Seize The Day

  • Gabbysaky
  • Capitulos 28
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 17 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 17

    Natal - parte 1

    Hentai, Linguagem Imprópria, Sexo

    Último capítulo dessa noite.

    Espero que gostem do capítulo natalino

    Boa Leitura

    Sakura parou o carro em frente à mansão do pai dos amigos Sabaku. Respirou fundo e abriu a porta, saindo do carro em seguida. Abriu a porta de trás, descendo a filha, e colocando-a no chão antes de pegar os presentes que estavam dentro de um saco grande e rosa de papel. Sakura arrumou a saia do vestido rosa e rodado da filha, e pegou em sua mão com a mão livre, caminhando até a porta, tocando a campainha em seguida. Sakura tinha escolhido um vestido vermelho de alça um pouco grossa, com o colo exposto. A saia do vestido era um pouco rodada, e era a um palmo dos joelhos. Calçava um scarpin vermelho com o salto dourado, assim como as correntes que completava o modelo do sapato. Sakura sorriu para Sabaku no Ryuuji quando ele abriu a porta, cumprimentando-o em seguida. Fazia muito tempo que não o via, desde o aniversário de quatro anos dos filhos gêmeos de Shikamaru e Temari. Ele nunca ia nos aniversários dos filhos de Gaara, já que sabe bem que o filho o odiava, mesmo que quisesse se aproximar, ele preferia não pressionar o filho; apesar de mandar os presentes para os netos. Sakura sabia que ele estava arrependido, mas também compreendido o ódio do amigo. 

    — Mayu, você está enorme. E está linda. 

    — Obrigada. – Diz sorrindo.  

    — E como ela está? – Pergunta olhando para Sakura. 

    — Melhor, mas... Não sei se sabe, mas ela precisa de uma medula. 

    — Sim, eu soube. Espero que consiga, Sakura. – Ela assente. – Entrem. – Se afasta, deixando que ambas entrem, fechando a porta em seguida. – Mayu, eu me lembrei de você quando estava viajando, Sabia? 

    — Por que? – Inclina a cabeça. 

    — Lembra quando você disse que queria um globo de neve? – Ela sorriu. 

    — Ingual aquele da mamãe. – Olha para a mãe. – Que quebrou. 

    — “Igual”, filha. Se fala “igual”. 

    — Então, eu encontrei na minha viagem. – Sakura o olhou. 

    — Mesmo? – Ela pergunta animada. 

    — Ryuu, você não fez isso. 

    — Ora, por que não? Eu só estou cumprindo minha promessa. – A menina começou a pular e agradecer várias vezes. – De nada, pequena. – Diz sorrindo. 

    — Obrigada, Ryuu. Ela nem estava se lembrando disso. 

    — Mas eu me lembro. Eu que prometi. – Olhou para a pequena. – Te entrego na hora da entrega dos presentes, okay?  

    — Uhum... – Mayu desvia os olhos quando ouve uma risada conhecida, encontrando o dono dela. Sakura também olha para onde a filha olhou, e ela e Ryuu veem a pequena correr para a pessoa que tinha se virado para onde eles estavam, no mesmo momento em que Mayu correu. Sasuke sorriu para Mayu quando ela chegou até ele, e a pegou no colo, beijando seu rosto. 

    — Ela parece gostar do Uchiha. 

    — Eu passo a maior parte do dia no apartamento dele, então... – Explica. – Ela tem um carinho enorme pelo Sasuke e pelo Daisuke.  

    — Eu fico feliz em vê-la bem, mesmo que ainda precise da cirurgia. 

    — Tem dia que ela está pior, Ryuu, mas esses dias que ela está bem, são os meus melhores dias. – Ele compreende.  

    — Você e o Uchiha... 

    — Não. – Ela o corta. – Até o senhor? 

    — Itachi disse que vocês dois se gostam. 

    — Itachi tem problemas mentais. – Retruca, mesmo sabendo que é mentira. Desviou os olhos para a filha e Sasuke. Itachi e Shisui falavam algo para Mayu que assentia devagar, sorrindo. 

    — Sakura. – Olhou para quem a chamou. – Tudo bem? 

    — Tudo sim, Izumi. E você? – A abraçou com cuidado, para não machucar Akanne. – Ela está tão linda. – Passou a mão nos cabelinhos ralos da pequena.  

    — Quer pegá-la?  

    — Com certeza. – Ryuu a olhou. 

    — Bom, fique à vontade, Sakura. Eu estarei no jardim. – Ela assentiu, agradecendo, enquanto pegava Akanne, e ele se afastou.  

    — Venha, vamos ficar com os outros. Só faltava você. – Caminhou para onde os amigos estavam, mas antes que chegasse à sala, ela sentiu suas pernas serem abraçadas por Daisuke.  

    — Daisuke. – Sorriu. – Oi, amor, tudo bem? 

