Contos eroticos de Yugioh

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Guardião Celta - Espirito de Harpa

    Hentai, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Ola! Essa é uma história de yugioh com roteiro totalmente original pois conta a história dos monstros em si. Escolho como personagens do conto o guardião Celta, conhecido por todos e a Spirit of the harp, não é uma carta famosa mas eu sempre gostei do design dela e a usava muito no jogo Eternal duelist soul de Game boy advance. Espero que curtam esse conto hentai ^^

    Não importava quem se encontrava no topo, o mundo sempre estaria um caos. Os três deuses governavam o mundo em uma guerra de ego e poder que só trazia destruição e morte. Eles não pensavam no que era justo ou injusto, apenas em fazer valer suas vontades soberanas. Por isso Gard havia perdido a sua fé nos deuses a muito tempo. Gard era um dos últimos de seu povo, os celtas, desde seu nascimento uma profecia dizia que ele deveria proteger seu povo, ser seu guardião, e exatamente por isso fora batizado como Gard, abreviação de guardião.

    E o tempo passara, Gard fora treinado para cumprir seu destino, os celtas não pouparam esforços para tornar seu guardião um guerreiro mais que capaz para enfrentar qualquer obstáculo. Ele se tornara um excelente guerreiro, o melhor de seu povo. Sua nação era regida pelo Slifer o dragão dos Céus, um dos três deuses. Por muito Gard acreditara piamente de que a divinidade iria intervir por eles, mas quando sua nação fora devastada pelo imponente dragão negro seu povo orou pela proteção do deus, orou com todas as suas forças, mas suas preces não foram ouvidas e os celtas, a exceção de Gard, foram exterminados.

    O que restava então a um guardião que falhara em proteger seu povo? A resposta era amarga e poderia ser resumida em uma única palavra: vingança. Ele se lembrava muito bem do dragão, uma criatura gigantesca, negra como a noite com olhos de um vermelho tão vivo quanto o sangue. O dragão negro de olhos vermelhos, era assim que Gard o chamava. Por anos ele se preparara para o confronto contra o dragão, mas Gard sabia que nem com todo seu treinamento e determinação poderia derrota-lo. O dragão estava além de suas capacidades e, se queria ter sucesso, o guardião precisaria ter algo a mais, uma arma secreta. Por muito tempo procurou essa arma sem sucesso, mas devido a mensagem de uma amiga Gard acreditava que talvez pudesse encontra-la finalmente.

    Ele era um jovem forte e experiente possuindo todo o vigor que seus vinte e cinco anos de idade poderiam lhe dar. Trajava uma armadura completa com peças de um verde esmeralda, além de carregar consigo uma espada fortificada pelos feitiços dos druidas e um escudo feito a partir da madeira de uma arvore sagrada. Ele recebera a mensagem a duas semanas atrás, Halia lhe aparecera em sonho pedindo que ele a visitasse, pois ela tinha uma informação que seria de seu interesse, uma informação que, se fosse verdadeira, o faria superar o dragão.

    Claro que ele insistiu que ela o contasse essa informação, mas Halia não era tão generosa assim. Ela estava disposta a ajuda-lo, mas queria seu preço, queria que ele a visitasse em seu templo. Ela queria algo em troca, mas poderia Gard culpa-la? O que seria uma simples visita em comparação da informação valiosa que ela estava disposta a dar-lhe? Sem pensar duas vezes o celta rumou para o leste, em direção a morada de Halia.

    A região aonde Halia vivia era um local bonito, com florestas calmas e rios de águas cristalinas. Nesse pedaço de paraíso na terra havia um templo vistoso com estatuas de grifos, sereias e outras criaturas. Gard subiu as escadas do templo admirando as belas esculturas. Quanto mais subia mais forte se tornava a melodia que vinha do interior do templo, uma música tão pura e bela que poderia acalmar até mesmo a coração mais cheio de ira. Mas apesar de bela a música era também triste, um eterno lamento de solidão daquela que a produzia. Gard se impressionava como, movido por uma tristeza tão profunda, alguém pudesse criar uma música tão linda.

