A serva

Tempo estimado de leitura: 34 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Capitulo 2

    Bissexualidade, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Sonya acordou com a cabeça pesada e o corpo fraco. Abriu os olhos devagar, os mesmos se acostumando aos poucos a pouca luminosidade do local. Ao seu redor haviam paredes de pedra antigas e descuidadas, cheias de rachaduras e teimas de aranha. Não haviam janelas ali e a única iluminação do local provinha de tochas presas em colunas. Concluiu que estava em uma masmorra. Sonya encontrava-se sentada em uma cama de pedra, estava totalmente nua, até mesmo o elástico que prendia os seus cabelos havia sido retirado.

    Aquele local tinha um aspecto aterrorizante e ela teve calafrios quando observou o a mobília. Haviam correntes com algemas presas na parede, perfeitas para se aprisionar uma pessoa. Gaiolas estavam suspensas por correntes no tento e, dentro delas, alguns esqueletos descansavam com sorrisos macabros estampados em seus rostos esqueléticos.

    Em uma mesa de pedra ali perto estavam dispostas vários... instrumentos. Eram algemas, vendas, chicotes, mordaças e mais uma grande variedade de utensílios sexuais.

    - Logo você irá experimentar todos eles – disse uma voz divertidamente sarcástica.

    Sonya virou o rosto e deu de cara com Kitana, a filha de Sindel. Era uma bela mulher com longos cabelos negros presos em um coque. Vestia uma roupa de couro rosa curtíssima que deixava a mostra suas coxas e braços, além de um decote generoso. Em seu rosto um véu rosa-transparente ocultava-lhe a boca e o nariz.

    - Kitana o que...

    - Calada – Kitana deferiu-lhe um forte tapa fazendo o rosto de Sonya que o fez virar para o lado bruscamente – não me confunda com essa mulher. Sou Mileena. Somos... irmãs, por assim dizer.

    Ela massageou o rosto que ainda ardia pela pancada. De fato aquela mulher não era mesmo Kitana, sua amiga jamais teria feito isso. A semelhança física das duas porem era inegável, Mileena era simplesmente idêntica a sua irmã. Eram gêmeas com toda certeza.

    - Onde está Sindel? – perguntou assustada. Mileena tinha um olhar cruel e sádico e Sonya ainda estava fraca de sua luta contra a rainha. Além do mais estava nua, totalmente vulnerável.

    Ela até poderia tentar escapar, mas mesmo que conseguisse de que adiantaria? Estava no castelo de Sindel e Mileena não seria sua única inimiga ali. Presa em um lugar desconhecido suas chances de liberdade eram quase zero. Somado a tudo isso havia aceitado servir a rainha e só a possibilidade de desobedece-la já a fazia tremer de medo em pensar na reação de Sindel com uma traição.

    Mileena caminhou lentamente ao redor da cama de pedra aonde Sonya estava. Observava a loira com interesse, seus olhos passeando por cada canto do corpo de Sonya. Sem jeito a policial se cobriu, mas sua atitude se mostrou um erro pois imediatamente recebeu outro tapa no rosto, ainda mais violento que o anterior.

    - Não dei ordens para isso – repreendeu-a severamente – seu corpo agora não lhe pertence mais, é propriedade da rainha Sindel e eu estou aqui a mando dela então me deve obediência entendeu?

    Lentamente ela parou de cobrir-se. Sonya murmurou que havia entendido e isso pareceu deixar a outra satisfeita. Mileena tornou a falar.

    - Não tenho obrigação nenhuma de responder suas perguntas, mas nesse caso considero importante que saiba sua situação aqui. A rainha é uma mulher ocupada, com muitas responsabilidades – então ela riu, um riso sarcástico e completou, mais falando para si mesma do que para Sonya – embora a maioria dessas responsabilidades sejam resolvidas derramando sangue! Bem, é a forma mais eficiente de se resolver qualquer problema não concorda?

    - Creio que sim – Sonya não sabia se era uma pergunta retórica ou não, mas concluiu que era melhor responder para não acabar levando outro tapa.

