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Haviam inúmeros planos da existência no multiverso, mundos gigantescos, cada um com características, culturas e seres-vivos próprios. A maioria das pessoas porem conheciam apenas o plano aonde nasceram, poucas eram as pessoas capazes de viajar entre um plano da existência e outro. Essas pessoas, raras e poderosas, eram denominadas planinautas. Nissa era uma dessas pessoas.
Nissa estava na floresta de Zendikar, seu plano natal, seu lar. Ela podia sentir toda a natureza ao seu redor. Ela era uma elfa, a escolhida de Zendikar. O próprio plano de Zendikar a havia escolhido e os dois estavam ligados como se fossem apenas um.
Zendikar sempre fora conhecido por ter uma natureza exuberante e feroz. Era um plano vasto aonde habitavam enormes bestas, elementais, goblins, tritões, elfos, vampiros... uma infinidade de seres, cada um com um papel especifico na ordem natural. E Nissa podia sentir isso, a natureza, a fauna e a flora, em toda sua totalidade. Ela podia sentir o todo, a unidade, que era muito maior e mais poderosa do que simplesmente a soma das partes. Ela podia sentir o conjunto de seres e ver a beleza mesmo na morte, pois era através da morte que o ciclo natural tomava seu rumo.
Sua raça, os elfos, eram por essência seres que compreendiam melhor e estavam mais ligados com o mundo natural, podiam se conectar a terra e entender seus desejos. Nissa porem era ainda mais conectada a Zendikar do que qualquer elfo. Ela era uma linda e jovem elfa de pouco mais de vinte anos de idade, esbelta com um corpo atlético e longos cabelos negros. Tinha feições rígidas, talvez devido a toda a responsabilidade que carregava nas costas, a de ser a escolhida de um mundo inteiro. Seu rosto tinha tatuagens verdes, riscos que cobriam suas bochechas. As orelhas eram pontudas como o normal de todos os elfos e os olhos totalmente verdes.
Nissa era mais sábia do que muitos anciões, mas essa sabedoria não se convertia em respeito de seus iguais. Devido a isso ela havia sido banida de sua tribo, pois apenas ela entendia o sofrimento que Zendikar passava. Só ela sentia como seu plano estava em perigo.
Havia um mal preso dentro de Zendikar e a terra sofria devido a esse mal. As formas dela demonstrar isso eram com desastres naturais. Os outros elfos interpretavam esses desastres como se Zendikar os estivesse punindo, mas era exatamente o contrario! Nissa sabia que Zendikar amava seus filhos e jamais os machucaria. Os desastres eram a forma que o plano havia encontrado de redirecionar os esforços desse grande mal que estava preso dentro do plano em busca de sua liberdade.
Ela tentara avisar aos seus iguais, mas os elfos não a ouviram e, ignorantes, a baniram por acharem que ela espalhava mentiras. Nissa se entristeceu, mas não se deixou abalar. Ela sentia a alma de Zendikar, que se autodenominava Ashaya, e sabia que não estava sozinha. Nissa tinha uma missão e iria cumpri-la mesmo que ninguém acredita-se nela.
A elfa caminhava pela floresta, suas curtas vestes verdes balançavam sutilmente ao vento. Possuía uma espada presa a cintura e botas de couro que tocavam delicadamente a grama. Era dia e o sol banhava toda a floresta com sua luz acolhedora. A natureza era vasta com uma variedade exuberante de arvores e flores de todos os tamanhos e cores. Insetos voavam pelo ar e correntes de água se moviam por debaixo da terra. Nissa andava sem rumo, não, não sem rumo, mas sendo guiada por Zendikar. Ela sentia que o plano a chamava e seguia confiante para onde quer que estivesse sendo levada.
A elfa nada temia, sabia que seu plano a protegeria. Se alguma criatura a atacasse tudo que precisava fazer era se conectar com Zendikar e criar um elemental. Nissa podia criar poderosos elementais, desde pequenas bestas feitas de pedra até seres colossais feitos de vinhas, terra e água. Seu poder era imenso, pois era o poder de um plano inteiro. Mesmo que não tivesse esse poder Nissa ainda tinha sua espada e era extremamente hábil com essa arma. Ela aprendera a manejar uma espada logo começara a dar os primeiros passos e, desde então, sua habilidade em esgrima só aumentara.
