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Da janela da mansão Kido Saori observava a chuva incessante que caia a mais de dois dias. Os jornais diziam se tratar de um evento nunca antes visto e especulavam sobre as prováveis causas que pudessem explica-lo, mas nenhuma de suas explicações estava sequer próximo da verdade. Outro grupo, formado por religiosos católicos de todo o mundo, diziam se tratar da irá de Deus, de que ele estava trazendo um novo diluvio e que apenas os escolhidos iriam sobreviver. Eles estavam bem próximos da verdade, mas a divindade responsável pelas chuvas não era o Deus católico. Era Poseidon. E Poseidon não salvaria escolhido nenhum, suas águas afogariam igualmente ricos e pobres, bem e maus, santos e pecadores.
Poseidon, o senhor dos mares, um dos três grandes deuses olímpicos, uma divinidade com um poder sem igual, portador de um tridente capaz de controlar as águas e criar terremotos. Saori não esperava que ele agisse tão cedo, ela o havia selado a tempos atrás e, até onde sabia, o selo deveria manter o deus aprisionado por muitos anos. Porem alguma coisa acontecera, alguém interferira e removera o selo e assim Poseidon estava de volta e espalhava seu poder por toda a terra, castigando-a com uma chuva que jamais cessaria.
Saori sabia que deveria dete-lo, ela era sua sobrinha, a deusa Athena, divinidade da justiça e da sabedoria. Como uma deusa porem ela era prudente, sabia que um confronto entre dois deuses seria catastrófico. Além do mais era preciso agir de forma não tão direta, para essa questão ela contava com seus cavaleiros. Os cavaleiros de Athena eram aqueles que interviam em seu nome e representavam sua vontade na terra, sempre preparados para lutar pelo que a deusa representava: a bondade e a justiça.
Os cavaleiros porem estavam enfraquecidos, os que eram da classe de Bronze estavam internados em um hospital após sofrerem com inúmeras lutas, os de Ouro haviam, em boa parte, morrido em lutas recentes e os que sobraram não podiam agir no momento, precisavam ficar vigilantes caso Hades, o deus da morte, resolvesse agir. Ainda haviam os guerreiros de Prata, mas esses haviam sido quase todos mortos e os que sobraram não tinham poder para enfrentar os subordinados de Poseidon.
Saori suspirou, a chuva continuava a cair, o céu estava coberto por pesadas notas cinzentas, alguém na televisão falava do aquecimento global e de como ele era a causa daquelas chuvas repentinas.
— Não posso deixar que as coisas continuem como estão tenho de agir, mesmo que indo encontrar pessoalmente meu tio.
Ela disse isso para si mesma, como para lhe dar mais coragem para fazer o que deveria fazer. Temia um encontro com o deus, não apenas pelo poder de Poseidon, que era imenso, mas também porque, apesar das desavenças, ainda nutria bons sentimentos por ele. Poseidon não era uma divinidade maligna como Hades, apenas tinha um conceito distorcido de justiça. O deus, assim como ela, reconhecia a maldade das pessoas, mas enquanto ela procurava compreender os motivos que tornaram as pessoas assim e acreditar na capacidade que elas tem de mudar, de se tornar melhores, Poseidon desacreditava nessa capacidade. Para ele o mundo estava sujo, envenenado, e cabia a ele com suas águas puras limpar toda a existência humana para assim reconstruir o mundo mais belo e justo.
Athena entendia a revolta do deus com os humanos, reconhecia também a eficácia de seus métodos, mas a morte de bilhões de pessoas seria um preço justo a se pagar para alcançar um mundo melhor? Ela acreditava que não.
Decidida Athena deixou a mansão Kido, andou calmamente por entre as ruas desertas da cidade, pois poucas eram as pessoas que se atreviam a sair de suas casas com aquela chuva assolando a cidade. Saori não se importou com as grossas gotas de chuva que caiam sobre ela, seus cabelos ficaram molhados, suas roupas ensopadas, mas ela não deu importância, apesar de tudo aquela ainda era uma água pura, uma torrente de água criada por uma divindade poderosa e antiga.
As poças d´água as quais Athena passava refletiam sua imagem, a aparência de uma linda mulher com seus vinte anos de idade, a pele branca intocada, os cabelos longos desciam até a cintura, de um roxo forte e vivido. Estava descalça, tudo que vestia era sua longa veste branca que se arrastava lentamente a cada passo que a deusa dava.
Foram precisos poucos minutos para que ela chegasse até a praia, Athena fitou a beira do mar, a porta de entrada para os domínios de Poseidon. Seu reflexo a encarou de volta mostrando-lhe um olhar decidido e sereno, embora com uma leve sombra de medo do que viria a seguir.
