A minha Afrodite

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capitulo único

    Hentai, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Ola a todos! Esse conto é a adaptação de um parte de um romance que escrevi. Procurei alterar o suficiente para explicar um pouquinho da história aqui e espero que gostem pois tenho um carinho enorme por esse romance que foi o primeiro que escrevi.

    A história se passa na Grecia Antiga, é uma história que escrevi a muito tempo (embora tenha feito algumas adaptações para transforma-la em conto) mesmo assim espero que perdoem se não estiver muito bom pois nessa época eu estava começando a escrever ainda!

    Havia sido mais uma batalha ganha. A noite anterior fora intensa, uma luta feroz entre meus homens e o grupo de bárbaros estrangeiros que atacavam a aldeia. Nos vencemos e não havia ninguém mais feliz com essa vitoria do que eu. Comandar um navio e liderar ataques era uma novidade para mim, a pouco tempo atrás era apenas um aldeão comum, sem nada em especial, mas quando minha vida fora destruída pelos mesmos homens que matamos ontem a noite até o mais comum e pacato aldeão muda.

    Recrutei homens com promessa de ouro e saques, consegui um navio e, mais movido pela ímpeto do desejo de vingança do que pela prudência comecei a caçar os que destruíram minha aldeia. Havia concluído esse objetivo, mas minha sede de sangue não parara por ai, eu queria mais. Quando se é seduzido pelo chamado de Ares, o deus da guerra, é impossível deixar de lado o desejo de guerrear. Eu agora me sentia pleno, forte e imparável. Os deuses olímpicos com certeza estavam do meu lado, afinal minha jornada não estava sendo regada de sucesso seguido de sucesso?

    Porem havia um sucesso que eu ainda não havia conquistado: Derdiere. Ela, assim como eu, havia perdido tudo devido a guerra. Diferente de mim porem ela era uma mulher de status, filha de um rico comerciante de tecidos. Orgulhosa era ela, mas eu gostava disso, de sua ousadia e da forma como ela me enfrentava sem medo, discordando de meus argumentos e de minhas decisões. Ela era a única mulher no meu navio, não sabia lutar nem comandar uma embarcação, mas era inteligente e conhecia muito de geografia além de ter muitos contatos. Seus conhecimentos eram essenciais e, apesar de orgulhosa, ela estava sempre disposta a me ajudar.

    Uma relação se formou entre nós, tensa com certeza, mas talvez exatamente por isso regada por provocações e indiretas. Eu gostava dela e ela de mim, mas nenhum dos dois parecia querer ceder e dar o primeiro passo. Eu porem estava certo de que isso ia mudar agora que havíamos derrotados nossos inimigos. Ela com certeza ficaria e se abriria para mim, baixando a muralha de gelo que ela erguera ao seu redor para evitar qualquer possibilidade de relacionamento.

    Passamos a madrugada inteira recolhendo os corpos dos mortos, tanto do nosso lado quanto do lado dos inimigos, fizemos a contagem, ao todo haviam apenas trinta e dois homens daquele bando inimigo. O nosso numero era mais que o dobro, todos eles morreram enquanto apenas sete dos meus faleceram na luta, um bom resultado. Como eu disse os deuses estavam do nosso lado.

    Fizemos a pilhagem dos corpos e conseguimos uma quantia razoável ao qual dividimos entre todos, Kratos, um dos guerreiros mais habilidosos do meu grupo, ficou com uma espada grande e pesada, mais bonita e bem trabalhada do que a maioria que se encontra por ai. Anstell, o arqueiro e meu companheiro mais fiel, ficou satisfeito com duas moedas de ouro e algumas dúzias de flechas que conseguiu, eu fiquei apenas com um colar, no momento já tinha bastante ouro e por isso achei melhor conseguir algo para Deidere. Um presente com certeza a faria feliz.

    Os moradores da cidade nos agradeceram por termos livrado-os daqueles bárbaros horriveis, contaram que aquele bando havia vindo na escuridão da noite e atacado de surpresa, eles nos ofereceram uma quantidade razoável de comida e bebida, e alguns ate pediram para se unir ao nosso grupo,. Era um pedido compreensível afinal eles haviam perdido a casa, os parentes, enfim tudo, e uma nova vida em uma oportunidade perfeita para recomeçar.

    Nós reunimos na praia mesmo, e lá fizemos uma oração aos mortos e em seguida iniciamos uma festa para aceitar os novos companheiros e também comemorar a vitória, com muita comida, bebida e musica. Todos se sentaram na areia em pequenos grupos e conversavam animados.

