Contos eróticos Final Fantasy

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    Capítulo 3

    A coroa escrava (Final Fantasy 6)

    Hentai, Heterossexualidade, Incesto, Nudez, Sexo, Spoiler

    O vento forte e a neve tornavam a travessia pelas montanhas até a cidade de Narshe uma tarefa quase impossível, ainda mais naquela época do ano, em pleno inverno, quando as tempestades e avalanches eram mais frequentes do que os moradores da cidade desejavam. A trilha até a cidade era uma tortuosa caminhada por uma estrada de pura neve e, se o frio não matasse os viajantes os lobos selvagens ou os poderosos mamutes certamente o fariam.

    Mesmo assim havia um pequeno grupo que se arriscava naquela empreitada, um trio de criaturas de puro ferro, robôs de quatro metros de altura armados com o melhor que a tecnologia bélica poderia oferecer. Mesmos esses imponentes robôs avançavam lentamente, vencendo pouco a pouco a resistência da natureza que parecia gritar contra eles, utilizando de toda sua força para impedi-los de prosseguir. Mas mesmo assim eles prosseguiam, deixando pegadas enormes na neve, produzindo um barulho mecânico que mal podia ser ouvido devido a forte tempestade.

    A montanha era enorme e não havia nada em quilômetros de distância além de neve, gelo e pedra. Dois dos robores seguiam na frente, lado-a-lado, enquanto o terceiro seguia-os, guardando a retaguarda. O robô da esquerda parou fazendo com que os outros dois imitassem sua ação. Eram um grupo e seus movimentos, consequentemente, sempre  estavam coordenados.

    - Porque raios você parou Biggs?! – perguntou o soldado que pilotava o robô da direita. Seu nome era Wedge e ele estava de péssimo humor. Também como não poderia estar sendo enviado para atacar uma cidade isolada nas montanhas?

    - Acho que ouvi algo – respondeu Biggs de dentro de seu robô – pode ter sido só minha imaginação, mas acho que foram lobos...

    Wedge resmungou qualquer coisa, soltou um palavrão e amaldiçoou, talvez pela vigésima vez, o general Kefka por tê-los enviado para aquela missão. Biggs ignorou o palavrão, mas concordava totalmente com a queixa contra o general. Nenhum dos dois gostava de Kefka, na verdade provavelmente ninguém gostava dele, o homem era um psicopata egocêntrico.

    - Espera! Agora tenho certeza que ouvi lobos! – gritou Biggs acionando os canhões de sua maquina – se preparem vocês dois, eles podem estar em qualquer lugar!

    E de fato eles apareceram, de inicio apenas dois ou três, mas logo o numero se multiplicou e havia quase duas dúzias. Eram criaturas ferozes, de pelo cinzento e olhos quee brilhavam em uma fúria selvagem. O trio ficou em formação, cada robo tendo as costas protegida pelo outro. O clima estava tenso, os animais apenas fitavam suas pressas, observando-as, analisando-as. Os soldados também estavam atentos, esperavam o primeiro movimento da matilha para poderem revidar. Tudo que se podia ouvir era o barulho do vento assolando a montanha.

    Esse som foi interrompido pelo uivo estrondoso do líder dos lobos e então o ataque começou. As feras avançaram todas ao mesmo tempo, eram rápidas e trabalhavam bem em equipe, estavam em território conhecido e ali tinham vantagem. Poderiam derrotar qualquer animal grande ou pequeno, mas suas presas não eram animais, eram gigantes de ferro armados com tecnologia movida a magia. O que se seguiu não foi uma luta, foi um massacre.

    Biggs disparou seu canhão de fogo incinerando os lobos com tanta facilidade que chegava a parecer uma brincadeira de criança. Wedge disparou uma dúzia de misseis que explodiram matando vários lupinos, já o piloto do terceiro robô liberou um gás venenoso que foi espalhado pela tempestade atingindo vários lobos que, debilmente, perdiam as forças e caiam na neve gemendo e se contorcendo pateticamente.