Ela deu o primeiro passo na água, uma aura dourada envolveu seu corpo, era a manifestação do cosmo de Athena, um poder gigantesco, quase ilimitado. Lentamente ela entrou nas águas do mar, aos poucos seu corpo foi desaparecendo nas águas escuras até que sumisse totalmente. Athena deixava os seus domínios para adentrar os de Poseidon.
*****
Cerca de uma hora depois Athena emergiu no templo de Poseidon. O local ficava em algum ponto do mar mediterrâneo. Embora o oceano fosse imenso não foi difícil para a deusa encontrar a morada do deus, tudo que precisou fazer foi seguir o cosmo do senhor dos mares que a guiara como um farol até ali.
O templo de Poseidon era simplesmente majestoso e isso se dava em grande parte ao fato de não ter sido maculado pela humanidade. O local permanecia o mesmo a mais de dez mil anos, um vasto espaço com construções gregas que haviam sido erguidas pelos ciclopes, criaturas possuidoras de uma força gigantesca como também de uma habilidade sem igual para construção e para o forjamento de armas. O próprio Tridente de Poseidon havia sido criado pelos ciclopes.
Athena admirou o templo por longos minutos, o local ficava embaixo do mar, mas não envolto por ele. O templo de Poseidon era uma área vasta ao ar livre, o mar estava acima, como se fosse o céu. Espalhados pelo templo haviam sete colunas, cada uma representando um dos sete mares e cada uma protegida por um general marina, a força de elite de Poseidon. No centro estava o pilar principal, o oitavo pilar, e era ele o maior símbolo de poder do deus ali. A deusa caminhou em direção ao pilar principal, era de lá que sentia o cosmo do deus, um cosmo gigante, avassalador, que irradiava todo o ambiente como se mostrando a todos que ali entrassem que o Poseidon estava em cada centímetro daquele local, que ali seu poder era absoluto.
Ela estranhou não encontrar ninguém interferindo em seu caminho, não que alguém ali, com exceção de Poseidon, pudesse lhe representar algumas ameaça, mas mesmo assim era estranho que Athena andasse pelo templo sem que ninguém aparecesse para proteger o local.
Quando chegou ao pilar principal a deusa viu Poseidon em pé e, atrás do deus, era possível ver o pilar central que parecia competir em imponência com o deus. Poseidon trajava sua armadura completa, uma armadura dourada majestosa, ele sorriu de forma convidativa quando Athena se aproximou, carregava em sua mão direita seu tridente, mas o fincou no chão como símbolo de trégua, demonstrando que estava disposto a ouvir a deusa antes de iniciar qualquer confronto.
A visão do deus chocou Athena, não por ele em si, mas porque Poseidon havia se apossado de um corpo humano para exercer sua influencia nesse mundo e ela conhecia o humano possuído: Julien Solo.
Julien era o herdeiro da família Solo, um rapaz bondoso, inteligente, promissor que declara-ra seus sentimentos por Saori a algumas semanas atrás e ela, educadamente, os recusara.
Julien, ou melhor Poseidon, tinha cabelos azul anil, longos, aparentava ter pouco mais de vinte anos e seus olhos era de um azul marinho forte. Ele caminhou até Athena ficando a apenas um metro de distancia dela.
— Athena – disse respeitosamente porem com intimidade – imagino que tenha vindo aqui pedir para que eu cesse com as chuvas que enviei ao reino da superfície como castigo aos humanos. Sinto lhe dizer que não farei isso, mas, em respeito a você, ouvirei suas palavras.
Athena pensou antes de falar, sabia que apesar da atitude gentil Poseidon não iria reconsiderar de maneira alguma seus planos. Ela porem não queria uma guerra, tentaria resolver a questão amistosamente e só quando não tivesse mais alternativas usaria da força.
— Poseidon, entendo seu ponto de vista. Os humanos são uma raça cruel e já causaram muitos danos não só a si mesmos como ao planeta. Mesmo assim eles podem mudar e cabe a nós, divindades, guia-los por um caminho melhor. Você pensa em destruir a todos, mas eu lhe digo que não é esse o caminho certo. Ainda existem muitas pessoas bondosas no mundo séria justo condena-los a morte pelos erros de outros?
O deus dos mares deu um longo suspiro, ao longo dos séculos os dois haviam tido essa conversa inúmeras vezes e nenhum havia conseguido convencer o outro do seu ponto de vista. Poseidon olhou para sua sobrinha, em sua opinião ela continuava a mesma: inocente demais. Apesar de admirar o otimismo da deusa a achava tola, tinha pena dela.