A trilha que seguia era calma e reconfortante. Nissa caminhou tranquilamente até chegar em uma clareira. A luz do sol banhava o centro do local iluminando-o como se fosse sagrado, e Nissa sabia que de fato o era. Ela ali que Zendikar a chamava. A elfa se postou no centro da clareira e fechou os olhos tentando escutar o que o Zendikar tinha a lhe dizer.
O ruído do vento aumentou e ela o sentiu acariciar todo o seu corpo, a grama se movia guiada pelo vento e Nissa podia sentir o poder que emanava dali.
- Eu estou aqui... – sussurrou baixinho, mas sabia que era alto o suficiente para ser ouvida – eu estou aqui – repetiu e, involuntariamente, sorriu ao sentir uma brisa mais forte beijando seu rosto.
Ela ouviu algo rastejando pela grama, seu primeiro impulso foi de abrir os olhos pois poderia ser uma serpente e ela sábia o qual letal era o veneno delas. Mas Nissa conteve-se, ela tinha que confiar em Zendikar, em qualquer relação confiança era fundamental. O barulho se intensificou e veio de varias direções, Nissa respirou fundo e disse para si mesma para não ter medo.
Um calafrio percorreu o seu corpo quando sentiu algo se enroscando em sua perna direita, antes que pudesse perceber outra coisa enroscava-se em sua perna esquerda. Os tentáculos se enroscavam em suas pernas subindo até os joelhos. Os lábios de Nissa tremeram, mas ela não se moveu. As coisas subiram mais pelas suas pernas tocando suas coxas. Era alguma coisa úmida e com uma textura um pouco macia, havia algo naqueles tentáculos que faziam cocegas em seu corpo.
Outros daqueles tentáculos se envolveram em seus braços que estavam abaixados perto de sua cintura. Eles primeiro se enroscaram em seus dedos e depois envolveram as palmas das mãos. A respiração de Nissa se acelerou um pouco, o medo parecia subir na mesma velocidade daqueles tentáculos, mas ela não deixou que esse sentimento a dominasse. Ela procurou se acalmar, os tentáculos não a apertavam, apenas deslizavam sutilmente sobre sua pele, mas se eles a pressionassem com força ela estaria completamente presa, incapaz até mesmo de tocar no cabo de sua espada.
Foi então que ela sentiu, era difícil de descrever, mas era como se recebesse permissão para abrir os olhos. Lentamente Nissa os abriu, suas pálpebras foram temporariamente ofuscadas pela luz, mas quando sua vista se acostumou ela pode ver o que eram as coisas que a envolviam: vinhas.
Eram vinhas, e as coisas que faziam-lhe cocegas eram pequenas folhas que se desprendiam delas. Nissa sorriu, feliz em estar envolta e tão próxima da natureza. Ela relaxou o corpo e deixou que Zendikar continuasse a toca-la. As vinhas de suas pernas continuaram a subir lentamente adentrando dentro de suas roupas e tocando no pequeno tecido verde que cobria sua intimidade. Nissa sentiu um calafrio, mas diferente do anterior esse era de prazer. Foi como sentir uma onda de energia acariciando seu corpo. As vinhas se enroscavam em suas coxas e se moviam em uma massagem relaxante enquanto as pontas dos tentáculos cutucavam o fino tecido que cobria sua vagina.
- Hmm... ah... – ela gemeu baixo, sentiu o tecido que era acariciado pelas vinhas começar a ficar úmido. Ela já havia sentido prazer antes, já havia feito amor com outros elfos. Mas era a primeira vez que era cortejada pela própria natureza. A sensação não poderia ser mais exuberante.
Enquanto isso os tentáculos que envolviam suas mãos também avançaram. Eles escalaram os braços de Nissa envolvendo seus cotovelos e se esticando até tocar os seios da elfa por cima do tecido de suas roupas. Nissa sentia as pontas das vinhas cutucando seus mamilos como uma criança que, curiosa, toca algo desconhecido. Ela não conseguiu conter um risinho e, antes que percebe-se, seus mamilos já estavam duros.
Ela ficou aonde estava, passiva e submissa aos toques das vinhas. Sentia-se completa em união com natureza e feliz por estar ali, unindo-se como uma só com Zendikar. As vinhas continuavam a tocar sua vagina e seios de forma cada vez mais incisiva lhe proporcionando ondas crescentes de prazer.
