Contos eróticos Final Fantasy

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    Capítulo 4

    A princesa e a cavaleira (Final Fantasy Tctics)

    Hentai, Heterossexualidade, Incesto, Nudez, Sexo, Spoiler

    A princesa Ovelia admirava a paisagem da janela de seu quarto com uma mistura de encanto e tristeza. Uma longa floresta se estendia por quilômetros de distância, haviam rios e ela podia ver o sol banhando tudo com seu brilho dourado. Pássaros voavam livremente cruzando o céu azul anil, Ovelia tinha inveja deles. Estava presa no monastério de Orbhone. De que adiantava ser da realeza se não passava de uma ferramenta política? Ela era apenas um meio para se chegar ao trono, um caminho para o poder e nada mais. E, como todas as ferramentas, servia apenas para ser usada.

    A princesa vestia um longo vestido branco com uma capa vermelha, seus cabelos dourados eram longos com duas mechas onduladas. Ela se perdia em pensamentos perguntando-se quanto tempo mais teria que ficar ali naquele monastério. Não era que ela odiasse o local, muito pelo contrario gostava de poder fica ali e estudar, gostava da calma dali, um local aonde ela podia esquecer da guerra e dos jogos de poder.

    Mas por mais calma que fosse sua vida em Orbhone isso não mudava o fato de que Ovelia não tinha liberdade de sair dali quando quisesse. Estava presa apenas esperando que sua mão fosse dada em casamento para algum nobre selando assim sua utilidade.

    - Princesa, posso entrar? – disse uma voz feminina do outro lado da porta do quarto de Ovelia.

    A princesa conhecia aquela voz e foi com felicidade que abriu a porta. Deparou-se uma cavaleira de vestido azul e cabelos loiros. A moça fazia parte de sua guarda pessoal e era uma de suas únicas amigas.

    - Agrias! – abraçou-a com carinho. Recostou sua cabeça no ombro da cavaleira e permitiu-se relaxar.

    Agrias ficou visivelmente sem jeito, era contida demais, discreta demais, não se dava muito bem com expressões tão claras de afeto. Mesmo assim retribuiu ao abraço.

    - Como está minha princesa? – disse formalmente – nós viemos aqui pois teremos que escolta-la amanha até o reino de Lionel.

    - Nós? – perguntou Ovelia confusa, ainda abraçada a Agrias. Foi então que percebeu que a cavaleira estava acompanhada de mais dois cavaleiros e uma maga branca. A princesa corou por ter se exposto tanto na frente deles. Pensava que Agrias estava sozinha e por isso a abraçara de forma tão intima.

    Muito sem jeito saiu do abraço, suas faces ficaram vermelhas e ela não sabia como agir. Timidamente fingiu que aquele abraço nunca havia acontecido e tentou agir formalmente, como a etiqueta mandava.

    - Para Lionel? Algo aconteceu?

    - Nada grave minha princesa, apenas uma festividade devido ao nascimento do príncipe Orinas. Sua presença é essencial – respondeu a cavaleira.

    - Quando partiremos?

    - Amanhã minha princesa – respondeu Agrias – não se preocupe trouxe os melhores cavaleiros para escolta-la, além de uma maga branca para nos proteger caso algo aconteça.

    Ovelia olhou para os cavaleiros e a maga fazendo uma mensura respeitosa. Em seguida voltou sua atenção para Agrias e pediu gentilmente.

    - Preciso conversar a sós com você.

    Agrias pediu que seus companheiros se retirassem e disse que depois iria encontra-los. Quando as duas ficaram a sós Ovelia fechou a porta de seu quarto e, timidamente, beijou os lábios de Agrias com um selinho. Embora sem jeito Agrias retribuiu chegando a acariciar os cabelos da princesa. O beijo cessou e elas ficaram a se encarar com sorrisos leves nos rostos.

    - Sinto saudades de você Agrias – admitiu fitando sua protetora e amante – quem me dera eu fosse apenas uma mulher comum. Se assim fosse poderíamos nos casar.

    Aquele era um problema que elas não poderiam evitar, por mais que se amassem jamais poderiam ficar juntas de fato, elas entendiam isso, mas isso não queria dizer que não doía. Agrias abraçou sua amada princesa dando-lhe mais um beijo nos lábios, dessa vez mais intenso. Ovelia derreteu-se nos braços da cavaleira, entregando-se completamente aquele beijo. Ela nunca conseguia controlar suas emoções, ao contrario de Agrias que era contida na maioria do tempo. Naquele momento porem não havia motivos para se controlar. Ninguém estava a observa-las e elas poderiam agir a vontade.

    - Senti tantas saudades de você... – disse recostando sua cabeça no ombro de Agrias – me senti tão sozinha.