    - Enfim, ela não tem tempo para ficar gastando com uma simples serva como você. Ira visita-la quando quiser um pouco de diversão e nessa ocasião você deve estar domesticada para servi-la adequadamente – ao dizer isso Mileena emanava um prazer maligno – por isso estou aqui. Vou prepara-la para rainha. Colocar você, serva, em seu devido lugar. Mas não se preocupe vai ser um treinamento bastante divertido. Creio que você ira gostar bastante de sua nova vida aqui.

    - E como será isso? – perguntou a loira sem conseguir esconder o medo em sua voz. Conhecera Mileena não fazia nem alguns minutos, mas já era o suficiente para se ter uma noção do conceito de diversão dela. O aspecto mórbido da masmorra só fazia Sonya ter mais certeza do que Mileena faria com ela.

    Mileena não respondeu, colocou sua mão no meio dos seis de Sonya e a empurrou, forçando-a a se deitar. Sonya cedeu, deitando-se passivamente. Sua carrasca a examinou com olhos cobiçosos. Com uma das mãos tocou o seio esquerdo de Sonya, massageando-o e apalpando-o. Prolongou seus toques por alguns instantes até repetir o processo com o outro seio.

    - Belos seios, gosto disso – maliciosamente ela deslizou seus dedos pela barriga de Sonya, tocando seu abdômen bem definido. Ela tinha unhas um pouco grandes e afiadas que arranhavam sutilmente a pele. Ao seu modo aquilo era bem excitante.

    Sonya conteve um gemido. Ficou quieta enquanto Mileena a tocava, explorando seu corpo com paciência. Era estranho, mas toda sua vulnerabilidade a excitava. Enquanto sentia as unhas de Mileena a acariciando a loira pensava no que seria feito com ela. As ideias dançavam em sua mente, pensamentos eróticos, fantasias proibidas. Sonya nunca fora de gostar desse tipo de coisa, sempre achara algo meio doentio, mas agora suas concepções começavam a mudar.

    - Você tem músculos fortes, isso é bom. É preciso ter muito vigor para saciar os desejos da rainha e... – seu dedo foi até o mamilo direito de Sonya, espetando-o delicadamente. Ela completou com uma voz baixa e sensual – os meus também.

    Ao ouvir essas palavras Sonya soltou um gemido baixo e que agradou Mileena. A morena se afastou indo até a mesa onde estavam postos seus “instrumentos de trabalho”. Cuidadosamente passou a mão por cada um deles, decidindo-se qual seria o melhor a utilizar. Por fim escolhera um pequeno bastão de couro negro, rígido, mas com uma certa flexibilidade. Voltou até a cama de pedra aonde Sonya estava deitada e divertiu-se deslizando a ponta do objeto pelo corpo da loira que já começava a ansiar pelo que estava por vir. Mileena riu baixo e então ordenou.

    - Vire-se, vou brincar um pouco com sua bunda primeiro – seu tom de voz era autoritário e sádico, de uma forma excitante. Sonya sempre estivera no controle em toda sua vida como policial, algemando e subjugando os criminosos. Agora era ela quem estava subjugada sem nem precisar estar algemada. A sensação era estranhamente gostosa.

    A loira obedeceu prontamente ficando de costas. Sua bunda ficou a mostra, além de suas costas atraentes e suas coxas fortes. Mileena apreciou muito aquela visão. Com seu bastão acariciou a bunda e a fenda entre as nádegas de sua prisioneira, arrancando-lhe suspiros de prazer. Deleitando-se com a submissão de sua serva Mileena penetrou-a por trás com o bastão de couro. Sonya gritou alto abrindo suas pernas por puro reflexo.

    - Gosta disso? – suas palavras foram pronunciadas lentamente, no mesmo ritmo em que começava movimentos de vai e vem com seu bastão. Sonya gemia e arfava, seu corpo contorcia-se em pequenos esparmos de prazer.

    - S-sim – respondeu com dificuldades. Nunca havia sido penetrada por trás. Doía bastante, mas era uma dor gostosa e ela queria mais – continue por favor...

    - Hmmmm... você está gostando disso? Saiba que o único prazer que importa é o que você vai proporcionar a mim e a rainha. É apenas uma serva então aprenda o seu lugar entendeu?

    - S-sim.... me perdoe – Sonya respirava pesado, arfando a cada penetração. Mileena sabia como estimula-la, fazendo-a mendigar por mais. Ela nunca se imaginou em uma situação como aquela, perguntou-se aonde estava a antiga Sonya Blade, membro das forças especiais dos Estados Unidos, a mulher mais rígida e implacável que já servira a polícia. Agora essa mulher se rebaixava a ser um brinquedo sexual e o pior é que sentia-se feliz com isso.

