Esse é o primeiro capitulo, resolvi começar com um conto gay pois foi, no momento, o único conto gay que já escrevi em minha vida.
Me chamo Kaio, mas vocês podem me chamar de ferrado pois é assim que estou me sentindo no momento. Olhei pela terceira vez as contas em cima da mesa desejando muito ter o dinheiro para paga-las, mas não tenho nem metade do dinheiro. É, como eu disse, ferrado. Viver sozinho é uma merda, mas foi uma decisão que tomei a dois anos atrás e sou orgulhoso demais para voltar com o rabo entre as pernas para a casa dos meus pais. Vamos deixar uma coisa clara ok? Não é que eu não goste dos meus pais ou algo do tipo, só não gosto de alguém controlando a minha vida a cada passo que dou.
Depois que me formei e consegui um emprego a primeira coisa que fiz foi sair de casa e alugar um apartamento para viver com privacidade. Moro em um apartamento minúsculo em um bairro minúsculo com um salário minúsculo, mas, ei! Quem disse que a liberdade teria um preço pequeno?
Mas enfim, vamos deixar de falar no passado e começar a olhar pro futuro porque esse sim parece bem tenebroso. Ganho pouco dinheiro no meu emprego, e não me perguntem qual o emprego eu tenho vergonha de falar. Quatro anos e meio na faculdade para um emprego desses... é uma coisa deplorável.
Normalmente eu consigo pagar minhas contas. Claro que para isso evito sair com os amigos, comer decentemente e comprar os jogos eletrônicos que gosto. Mês passado porem eu fui fisgado por um jogo novo que saiu, o Zombies survive III. E cara que jogo! Eu já havia ficado babando com o I e o II, mas na época não tinha dinheiro para compra-los. Quando o III saiu não consegui me controlar e estourei o limite do cartão de credito comprando o jogo.
O jogo era simplesmente perfeito, mas é como se diz na física “toda ação tem uma reação”, e a reação é que eu tenho um monte de contas para pagar, mas nenhum dinheiro.
Mas eu sabia quem tinha. Tenho um amigo, Dick, que pode me ajudar. Nos éramos mais próximos no passado, quando estudávamos juntos na faculdade. Dick é gay e sempre teve uma queda por mim, até tentou ficar comigo algumas vezes, mas eu sempre neguei. Não tenho nada contra gays, só não é a minha praia. Gosto mesmo é de garotas e não vai ser Dick ou ninguém que me fará mudar de opinião. Sem querer me exibir tenho que lhes dizer que a queda de Dick por mim não é a toa, sou um cara muito bonito e com uma ótima pegada. Ok, mentira, eu quero em exibir mesmo. Tenho estatura mediano, porte atlético, cabelos pretos curtos. Pratiquei judô desde que me lembro e sempre andei muito de bicicleta o que me ajudou a ter um físico invejável.
Seja como for Dick conseguiu um ótimo emprego abrindo seu escritório de direito e está levantando uma grana enquanto eu estou na rua da amargura e sem um centavo no bolso. Sei que faz tempo que não nos falamos, mas achei que não custava nada lhe ligar pedindo um dinheiro. em nome da velha amizade sabe?
Liguei para ele e falei da situação e da quantia que precisava. Dick demorou um pouco para responder, mas pediu para que eu fosse na sua casa que ele talvez pudesse ajudar. Eu agradeci e fui me arrumar para sair.
Tomei banho, vesti uma camiseta simples e uma bermuda cinza e peguei um ônibus. O apartamento de Dick ficava em um bairro muito melhor que o meu, tinha até porteiro e elevador! Eu fui até seu apartamento e toquei a campainha, alguns minutos depois o cara apareceu na porta.
Dick era bem magro e pálido, braços finos e cabelos ruivos cortados bem curtos. Ele sorriu quando me viu e pediu para que eu entrasse. Fiz isso, fomos até a sala aonde ele pegou uma garrafa de cerveja já aberta e começou a beber enquanto eu contava novamente para ele meu problema e lhe pedia para dar uma mãozinha.
- Cara... é difícil, também estou com uns probleminhas esse mês – ele disse dando mais um gole na cerveja – posso lhe ajudar mas, você bem que poderia fazer algo por mim sabe? – havia um tom de segundas intenções em sua voz que era impossível não notar e eu já tinha ideia de que tipo de coisa ele queria em troca.
- Ah, vá a merda Dick! Você sabe que sou só seu amigo! – eu não ia dar margem para aquele maldito me comer, não mesmo! – tu ainda não está namorando? Devia encontrar alguém para parar de ficar querendo dar uns amassos nos amigos!
