O pacto de Shiva

Tempo estimado de leitura: 29 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Lenna (FF5)

    Hentai, Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Ola amantes de chocobos e invocadores tudo bem com você? Final Fantasy é uma das minhas series de game favortias e, para quem me conhece, sabe que sou apaixonado pela Shiva.

    Pensando nisso fiz essa fanfic que pode receber atualizações, mas não é nada garantida. Tratara da Shiva se relacionando com personagens femininas dos diversos games da series e nada mais justo do que começar com Lenna de Final Fantasy V, o primeiro jogo a jogar da franquia (é ela quem esta na imagem desse capitulo).

    Talvez a cena tenha ficado meio forçada, não sei, se sim espero que relevem esse erro e tentem curtir o hentai. Obrigado e boa leitura!

    Lenna saiu frustrada de sua audiência com o rei de Worus. Tinha esperanças que o monarca entendesse a gravidade do perigo que o rondava, o perigo da destruição do cristal elemental da água visto que já o cristal elemental do vento fora destruído. O rei porem era orgulhoso e confiante demais de si, confiante de que o cristal protegido por seu reino jamais seria destruído.

    Os cristais elementares eram os pilares que sustentavam o mundo, sem eles os elementais iam simplesmente morrendo aos poucos. Os efeitos da destruição do cristal do vento já podia ser sentidos, os ventos pararam e era impossível para que os barcos pudessem se locomover. A destruição do cristal da água traria com certeza consequências ainda mais graves: rios e lagos secando, as chuvas cessariam. Seria algo devastador.

    Ela sairá da audiência com o rei cabisbaixa e desanimada, Galuf, Faris e Bartz estavam com ela, mas Lenna queria ficar sozinha e se separou do grupo. Sua mente estava atordoada e Lenna sentia-se arrasada. Ela era uma bela jovem de dezoito anos, com curtos cabelos rosas que caiam até o começo dos ombros. Princesa do reino de Tycon ela havia visto o cristal de seu reino, o do vento, ser destruído, e agora a história ameaçava se repetir com o cristal da água. E o que o rei de Worus fazia em relação a isso? Nada!

    Tristonha e inconformada Lenna começou a zanzar pelo reino de Worus sem um destino certo. Não estava a procura de nada em especifico apenas queria espairecer um pouco os pensamentos. Ela percorreu os longos corredores do castelo até ir a área exterior do mesmo. Caminhou ao redor das grandes torres do reino aonde podia-se ouvir o barulho forte e incessante de água corrente. Esse som provinha de enormes cascatas que caiam das torres. Lenna nunca entendera muito bem, mas sabia que havia um complexo sistema de arquedutos no reino. Algo muito antigo, provavelmente de séculos atrás.

    Foi pensando nisso que ela se lembrou de uma antiga história que já havia ouvido inúmeras vezes. Era uma história muito velha, considerada mito por muitos, mas que mesmo assim atiçava a curiosidade de pessoas a séculos. Fora por causa dessa história que muitas buscas haviam sido feitas no castelo de Worus, todas elas porem terminadas em fracasso. A história em questão dizia que um antigo e poderoso ser residia oculto dentro do reino de Worus. Um ser de grande poder e sabedoria.

    - Um ser assim com certeza ouviria o que eu tenho a dizer sobre o cristal da água! – disse Lenna mais para si mesma. Sua desolação e tristeza começavam a ser substituídas por revolta em relação ao rei e, em uma atitude um tanto infantil, Lenna decidiu-se ir atrás daquela entidade simplesmente para provar a alguém de seus argumentos.

    No fundo ela sabia que era uma ideia tola. Muitas buscas haviam sido realizadas por todo o reino durante séculos e nenhuma delas se mostrou frutífera. Buscas essas realizadas por historiadores e arqueólogos. Como poderia ela em um passeio rápido pelo reino ter sucesso? Era impossível!