    — Você demorou demais, Sakura.  

    — Me desculpe, querido, eu perdi a hora. – Izumi olhou para Sakura. 

    — Por que? 

    — Porque eu dormi demais. – Ele riu. – Acho que devo ter pego a mesma preguiça do seu tio Shikamaru. 

    — O tio Shika dorme muito mesmo. – Sakura sorriu. – A tia Tema disse que ele é um durminhoco. Mais você não é, Sakura, só estava cansada, né? 

    — Se diz "dorminhoco". E eu estava sim, querido.  

    — Me dê ela, te entrego de volta mais tarde. – Sakura o faz, sabendo que ela fazia aquilo para ela poder pegar Daisuke, já que ele não tinha largado ela, desde que a abraçou. Sakura o pegou em seguida.  

    — Você está lindo, sabia? Está parecendo um príncipe. – Ele sorriu. 

    — Você tá mais, Sakura. – Ela beijou as bochechas dele, enquanto terminava de chegar à sala. – Sakura, você vai durmi aqui também? 

    — "Dormir".  

    — Dormir. – Repete, antes de fazer um bico. – E então? Você vai dormir aqui? – Fala devagar a palavra que tinha sido corrigido. 

    — Não, querido. 

    — Como não? Vai estar tarde. – Ela ouve a voz da amiga. 

    — Eu prefiro ir para casa. – Izumi não diz mais nada, deixaria que sua sogra convencesse a amiga do contrário. 

    — Ah, Sakura, mas todo mundo vai dormir aqui. – Faz um bico.  

    — Eu não vou deixar que saia dessa casa, tarde da noite, com a Mayu. É perigoso. E eu vou falar com Hiashi e Suzuki sobre isso. E..., falarei com a minha sogra. 

    — Poxa, Izumi, isso é chantagem. – Ela deu de ombros. 

    — Eu vou falar com meu pai também. – Daisuke se pronuncia, quando chegam perto dos amigos.  

    — Tudo bem, seus chantagistas. – Daisuke e Izumi riram. 

    — Oi, Sakura. – Ela olha para os outros, que a cumprimentam, juntos. Sua filha ainda estava no colo de Sasuke, que diferente de alguns minutos atrás, estava sentado ao lado de Itachi. Mayu mostrava a pulseira de ouro que havia ganhado da mãe naquela manhã. Tinha flores de cerejeira penduradas. Ouviu Sasuke dizer que é linda, e Itachi e Shisui concordaram. 

    — Oi, gente.  

    — O que houve para demorar tanto? – Ino pergunta. 

    — Só perdi a hora, Ino. – Sasuke e Sakura se olharam. 

    — Pelo jeito ela está bem hoje. – Ele comenta. 

    — Ela está ótima. Não parava de falar no natal. – Diz sorrindo. – E o melhor, não teve enjoo, febre ou fraqueza.  

    — Isso é ótimo. – Ele volta os olhos para ela, quando ela o chama. 

    — Cadê a Yuuki? — Sakura olha para Yumi. 

    — Ela está lá em cima, dormindo. Daqui a pouco ela deve acordar, e eu a trago para você vê-la. 

    — Por falar em dormir, vou colocar essa pequena aqui lá em cima.  

    — Você se lembra qual quarto estamos, amor? 

    — É capaz de eu abrir todos eles. – E os amigos riram. – Mas tudo bem. 

    — Eu vou com você. – Gaara diz. – Essa casa realmente parece um labirinto de tantos quartos. – Izumi agradeceu, e então eles subiram. 

    — Senta, Sakura. – Temari diz, e Sakura o faz, na poltrona de frente para Sasuke, Itachi, Shisui e Yumi. 

    — Daisuke, sente-se no sofá, filho. – Pede, quando Sakura coloca Daisuke em seu colo. 

    — Está tudo bem, Sasuke. – Ela diz, antes que o pequeno negasse. Daisuke sorriu para ela. No mesmo momento que acontecia essa cena, Gaara se aproximava dos amigos, sentando-se ao lado da esposa. 

    Todos percebiam o carinho de Daisuke por Sakura, e o de Mayu por Sasuke. Eles queriam muito que os amigos se confessassem logo. Eles não só apoiavam o relacionamento, como também torciam para que eles se resolvessem. Cada um deles sabiam dos sentimentos que Sakura e Sasuke tinham um pelo outro, e também sabiam que eles só não confessavam o que sentiam, porque tinham medo do que estavam sentindo. Sasuke em especial. Mas eles dariam quantos empurrões fossem precisos, para que os amigos finalmente se entendessem. Não só por eles mesmo, mas também pelas crianças. Eles faziam uma bela família, eles todos concordavam com isso. Mesmo que Sasuke e Sakura não admitissem o que sentiam um pelo o outro, eles concordavam com os amigos, quando diziam que eles precisavam seguir em frente, mesmo que fosse muito difícil para ambos. Itachi e Shisui sorriram ao ver os olhares entre Sasuke e Sakura, os outros, que conversavam com o casal não haviam percebido, mas eles sim.  