Dick deu de ombros e tomou o ultimo gole da cerveja. O desgraçado nem se sentia constrangido por ter feito uma proposta daquelas. Me dar dinheiro em troca de sexo? O que ele acha que eu sou uma prostituta?
- Sabe como é Kaio, você com seus problemas financeiros e eu com meus problemas amorosos – ele riu – vamos lá, não é como se eu tivesse lhe pedindo muito, você já deu comeu meio mundo.
É isso era verdade, na faculdade eu havia ficado com umas sete ou oito garotas, sem falar das outras que conhecia em festas ou amigas de amigas minhas. Mas mesmo com minha fama de pegador eu nunca havia ficado com um cara.
- Comi a metade feminina do mundo e não estou afim de experimentar a outra metade – disse puto. O cara estava se aproveitando dos meus problemas para tentar me comer. Era muita cara de pau.
- Sabe, se te faz sentir melhor dar a bunda não faz de você gay – ele sorriu malicioso e vi que ele me despia com os olhos – eu prometo que não conto para ninguém.
Eu queria dar um soco na cara dele. Aproveitador de merda. A nossa amizade toda se sustentava no tesão que o maldito tinha por mim? Mas me controlei, eu ainda precisava do dinheiro e muito. Analisei minhas opções. Na primeira delas ligava pro meu pai pedindo uma grana e, na segunda, dava o cu pro Dick.
É, por pior que fosse eu ainda preferia dar o cu.
- Ok, mas só vou te chupar e pronto – disse a contra gosto.
Um sorriso de malicia surgiu nos olhos dele. Dick nem esperou que eu disse-se mais nada abaixou a calça o suficiente para que seu pau salta-se pra fora. E que merda era aquela?! O pau do Dick já estava duro e apontado para mim como uma arma de fogo.
Nunca curti paus e depois de ver o do Dick curti ainda menos. Dick era do tipo de cara tão pálido que parecia um vampiro. Seu corpo era magro e ele tinha mais osso do que pele. Seu pau era longo, mas não muito grosso, a cabeça era avermelhada e inchada contratando com toda a brancura do resto de seu membro. A suas bolas também saltaram para fora da calça, moles e frouxas que em faziam lembrar, não sei porque, um sapo velho com anemia.
Minha expressão de nojo devia estar bem visível pois Dick sorriu confiante e acariciou seu pênis dizendo.
- Não seja preconceituoso, quando chupar meu bebe aqui vai adorar.
- Va pra merda!
Mesmo assim me ajoelhei e olhei para aquela... coisa. Com uma das mãos o acaricie, fazendo uma masturbação lenta, Dick sorria satisfeitíssimo por seu fetiche sexual de me comer estar se tornando realidade. Tocar em um pênis era uma droga, eu nem sentia estimulo para continuar, mas fazer o que? Eu não tinha muita escolha. Continuei movimentando minha mão mecanicamente estimulando o membro de Dick.
- Qual é Kaio, você pode fazer melhor que isso – ele provocava – se quer dinheiro vai ter que se empenhar mais. Coloca logo sua boca ai dentro e me chupa gostoso.
Soltei um palavrão mas Dick apenas riu. Eu estava realmente puto, mas queria a droga do dinheiro então fiz o que tinha que fazer. Fechei os olhos e enfiei aquela coisa branca na minha boca de uma vez só. O gosto era uma merda e eu podia sentir o pre-gozo dele na minha garganta. Ouvi Dick soltando um gemido de alivio e então senti sua mão sobre minha nuca.
- Puta merda... assim... tem certeza que não está gostando hein? – ele empurrava minha cabeça em movimentos de vai e vem. Sua mão se fechava em minha nuca com força apertando meus cabelos.
Puta merda aquilo era sufocante. O pau do Dick ia e vinha com firmeza dentro de mim e até estava ficando difícil respirar. Tossi um pouco e tive dificuldade para segurar o folego. Dick gemia horrores e, para minha surpresa, meu já tinha ficado totalmente duro com aquilo. Dick continuou a empurrar seu pau dentro de mim e eu pensei que ia morrer sem ar, mas, graças a deus ele soltou minha cabeça e eu me afastei tirando aquela coisa da minha boca.
Estava sem folego e recuperava o ar enquanto Dick havia recuado e se encostado na parede com o pau latejando e uma expressão delirante de prazer. Ele me olhou com a porra do olhar que eu dou as garotas na ora do sexo e disse cheio de tesão.
- Abaixa as calças, agora sou eu que vou chupar você.
Ele não esperou resposta, me empurrou fazendo-me cair com as costas no chão. Soltei um xingamento, mas ele nem ouviu estava mais ocupado tentando arrancar minhas calças e cueca fora. Eu xinguei de novo, mas o puto já tinha jogado minhas roupas de baixo longe e agora se jogava de cabeça contra o meu pênis duro.