    Mas Lenna era teimosa e, mesmo não acreditando realmente em seu sucesso, começou a vasculhar o reino. As lendas sempre diziam que esse ser tinha relação com a água então nada mais natural do que procura-lo perto da mesma. Com essa ideia em mente Lenna se dirigiu as cascatas que desciam das torres do reino, haviam sete ao todo e cada uma era mais imponente e majestosa que a outra.

    Com entusiasmo Lenna se dirigiu a primeira das torres. Olhou maravilhada para a cascata de água cristalina que descia dali, era uma visão linda e um tanto intimidadora. A torre se erguia alta no céu e a cascata brilhava sutilmente quando banhada pelos raios do sol. Lenna analisou cada centímetro da torre, mas não viu nada de anormal que pudesse servir de pista. Partiu então para a torre seguinte e repetiu o processo, analisando calma e meticulosamente tudo em torno da torre.

    Sua busca se repetiu por cada uma das torres, mas em nenhuma delas Lenna teve alguma pista de que acharia algo. Ao termino de duas horas havia vasculhada seis das sete torres, restando apenas a ultima e mais altas delas. Essa ultima torre era a principal e se encontrava no centro do castelo. O caminho até ela era longo e tortuoso, mas era impossível confundi-lo pois a torre estava sempre visível, erguendo-se no céu como um deus de pedra. O som da cascata que descia da torre também era um guia confiável e Lenna seguiu-o até chegar no majestoso monumento.

    Mesmo já tendo visto seis torres parecidas com aquela Lenna não pode não se surpreender com a sétima. Era enorme, visivelmente maior que suas irmãs. A água que caia dela produzia um barulho ensurdecedor, era um som intimidador como se a própria natureza mostrasse a todos o qual era poderosa e magnifica.

    De todos os quatro elementos: fogo, terra, água e ar, Lenna sempre gostara mais da água. Talvez por isso houvesse sido escolhida como a portadora do espirito da água, quando o cristal do vento fora destruído. A água era mutável, bela e estava sempre em mudança e movimento. Como se atraída por uma força misteriosa Lenna aproximou-se da cascata erguendo sua mão direita na direção da água. O toque com o liquido foi frio e, de uma maneira um tanta sobrenatural, reconfortante. Ela não sabia o porque, mas era como se algo a chamasse. O som da água da cascata caindo parecia se transformar sutilmente e a princesa teve a impressão de ouvir sussurros chamando seu nome.

    Sentindo que algo a guiava Lenna adentrou a cascata, era uma atitude ilógica, mas ela não estava pensando, agia por puro instinto. Lenna sentiu a água atingindo seu corpo com força, encharcando-a totalmente. Por reflexo abraçou seu próprio corpo protegendo-se do frio, fechando os olhos em um movimento de defesa. Quando tornou a abri-los não estava mais em frente a cascata de Worus e sim dentro de uma estranha câmara. O local parecia antigo, muito antigo, com caminhos de pedra rodeados por água. Era um local fechado, como uma longa câmara subterrânea, haviam inúmeras estatuas de soldados e fadas entalhadas nas paredes. Lenna tinha a impressão que elas olhavam para ela. Era um tanto intimidador. Havia uma cascata ali também, logo atrás de Lenna e a mesma deduziu que devia se tratar do portal de voltar que a levaria ao lado exterior da torre de Worus. Ela porem não queria voltar, não ainda.

    - Ainda estou no reino de Worus...? – disse insegura e suas palavras ecoaram por toda aquela câmara vazia. Aquele local poderia ser sim Worus, mas não o reino que ela conhecia, mas sim uma parte dele esquecida pelo tempo. Aquela câmara subterrânea parecia ser muito antiga e Lenna sentia como se um poder misterioso pairasse ali.