    Izumi volta, sentando-se entre Itachi e Shisui, entrando na conversa, quando Temari fala sobre a bebê que estava esperando. Ela tinha descoberto a menos de uma semana que seria uma menina, para o desespero do pai da criança. Em algum momento da conversa, Sakura pergunta pelas outras crianças, e Hinata responde que estavam brincando no jardim. A menção dos primos, fez com que Daisuke descesse do colo de Sakura e levasse Mayu consigo para onde os primos estavam. Todos observaram os dois saírem da sala, de mãos dadas, percebendo o quão cuidadoso era Daisuke para com Mayu, assim como ela era carinhosa com ele, deixando cada um dos presentes, encantados com as duas crianças. 

    — Então, Ten, como você está? E esse bebê? 

    — Bebê esse que eu disse que estava aí. 

    — Não começa não. – A loira riu. – Você por acaso fez mandinga? – Os outros riram. – Não é possível, tem que ter sido isso. 

    — Uma grávida reconhece a outra. – Temari e Hinata concordaram. 

    — De quanto tempo está? – Izumi pergunta. 

    — Quase quatro meses. 

    — Nossa, você descobriu com quanto tempo? 

    — Quase três.  

    — E você achando que não estava grávida. – Ino bufou. – Estava escrito bem grande na sua testa que você estava grávida, e piscava ainda. – Eles riram novamente. 

    — Vai se ferrar.  

    — Nossa, que amor entre vocês. 

    — É assim mesmo, Izumi, alguma hora você e Yumi se acostumam. – Sakura diz. 

    — Vocês ainda não viram nada. É pior quando Naruto e Sasuke começam com as implicâncias um com o outro. – Temari diz.  

    — O teme que é irritante. 

    — Ah, tá, e você é um santo. – Bufou.  

    — Vocês se conhecem a muito tempo? – Izumi pergunta. – Tipo, Sakura disse que estudaram juntos, mas... 

    — Eu, Sakura e Hinata nos conhecemos desde bebês. Elas são primas, e meus pais eram amigos dos pais delas. Gaara, Naruto e Sasuke se conheceram aos cinco anos no internato, os conheci no meio do ano, então eu já estava com quase seis anos. No ano seguinte, Sakura, Hinata e Nejí entraram no internato também, e então veio Tenten, Temari e Shikamaru. 

    — Mas vocês não são irmãos? Por que ela só entrou depois? — Gaara dá uma risada debochada. 

    — Pois é... Por que? – Gesticula. Os outros se olharam, e Izumi se recriminou por ter feito aquela pergunta. 

    — Somos amigos desde então. – Sasuke responde, querendo quebrar o clima que tinha ficado. – Eu, Naruto e Gaara sempre fomos mais chegados, porque sempre nos metíamos em encrenca. 

    — Eu e Nejí tentávamos tirá-los delas. – Izumi e Yumi sorriram. 

    — Meu irmão era realmente uma peste. 

    — O sujo falando do mal lavado. – Os outros riram.  

    — Sakura contou que você e Sasuke sempre discutiam por besteira. — Yumi comenta, apontando para Naruto. 

    — Besteira? – Sasuke olha para Sakura com as sobrancelhas arqueadas. 

    — E por acaso discutir por que um tirou uma nota maior que o outro, não é besteira? 

    — Foi Naruto quem começou. 

    — Ei. – Reclama. – Você vivia dizendo que eu era um lesado.  

    — Você dormia na sala de aula. – E então Naruto não teve o que responder, o que fez os outros rirem. – E nunca fazia o dever de casa, sempre pegava de mim. Você só mudou depois que começou a namorar a Hinata, ela que te colocou na linha. 

    — Em contrapartida, minha irmã não conseguiu o mesmo com você. – Todos ficaram tensos. 

    — Verdade. Mas eu continuava com as melhores notas. – Se vangloriou e Naruto revirou os olhos e bufou. Todos estavam surpresos por Sasuke não ter ficado desconfortável, ou ter dado uma má resposta em Naruto, por causa do comentário anterior. – E..., continuava sendo o capitão do time. 

    — Egocêntrico. – Sasuke riu. 

    — E você já sabe o que isso significa? Porque a alguns anos atrás não sabia.  

    — Vai se ferrar, teme. – O outro apenas riu. 

    — Ah, agora eu entendo... – Izumi diz, fazendo eles olharem para ela. – Isso deve ser de sangue, tenho certeza. Itachi e Shisui vivem implicando com você, mas você também faz isso com os outros. 

    — Constantemente. – Naruto resmunga. 