- Então é isso que é ser a escolhida de Zendikar... – ela sorriu em paz, uma outra vinha se aproximou na direção de seu rosto e acariciou sua bochecha. Nisa aceitou a caricia feliz. A vinha pressionou-se contra seus lábios como se em um beijo de amor e a elfa aceitou abrindo os lábios devagar. A vinha entrou em sua boca de uma forma suave e confortante. No momento Nissa ficou surpresa, mas foi apenas por um breve instante. Ela já havia chupado outros elfos e aquilo não era muito diferente. A escolhida de Zendikar aceitou aquilo e então enrolou sua língua da vinha que a invadia delicadamente por dentro. Nunca havia sentido algo tão perfeito antes. Nenhum elfo jamais tinha lhe dado tanto prazer.
Ela chupou a vinha com prazer, enquanto isso abriu um pouco as pernas para dar mais liberdade as outras vinhas que acariciavam sua vagina. O ato demorou-se por mais tempo e Nissa sentia-se em uma felicidade completa servindo a natureza.
Enquanto satisfazia os desejos da natureza e os seus próprios ela admirava as plantas ao seu redor. Era como se tudo ali ganhasse cores mais bonitas e vivas devido a sua conexão tão intensa e intima com Zendikar. Ela podia sentir muito mais claramente todo o plano ao seu redor, era como se ela não se limitasse a seu corpo, mas sim se estendesse por toda a vastidão de Zendikar alcançando cada recanto, desde as exuberantes florestas até a mais simples erva daninha.
Então as vinhas lentamente se afastaram, deixando de tocar seus mamilos e vagina. A vinha que penetrava sua boca foi a ultima a se afastar como se terminando um lento beijo. Nissa suspirou de prazer. Ela havia entendido o que Zendikar queria dela e ficaria feliz em transformar esse desejo em realidade. Sem vergonha ou hesitação a elfa começou a despir-se. Com espontaneidade e leveza se desfez de suas roupas. Primeiramente retirou a espada da cintura e a deixou cair no chão, em seguida retirou a peça de roupa que cobria seus seios deixando-os expostos, lindos seios de tamanho mediano com mamilos de um marrom escuro que estavam bem rígidos devido aos toques de prazer.
Com calma retirou as sandálias sentindo com alivio o toque da sola de seus pés com a grama macia. Ela não precisava de roupas, deveria estar totalmente exposta e entregue a natureza. As vinhas ficavam paradas a uma pequena distancia de seu corpo, como se esperando que sua amante terminasse de se despir. Sim, era isso que Nissa era, a amante da natureza, amante e protetora de toda Zendikar. Ela retirou a peça de tecido que cobria sua cintura, uma pequena saia verde e então jogou a peça de roupa no chão.
Estava quase que totalmente nua, apenas um pequeno pedaço de pano verde lhe cobria a intimidade. Nissa se surpreendeu ao perceber qual úmido estava. A sua peça de roupa intima estava encharcada o que a fez corar um pouco. Lentamente ela se livrou dessa ultima e incomoda peça de roupa.
- Me desculpe por faze-la esperar – disse para tudo ao redor – podemos continuar, eu sou sua amante.
Estar nua a deixava muito mais a vontade, ela podia sentir com ainda mais intensidade a natureza tocando-a. Nissa sentia a grama espetando de leve seus pés, sentia a brisa suave acariciando seu corpo. Por um momento ela sentiu como se toda Zendikar vibrasse em sintonia com ela. Nissa sentou-se de joelhos no chão com as pernas levemente abertas. Ela estava pronta e satisfeita para se doar por completo a natureza.
- Me envolva... me possua... sejamos um – as palavras saiam de sua boca como água cristalina fluindo de um rio.
As vinhas então se aproximaram, muitas delas. Nissa sentiu-as se enroscando em suas coxas, braços e barriga. Duas delas enrolaram-se em seus seios apertando-os de leves. A elfa gemeu de satisfação com aquele toque divino. As pontas das vinhas tocaram em seus mamilos, dessa vez sem nenhum tecido entre ambos, Nissa gemeu mais uma vez, um pouco mais alto do que da vez anterior. Sentia-se em êxtase. Os toques em seus mamilos a estimulavam e faziam sentir um prazer desconhecido e surpreendentemente agradável. Mais duas vinhas se aproximaram de sua vagina e começaram a se esfregar nela. Nissa gemeu mais alto do que imaginava e, para sua surpresa, teve seu primeiro orgasmo.