    Ela havia encontrado o antro da entidade das histórias, disso não tinha duvidas, mas o que realmente a impressionava era como havia feito isso. Tudo que fizera fora tocar na cascata e atravessa-la, não havia nada de fascinante nisso. Com toda certeza dezenas de pessoas já haviam tentado isso antes dela então porque só ela conseguira chegar até aquele lugar?

    Lenna tremia de frio, seu corpo e suas roupas estavam encharcados e o aconselhável era que ela se despisse ali mesmo. Ela porem não se sentia a vontade para isso. Não queria ficar nua ali pois ela ainda sentia que as estatuas a vigiavam e talvez outras coisas também a observassem. Ainda tremendo de frio Lenna seguiu seu caminho.

    A câmara subterrânea era simplesmente enorme. Lenna seguiu maravilhada e assustada com aquela construção. Enquanto andava sentia que a temperatura caia mais a cada passo que dava para o interior daquele lugar. Estava muito frio, deviam fazer uns doze graus e era até difícil de andar devido aquela temperatura. Aos poucos uma fina neblina começou a surgir e, em pouco tempo, a mesma se adensou cobrindo tudo ao redor de Lenna em um manto gelado.

    Lenna sentia seu corpo ser castigado por aquele frio intenso, mas nem por isso ela desistiu e deu meia volta. A princesa sabia que aquele era um sinal que ela estava próxima da criatura das histórias e então seguiu com ainda mais determinação ao interior daquela câmara.

    O tempo que vagou por ali era difícil de medir, Lenna sentia-se como se estivesse em outro mundo e conceitos como o tempo e o espaço funcionassem de forma diferente ali. Caminhou sem um rumo certo, a cada passo que dava sentia o ar mais frio e a neblina mais densa. Por fim ela avistou uma espécie de área de pedra redonda cercada por água. Acreditando que ali era uma área importante se dirigiu a mesma e ficou a esperar que algo acontecesse.

    Lenna tremia de frio, suas roupas ainda pingavam e ela abraçava o próprio corpo. Foi então que ela ouviu uma voz chama-la, o som parecia vir de todos os lugares e de nenhum um especifico. A voz chamava seu nome, era uma voz calma e doce, porem cheia de autoridade e poder.

    - Q-quem está ai? – gaguejou sentindo pela primeira vez medo. Aquela voz não era hostil, mas era impossível não se assustar estando-se em um lugar desconhecido e sendo interrogada por uma entidade a qual não se podia ver.

    Não houve resposta, mas Lenna sentiu que a neblina movia-se sutilmente, como se fosse uma serpente a cerca-la e enrosca-la. Ela sentiu aquela neblina se torna ainda mais densa, os vapores tocavam em seu corpo, acariciando-o gentilmente.

    - Me responda! – disse virando-se para os lados procurando enxercar quem, ou o que, escondia-se na neblina. Sua expressão demonstrava medo e fragilidade e ela corava ao ponto de suas faces estarem levemente avermelhadas devido a sua fragilidade. Queria demonstrar coragem, mas mais parecia uma garotinha apavorada.

    - Quem eu sou? – a voz soou doce e irônica, em um tom levemente divertido – você veio até minha morada e não sabe quem sou Lenna, princesa de Tycon?

    A princesa ficou ainda mais vermelha e se virou rapidamente procurando ver quem falava com ela, mas não havia nada ao seu redor além de neblina.

    Ela recuou dois passos, por um lado sua mente dizia para ela correr dali, sumir o mais rápido possível. Outro lado de sua mente estava fascinado com aquela entidade.

    Foi então que o ambiente começou a mudar, a nevoa agitou-se e começou a se mover, unindo-se em uma massa de vapor a sua frente. Aos poucos uma forma humanoide se projetou na neblina. Uma figura indistinta começava a tomar forma. Lenna pode perceber traços sutis que compunham aquele ser, conseguiu distinguir um corpo e seios atraentes. Ela já havia visto muitas coisas magicas, mas nada como aquilo. Aquele ser de nevoa lhe encantava os olhos e ela ficou fascinada ao ver aquela massa de ar se unir de forma cada vez mais precisar até que uma mulher surgisse na neblina.