    — Naruto é um bebê chorão, Izumi. – Nejí leva uma almofadada na cara, que foi jogada pelo loiro. — Deveria fazer você comer essa almofada. — Murmurou. 

    — Eu estou começando a sentir pena dele. Vocês todos fazem isso? – Yumi se pronuncia. 

    — Sim. – As garotas dizem juntas, e os maridos as olham. 

    — Naruto era o alvo deles, e até hoje é. – Sakura diz. – Mesmo assim, ele e Sasuke nunca brigaram de verdade, não que eu me lembre. 

    — Nunca. – Os dois afirmam juntos.  

    — Mas eu e o Nejí já nos socamos. 

    — Uma vez. E porque eu descobri que ele estava namorando minha irmã.  

    — Justificável. – Naruto olha para Izumi.  

    — Eu não soquei Sasuke quando descobri que ele estava namorando minha irmã. 

    — Mas me ameaçou. – O amigo retrucou. 

    — Mas não te soquei. Levei três pontos no supercílio, por culpa desse animal aí. – Nejí deu de ombros. 

    — Sakura. – Ela olha para trás, encontrando os tios. – Ryuuji disse que tinha chegado. Eu estava com a Mayu. Ela me parece bem. 

    — E ela está. – Se levantou para abraçar o tio.  

    — Como você está? 

    — Estou bem. Eu estava conversando aqui, e nem fui cumprimentar vocês. – Abraçou a tia, que beijou seus cabelos.  

    — Tudo bem, querida.  

    — Mikoto estava falando sobre você, quando nós vimos Daisuke e Mayu juntos. — Haruka explica.  

    — Pensei que não viria. – Mikoto se pronuncia, e Sakura lhe sorri. 

    — Bom, eu fui ameaçada pelas minhas amigas. – Os outros riram. 

    — Pelo jeito a ameaça surtiu efeito.  

    — Minhas ameaças sempre surtem efeito. – Temari diz para Fugaku. 

    — Não sei quem é pior, ela ou Ino. Até mesmo a Izumi juntou na ameaça. 

    — Não foi bem uma ameaça, só disse que eu e Itachi passaríamos na sua casa para te buscar.  

    — Hinata disse que você está fazendo a ceia. Quer ajuda? – Diz, olhando para Kushina. 

    — Ah, querida, já está tudo pronto. 

    — Para o seu desespero. – Sakura olhou para Sasuke com as sobrancelhas arqueadas. Os outros olhavam de um para o outro, esperando pelo próximo comentário. 

    — Não entendi, o que quis dizer? 

    — Eu também não entendi. – Naruto diz, passando a mão atrás da cabeça, confuso.  

    — O lugar preferido da Sakura é a cozinha. 

    — Hahahaha, que engraçado. – Ele sorriu de lado. – Se não fosse por mim, você e Daisuke estariam vivendo de comida pronta. 

    — Fato.  

    — Cala a boca, Itachi. 

    — Você sabe cozinhar, porque viveria de comida pronta? 

    — Por causa da preguiça dele. – Sakura responde Mikoto. 

    — Ah, Sasuke, você pegou a preguiça do meu marido? – Shikamaru a olhou, indignado que a esposa tenha o colocado na conversa, mas Temari fingiu não ver. 

    — Sim, eu tenho certeza de que pegou sim. 

    — E você a teimosia da Temari. — Retrucou. 

    — Ela é mesmo teimosa. – Shikamaru concorda. 

    — Preguiçoso.  

    — Problemática. 

    — Teimosia devia ser o sobrenome da Sakura 

    — Essa está sendo a sua palavra do ano. 

    — Porque vocês dois não se assumem de uma vez? – Todos caíram na gargalhada quando ouviram Minato dizer. Os dois ficaram envergonhados. – Está tão na cara que se gostam. 

    — Minato. – Kushina segura uma risada, antes de repreender o marido.  

    — Até o Minato, irmãozinho. – Diz rindo e o outro revirou os olhos.  

    — Vocês não sabem, mas eles vivem discutindo porque Sakura faz as refeições. – Izumi conta. 

    — Ele que fica reclamando. 

    — O que não anda adiantando, porque você faz a refeição de qualquer jeito. – Os outros sorriram vendo a discussão do casal. Todos torciam para que eles se resolvessem, até mesmo Ryuuji, que tinha passado poucos minutos ali com eles. 

    **--** **--** 

    Enquanto que todos se preparavam para a entrega dos presentes, Sasuke observava Sakura que estava perto de Mayu e Daisuke. Ele tentava não olhar toda vez que ela cruzava e descruzava as pernas, tentava não encarar demais a boca rosada dela e não acompanhar o balançar dos quadris enquanto ela andava. Tentava não sentir vontade de beijá-la toda vez que ela começava com as provocações, ou apenas abria aquele sorriso que ela dava em especial para seu filho e Mayu. Sasuke tentava ser discreto, mas ele tinha percebido os olhos do irmão e do primo em cima dele, e mesmo assim não se importou; não naquele momento. Eles já sabiam que ele gostava dela, por isso Sasuke não se importava que eles tinham pego seus olhares para cima da rosada. Itachi deu um sorriso, e se sentou perto do irmão quando Gaara se levantou para ir até a filha, Chihiro, que havia lhe chamado.  