    Mileena continuou com seus estímulos por mais um tempo, até que se cansou daquelas preliminares e cessou a penetração o que deixou sua companheira um tanto decepcionada. Voltou a acariciar a bunda e as costas de sua prisioneira com seu bastão, atiçando-a, fazendo-a desejar por mais. Com a mão livre explorou as costas de Sonya, suas unhas arranhando sua pele sutilmente, fazendo-a tremer de excitação. Divertiu-se nesse ritual por alguns minutos e então desferiu-lhe um forte golpe com o bastão nas costas de Sonya. A loira gritou de dor e prazer. Uma marca vermelha se formou no local aonde fora atingida.

    Sonya respirava acelerado, seu sangue começara a ferver com aquele golpe. Ela esperou por mais, mas Mileena não faz nem disse nada por longos três segundos, até que seu bastão a castigou de novo, golpeando-a sem piedade.

    Em resposta a loira gritou mais uma vez e uma outra quando fora atingida novamente. Mileena começou a desferir golpes mais rápidos e violentos, arrancando gemidos de sua serva. As costas de Sonya rapidamente ficaram marcadas com inúmeras manchas avermelhadas e, quanto mais golpes desferia, mais Mileena se empolgava para continuar. Ela batia violentamente, arfando devido ao esforço.

    Sonya não reagia, nem queria faze-lo. Arfava e gemia, seu corpo suado estremecia a cada novo golpe e ela sentia que poderia chegar ao orgasmo se aquilo continuasse. Era castigada com bastante vigor, sua dona não se conteve a machucar apenas suas costas e começou a desferir golpes em sua bunda e coxas. Sonya gritava de prazer, sua intimidade já estava úmida. Ela havia perdido o controle de si mesma, sentia-se em êxtase, banhada em prazer. Quando Mileena por fim parou, já cansada do esforço, Sonya respirava pesada e aceleradamente. Seu corpo estava repleto de marcas avermelhadas.

    - Vamos vire-se. Ainda não terminei com você – Mileena arfava, um filete de suor escorria de sua bochecha e se perdia em seu véu rosa.

    Prontamente Sonya obedeceu, mas ao mover-se sentiu seus músculos protestarem em dor. Quando se virou e suas costas tocaram a pedra fria ela gemeu novamente. Mileena admirou a beleza da loira que tinha seus mamilos já rígidos devido a excitação.

    - Que gracinha – disse deslizando o bastão pelos seios de Sonya. Mileena sorria, ou ao menos era isso que parecia mesmo seu rosto estando coberto pelo véu – agora minha cadelinha agradeça por estar sendo punida.

    - Obrigada – ela ainda arfava um pouco. Sabia que era humilhante a posição em que se colocava, mas não se importava, estava gostando de se humilhar – obrigada por me punir.

    Mileena se deleitou de prazer ao ouvir aquilo. Ela sabia que sua função era apenas domesticar Sonya para que servisse a rainha, mas isso não queria dizer que não pudesse se divertir com esse trabalho. Em todos os anos servindo a Sindel já havia treinado muitas outras mulheres para servir a rainha, a maioria porem não durava muito mais que alguns anos. Logo a rainha se cansava delas e as esquecia.

    Mas por enquanto Sonya era a novidade e Mileena queria aproveitar bastante. Divertiu-se desferindo mais alguns golpes com seu bastão nos seios dela, fazendo-a se contorcer de prazer. Sabia que não podia exagerar demais visto que ela já havia sido muito castigada, então cessou com os golpes e apenas acariciou o corpo da loira com o bastão. Sonya estava realmente gostando daquilo e, mesmo sem Mileena pedir, quando ela passava o bastão por seu rosto a loira colocou a língua para fora e o lambeu de uma forma bastante erótica, chupando-o lentamente.

    - Você aprende rápido, acho que nasceu para servir – provocou, mas para Sonya as palavras soaram como um elogio e ela continuou a lamber o objeto com dedicação.