    Não era bem uma mulher, a entidade parecia uma espirito étereo, um ser de pele lilás clara e curtos cabelos brancos. Pequenas nuvens de neblina rodeavam seu corpo dando-lhe um ar magico encantador. A moça sorriu para ela e Lenna sentiu seu coração amolecer dentro do peito. Aquela figura não lhe causava mais medo, muito pelo contrario, ela estava inegavelmente atraída por aquela mulher misteriosa.

    - Me chamo Shiva – disse a mulher, sua voz era como o som da água cristalina de um rio – sou o espirito elemental do gelo.

    Lenna ficou sem palavras. Shiva! Claro que ela a conhecia, toda pessoa já havia ouvido fabulas e mitos envolvendo essa entidade de imenso poder. Para Lenna porem, como para muitos, o espirito não passava de fabula, um ser fantástico, mas agora ela sabia que Shiva era bem real e, não fora difícil concluir, era ela a entidade escondida no reino de Worus.

    Shiva era simplesmente linda e Lenna não conseguia não se fascinar observando-a. A nudez dela nada tinha de vulgar, era natural e exatamente por isso fantástica. Lenna já havia sentido atração por algumas pessoas antes, Burtz era um desses casos, mas essa sensação nunca havia sido tão forte quanto naquele momento. Ela viu Shiva se aproximar até ficar frente a frente com ela, os rostos das duas separados apenas por alguns centímetros.

    - Lenna de Tycon... eu a tenho observado desde que chegou em Worus. Eu observo e seu tudo que acontece nesse reino. É uma mulher sábia em avisar ao rei sobre o perigo que os cristais elementais sofrem. Infelizmente ele não compartilha dessa sua sabedoria.

    Ao ouvir aquilo Lenna corou ainda mais. Ela admirava a beleza de Shiva, seus seios delicados e belos, sua expressão serena e sua postura calma e marcante. Shiva levou a mão ao rosto da princesa e o acariciou, seu toque era macio e gelado e Lenna soltou um suspiro de deleite. Poderia parecer bobo, mas ela sentia que estava meio que apaixonada por alguém que acabara de conhecer.

    Mas Shiva não era exatamente uma desconhecida. Poderia ser a primeira vez que Lenna a via, mas já desde pequena ouvia histórias sobre ela. O espirito do gelo sempre esteve presente em seu imaginário, um ser fantástico e atraente, uma entidade poderosa e cativante. Percebendo claramente a inclinação da princesa Shiva iniciou um carinho tocando no rosto da princesa sutilmente. O toque era gentil, mas trazia implícito as verdadeiras intenções de Shiva. Ela acariciava o rosto da princesa gentilmente, um gesto erótico que fez com a garota perdesse o folego. Lenna apenas desfrutava daquele momento mágico que se tornou ainda mais sublime quando Shiva aproximou seus lábios dos dela e a beijou.

    Ela sentiu que perdia o chão, a sensação era maravilhosa, magica, excitante, instigante. Foi um beijo demorado, cheio de desejo e sentimento. Lenna o retribuiu, enroscando timidamente sua língua na de Shiva. O gesto poderia ter sido apressado e até ousado demais, mas Lenna não se importava com a ousadia de Shiva, pelo contrario, gostava disso. Tudo que ela queria era ser beijada e tocada. E era exatamente isso que Shiva fazia com ela.

    O espirito de gelo continuou seu beijo lentamente, suas mãos acariciavam o rosto e cabelos de Lenna, mas aos poucos as caricias se tornavam mais intensas. Suas mãos tocavam a barriga e seios da princesa por cima da blusa e, em um movimento gentil, ela retirou a peça de roupa deixando Lenna apenas com uma curta calcinha branca. O beijo terminou e Lenna recuou tímida, cobria os seios com as mãos, estava sem jeito, sentia-se como uma menininha indefesa na frente de uma mulher de verdade. Ela não imaginava porque Shiva a havia tocado e beijado, mas estava feliz que as coisas tivessem acontecido dessa maneira.