    Alguns dos animais conseguiram atingir os robôs, mas suas garras e presas não podiam perfurar a carapaça de ferro do qual eles eram feitos e acabaram sendo esmagados pelos potentes membros das criaturas mecânicas. Em apenas quinze minutos a matilha havia sido massacrada.

    - Isso ai!! Vão pro inferno seus cães sarnentos!!! – gritou Wedge abrindo a escotilha de seu robô.

    - Droga Wedge fecha a maldita escotilha! – repreendeu-o o parceiro – se um deles te atacar agora você vira picadinho! O robô é feito de aço você não!

    A contragosto Wedge obedeceu, embora não achasse que havia nenhum lobo em condições de ataca-lo. Os animais estavam todos mortos ou morrendo. O piloto do terceiro robô continuava em silêncio sem esboçar qualquer reação apenas agindo quando necessário.

    - Ainda falta muito para chegarmos em Narshe – disse Biggs conferindo em um monitor no painel de controle de seu robô um mapa da região – vamos procurar uma caverna e descansar um pouco.

    E assim eles fizeram, caminharam por cerca de vinte minutos a procura de uma caverna que pudesse protege-los do frio. A encontraram, mas ela era pequena demais para que as maquinas entrassem, então Wedge e Biggs saíram de seus robôs. Eles vestiam uma armadura marrom escura completa, com elmo, ombreiras e tornozeleiras. Em suas cinturas repousavam espadas longas. Briggs abraçou seu corpo protegendo-se do frio intenso. No robô estava aquecido devido ao sistema de aquecimento da maquina, mas agora o soldado estava exposto as baixíssimas temperaturas da montanha.

    - Cara, quem foi o idiota que fundou uma cidade na droga dessa montanha? – resmungou Wedge que também havia acabado de sair de seu robô – será que tem mesmo um esper lá como diziam os relatórios?

    Biggs não tinha certeza, mas achava que sim. Narshe era um local isolado, perfeito para abrigar aquelas criaturas antigas e poderosas chamadas espers. Nem ele nem Wedge sabiam de fato a origem dos espers, talvez apenas o imperador Gesthal soubesse o que eram as criaturas misteriosas. Independente do que fossem porem elas possuíam o dom da magia e isso já justificava a missão deles, embora tanto Biggs quanto Wedge preferissem que outros tivessem sido enviados ali.

    A escotilha do terceiro robô se abriu e de lá saiu uma garota de longos cabelos verdes. A moça vestia-se de forma diferente deles, sua armadura era vermelha e cobria apenas aos seios e ombros. Seus cabelos estavam presos e em sua cabeça repousava uma coroa negra. Essa mulher caminhou lentamente até a direção dos dois soldados, parecia indiferente ao frio, talvez porque ela mesma já fosse a frieza em pessoa. Seu olhar não demonstrava emoção nenhuma, nem de agrado nem de desagrado. Ela também trazia uma espada presa a sua cintura.

    - E essa... essa bruxa? – perguntou Wedge olhando torto para a garota, com uma mistura de repulsa e atração pela linda jovem – ouvi dizer que queimou cinquenta dos nossos companheiros em menos de três minutos.

    Biggs analisou a garota de cima abaixo. Aquela era a general Terra, uma usuária de magia, algo extremamente raro. Sua patente a fazia muito superior aos dois, mas agora ela havia sido rebaixada a uma mera escrava, uma ferramenta de combate sem emoções que não fazia nada a não ser seguir cegamente todas as ordens que lhes eram dadas.

    - Não se preocupe Wedge, a coroa escrava que ela está usando inibe sua vontade e a torna nossa escrava. Ela não vai nos atacar – embora disse-se isso Biggs não se sentia totalmente seguro ao lado dela. Se a coroa quebrasse ou tivesse algum defeito a garota poderia recobrar a consciência e isso significaria a morte dos dois.

    - Espero... – respondeu Wedge ainda olhando feio para a garota.