    — Tenho certeza de que ela já percebeu seus olhares. – Sasuke piscou algumas vezes. Não tinha percebido que o irmão tinha se aproximado. – Tenho certeza de que todo mundo já percebeu, você não tira os olhos dela. Em especial das... 

    — O que você quer, Itachi? – O interrompe, quando percebe qual o término da frase. 

    — Que você crie vergonha na cara e se declare de uma vez.  

    — Podemos não falar sobre isso aqui? Principalmente, porque ela pode ouvir. 

    — Que ouça. Ela tem que saber que você gosta dela. – Sasuke não respondeu, apenas desviou os olhos novamente para Sakura. – Você disse a ela o que eu falei para você dizer? 

    — Falei sobre as fotografias... – Itachi arqueou as sobrancelhas. – Esquece.  

    — Izumi disse que Yumi atrapalhou um momento entre vocês na cozinha. 

    — É. Estávamos conversando sobre as fotos da Karin, e quase houve um beijo... – Contou, sem se importar com o fato. Uma hora o irmão iria ficar sabendo mesmo, já que Yumi tinha presenciado o momento. 

    — Sacanagem, Yumi. – Itachi diz alto, inconformado. 

    — O que eu fiz? – A mulher, que passava perto deles, olha para Itachi confusa. 

    — Nada, Yumi, não dê ouvidos para meu irmão. – Ela deu de ombros e voltou ao que fazia. Eles ouviram uma risada de Shisui. – O que foi? 

    — Estão falando sobre a minha mulher ter atrapalhado você e a rosadinha, não é? 

    — Sua esposa atrapalhou o segundo beijo. 

    — Está brincando? – Sasuke revirou os olhos.  

    — Será que podemos não falar sobre isso? 

    — Então falamos sobre seus olhares para cima dela... – Itachi e Shisui olham para quem ele olhava. – Se eu e Itachi percebemos, os outros vão começar a perceber também. 

    — Isso se já não perceberam. 

    — Que se dane. – Eles olham para Sasuke.  

    — Papai, podemos abrir os presentes agora? – Daisuke atrapalha os tios a questionar Sasuke, que agradece mentalmente por ter sido chamado pelo filho. 

    — Vamos esperar os outros, eles já devem estar voltando. – Sasuke se levanta, se afastando do irmão e do primo, se aproximando de Daisuke, deixando Sakura nervosa, pois ela estava praticamente colada a Daisuke. 

    — E então, quem vai começar? — Eles ouvem a voz de Mikoto, que entrava no cômodo ao lado do marido.  

    — Eu começo. – Itachi, tirou do bolso um objeto pequeno que continha um laço vermelho nele, ao mesmo tempo em que os pais se sentavam no sofá, junto com os outros mais velhos. Os mais jovens estavam sentados no tapete branco felpudo. – Para você, meu amor.  

    — O que é isso? – Naruto quem pergunta, com o cenho franzido, mas todos se faziam a mesma pergunta. mostrou uma chave preta em formato de canivete.  

    — Isso é uma..., chave? – Shisui e Sasuke falam juntos, quando Itachi suspende entre os dedos, a chave em formato preta em formato de canivete. 

    — Você..., me comprou um carro? – Ela se mostrou surpresa, quando pega o presente. 

    — Você disse que precisava de um. 

    — Um carro. Itachi é tão modesto. – Sasuke debochou, fazendo o primo e os amigos rirem.  

    — Eu..., nem sei o que dizer. 

    — Ora, o agradeça. – Shisui revirou os olhos. 

    — Shisui. – A esposa o repreendeu. 

    — Itachi, não precisava... 

    — Como não precisava? Nem sempre vou poder buscá-la no trabalho. E eu não quero que você fique pegando Uber, então... – Deu um sorriso de lado. 

    — Que fofo. — Hinata comenta. 

    — Obrigada. – Ela sorriu para o noivo. 

    — E que carro é? – Nejí olha para a esposa, não acreditando que ela tinha feito aquela pergunta. – O que? Todo mundo quer saber. – Ele balança a cabeça. 

    — É um Kia Sportage desse ano. 

    — Adoro esse carro. – Temari diz.  

    — Eu também, ele é perfeito. – Ino diz, em seguida. 

    — Ele sabia que esse era o carro que eu queria. 

    — O fato agora, Izumi, é que ele vai aproveitar que você tem carro, para poder ficar mais tempo me azucrinando lá em casa. – Sakura segura uma risada. 