    Finalmente ele venceu o longo lance de escadas. A porta do templo estava fechada e ele a abriu com um movimento firme, quando o fez a melodia o atingiu com ainda mais força, revivendo em seu coração os tempos felizes em que Gard vivia com seu povo, quando os celtas ainda não haviam sido atacados pelo dragão.

    O interior do templo era amplo e belo, com jarros bonitos e colunas solidas que se estendiam até o teto. Mas nada se comparava a beleza da mulher no centro da sala, uma moça de pele tão pálida que mais parecia feita de neve. Ela estava de olhos fechados, vestindo um longo manto amarelo claro que cobria praticamente todo seu corpo incluindo um capuz que escondia seus cabelos, as únicas partes visíveis de seu corpo eram o rosto e as mãos que, com destreza sem igual, deslizavam pelas cordas de uma grande harpa dourada produzindo aquela musica dos deuses. Aquela era o espirito da harpa, ou, como Gard a conhecia, Halia.

    - Sua música continua linda como sempre minha querida amiga – disse se aproximando da mulher. Halia estava de olhos fechados, mas os abriu lentamente ao ouvir um som que não fosse o de sua harpa. Seus dedos pararam de se mover fazendo a música cessar.

    Gard sempre achou Halia linda em sua serenidade e sabedoria. A havia encontrado pela primeira vez a muito tempo atrás, atraído pela música de sua harpa. Naquela época seu coração estava contaminado pelo ódio do dragão e seu espirito era tumultuoso e inconsequente. Fora Halia quem o curou, acalmou seus sentimentos e lhe fazendo lembrar o que era o amor e a compaixão. Eles se tornaram amantes e longos messes viveram juntos naquele templo. Gard ficaria com ela para o resto de sua vida se assim pudesse, mas ele precisava completar sua missão e derrotar o dragão. Halia, mesmo que quisesse, não poderia acompanha-lo em sua jornada e por isso o relacionamento de ambos acabou.

    Halia se levantou e abraçou-o com carinho. O sentimento de amor e desejo nunca os abandonara e por isso se entregaram a um longo beijo. Quando terminaram a moça sorriu de uma forma que não sorria a muito tempo.

    - Fico tão feliz em revê-lo Gard. Não sabe como me preocupo com você, como oro para que tenha sucesso em sua missão – seu sorriso de felicidade porem foi encoberto por uma nuvem de tristeza e ela completou com pesar – tem sorte meu amigo, pode viajar pelo mundo enquanto eu estou presa a esse templo.

    Sim, essa era a triste sina de Halia. Não era chamada de espirito da harpa a toa, pois ela havia morrido a muito tempo, mas como os deuses admiravam a beleza de sua musica ordenaram que um templo fosse criado ali e abençoaram o local. Halia poderia se manifestar em uma forma física como se ainda estivesse viva, mas sua existência estava vinculada ao templo. As terras ao redor de seu templo foram decretadas como um território neutro e por isso a natureza crescia em paz e harmonia, imune ao horror das guerras ao redor do mundo. Muitos diziam que esse fora um dos únicos atos de bondade realizado em conjunto pelos três deuses, mas Gard não estava muito certo disso. Halia estava sempre infeliz em sua eterna solidão, como isso poderia ser considerado um ato de bondade?

    - Mas você vive no melhor local de todos – disse tentando anima-la – para que querer viajar? O mundo exterior é feio, corrompido pela ambição e pela cobiça.

    Halia saiu do abraço e se afastou alguns passos de seu amante. Com seu olhar fitou o horizonte, o céu límpido e azul decorado com um lindo arco-íris.

    - Você tem razão, o mundo está corrompido, mas ao menos lá fora eu sentiria algo. Aqui estou presa e todos os dias são sempre iguais. É triste Gard, muito triste... me sinto tão sozinha...