    O trio adentrou na caverna, estava totalmente escura e era praticamente impossível se guiar ali, mas a uma ordem de Wedge, muito grosseira por sinal, Terra criou uma esfera de chamas e com ela ascendeu uma lamparina que trazia consigo.

    - Magia... essa coisa ainda me apavora – disse Biggs olhando hesitante para a general.

    - A vadia está sob controle relaxa! – disse Wedge rindo com gosto e, para provar o que dizia, deu um forte tapa na bunda de Terra. A garota nem sequer reagiu – viu só? Ela não passa de uma cadela obediente!

    Eles andaram mais um pouco, Terra colocou a lamparina no chão o que proporcionou a eles uma boa iluminação. Os três ficaram em volta da luz. Precisavam planejar o que fazer.

    - Estou congelando aqui dentro, acho que meu pau virou uma estaca de gelo – resmungou Wedge então olhou para Terra e um sorriso maldoso brotou nos lábios do soldado – e, vadia, que tal uma chupada hein?

    Biggs já ia abrir a boca para repreender o parceiro quando, para sua surpresa, Terra sentou-se de joelhos no chão de frente para Wedge. Em silêncio, como se fosse a coisa mais natural do mundo, abaixou as calças do soldado até que o pênis dele saltasse para fora, duro e frio. Sem hesitar ela o envolveu em seus lábios, chupando-o lentamente com movimentos mecânicos. Wedge soltou um gemido de prazer, deu dois tapinhas de leve na nuca da garota e disse-lhe:

    - Muito bem, boa garota. Adoro quando vocês mulheres nos obedecem sem pestanejar.

    Aquilo deixou Biggs realmente surpreso. Nunca havia passado pela sua cabeça que poderiam usar a garota dessa forma. Sentiu inveja de seu companheiro. Se Wedge iria contra as regras se divertindo com Terra ele também poderia fazer o mesmo. Abaixou suas calças o suficiente para que seu pênis ficasse exposto e ordenou que ela o chupasse também.

    Simplesmente seguindo ordens a garota obedeceu, esquecendo-se totalmente do pênis de Wedge e começando a chupar Biggs. O soldado não gostou nem um pouco e disse que ela deveria agradar aos dois então Terra começou a masturba-lo sem parar de chupar Biggs.

    - Ahh... nossa, isso é muito bom – gemia de satisfação Wedge – podemos fazer o que quisermos com ela.

    Biggs estava imensamente satisfeito, fazia messes que não tinha relações com uma mulher, desde que sua esposa o largara para ficar com um soldado de patente mais alta. A uma ordem de Wedge Terra foi instruída para revezar chupando a um e a outro, então enquanto chupava um, estimulava o outro, masturbando-o. Biggs gemia baixo de prazer, mas ao contrario de Wedge não esquecia a razão e por isso advertiu o parceiro.

    - Vamos com calma, não podemos ficar aqui transando com ela e esquecer a missão. Lembre-se o que estava no relatório de Kefka, não podemos forçar emoções fortes nela, isso pode dar complicações para a coroa escrava que a mantem sobre controle. Prazer sexual libera muitos hormônios e reações no corpo dela, isso é perigoso. Uma chupada até tudo bem, mas se formos além disso...

    - Ah cala a boca Biggs! – retrucou irritado – temos uma vadia só para nós e você fica com esse bla-bla-bla de missão!

    - Mas é verdade! – insistiu Biggs, ele estava quase irritado, quase, mas era difícil se irritar quando se tinha uma garota masturbando-o – além do mais um de nós precisa ficar lá fora vigiando a entrada da caverna. Se formos atacados por lobos agora seremos mortos!

    Wedge revirou os olhos, mas viu no discurso tedioso do amigo uma forma de ganhar vantagem. Retirou de seu bolso uma moeda e então falou.

    - Pois vamos tirar cara ou coroa. Se der cara eu fico aqui com ela enquanto você vigia a entrada da caverna. Se der coroa fazemos o contrario.