    — Azucrinando, irmãozinho? Isso é jeito de tratar o irmão que sempre te defendeu, que esteve do seu lado para o que der e vier, e que escondia as coisas que você fazia dos nossos pais? Que assinava no seu caderno quando você não fazia as tarefas de casa, para o pai não saber? – Os outros riram. 

    — Ah, então era você quem assinava?! 

    — Seu pai sempre pensou que Sasuke quem falsificava as assinaturas. –O filho mais novo bufou. 

    — E você fala de mim, Teme. 

    — Ao contrário de você, eu n]ao fazia as tarefas de casa de pirraça. – Admitiu. 

    — Eu também não contei para nossos pais que você explodiu uma das salas de aula. – Fugaku olhou para o mais novo, incrédulo. 

    — Como é? Então foi você? 

    — Ele não foi o único, tio Fugaku. – Gaara se pronuncia. 

    — Diga mais um pouco, Itachi, você já abriu o bico mesmo. – Bufou. 

    — Ah, fala sério, faz tempo que isso aconteceu. O pai nem se importa mais. 

    — Realmente, já passou. – O pai concorda. – Mas eu tenho uma pergunta..., você sabia que Sasuke tinha pego o carro da sua mãe sem autorização no dia daquela festa desastrosa, que levou a Yamanaka para o hospital? 

    — Ah tio, não lembra disso não. – Ino pede, não gostando da lembrança. 

    — A vontade que eu quis de lhe dar uma surra... – Inoichi diz, se lembrando do fato.  

    — Eu fui dopada, não tive culpa. 

    — Nem deveria estar naquela festa, para começo de conversa. Nenhum de vocês deveriam. – Ryuuji diz de braços cruzados. 

    — Esquece isso. Voltando à minha pergunta... – Olhou de volta para o filho. – Você sabia? – Itachi e Sasuke se olharam. 

    — Vamos dizer que eu fingi não ver. 

    — Itachi. – Mikoto o repreendeu. – Seu irmão podia ter se machucado. 

    — E a culpa ia ser dele. Sasuke já tinha 15 anos, não era um bebê. – Bufou. 

    — Muito mórbida essa conversa. – Naruto diz, pegando seu presente. – Vamos voltar aos presentes, por favor, e não vamos nos lembrar do passado horripilante que tivemos. 

    — Bota horripilante nisso. – Gaara concorda, se lembrando da esposa em um quarto, com um cara por cima dela. Se ele não tivesse chegado a tempo, ela seria violada. Nem gostava de pensar naquilo. Naquela época, ele socou o cara até ele desmaiar, e pegou a namorada nos braços, levando-a para o hospital. Ela estava totalmente apagada, tudo porque eles haviam discutido, e ele a deixou sozinha naquela festa que eles nem mesmo conhecia o anfitrião. 

    — É como dizem: O passado nos assombra. – Os outros não puderam retrucar a frase de Shikamaru.  

    — Isso porque o passado de vocês só tem coisa ruim. – Obito diz.  

    — O meu irmão quem o diga, né? – Fugaku olhou para Izuna.  

    — Okay. Minha vez. – Diz alto, para mudar de assunto, antes que as coisas compliquem e Gaara e Ryuuji acabem entrando na conversa, e a coisa se descontrole. Naruto se voltou para a esposa, entregando o embrulho vermelho com estrelas douradas. Sem estragar o embrulho, Hinata o abriu. 

    — Você encontrou... – Deu um sorriso, enquanto olhava para a correntinha de ouro com um coração que abria; dentro, uma foto dela e da falecida mãe. – Onde estava? 

    — Acredite, não foi fácil encontrar. Eu revirei o seu antigo quarto, quando era para eu estar trabalhando, e o encontrei em uma caixinha de joias que havia lhe dado no nosso primeiro aniversário de namoro.  

    — Você disse que tinha procurado, Hinata. – O pai chama sua atenção. Ele tinha visto como a filha havia ficado triste, quando perdeu o presente que havia ganhado da mãe em seu último aniversário juntas.  

    — E eu realmente procurei pela casa inteira, pai. Faz quase três anos que eu não vejo isso, perdi no ano que saí de casa. 

    — Ela comentou comigo essa semana, que sentia falta do colar, e então eu fui procurar.  

    — Ele pediu para eu não dizer que tinha encontrado, queria te fazer uma surpresa. 

    — Ele revirou o quarto inteiro, ficou uma bagunça. – Suzuki diz, rindo.  

    — E onde é que estava? – Nejí pergunta, fazendo com que Hinata olhe para o marido, esperando também pela resposta. 

    — Sua caixinha estava escondida no piso falso que têm no seu quarto. – Ela o olha, surpresa, se lembrando do local onde escondia suas coisas. 

    — O piso falso. Eu escondia minha mesada lá.  – Os outros riram ao ouvir. – A Hanabi vivia pegando "emprestado". – Explica, se controlando para não corar. 