O liquido branco escorreu por sua intimidade, Nissa deu um riso sem jeito como se pedisse desculpas por ter chegado ao clímax tão cedo.
- Você em excita tanto que não consigo me conter – disse com um risinho – mas continue, está ótimo.
As vinhas se adiantaram, uma delas pressionou com um pouco de força a vagina da elfa que sentiu uma dor gostosa enquanto era penetrada. A vinha adentrou sua intimidade e Nissa teve outro orgasmo e ainda mais outro quando os movimentos de vai e vem começaram. Ela estava sendo possuída e amava aquilo.
Eram sensações novas para Nissa, vinhas envolviam todo seu corpo e a preenchiam com um prazer indescritível e puro. Ela rebolou involuntariamente enquanto a vinha fazia movimentos em um reconfortante ritmo dentro dela e, ao mesmo tempo, outras acariciavam seus seios, coxas, barriga e pés.
Ela sentiu um liquido gosmento se derramando em seu corpo, era uma espécie de secreção que saia das vinhas. O liquido era transparente e levemente brilhante com a consistência do mel e proporcionando um toque agradavelmente frio e refrescante. Era uma espécie de elixir natural que estava cobrindo todo o seu corpo. Nissa gemia lentamente sentindo-se totalmente dominada. Aquele liquido agradável relaxava seus músculos e a fazia sentir-se revigorada como se estivesse sendo alimentada por Zendikar da mesma forma que uma criança é alimentada no útero da mãe. Ela sentia o liquido escorrer dentro do seu corpo através da vinha que penetrava sua vagina. O liquido se misturava com seu orgasmo e escorria pela intimidade da elfa.
- Sim... sim... isso é tão bom – ela dizia enquanto rebolava lentamente. Um dos tentáculos aproximou-se de sua boca e Nissa a abriu deixando que a mesma entrasse dentro dela e se enroscasse em sua língua.
Nissa chupou a vinha e sentiu o gosto daquele liquido, era uma secreção doce que desceu por sua garganta. Ela gemeu mais uma vez enquanto a vinha pressionava-se de forma confortante sua boca.
Uma mistura de sensações lhe preenchiam e cada uma era mais deslumbrante e excitante que a anterior. Nissa sentiu uma das vinhas fazer pressão contra sua bunda. A vinha tentou penetra-la, mas era muito apertado o que a fez soltar um gemido de dor.
- Devagar... – disse se engasgando com o liquido viscoso em seus lábios. Ela nunca havia sido penetrada por trás, mas se era para ser o melhor era que fosse naquele momento.
A vinha continuou a pressionar, mas como estava muito apertada soltou sua excreção que a deixou úmida e lisa facilitando sua entrada. Foi com dificuldade que Nissa sentiu aquela vinha entrando em sua bunda, a elfa fez uma careta de dor e soltou um gemido abafado, mas quando a vinha por fim a penetrou totalmente Nissa sentiu-se aliviada.
- Ahh... – gemeu baixo fechando os olhos e deixando-se levar pelos movimentos da vinha. Ela aceitou passiva e prazerosamente as penetrações e amou sentir o liquido transparente que saia das vinhas cobrir todo o seu corpo.
Nissa sentiu o ápice do prazer e uma conexão total com toda Zendikar. Seu corpo estava totalmente envolto no agradável liquido que saia das vinhas e ela pode sentir também gotas de água caindo em seu corpo. Começava a chover, a mistura da água com o liquido viscoso era ainda mais prazerosa, Nissa tinha orgasmo seguido de orgasmo em uma conta incalculável de deleite e prazer. Ela arfava de cansaço visto que era penetrada e estimulada de todas as formas, mas sentia-se plena e cheia de energia. A água envolvia tudo ao redor de Nissa e ela gemeu alto quando deu seu último orgasmo.
Sem conseguir mais se manter sentada Nissa desabou no chão sendo recebida pela grama úmida e por poças de água que se formavam ao seu redor. Em seu rosto era visível um sorriso de total satisfação. As vinhas lentamente saiam de dentro dela e se recolhiam, afastando-se para o interior da floresta. Nissa ficou deitada no centro da clareira ainda sentindo sua vagina pulsar tamanho o prazer que sentira.
Ela estava deitada em posição fetal, sentia-se completa, satisfeita e acolhida no seio da terra. Lentamente Nissa fechou os olhos e caiu em um longo e delicioso sono.