    Agrias abraçou sua amada com carinho. Sentia um forte desejo de protege-la, de cuidar dela. Ela sabia porem que não poderia protege-la de seu destino. Ovelia era a princesa e como tal deveria se casar com quem fosse mais apropriado. Aquilo era injusto, Agrias sabia, mas ela sabia também que o mundo era injusto e que nada poderia fazer para muda-lo.

    - Eu ficarei sempre ao seu lado Ovelia – disse com amor beijando a testa da princesa com gentileza.

    Duas lagrimas escorreram dos olhos de Ovelia. Ela tremia, frágil. Carente agarrou-se a Agrias, as mãos delicadas envolvendo a cintura da cavaleira.

    - Mas como minha serva, minha cavaleira – disse aos soluços, mais lagrimas teimavam em cair – porque não podemos ficar juntas como um casal? Eu a amo Agrias, eu a amo tanto... tanto...

    Aquelas palavras ditas com tanta sinceridade deixaram Agrias ao mesmo tempo imensamente feliz e profundamente triste. Ela também sonhava em poder viver junto de sua princesa... não, em viver junto apenas de Ovelia, sem sua linhagem real a atormenta-las. Sabia que Ovelia largaria sem hesitar sua coroa e suas riquezas para viver ao seu lado e isso era lindo, mas jamais iria acontecer. Ela era a princesa e Agrias apenas uma cavaleira.

    - Ovelia, minha querida... se eu pudesse lhe tiraria daqui... – disse com pesar. Carinhosamente tocava no rosto da moça. Ovelia corava, fitando apaixonadamente sua protetora.

    Elas se beijaram mais uma vez, um beijo mais intenso e caloroso que os anteriores. O sangue da princesa ferveu. Instigada pelo desejo desceu as mãos pelas costas de Agrias até tocar nas nádegas da amante. Timidamente, mas também com muita ousadia, acariciou-lhe ali.

    - Ovelia... – Agrias conteve um gemido, não esperava que as duas fossem além de beijos e caricias inocentes, mas sua princesa estava particularmente excitada naquele dia. Agrias não poderia culpa-la, afinal a solidão do monastério não ajudava em nada a aliviar nas necessidades de uma mulher.

    Elas terminaram o beijo ofegantes. Continuavam abraçadas e as mãos da princesa permaneciam na bunda de Agrias e, ao que parece, ela não tinha a menor intenção de tira-las de lá.

    - Eu a quero Agrias. Quero que façamos amor enquanto ainda temos oportunidade – Ovelia precisou reunir muita coragem para dizer aquilo. Normalmente tão recatada e tímida nunca chegava a tomar iniciativas como aquela – por favor – implorou, sua respiração estava quente e acelerada.

    Agrias hesitou, queria aquilo tanto quanto Ovelia, mas era sempre muito precavida. O que faria se alguém descobrisse o caso amoroso das duas? De uma coisa tinha certeza perderia ser cargo de cavaleira e seria presa.

    - Por favor Agrias... – repetiu a princesa manhosa. Ovelia começava a dar beijinhos no pescoço de Agrias, estimulando-a ainda mais – me sinto tão carente. Todas as noites penso em você...

    A cavaleira deixou escapar um gemido fraco. Ovelia cessou os beijos e olhou-a de forma suplicante antes de beijar-lhe mais uma vez nos lábios. Agrias rendeu-se aos carinhos e mimos de sua amada e, sem aguentar mais se conter, puxou Obelia para perto de si em um abraço intimo.

    - Tudo bem... mas vamos ser discretas – era difícil manter a compostura, Agrias estava ofegando de desejo, louca para possuir sua princesa com toda força e desejo. Mas era preciso cautela, sempre era preciso cautela.

    - Certo, prometo que serei – respondeu quase dando um saltinho de alegria.

    Agrias pediu que sua amada senta-se na cama e levantasse o vestido, iria começar chupando-a, era assim que preferia se aquecer para o que viria depois. Ovelia fez o que lhe foi pedido. Sentou-se na cama e, um pouco sem jeito, levantou seu vestido até que sua calcinha branca ficasse a mostra.

    A cavaleira ajoelhou-se admirando o corpo da princesa. Primeiramente ocupou-se me acariciar as coxas dela, lambendo-as lentamente, sem pressa. Podia sentir Ovelia tremer de nervosismo e excitação. Agrias deu beijinhos nas coxas dela, até chegar na calcinha e, delicadamente, retirar-lhe a peça de roupa.

    A princesa ficou extremamente vermelha, sua vagina era delicada e rosada, Agrias tocou-a com o dedo indicador e médio, realizando estimulantes movimentos circulares.