    — Ah, então era lá que escondia? – Pergunta a garota de 15 anos. – Isso não se faz, Hina. 

    — Eu que devia dizer isso a você.  

    — Naquela época você não estava grávida? – Sakura pergunta, tentando descobrir se era na mesma época em que o casal de amigos morou com seu tio. 

    — Sim. Eu e Naruto ficamos nos meus pais até o Boruto completar um ano e meio, depois ficamos nos pais dele, até Boruto completar dois anos.  

    — Hanabi, você pegava a mesada da sua irmã? – Suzuki balança a cabeça, e Hiashi tinha o cenho franzido, demonstrando sua incredulidade. 

    — Emprestado, papai. – Responde. – Eu devolvia depois. 

    — É. Meses depois. – Hinata retruca. 

    — Mas devolvia, ora. – Revirou os olhos.  

    — Quem diria. – Shikamaru diz, surpreso. 

    — E elas são minhas irmãs. – Os outros riram.  

    Enquanto eles conversavam, as crianças pegavam nos embrulhos, balançando para tentar adivinhar o que era. Sakura, percebendo que Daisuke tinha pego seu embrulho, o maior que tinha debaixo da árvore, sorri. Ela se levanta, e se aproxima do garotinho. 

    — Pode abrir. – Ele olha para Sakura, que estava abaixada ao seu lado. – É seu.  

    — Pra mim, Sakura? – Ela assente, e então desfazendo o laço vermelho, ele abre o embrulho. – Legal. – Diz tirando de lá, um leão de pelúcia em tamanho médio. – Olha, papai. 

    — Muito legal, Daisuke.  – Diz com um sorriso, observando os olhos brilhantes do filho, que parecia ter ganhado o melhor presente do mundo, apesar de ter ganhado um novo videogame a algumas horas atrás, do pai. 

    — Lembrei de que você gosta de ursos de pelúcia, e juntei ao fato que você tem o signo de leão. – Apesar de ser uma criança, Daisuke entendeu, afinal, ele já tinha conversado sobre aquilo com o tio, e descobriu que ele e o pai tinham o mesmo signo. 

    — Igual o papai. – Ele diz abraçando o leãozinho. – Obrigado, Sakura. – Sem soltar o presente, ele abraça Sakura, que o abraça de volta, sentindo o cheiro do perfume infantil. 

    — De nada. – Sorriu. Todos haviam presenciado a cena fofa que ocorreu.  

    Itachi e Shisui haviam desviado os olhos de Sakura e Daisuke, para Sasuke, ao mesmo tempo, percebendo o olhar dele na rosada. Eles deram um sorriso e se olharam. Não demoraria muito para que Sasuke admitisse para ele mesmo, e para Sakura, seus sentimentos. Na verdade, eles esperavam que Sasuke fizesse algo naquele mesmo dia, depois que todos fossem dormir. Eles já estavam programando para deixar os dois sozinhos, de um jeito que ninguém pudesse atrapalhá-los. Agora era só comunicar aos outros, para que eles se dispersassem depois que os adultos fossem dormir. 

    — Já que Daisuke recebeu o presente dele... – Sasuke se levanta e se aproxima de Mayu, se abaixando para pegar um embrulho rosa com várias bailarinas enfeitando o papel de presente, para completar, uma fita vermelha. – Abre. – Deu para a pequena, que estava sentada ao lado de Daisuke. Agora, todos olhavam para a pequena criança, que com toda delicadeza, puxava o laço da fita, para poder abrir o embrulho.  

    — É uma bailarina. – Diz toda animada. – Olha, mamãe, uma bailarina.  

    — Estou vendo amor.  

    — É uma caixa de música, Mayu. – Explica. –  Quer ouvir? –  Mayu assentiu, balançando a cabeça. Sasuke pegou a caixinha em formato de piano na cor branca, onde tinha uma bailarina em cima da tampa, com a roupa cor de rosa, e apertando um dos teclados, a tampa subiu meio metro e a música do filme começa a tocar. 

    — "A Bela e a Fera". – Ela reconhece a música e todos sorriram. – Eu adorei, tio Sasuke. Obrigada. – Ele devolve a caixinha para a pequena, que segura com todo cuidado.  

    — Escolha perfeita. – Ele olha para Sakura.  

    — Lembrei que ela gosta de se vestir de bailarina, então pensei na caixinha de música com a bailarina dançando.  