    Gard abraçou-a por trás. Queria poder retirar aquela tristeza dela, mas não podia. Ele sabia o que Halia queria, a sua companhia e o seu amor naquele templo, mas ele não podia dar isso a ela, mesmo sabendo que tal ato a faria feliz. Gard tinha sua vida, sua missão. Ele se sentia imensamente feliz visitando Halia, mas os dois sabiam que seria um encontro breve e que logo ele precisaria partir.

    - Halia... – seus braços a envolveram com carinho. Gard sabia o que ela queria em troca da informação e não seria nenhum problema dar isso a ela. O que o entristecia era que só poderia dar a ela algumas horas de sua companhia e não uma vida a seu lado como ela desejava.

    Ele deslizou suas mãos pela barriga de Halia e em seguida até seus seios macios. Tocava-a por cima do tecido do manto, mas as vestes de Halia eram finas e ele podia sentir a pele macia dela, assim como seus mamilos já rígidos. Ela soltou um gemido baixo de satisfação ao ser tocada e seu corpo amoleceu. Gard começou uma massagem em seus seios ao mesmo tempo que seus lábios procuravam os dela em um segundo beijo, ainda mais ardente que o anterior.

    - Ah Gard... – suspirou ela se deliciando com todo o prazer daquele toque. Seus baixos gemidos preenchiam todo o templo em uma melodia de erotismo e felicidade, bem diferente daquela produzida por sua harpa minutos atrás.

    Se demoraram naquele gesto por longos minutos. Halia não tinha a menor pressa, por anos esperara sozinha naquele templo ansiando por alguém que a tomasse nos braços e agora finalmente seu desejo se realizara. Após alguns minutos porem ela se virou abraçando Gard de frente, se beijaram mais uma vez e, lentamente, ela começou a retirar as pesadas peças da armadura do guerreiro.

    Sem sua armadura e armas Gard vestia apenas uma calça e blusa simples de cor marrom. Halia admirou o corpo do belo guerreiro, surpresa e satisfeita com o que viu. Gard estava ainda mais atraente do que quando ela o vira pela ultima vez enquanto ela permanecia sempre a mesma. O que não era algo ruim, afinal sua beleza havia sido protegida dos perigos do tempo.

    Um pouco sem jeito ela se ajoelhou, seus olhos fitavam o meio das pernas de seu amante aonde já era possível ver um volume se formando. Abaixando as calças dele Halia teve a visão do pênis ereto do guerreiro e essa visão lhe agradou.

    Sem conter seu desejo ela engoliu aquele pênis, molhando-o com sua saliva e estimulando-o com sua língua. Gard gemeu baixo em satisfação e Halia prosseguiu. Com uma das mãos acariciava as bolas dele, em movimentos bastante estimulantes enquanto com a outra estimulava a si própria, massageando seu seio direito.

    Ela podia sentir o gosto lascivo do pênis do Gard, a textura da pele fina e os sons dos gemidos dele ecoando em seus ouvidos. Halia estava amando aquilo. Claro que não passava todos os seus dias no templo sem ter prazer, mas masturbar-se nem se comparava a fazer sexo.

    - Você está ótima como sempre – elogiou-a – mas acho que já está na hora de prosseguirmos com isso.

    Halia concordou com um aceno discreto com a cabeça e então o guerreiro despiu-se completamente e sentou-se no chão de joelhos. Com suas mãos levantou o manto de sua amante revelando as belas coxas de Halia, subiu o tecido ainda mais, o suficiente para expor a vagina e bunda dela. Fincou suas mãos nas nádegas dela ao mesmo tempo que a puxou para perto de si penetrando-a lentamente.

    Ela soltou um longo gemido. Halia começou a se contorcer de prazer quando Gard se movimentava dentro dela, pressionando seu pênis no interior dela. Aquele calor dentro de si era o que Halia tanto sentia falta, as mãos dele também faziam um belo serviço apalpando sua bunda com força, deixando marcas vermelhas na imaculada pele branca da moça.