     Muitas mulheres da cidade vieram para comemorar, Deidere também apareceu, pensei que estaria mais feliz e calma depois da guerra ter acabado, mas ela tinha um olhar sombrio e não falava com ninguém, nem mesmo comigo. Ela usava uma túnica branca simples, seus cabelos negros ondulados balançavam sutilmente ao sabor do vento e seu olhar era frio e afiado como a lamina de uma espada. Me aproximei dela com um copo de vinho na mão, já estava meio bêbado e o desejo me queimava por dentro. Eu a queria, a queria urgentemente. A dias a desejava, tentava conquista-la e sabia que hoje meus esforços seriam recompensados.

    - Nós preocupamos a toa Deidere, não foi uma luta difícil, acabamos com todos eles, uma pena, devíamos ter deixado um ou dois para contar a historia – disse rindo talvez alto demais. Eu esperava que os inimigos que derrotamos pudessem ouvir minha risada do Hades, o mundo dos mortos.

    Ela me dirigiu um rápido e frio olhar e nada disse. Porque ela agia assim? Aquele jeito dela já estava irritando, havíamos ganhado, era um momento de felicidade e alegria, porem ela sempre ficava distante de tudo, como se fosse boa demais para se unir aos demais. Aquele comportamento já estava me incomodando de verdade e eu não vi motivos para me conter.

    - Qual é o seu problema?! – disse irritado – deveria aprender a ser mais humilde, a festa não está boa o suficiente para você? Desculpe se não temos os melhores vinhos e nem realizamos as mais belas festas – falei com ironia – agora sua vida acabou querida, sua vida de mulher de posses teve fim e tudo que são a nós!

    - Você é igual a todos os homens – havia raiva em sua voz, mas mais que isso havia decepção e tristeza – pensei que você era diferente, que era carinhoso e gentil, mas olhe isso?! – com um gesto ela abrangeu tudo a nossa volta – você está festejando como uma criança inconsequente! – senti que ela estava prestes a chorar de desgosto e decepção, mas nenhuma lagrima escorreu de seus olhos – pensei que depois que matássemos esse exercito você voltaria a sua aldeia que... que voltaríamos juntos e... poderíamos... – ela fungou, seus olhos ficaram vermelhos e úmidos.

    - Ficar juntos? – completei abrindo um largo sorriso – claro que ficaremos. Somos imabtiveis não vé? Matamos esse exercito podemos viajar por toda a Grecia. Quantos outros inimigos poderemos matar? Quanto ouro poderemos saquear? Me de dois anos, não! Me de apenas um ano e construiremos um patrimônio tão grande quanto o que você tinha antes Deidere!

    Ela balançou a cabeça em negativa, parecia cansada, muito cansada e triste. O olhar que ela me deu estava cheio de magoa e decepção.

    - O dinheiro não é o tão importante Nefeus... eu achei que era, mas você me provou o contrario. Eu me apaixonei por você mas... acho que o homem que me apaixonei não existe mais.

    E com essas palavras ela me deu as costas. Um lado meu queria correr atrás dela e me desculpar, mas o álcool e o orgulho não permitiram. Senti raiva dela, de sua atitude superior, se achando boa demais para viver comigo. Dei-lhe as costas e voltei-me para a festa. Eu ainda poderia me divertir e não precisaria dela.

    Melhor assim, pelo menos sem ela eu conseguia me divertir e aproveitar uma festa, porem isso não era tão fácil quanto eu pensava, não conseguia parar de lembrar de Deidere, estava irritado, queria ter dito mais coisas para ela, e não conseguia ficar relaxado ate não dizê-las.

    Com o passar da festa todos começaram a ficar bêbados com o vinho, e se tem uma coisa que qualquer Grego sabe é que o vinho liberta as emoções, pensando nisso a guerra havia feito a mesma coisa comigo, liberdade era algo maravilhoso, era com certeza isso que faltava em Deidere, sempre tão certa, tão calada, tão superior, sempre tão controlada! Aquela não era a verdadeira Deidere, estava sempre oculta e fechada demais, o vinho porem a libertaria, mas pessoas como ela não queriam se libertar. Eu não precisava de uma mulher assim.

    Novamente eu pensando nela, só existe um meio para se esquecer uma mulher, e esse meio é outra mulher. Me aproximei de uma moça bonita no auge da juventude e comecei a conversar com ela. Era uma moça atraente, devia ter uns dezenove anos, os cabelos negros eram lisos e sua pele morena. Os seios eram grandes e convidativos e ela parecia disposta a ter mais que vinho naquela noite, exatamente como eu.

    Logo a conversa entre nós se tornou um jogo de sedução, eu flertava com ela, falando frases com duplos sentido e ela ria animada esbanjando seu charme. Não demorou muito para que começássemos a nos beijar.

     Os beijos foram se tornando mais ousados, e os flertes mais diretos. Levei-a para um canto afastado, longe da festa, ela ria enquanto nos beijávamos com ardor.

    - Vai me possuir aqui? Sempre tive uma fantasia assim. – disse ela me beijando, passando sua língua quente pela minha boca.