    - Ok... parece justo.

    A moeda foi lançada e o resultado foi cara o que fez com que Wedge sorrisse em triunfo e Biggs soltasse um suspiro frustrado. Aceitando os fatos Biggs levantou as suas calças e foi até a entrada da caverna começar a sua vigília.

    - Haha, agora gracinha você e eu vamos nos divertir juntos sem o razinza do Biggs para nos incomodar. Aquele idiota não é muito esperto não acha? Todo mundo sabe que as moedas do reino de Figaro possuem os dois lados cara, cada um com a face de um dos herdeiros do trono.

    Terra nenhuma atenção deu ao movimento inteligente de seu companheiro, concentrava-se em cumprir o que lhe fora ordenado: chupar Wedge. Seus lábios se moviam em um vai e vem enquanto suas mãos apoiavam-se na cintura do soldado. Ele estava adorando isso, a forma como Terra o servia tão obedientemente, seus lábios macios, sua beleza cativante. Ele imaginou como ela seria nua e esse pensamento o excitou.

    - Tire essa armadura – ordenou devorando-a com os olhos.

    - Certo... – respondeu sem alteração na voz. Terra parou de chupa-lo e, ainda de joelhos, começou a despir sua armadura. Aos poucos as peças da vestimenta eram colocadas no chão. Sem a armadura Terra vestia apenas um vestido vermelho simples que descia até metade de suas coxas.

    Sua pele era muito pálida e as curvas atraentes. Wedge tocou-a nos seios por cima do vestido aprovando o tamanho e a maciez deles. Ele se ajoelhou ficando de frente a ela e, com muito desejo, beijou-a nos lábios.

    Embora não demonstrasse nenhuma empolgação Terra retribuiu ao beijo, suas ações eram frias e objetivas, mas isso não queria dizer que não agradavam. Wedge prolongou o beijo pressionando seus lábios com força contra os dela. Demorou-se nesse ato, deliciando-se com os lábios da general enquanto suas mãos apalpavam os seios e ombros da garota.

    Quando por fim afastou-se, encerrando o beijo para poder respirar, o soldado arfava um pouco, seu pênis pulsava de desejo e ele estava para sacia-lo. Ordenou que Terra retirasse o resto de suas roupas e, enquanto ela assim o fazia, ele também se despiu. Nu fitou a garota comendo-a com os olhos, Terra possuía uma aparência quase angelical de tão bela.

    - Tão gostosa e tão perigosa... mas enquanto estiver usando essa coroa você vai ser a mais dócil e servil das amantes – disse deliciando-se ao apalpar os seios da garota, os mamilos eram belos, rosados e delicados e a vagina parecia pedir para ser penetrada – que deseja fazer agora querida?

    - O que deseja que eu faça? – perguntou ela, as pernas levemente abertas. Domada pelo poder da coroa escrava Terra não demonstrava desejo nem vergonha, mas Wedge tinha certeza que com os estímulos certos poderia faze-la gemer de prazer.

    - Deite-se – ordenou ele – e abra bem as penas.

    Ela assim o fez deitando-se no chão frio da caverna abrindo totalmente suas pernas dando a Wedge uma visão privilegiada de sua vagina. O soldado segurou com firmeza na cintura dela e com vigor começou a penetra-la. Seus movimentos eram em um ritmo mediano, Terra se movia em esparmos sutis a cada estocada. De vez em quando soltava um gemido rouco, mantendo-se totalmente passiva.

    - Merda... isso é bom demais... – dizia ele sem acreditar na sorte que tinha. Estava possuindo uma linda garota e poderia fazer aquilo pelo resto do dia. Levou suas mãos aos seios de Terra e os massageou aumentando um pouco o ritmo das estocadas.

    Embora não demonstrasse emoções Terra começou a arfar e gemer um pouco mais alto, deixando bem claro que seu corpo retirava prazer daquele ato. Os gemidos não se passaram desapercebidos por Biggs que logo apareceu reclamando.