— Algumas mortes são o preço para um bem maior Athena – respondeu ele em tom calmo, porem firme – as pessoas que morrerem não serão esquecidas. Serão como mártires para a nova era de prosperidade que trarei ao mundo.
— Mas é errado! – Athena o interrompeu sendo mais enfática do que pretendia – como você pode falar em bem maior se é construído à custa de mortes? Assassinatos!?
— Athena, Athena... – Poseidon deu um suspiro cansado, perguntando-se porque sua sobrinha nunca entendia como o mundo funcionava – vejo que nenhum de nós mudara de opinião, mas talvez possamos chegar a um consenso. Uma trégua temporária o que me diz?
Athena ficou surpresa ao ouvir aquilo, mas não se deixou ficar otimista demais. Sabia que Poseidon só lhe concederia uma trégua se quisesse algo em troca, a pergunta crucial era: o que ele desejava? Valeria a pena pagar o preço?
— Diga seus temos – respondeu a deusa cautelosamente.
Um sorriso surgiu no rosto de Poseidon, o deus olhou para Athena de cima abaixo, era possível ter uma bela visão do corpo da deusa, sua veste branca já estava transparente devido a água da chuva e dor mar, o tecido da roupa estava colado em seu corpo e era possível ver os seios de Athena além do contorno de suas coxas e cintura.
— Eu quero você Athena, seja minha por uma noite e eu posso adiar, por algumas horas, o destino dos mortais.
Athena recuou dois passos frente a uma proposta tão direta e indecente, suas mãos cobriram os seios semi-expostos devido a sua roupa molhada. Ela sempre soube que o deus dos mares era arrogante, mas jamais imaginou que pudesse pedir algo assim.
— Meu corpo não está em negociação – disse friamente controlando-se para não ser grosseira e piorar ainda mais aquela situação.
— Então que seja, meu castigo sobre os mortais irá continuar – ele deu de ombros com descaso. Poseidon sorria de um jeito presunçoso, um sorriso de quem sabia de que, ao final, conseguiria o que queria naquela discussão.
Athena não gostou daquele sorriso, controlou o ímpeto de dar um tapa no rosto do deus. Ela disse a si mesma que ter ido ali tinha sido um erro, pensou em voltar e deixar nas mãos de seus cavaleiros o futuro daquele embate. Os cavaleiros de Athena contra os generais marinas de Poseidon, assim que aquela questão se resolveria. Ela tinha fé em Seiya, Shiryu, Shun, Hyoga e Ikki. Conhecia a bravura deles e estava convicta de que tinham capacidade para enfrentar qualquer obstáculo que aparecesse em seus caminhos.
Mas algo a deteve, ela lembrou-se de qual eles estavam feridos. Por mais fortes que fossem ainda eram mortais e seus corpos precisavam de descanso e cuidados médicos. Athena sabia que precisava ganhar tempo, talvez só mais algumas horas fossem necessárias para que seus guerreiros estivessem em condições de ser erguer e lutar novamente em seu nome.
Poseidon havia lhe proposto uma trégua, havia lhe ofertado tempo, lhe doía admitir, mas o mais sensato a fazer era aceitar os termos do deus, seria um sacrifício necessário. Mesmo assim a ideia lhe dava asco.
— É você quem me deseja Poseidon? Ou esse é um desejo de Julien Solo? – perguntou ainda relutante. Se fosse um desejo de Julien ela poderia compreender, ele era mortal e esse tipo de ambição sem honra era típico de muitos homens. Ela poderia aceitar isso vindo de Julien, mas poderia aceitar vindo de Poseidon? Um deus que deveria ser justo e nobre mais do que qualquer mortal?
— Meu, dele... talvez dos dois... que importa? – ele sorriu com triunfo já sabendo que conseguiria o que queria – a questão é: você aceita meus termos Athena?
Athena hesitou por mais um instante, ela não queria aquilo, mas sabia que era a melhor solução para aquela situação. Com um ar de conformidade Athena disse a palavra que fez o sorriso de Poseidon se alargar.
— ...Aceito.
Ele fez um gesto para que ela se aproximasse mais, Athena obedeceu, ainda relutante. O deus a puxou delicadamente para perto de si, envolvendo seu braço direito na cintura da deusa, enquanto, com a outra mão acariciava-lhe o rosto.
— Não precisa me olhar de forma tão fria Athena, tenho certeza que ao final disso você ficara bastante feliz por ter sido minha.