Dick se deitou no chão, com uma das mãos começou a me masturbar apressadamente e, merda, aquilo era mesmo bom. Mas eu não queria aquilo, tentei empurra-lo e me levantar, mas o filho-da-mãe apertou minhas bolas me fazendo urrar de dor e me abrir todo.
- Nada disso, ajoelhou tem que rezar – disse ele e voltou apertar meu saco mas não machucando e sim massageando-o de uma forma estimulante.
Para minha surpresa me ouvi soltando um gemido de prazer e esse gemido se tornou em um urro quando senti a ponta da língua dele deslizando na cabeça do meu pau.
- Merda!!! – gritei, mas havia adorado. Aquele filho da puta fazia um boquete tão bem quanto qualquer garota.
- Eu sei que você gosta disso viado – ele disse continuando os movimentos com a língua. Eu gemia alto sem conseguir me controlar e, o pior é que ele estava certo. Eu estava gostando, e muito.
Dick continuou com seus movimentos por mais um tempo e, depois de me tortura com aquela língua dos infernos começou a me chupar com tudo. Gemi alto e abri minhas pernas para deixar que ele chupasse com mais facilidade. Dick fez o serviço com gosto e me deixou quase no ponto de ter um orgasmo. Mas quando eu estava chegando lá o maldito parou e se levantou.
- Agora quero que você enfie esse pau todinho em mim. Não precisa ser delicado quero que me foda forte.
Ele retirou a blusa ficando totalmente nu. Dick não era muito bonito, magro e seco com a pele branca. Parecia um peixe sem graça, mas eu estava com tesão e queria foder com ele, mesmo sendo um cara. Retirei minha blusa também ficando totalmente nu. Dick admirou meu corpo musculoso e meu pau grosso, mas eu o tirei de sua contemplação o colocando de quatro com a bunda virada para mim.
- Seu viado de merda – deu um tapa firme na bunda dele o que o fez gemer de prazer.
Eu não estava me reconhecendo mais, mas é isso que o tesão faz com a gente. Segurei com firmeza na cintura do Dick e meti fundo. Ele gritou alto e eu adorei aquilo, ia foder forte com ele e depois nunca mais da o cu pro desgraçado. Assim ele ia ficar sofrendo querendo transar de novo.
Penetrei com força, com movimentos firmes e rápidos. Dick gemia mais e mais sempre pedindo para eu continuar. Eu fiz isso, e olha, para um magricelo como ele até que resistiu bem. Acho que ficamos uns quatro minutos seguidos só com uma penetração das boas, rápida e vigorosa.
Fodi bastante com ele, mas cansei daquela posição. Sentei no chão e coloquei aquele magricela sentado no meu colo, de costas. Voltei a penetra-lo, mas dessa vez um pouco mais lento. Ele rebolava e gemia alto dizendo o meu nome. Eu sorri sabendo que ele tava na minha mão.
- Isso, ótimo... – ele gemina enquanto rebolava, e, merda. Nunca vou admitir isso para ninguém, mas come-lo era muito bom!
Continuei com a penetração por mais um pouco de tempo. Dick gemia louquinho com aquilo. Para minha surpresa ele virou o rosto e me beijou na boca, achei estranho, mas só pensei nisso por meio segundo, depois liguei o foda-se para isso e retribui o beijo. Foi um beijo lento e romântico, nossas línguas se tocavam de forma gostosa enquanto trocávamos saliva. Ficamos trocando beijos lentos enquanto eu o penetrava de forma mais leve. Levei minha mão até o pau dele e comecei a massageá-lo. Masturbei-o com movimentos firmes e ele logo teve um orgasmo. Continuamos a penetração por mais um tempo até que eu também tive um orgasmo, dentro dele mesmo. Ele adorou aquilo, ou melhor, nós adoramos.
A transa acabou e Dick deitou-se no chão exausto e satisfeito. Tenho que dizer que também fiquei satisfeito e, mesmo sem ser gay, adorei foder com aquele maricas. Dick me disse aonde pegar o dinheiro e peguei. Deixei-o tão feliz que ele me deu duzentos reais a mais por tê-lo comido direitinho. Me vesti e sai deixando um Dick satisfeito e todo melado no chão da sala.
Enquanto voltava para casa pensava no que havia acontecido. Aquela era a primeira vez que traçava um cara. Eu não tinha vontade de fazer de novo, ainda sinto muito mais tesão por garotas, em especial as ousadas e peitudas. Mesmo assim transar com um cara não fui ruim e eu não me arrependo de tê-lo feito.
Mas se o maldito do Dick contar para alguém que nos fodemos vou quebrar a cara do maldito. Vou sim. Bom... ou talvez eu só o coma de novo, quem sabe?