    - Já chega Wedge, vamos trocar – ele não se sentia nada bem vendo que o companheiro ficava com toda a diversão e, para piorar, observar os dois deixava-o ainda mais excitado.

    - Só um minuto, deixe eu terminar aqui – retrucou Wedge penetrando Terra ainda mais rápido. Suas estocadas se tornaram rápidas e o soldado arfava e suava. Em poucos instantes aliviou-se tendo um orgasmo dentro da garota.

    Terra respirava ofegante no chão. Embora fizesse frio ela suava devido ao esforço e parecia um tanto mexida com o que acabara de acontecer, como se o prazer da transa tivesse despertado alguma emoção nela.

    A contragosto Wedge se afastou, vestiu-se, e foi para a saída da caverna começar sua vigília. Biggs observou com desejo a linda moça deitada nua, ele queria tê-la naquele exato momento e apressou-se em despir as próprias roupas.

    - Consegue se sentar no chão? – perguntou após retirar a ultima peça de roupa e ficar totalmente nu.

    Terra fez um aceno positivo com a cabeça e, com um pouco de esforço, sentou-se de joelhos no chão. Biggs sentou-se atrás dela, colocando a garota em seu colo e entrando nela por trás devagar. Terra soltou um gemido baixo quando o membro do soltado a invadia lentamente.

    - Assim está bem melhor... você é muito bonita – Biggs acariciava os ombros e seios de Terra, apalpando-os com carinho. Ele sentiu os mamilos duros da garota o que mostrava que Terra estava gostando daquilo, sua mente poderia estar sendo controlada, mas seu corpo estava bem ciente do que acontecia e queria mais.

    Ele começou a se mover devagar dentro dela, penetrando-a lentamente. Terra gemia baixo, a boca semi-aberta de onde escapavam pequenas nuvens de vapor devido ao frio. Biggs sempre gostara de penetrar as mulheres por trás, mas sua ex-esposa não gostava nem um pouco disso, um fato que gerava constantes brigas do casal. Terra porem era diferente e aceitava ser possuída dessa forma.

    - Está gostando? – perguntou o soldado enchendo-se de orgulho por estar dominando-a. Como não houve resposta, além dos gemidos de Terra. Biggs repetiu a pergunta – está gostando? Responda-me.

    - O que eu devo responder? – perguntou ela, a voz fria e mecânica como sempre.

    - Diga que está gostando, sempre que eu lhe perguntar deve responder dessa forma – disse apalpando com gosto os seios dela.

    - Está muito bom Biggs – respondeu como lhe fora ordenado.

    Aquelas palavras, por mais artificiais que fossem, excitaram o soldado. Biggs aumentou o ritmo da penetração e virou o rosto de Terra beijando-a com gosto. Ela retribuiu, arfando, o fizera com mais iniciativa do que a maioria de seus atos, enrolando a língua lascivamente a dele.

    Biggs sentia-se louco de desejo, queria compensar os messes de abstinência sexual naquela única noite. Ele colocou Terra de quatro no chão e começou a penetra-la firme na vagina, arrancando gemidos da garota que arfava ainda mais.

    Dessa vez fora Wedge quem aparecera ali, largando suas obrigações e observando excitado os dois companheiros fazendo amor. Nem sequer disse qualquer coisa, arrancou as roupas e colocou o pênis na boca de Terra que, instintivamente, sem nem sequer receber uma ordem, começou a chupa-lo.

    - Precisamos terminar isso logo e retornar a missão – disse Biggs já um pouco exausto – vamos só ter mais essa transa com ela entendeu?

    - Tudo bem, poderemos voltar a transar com ela depois que tudo acabar – respondeu Wedge rindo.

    O trio se demorou por quase uma hora fazendo amor. Wedge e Biggs possuíram Terra em diversas posições, penetrando-a simultaneamente por frente e por trás. Ela estava tão excitada que começou a agir por iniciativa própria, chupando, beijando e acariciando os dois soldados. Quando por fim terminaram, depois de terem muitos orgasmos na garota, a dupla de soldados estava totalmente exausta e se recuperavam do esforço. Terra encontrava-se deitada no chão, semi-consciente, totalmente melada e arfando.