    Todos perceberam os olhares do casal, e por isso decidiram não atrapalhar. Eles voltaram a dar os presentes uns aos outros, e Sasuke e Sakura nem mesmo perceberam. Eles continuaram perto de Mayu e Daisuke, olhando um para o outro vez ou outra. Sakura foi a primeira a perceber que os amigos já não estavam na sala. Eles haviam se perdido no olhar um do outro. Desviou os olhos para Daisuke que conversava com Mayu. Mesmo com os olhos focados nas crianças, ela percebeu que estava sendo observada por Sasuke. Ela tentou não olhar de volta, mas parecia que tinha um ima que a fazia olhar para o Uchiha, mesmo quando não queria. Sasuke sabia que Sakura tinha percebido seus olhares, mas ele não conseguia parar de olhá-la. A forma como ela mordia o lábio, demonstrando nervosismo, provavelmente por causa dos seus olhares. A forma como ela passava os dedos nas palmas das mãos, demonstrando que estava agoniada. Ela a conhecia a pouco tempo, mas já sabia os significados de seus gestos. Ele viu quando ela subiu o olhar para ele, e nem por isso ele desviou seus olhos dos dela. Ouviu um suspiro alto e percebeu que ela iria se levantar, mas o fez primeiro.  

    — Onde estão os outros? – Sasuke enfim percebe que estavam apenas os quatro, até mesmo as outras crianças tinham saído do cômodo. 

    — Saíram. Eu também só percebi agora a pouco. – Ela olhou para a mão estendida de Sasuke e depois de pensar por um minuto, ela a aceitou para pode se levantar.  

    — Papai, quero sorvete. 

    — Eu também quero.  

    — Eu vou pegar. – Sakura diz, antes de Sasuke. – Vocês vão ficar aqui? 

    — Não. Cadê todo mundo? 

    — Devem estar na sala de TV, porque não vão até lá? – E não precisou dizer duas vezes, e eles correram para fora do cômodo.  

    — Vou pegar o sorvete.  

    — Espera. – Ela sentiu a mão dele em seu braço, e parou de andar, olhando-o nos olhos. – Tenho algo para você. 

    — Para..., mim? – Estava realmente surpresa. Sasuke tirou do bolso uma caixinha média, sem embrulho e a entregou.  

    — Abra. – Sakura pega com delicadeza e abre devagar, vendo, com admiração, um colar com corrente de ouro. Nele, havia dois pingentes em formato de coração, um dentro do outro, sendo que um deles estava ao contrário, e o outro era todo de diamante. Na ponta do coração, estava conectado a um outro pingente, mas com o formato redondo e uma pedra de diamante o completava.  

    — É..., lindo. – Tocou na peça. 

    — Eu vejo como gosta desse tipo de joia. – Ela o olhou, e sorriu, ainda que se sentisse envergonhada. 

    — Obrigada, Sasuke.  

    — Coloco em você. – Diz, percebendo que, coincidentemente, pela primeira vez, ela não usava nenhum colar no pescoço.  

    Sakura abriu a boca duas vezes, mas então desistiu do que ia falar, respirou fundo e se virou, depois de entregar a joia para ele, segurando os cabelos no alto, para que seu pescoço ficasse exposto. Sakura sentiu a respiração dele naquela área e fechou os olhos, tentando se controlar. Sasuke passou os braços à frente do pescoço dela, para poder ajeitar a joia, mas demorou mais do que era preciso para completar sua ação. Sasuke sabia que poderia assustar Sakura se fizesse o que queria; aproximar mais seu corpo do dela, pegando na cintura fina com uma das mãos, e beijar o pescoço exposto. Balançou a cabeça, completando sua ação.  

    — Pronto. – Sussurra, fazendo-a se arrepiar toda. Sakura solta os cabelos, e se vira para ele.  

    — Obrigada. – Agradece, olhando-o nos olhos. – Eu amei. – Eles ouvem um pigarro e olham para onde vinha, encontrando Itachi que parecia não estar muito feliz por atrapalhar os dois.  

    — A mãe chamou para comermos da sobremesa.  

    — Ah, eu tenho que pegar o sorvete para o Daisuke e a Mayu. – Diz, se lembrando do que ia fazer, e então deixa os irmãos sozinhos, mas não sem dar uma última olhada em Sasuke, que não havia tirado os olhos dela. 

    — Foi mal, não queria atrapalhar. 

    — Não atrapalhou. – Murmurou. 

    — E então? Você disse? – Sasuke franze o cenho. 

    — Disse o que? – Itachi respira fundo e então bufa. 

    — Você é lerdo, ou se faz? – Sasuke cruza os braços. – Disse para ela o que sente? 

    — Já disse para esquecer isso, Itachi.  

    — Você quer fazer isso, o que está esperando? 

    — Não vai dar certo. 

    — Por que? 

    — Porque ela não está preparada. – Deu alguns passos para longe do irmão. – E acho que nem eu estou. – Sussurra, mas o irmão, que já estava na cola dele, ouve. Itachi balança a cabeça, e então se decide. Era hora de colocar seu plano em prática. Alguma coisa tinha que acontecer entre aqueles dois, hoje, ele diz mentalmente, enquanto seguia o irmãozinho até onde todos estavam. 


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