    - Ah... Agrias... – ela suspirava. Precisou morder o lábio inferior para não gemer. Agrias continuou com suas caricias, torturando-a com prazer. Quando sentiu que a intimidade da princesa estava suficientemente úmida beijou-a.

    Ela sabia como estimular sua princesa, não era a primeira vez que explorava seu corpo. Conhecia a forma como Ovelia gostava de ser tocada e era exatamente dessa forma que a enchia de beijos e caricias. Ovelia gemia baixo, com medo de ser ouvida. Ela começou a massagear os próprios seios tentando aliviar todo o desejo que incendiava-a por dentro.

    - Está bom minha princesa? – perguntou de uma forma extremamente provocativa e erótica.

    - S-sim... – Ovelia arfava e suava – por favor não pare...

    Mas Agrias fez exatamente o contrario, cessou com as lambidas e, levantando-se, encarou sua princesa com desejo. Ela não iria se contentar apenas com sexo oral, queria mais e queria agora. Começou a desabotoar a própria blusa. Ovelia a admirava e corou ainda mais quando Agrias retirou a blusa exibindo seus seios medianos. Era firmes, com mamilos rosados e ela já sentia uma vontade louca de toca-los e chupa-los. Agrias começou a retirar o restante de suas roupas até que ficou totalmente nua. Assim era melhor, estava mais a vontade. Sentia-se mais livre, mais relaxada. Agora poderia fazer o que seu corpo e seu coração tanto ansiavam.

    - Tire suas roupas princesa – disse em um tom gentil, mas que para os ouvidos de Ovelia soou de uma forma eroticamente autoritária – vou lhe dar o que tanto quer.

    Ovelia sentiu uma pontada entre as pernas ao ouvir aquelas palavras. Retirou o vestido ficando, como sua amante, nua. Ovelia tinha apenas dezessete anos, possuidora de uma beleza de uma flor que acaba de desabrochar. Ovelia era mais delicada enquanto Agrias possuía um corpo talhado pelos combates e lutas. A cavaleira possuía algumas cicatrizes, as quais ficavam totalmente expostas com sua nudes. Contudo para Ovelia as achava atraente, dando um charme particular a sua amada.

    Agrias sentou no colo de sua amada, suas intimidades se tocando, unindo-se como em um beijo molhado. Suas bocas também se uniram selando mais um bejo. Elas trocaram caricias enquanto sussurravam palavras de amor e gemiam.

    Começaram a se amar lentamente. Ovelia depositava beijos nos seios de Agrias que acariciava-lhe os cabelos e as costas. Seus corpos estavam grudados e suados, exalando amor e desejo. As duas lambia-se e beijavam-se, desfrutando daquele curto momento de amor que tinham juntas.

    - Eu te amo tanto Agrias... – Ovelia repousou a cabeça no seio da amante – tanto, tanto... queria que o tempo simplesmente congelasse e pudéssemos ficar assim para sempre.

    - Eu também meu amor – Agrias deitou Ovelia carinhosamente na cama, deitando-se sobre ela logo em seguida – mas o tempo corre e devemos aproveita-lo.

    Ovelia concordou e elas se perderam em mais um beijo. Fizeram amor lentamente, gemendo baixinho com medo de serem ouvidas. Trocaram caricias e juras de amor, exploraram o corpo uma da outra. Agrias chupou os seios de Ovelia, primeiro com delicadeza, mas depois com mais firmeza, ansiosa pelo gosto da princesa.

    Ovelia gemia, seu corpo todo tremia e ela não sentia nada além de prazer. Suas mãos procuraram as nadegas da cavaleira e quando a encontraram, apertaram-na com força fazendo com que Agrias soltasse um gemido abafado.

    - Está muito fogosa hoje Ovelia – disse com um risinho baixo – não que u esteja reclamando.

    - É por sua culpa – respondeu a outra tímida – você desperta o melhor e o pior em mim – completou corando ainda mais – me faz agir de forma tão indecente.

    Agrias não achava que a indecência da princesa fosse algo ruim, na verdade era um lado dela a qual Agrias mais gostava. Elas continuaram a se mar e, depois de saciarem as saudades, caíram em um longo e profundo sono, abraçadas.

    Quando Ovelia acordou, ainda abraçada a Agrias que dormia, a luz do sol banhava seus corpos. Da janela a princesa poderia ver toda a linda paisagem que contemplava naquela manhã, pouco antes da chegada da cavaleira. Concluiu, com um sorriso de singela felicidade, que de nada importava sua liberdade se não pudesse ter ao seu lado a mulher que amava.

    Ovelia fitou sua cavaleira com amor, abraçou-a com carinho e ficou ali, sentindo o calor de seu corpo e o aroma inconfundível de seu perfume.


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