    - Ah... sim...sim... – ela gemia. Estava prestes a chorar de felicidade. Era pedir muito poder ser possuída? Ser tocada e amada como toda mulher merece? Os deuses não pensaram nisso quando lhe deram a dadiva da vida após a morte.

    Gard penetrava-a lentamente sabendo que era assim que ela gostava de fazer amor. Subiu uma de suas mãos até os seios de Halia e abaixou o manto dela ali, alargando seu decote e deixando a mostra seus seios, eles balançavam levemente seguindo o ritmo da penetração. Gard os massageou com cuidado e então beijou-os com gosto, chupando-os.

    - Sim... sim... – ela fechou os olhos desfrutando ao máximo daquele momento. Queria ser toda dele, queria ser possuída da forma mais profunda possível, amada e cortejada. Ela sentiu a mão dele subindo do seio e acariciando seu rosto, abaixando o manto e revelando os cabelos curtíssimos dela, de um loiro pálido como o primeiro raio de sol de uma manha de primavera.

    Ele a beijou mais uma vez, afogando-a em sua saliva e dominando-a com seus toques. Halia sentiu o orgasmo dele no meio de suas pernas e logo depois sentiu seu próprio orgasmo, quente e gostoso, escorrendo também. Gemeu mais uma vez cansada e abraçou seu amante com força. Havia acabado e ela se sentia totalmente saciada.

    Gard permaneceu no templo durante o resto do dia e os dois amantes se entregaram em longas e animadas conversas. Fizeram amor também, mais duas vezes, a primeira na fonte termal no interior do templo e a segunda na cama de Halia, com seus lençóis rosa bebe e seus travesseiros macios. Dormiram juntos, nus, foi uma experiência maravilhosa para ambos, mas quando o sol raiou no dia seguinte Gard se preparou para partir. O guerreiro trajava novamente sua armadura. Halia se aproximou dele dando-lhe um ultimo abraço. Ela ainda precisava cumprir o que lhe prometera e iria fazer isso com prazer.

    - Existe uma fortaleza ao sudeste – disse ela, sua voz se tornando séria e grave – a ilha de Ghalia conhece?

    - Ouvi falar – Gard havia conhecido bastante do mundo e Ghalia era uma ilha deserta aonde no passado havia uma fortaleza. O local porem estava abandonado a séculos – pensei que ninguém vivia naquela fortaleza.

    - Não vive, mas ouvi dizer que existe um jarro magico lá. Um jarro feito de ouro puro com a imagem do rosto de um dragão entalhado nele – ela dizia cada palavra pausadamente, queria que Gard se lembrasse de cada uma delas pois seriam de grade ajuda – não sei se são só lendas ou é real, mas dizem que esse jarro foi feito para capturar dragões, sela-los com magia antiga. Creio que com exceção de Slifer e Ra nenhum dragão possa resistir a sua magia.

    Aquilo era tudo que Gard precisava ouvir. Ele sorriu e agradeceu a sua amante e amiga, beijado Halia uma ultima vez. Virou-se para partir, mas quando já estava quase na saída ouviu Halia chamando seu nome. Virou-se e encarou-a, ela o olhava de volta com preocupação.

    - Um ultimo aviso – disse ela – dizem que tem um dragão protegendo a fortaleza. Um guardião.

    - Ótimo, vai ser uma boa forma de me preparar para o dragão negro – respondeu com confiança – passei os últimos anos caçando dragões Halia, conheço essas criaturas e sei como mata-las.

    E dito isso partiu. Halia não conseguia ficar totalmente calma, o que Gard havia dito poderia ser verdade, mas apesar de seu treinamento ele jamais havia enfrentado o dragão negro por conhecer o seu poder. Se o dragão que protegia a fortaleza fosse tão poderoso quanto ele as chances de derrota-lo seriam mínimas.

    A ela não restou alterativa a não ser orar para que os deuses protegessem Gard em sua missão.


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