    - Isso... o que estamos fazendo? – perguntou tímida desviando o olhar dos intensos olhos azuis de Shiva – você simplesmente apareceu e então...

    Shiva apenas sorriu e voltou a acariciar o rosto de Lenna que, instantaneamente, derreteu-se naquele gesto e esqueceu-se completamente do que ia falar. Ela demorou-se alguns segundos naquela doce caricia antes de responder.

    - A algo mais natural que duas pessoas que se sentem atraídas fazerem amor? – disse com simplicidade – eu a quis no momento em que pus os olhos em você princesa e, mesmo você não dizendo nada, senti que isso era algo recíproco.

    - Fazer amor...? – perguntou um tanto alarmada. Agora ela estava tão vermelha que sentiu que poderia desmaiar de vergonha – nós... nós vamos...?

    Shiva fez um sinal positivo com a cabeça. Gentilmente tocou nos ombros de Lenna e a forçou a se ajoelhar o que Lenna obedeceu, deixando-se guiar pela sua nova parceira. Nessa posição seu rosto estava bem próximo da vagina de Shiva, uma vagina branca e sem pelos. O espirito do gelo empurrou com delicadeza o rosto de Lenna em direção a ela e, instintivamente, a princesa soube o que fazer.

    Seu rosto encostou na pele macia de Shiva. Lenna abriu a boca e lambeu a vagina dela com carinho, um pouco hesitante e temerosa. Era a primeira vez que fazia uma coisa dessas. O que as pessoas diriam se soubessem do que acontecia ali naquele momento?

    Mas Lenna não se importava, continuou com suas lambidas, chegando a dar sutis beijos na intimidade de Shiva. Em resposta a elemental acariciava lhe os cabelos com doçura.

    - Isso... é muito bom... – murmurou a princesa em uma voz fraca e insegura – eu nunca imaginei que faria isso com outra pessoa e ainda mais com uma... – ela hesitou corando ainda mais. Suas faces ficaram mais vermelha. Ela completou extremamente sem jeito -... com uma mulher.

    - Eu não vejo problema nenhum, como disse é algo natural duas pessoas que se sentem atraídas cederem aos seus desejos.

    Sim, fazia mesmo sentido e por isso Lenna continuou. Voltou a dar beijos lentos e tímidos na intimidade de sua parceira enquanto suas mãos começavam a fazer carinho nas coxas de Shiva. Ficou algum tempo nisso, até que Shiva pediu para que parasse. Confusa, e com medo de ter feito algo errado, Lenna obedeceu.

    - Muito bem querida, você está ótima – disse Shiva com sua voz serena e gentil. Ela se ajoelhou ficando em frente a Lenna e retirou o que restava das roupas da princesa. Nua Lenna tinha um corpo atraente e delicado, suas curvas demonstravam a beleza de uma mulher na flor da idade, os seios eram medianos com mamilos rosas claro e a vagina era apertada e delicada como uma flor.

    Ainda com muita delicadeza Shiva puxou Lenna para perto de si de forma que ela ficara sentada em seu colo. As vaginas das duas roçavam sutilmente e seus seios eram pressionados de uma forma gostosa. Shiva, mais experiente, conduzia carinhos no corpo de Lenna, tocando em seus seios, distribuindo beijos nos lábios, pescoço e ombros da princesa que, timidamente, retribuía cada caricia.