    Lentamente Wedge e Biggs começaram a se vestir. Os companheiros começaram a discutir o resto da missão. Biggs reprendia o parceiro pois deviam ter pegue mais leve com Terra. Sua repreensão porem não se devia a preocupação com a garota, mas sim pelo fato de que ela precisava estar recuperada para pilotar o robô. Wedge por seu lado retrucava dizendo que Biggs não havia se contido nem um pouco enquanto transava com ela e por isso não tinha moral nenhuma para falar qualquer coisa.

    - Claro que tenho todo direito de reclamar! – retrucou Biggs, suas faces estavam vermelhas de raiva – se algo der errado a culpa vai ser sua!!

    - Minha culpa!? A culpa é tão minha quanto sua e quer saber? Eu não me arrependo do que fiz! Faria de novo e de novo!

    No calor da discussão os dois não perceberam que Terra piscava os olhos confusa. A garota olhava para o próprio corpo sem compreender ao certo o que havia acontecido. Ainda desnorteada ela se sentou no chão, levando as mãos a cabeça e gemendo baixo de dor.

    Talvez por saber da natureza da coroa escrava, ou simplesmente por deduzir que o objeto era a fonte de sua dor Terra retirou a peça. Ao faze-lo sentiu-se um pouco melhor e sua mente se tornava mais leve, clareando suas ideias. Foi só então que deu conta da discussão dos dois soldados percebendo assim o que havia acontecido. Não lembrava quem era ou o que fazia ali, nem quem eram aqueles dois homens, mas de uma cosia estava convicta: eles haviam abusado dela.

    Uma raiva tomou conta dela, um sentimento bruto e silencioso que, lentamente, se lapidava em sua mente. Terra ouvia as palavras em sua mente, repetindo-se constantemente “eles me usaram”, “eles me usaram”, “eles me usaram”. Sua raiva se transformou, tornando-se algo selvagem e, depois, a algo que ia além da selvageria. Uma fúria gélida tomou conta de todo seu corpo. Ela proferiu apenas uma palavra.

    - Vocês... – dissera isso em tom baixo, mas essa palavra estava carregada com uma carga tão forte de tensão e ódio que os dois soldados pararam a discussão imediatamente e voltaram suas atenções para Terra.

    Eles perceberam só em olhar nos olhos dela que Terra havia compreendido tudo. Só com o rápido vislumbre do olhar dela os soldados se deram conta do que estava por vir. Rapidamente levaram suas mãos as espadas, mas mal elas mãos tocaram nos cabos das armas eles foram envolvidos por chamas que surgiram do nada, envolvendo-os e consumindo-os em um espetáculo macabro de destruição.

    Eles gritaram e se contorceram, rolando no chão tentando apagar as chamas. A magia de Terra porem era intensa, imparável, estava sendo movida pelo ódio da garota que só poderia ser saciado com a morte dos dois.

    O tempo em que eles agonizaram foi curto, nada mais do que alguns minutos, mas a dor e angustia que sofreram não podia ser medida. Terra se manteve sentada no chão, observando com um prazer sádico os homens ardendo em chamas e gritando.

    Quando os gritos cessaram ela continuou a olhar seus corpos sendo consumidos pelo fogo. Observou-os até que as chamas se extinguissem e não sobrasse nada além de carcaças enegrecidas, algo que nem de longe pareciam com a dupla de soldados.

    Só então ela ficou por fim satisfeita. Com um sorriso tenebroso no rosto levantou-se e foi vestir suas roupas. Não tinha memória alguma a não ser dos assassinatos que acabara de cometer. Um inicio sombrio para uma vida que recomeçava.

    E ela não estava arrependida, nem um pouco arrependida. Após se vestir Terra saiu da caverna rumo a um futuro desconhecido.


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