— Não creio – respondeu friamente a deusa, mas apesar disso nada fez para impedir quando Poseidon a beijou nos lábios, um beijo lento, demorado. O tipo de beijo que é dado para mostrar que ela pertencia a ele, pelo menos por aquela noite.
Apesar da situação Athena não teve como negar a si mesma as sensações que aquele beijo lhe despertaram, ela sentira desejo, sua temperatura subiu quando a língua dos dois se encontraram e subiu ainda mais quando a mão dele apalpou a sua cintura. Poseidon a segurava com jeito, sua mão percorrendo seu corpo com firmeza. Com um movimento ele fez cair as vestes da deusa revelando toda a nudez de Athena.
— Não esperava menos de uma deusa – disse Poseidon após terminar o beijo. Havia se afastado um passo e agora admirava a beleza dela, sua pele era branca, os seios do tamanho certo com mamilos castanhos. Ele aprovou aqueles seios, estavam a seu gosto, apalpou-os com a mão direita sentindo bem a maciez deles.
O deus dos mares estava feliz com o andamento das coisas, Athena havia ido ali exigindo um acordo e agora ela estava nua a sua frente, receptiva, submissa. Mil ideias passaram em sua mente de como aproveitar o corpo da deusa e ele decidiu que antes de qualquer coisa o correto era que ela mostrasse a ele o devido respeito.
— Ajoelhe-se – disse com uma voz calma, mas era inconfundivelmente uma ordem.
Novamente ela obedeceu, ajoelhou-se a frente de Poseidon. Era uma situação inconcebível, ela, a deusa da justiça, tendo que se ajoelhar perante outro deus, um deus que deveria ser seu igual. Mas Athena engoliu seu orgulho, lembrou-se de tudo que seus cavaleiros já haviam passado para protege-la. Se eles arriscavam suas vidas a cada combate aquilo era o mínimo que ela podia fazer para mostrar o quanto estava empenhada em manter a paz no planeta e impedir seres como Poseidon de concluírem seus objetivos.
Com um gesto simples o deus fez com que sua armadura se separasse de seu corpo. Para surpresa de Athena ele não vestia nada por baixo, estava completamente nu. Athena corou ao ver o deus despido, ele não era apenas bonito, mas parecia com o próprio significado de beleza. Poseidon tinha músculos bem definidos, pernas grossas, ombros largos. O pênis era muito grande e grosso e se projetava na direção da deusa com imponência.
Era impossível Athena negar a atração que sentia, ela teve que se controlar para não levar suas mãos diretamente ao pênis, toca-lo, sentir sua consistência, coloca-lo em sua boca, enche-lo de saliva e sentir seu gosto. Poseidon parecia poder ler os pensamentos de Athena pois sorria largamente.
— Apesar de ser inocente Athena, creio que até mesmo você sabe o que deve fazer a seguir.
Sim, ela sabia, e o fez. Athena tocou o pênis um pouco receosa e começou a acaricia-lo. Ele estava rígido em suas mãos, era grosso e bastante grande. Muito tímida Athena o colocou na boca e começou a chupa-lo, teve dificuldade, o membro era tão grande e grosso que não era possível envolve-lo por completo com seus lábios. Ela deu tímidas lambidas e acariciou seus testículos e enquanto isso Poseidon apenas a observava impassível com um sorriso de satisfação no rosto.
— Você está gostando disso não? – ele dizia em tom vaidoso – sinta-se feliz são poucas as mulheres que tem o prazer de me servirem.
— Nós dois sabemos que só estou fazendo isso obrigada – respondeu a deusa parando de chupa-lo por alguns instantes. Embora tentasse demonstrar indiferença ela realmente estava gostando, a muito tempo não tinha um homem e Poseidon era muito mais que um simples homem, era um deus com um corpo escultural e um membro colossal ao qual ela se ocupava naquele momento em chupar e masturbar
Ela continuou com aquilo por mais algum tempo, por ela poderia fazer aquilo para sempre que não se cansaria, Poseidon porem fez um gesto indicando que ela parasse e Athena assim o fez. O deus sorriu e acariciou o próprio pênis.
— Deite-se no chão, agora irei toma-la como um deus deve tomar uma deusa.
Athena obedeceu sem mais saber se fazia aquilo por obrigação ou por prazer. Deitou-se no chão frio do templo, os seios para cima, as pernas abertas. Era uma posição bastante constrangedora, Poseidon sentou-se sobre ela abrindo ainda mais as pernas da deusa, ele examinou com o olhar a intimidade dela, sua vagina grande e úmida, ele a tocou, masturbando-a levemente o que arrancou um gemido de Athena.