    Mileena adorou ver aquilo, e se demorou alguns instantes observando a sua serva agir como uma cadelinha, lambendo o bastão com gosto. Depois de um tempo porem se afastou colocando o bastão de couro de volta no lugar, já estava na hora de terminar com aquilo, mas queria se divertir um pouquinho mais então pegou uma venda negra e cobriu os olhos de sua serva.

    No escuro Sonya sentia-se temerosa e ansiosa com o que viria a seguir. Sua mente imaginava as inúmeras coisas que poderiam ser feitas com ela, fantasias cada uma mais indecente que a outra. Foi então que ela sentiu algo úmido e gelado deslizando entre suas pernas. Tremeu de excitação, aquela coisa só poderia ser a língua de Mileena, mas era estranha, parecia muito mais longa e flexível do que uma língua comum e além disso (Sonya não tinha certeza por estar vendada), mas teve a impressão que a mesma tinha duas pontas, como a língua bifurcadas de uma serpente.

    Mas pouco importava, aquela língua era maravilhosa e arrancava gemidos altos de Sonya. Ela não conseguia se controlar com os movimentos precisos que a mesma fazia, estimulando-a com experiência. Soltou um longo gemido e não conseguiu conter o orgasmo quando as duas pontas da língua de Mileena pressionaram seu citroris. Seu esperma escorreu livremente e ela sentiu a língua sorver cada gota. Algumas coisas pontudas arranharam sua pele, mas não parecia as unhas de sua dona, mas sim algo muito mais afiado e grande, como presas de uma fera. Sonya não podia saber muita coisa e tudo que lhe restava era especular.

    Alguns instantes depois a língua e as coisas afiadas se afastaram. Sonya ainda arfava um pouco quando sua venda foi retirada. Mileena a encarava, seu véu cobrindo seu rosto, mas mesmo assim ela parecia sorrir. Sonya imaginou o que havia atrás daquele véu, sua intuição lhe dizia que era alguma coisa inesperada e talvez fosse melhor ficar oculta mesmo.

    Mileena mandou que Sonya se levantasse e a mesma assim o fez.

    - Por hoje terminamos. Eu irei visita-la mais tarde para brincar com você novamente, mas por hora vou lhe levar a seu quarto para que descanse e se prepare para minha próxima visita.

    - Certo, obrigada Milee... quero dizer minha dona – disse timidamente. Sabia que pertencia realmente a Sindel, mas era apenas uma serva e devia obediência também a Mileena.

    - Boa menina – respondeu a outra com um riso sarcástico.

    Sonya se levantou e seguiu Mileena que caminhou alguns passos na masmorra parando em frente uma das varias grades suspensas no teto por correntes. Abriu-a como uma chave e retirou seu anterior ocupante lá de dentro, um esqueleto envelhecido que tinha uma teia de aranha no lugar da orbita vazio do olho direito. O mesmo caiu no chão se desmontando e levantando uma pequena camada de poeira.

    - Esse ai era um dos prisioneiros antigos... acabou morrendo de velhice ou será que esquecemos de alimenta-lo? – maldosamente deixou a pergunta no ar – não importa, ai está seu quarto. Digno de uma serva não concorda?

    Sonya fitou hesitante sua nova morada. Era uma gaiola pequena e apertada a qual ela só caberia sentada. Parecia suja e com manchas de sangue velho em algumas partes. Haviam alguns fios de teias de aranha também. Tinha um aspecto bastante mórbido.

    - Estão perfeito para mim – falou com humildade aceitando seu novo lar. Sonya entrou na grade ficando sentada de joelhos lá dentro. A porta rangeu quando Mileena a fechou, trancando-a de chave.

    - Fique ai até eu voltar para brincar com você – disse e então se afastou até sumir na escuridão deixando Sonya sozinha na masmorra.

    Sonya apoiou as mãos na grande e ficou em silêncio. Então aquele seria seu novo lar e servir a Mileena e Sindel sua nova vida. Não era uma vida ruim como poderia parecer. Muitas pessoas poderiam achar estranho, mas ela achava uma vida bastante interessante. Poderia ter prazer maior do que sentira sendo punida por Mileena? Seu corpo todo havia fervido de desejo e, a cada golpe que ela lhe desferia, Sonya tivera mais certeza que era exatamente aquilo que queria.

    Ela mal podia esperar para quando fosse servir Sindel e já começava a ansiar para quando a rainha a visitasse.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!