    As duas se amavam de forma lenta. Apenas duas mulheres sozinhas em um lugar abandonado desfrutando dos prazeres do sexo. O único som que se podia ouvir ali era o do estalo de seus beijos e os gemidos delicados de amor. Lenna não podia acreditar no que estava acontecendo, era tão absurdo, tão surreal, tão fantástico. Em um momento estava vasculhando o castelo de Worus e, logo depois, estava nua em um local desconhecido se entregando a beijos e caricias indecentes com uma mulher que, embora conhecesse a pouco tempo, já sentia-se apaixonada por ela.

    Mas ela não se arrependia daquilo, não mesmo. Shiva era dócil com ela, romântica e meticulosa em cada caricia. Lenna estava abraçada a ela, chupando seu seio esquerdo como uma criança que mama nos braços da mãe. Shiva lhe acariciava os cabelos, as vezes Lenna parava o que estava fazendo para beijar sua amada e então voltava a chupar seu seio.

    - Shiva... eu... eu estou totalmente apaixonada por você – disse sem jeito. Se achou boba por dizer isso, se expondo tão vulnerável, mas era assim que ela se sentia naquele momento, vulnerável e perdidamente apaixonada.

    - Fico feliz em ouvir isso princesa... eu posso estar ao seu lado, ajudando-a em suas batalhas. Em troca tudo que peço é seu amor e sua servidão... devera ser minha sempre que eu vier até você...

    - Farei isso! – exclamou a princesa sem esconder sua excitação – já sou sua Shiva, de corpo e alma. Pode me possuir sempre que desejar!

    Shiva riu, uma risada cristalina e encantadora. Ela acariciou o rosto de sua princesa, serva e amante e falou-lhe com uma voz doce.

    - Então temos um acordo. Agora querida, quero que fique de quatro.

    Lenna ficou muito envergonhada com esse pedido afinal era uma posição muito constrangedora. Mas ela havia prometido sua servidão e, apaixonada como estava, faria qualquer coisa que Shiva pedisse. Muito sem jeito ficou na posição, com sua bunda empinada na direção de Shiva. A elemental de gelo acariciou a bunda de Lenna, estimulando-a com beijos e lambidas. A princesa não conseguiu se conter e seus gemidos ecoaram por toda aquela imensa galeria escura.

    A sensação de ser tocada daquela forma fazia Lenna descobrir desejos desconhecidos. Sentia-se quase que drogada de prazer. Shiva era gentil com ela, sua língua deslizava confortavelmente pelo corpo da princesa e ela sempre elogiava com palavras doces enquanto faziam amor. Aquele momento de prazer se prolongava fazendo Lenna sentir-se tão feliz que nem mesmo o perigo da destruição dos cristais a incomodava naquele momento. Ela teve um orgasmo perdendo a consciência por alguns instantes. Abriu os olhos devagar alguns segundos depois, mas Shiva não estava mais lá. Atordoada e confusa ela olhou ao redor, mas não havia sinal nenhum da elemental do gelo.

    Uma mistura de decepção e tristeza tomou conta de Lenna. Teria simplesmente imaginado tudo aquilo? Então todo o prazer e a felicidade que sentira não haviam passado de uma ilusão? Não, as coisas não poderiam ter ocorrido dessa forma.

    Lenna ainda estava nua e seu orgasmo ainda estava fresco, escorrendo por entre suas pernas. Além do mais ela não tinha nem sequer um acervo mental para imaginar algo tão picante.

    - Não tema, foi tudo real minha querida princesa – disse a voz inconfundível de Shiva dentro de sua cabeça. Lenna corou, mas sorriu agradecida. Sim, havia sido real e agora Shiva estava com ela, junto a ela. As duas eram como uma só.

    Satisfeita e com um inconfundível sorriso de garota apaixonada no rosto Lenna vestiu-se e fez o caminho de volta até sair daquele lugar desconhecido retornando ao reino de Worus.

    Ela voltaria a sua missão de proteger os cristais, mas agora tudo mudara, agora ela tinha alguém a quem amava, alguém que iria assombrar seus pensamentos mais eróticos e lhe dar conforto e paz.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!