— Você está gostando disso Athena, está louca para ser minha. Sinta-se feliz porque seu desejo será atendido.
Então ele encostou o pênis na vagina dela, pressionou-o um pouco, o esfregou na vagina apenas para aumentar o prazer da deusa divertindo-se com a ansiedade que causava nela. Por fim ele entrou, seu pênis invadindo o interior da deusa, preenchendo-a com dor e prazer. Athena gemeu, e gemeu novamente quando as mãos do deus foram até seus seios, apalpando sua pele macia, tocando em seus mamilos. Eram mãos firmes, mãos de quem toma o que quer porque tem o poder para tal. Athena sentiu as estocadas potentes do deus, cada uma mais intensa que a outra, tentou dizer para si mesma que fazia o que fazia pelo bem da terra, que aquele ato era um sacrifício por um bem maior, mas ela sabia que estava mentindo.
Athena sabia que estava sendo egoísta, que estava gostando daquilo, de ser dominada pelo deus. Ela soube, enquanto Poseidon penetrava cada vez mais fundo com seu membro dentro dela, que homem nenhuma poderia satisfaze-la daquela forma, apenas um deus poderia saciar os desejos carnais que ela, tolamente acreditava, estar imune.
Poseidon a possuía com gosto e Athena se deixou dominar, gemeu livremente e o som de seus gemidos ecoaram por todo o reino de Poseidon. Talvez tivessem ecoado além, talvez até mesmo os mortais na superfície tivessem ouvido seus gemidos de tão intensos e apaixonados que eram.
Athena apenas gemia, tudo ao seu redor parecia perder o sentido, a única coisa que importava era no deus acima dela, cavalgando-a com força. Poseidon era também o deus dos cavalos, Athena achou engraçado lembrar disso em um momento como aquele, mas talvez fizesse mesmo sentido pois ele tinha o vigor de um. Ela o ouviu dizer alguma coisa, provavelmente alguma piada ou algum comentário maldoso, mas ela não se importou, todos os seus sentidos estavam voltados para o ato sexual.
A penetração continuou, ela gemia no ritmo das estocadas, cada vez mais alto, cada vez mais forte. Sentia-se tomada de prazer, feliz de uma forma que ela não acreditava ser possível. Não demorou muito mais tempo para que ela sentisse o jorro de orgasmo do deus adentrando seu interior, potente e avassalador. Athena arqueou seu corpo, deu um gemido alto e então desfaleceu, perdendo a consciência por alguns instantes.
Quando acordou sentia-se exausta, mas de um certo modo revigorada. Poseidon estava em pé, trajando sua armadura completa, ele a olhava de cima abaixo, cum superioridade. Ela olhou para si mesma, estava em um estado deplorável, vulgar. Seu corpo estava esparramado no chão, as pernas abertas expondo de forma indecente sua intimidade, os cabelos despenteados se espalhavam pelo chão como dezenas de cascatas roxas. Havia orgasmo e suor em todo seu corpo e ela arfava, ofegante.
— Muito bem Athena, você cumpriu sua parte no acordo e tenho que dizer que me deixou bastante satisfeito – o deus disse isso com um sorriso de deboche no rosto, deixando bem claro o duplo sentido em suas palavras – sendo assim eu também cumprirei a minha. Como prometido irei reduzir a intensidade de chuvas pelos próximos dias dando aos seus queridos humanos mais um pouco de tempo para aproveitarem suas tão preciosas e curtas vidas.
Athena queria responder qualquer coisa, mas estava cansada demais, tentou se levantar, mas estava sem forças e sua tentativa vã só serviu para divertir o deus.
— Se quiser dar mais tempo aos mortais podemos repetir o que fizemos agora, mas já vou lhe avisando que da próxima vez não serei tão gentil ao possui-la.
E dito isso Poseidon se afastou deixando Athena prostrada no chão, pensando nos seus próprios atos e em seus desejos que, ela sabia, não poderia mais ignora-los. Ela olhou mais uma vez para seu próprio corpo coberto de orgasmo e percebeu que, por mais indecente que aquilo fosse, ela queria mais. Queria sentir Poseidon dentro dela novamente, pois só ele poderia conter a chama de luxuria que agora queimava dentro dela.
Ao saber disso ela teve vergonha de si mesma, mas mesmo isso não mudava seus desejos ela ainda queira o deus e iria servi-lo quantas mais vezes fossem necessárias não pelo bem das pessoas do mundo mas sim para saciar seus desejos mais íntimos.