    - De ser possuída em uma cidade em ruínas? – ri com malicia acariciando o corpo dela, coxas, seios, bunda, ela ainda estava vestida, mas isso não duraria muito.

    - De ser possuída por um deus como você – com um movimento rápido ela tirou minhas roupas, exibindo meu corpo forte e meu membro duro, ela lambeu os lábios quando pós os olhos nele.

    - Sabe usar tão bem essa lança quanto usa a outra? – perguntou me abraçando, e acariciando meu membro com movimentos provocantes, nossos corpos estavam colados e molhados de suor, eu acariciei a bunda dela por baixo do tecido da roupa, era macia e volumosa.

    - Não. Sei usar essa lança melhor do que uso a outra – provoque, agora minha mão subia pelas costas dela. Ela riu visivelmente excitada. Era isso que faltava em Deidere. Para que eu deveria ficar correndo atrás dela quando haviam mulheres muito mais dispostas a ficar comigo?

    A abracei com ardor e a beijei, despi-a com movimentos rápidos enquanto minhas mãos exploravam todo aquele corpo que cheirava a sexo. Acariciei seus seios enormes, lambi-os com gosto, embebecido pelo vinho e pelos gemidos dela. Ela era uma mulher fogosa, atraente e que sorria para mim, me enchendo de beijos e caricias. O que mais eu poderia querer?

    - Acho que ainda não sei seu nome. – perguntei entre beijos, talvez ela tivesse dito, ou talvez não... era difícil lembrar.

    Ela deslizou as mãos pelas minhas coxas duras e bem definidas, subindo-as até alcançar a bunda e mais, passando pelas costas ate chegar aos meus cabelos loiros.

    - Do que isso importa? Eu sou sua Afrodite, e você é meu Ares. – ela enterrou seus lábios nos meus e então tudo perdeu a importância. A única coisa que importava ela era, e o que faríamos juntos.

    Eu a abracei com firmeza penetrando-a na vagina, ela gritou de prazer, e eu continuei, com um ritmo rápido e forte, ela continuou a gemer, cada vez mais forte, lambi os seus seios com força e comecei a chupá-los, os mamilos estavam duros e inchados, e tinham cor de barro. Era um dos gostos mais maravilhoso que já havia provado, um néctar dos deuses. Sim, ela era minha Afrodite, minha deusa do amor. Isso era tudo que eu precisava saber.

    Deitei-a na areia penetrando-a ainda mais forte e com mais vigor. Nunca havia feito sexo daquela forma, com tanta selvageria, sentia sua vagina quente e úmida envolvendo meu membro, a sensação era enlouquecedora, penetrava-a com tanta força que não sabia se seus gemidos eram de dor ou prazer, seus seios balançavam em um ritmo rápido, agarrei-os com as duas mãos e os massageei com força.

    - Mais, mais, mais... MAIS FORTE!!! – ela gritava abrindo ainda mais as pernas. Estava delirante de prazer, nós dois estávamos. Eu dava estocadas com força e ela me presenteava com seus excitantes gemidos.

    Cheguei ao clímax gritando de prazer, e liberando minha semente dentro dela que soltou um gemido forte e se contorceu de prazer, depois seu corpo perdeu as forças e ela ficou deitada na areia exausta. Sai de dentro dela com suavidade e me deitei ao seu lado beijando-a mais uma vez nos lábios, mas dessa vez de uma forma mais romântica e dócil, ela retribuiu ao beijo.

    - Precisamos fazer isso de novo, quanto tempo você acha que precisamos para que ele volte a se levantar? – disse ela com um sorriso juvenil tocando no meu membro.

    - Temos a noite toda, acha que aguenta? – perguntei acariciando seus lindos seios.

    Ela riu e se sentou de joelhos sobre mim tocando com as pontas dos dedos sobre meus peitos em um gesto sensual.

    - Acha que você aguenta? – e me beijou com ardor.

    Fizemos amor durante a noite toda até desfalecermos exaustos. Quando acordei no dia seguinte o calor do sol banhava meu corpo. Olhei para o lado e a vi deitada na cama, uma linda mulher nua com seu corpo escultural. Eu não sabia nem sequer o seu nome.

    Quem ela era para mim? Uma mulher de uma noite, uma estranha. Meus pensamentos voltaram a Deidere, era ela quem eu amava, era ela quem eu desejava ter junto a mim e o que eu havia feito? Agido feito um idiota, sido um arrogante e estupido.

    A culpa invadiu meu coração preenchendo o vazio deixando pelo prazer efêmero que eu sentira naquela noite de amor. Pensei em Deidere e rezei aos deuses para que me ajudassem a ter o seu perdão.

    Era ela quem eu amava, ela era minha Afrodite e não aquela estranha deitada na areia. Eu só esperava que os deuses ainda estivesse comigo e me ajudassem mais uma vez...


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