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Innistrad era um dos muitos planos do multiverso. Era o tipo de local que a maioria das pessoas não gosta de viver. Um local sem lei, repleto de lobisomens, vampiros e zumbis que caminhavam livremente pela terra, alguns criados por necromancia, outros revividos pela ciência, mas qualquer um deles igualmente letal. Se você fosse um humano comum poderia, com sorte, viver até os quarenta anos, mas o mais provável era que morre-se bem antes disso. Claro que haviam aqueles que tentavam colocar ordem em todo aquele caos, haviam anjos liderados por Avacyn, a mais pura dentre todos os anjos, e também uma igreja erguida em homenagem a anja. Mas ultimamente até mesmo Avacyn se corrompera, deixando de proteger os bons e passando a punir os pecadores. Os outros anjos e a igreja seguiram suas ações e então o plano já caótico de Innistrad se tornou um local ainda mais tenebroso.
No fim Avacyn havia se corrompido tanto que era impossível voltar a ser o que era. A anja fora morta e como ela era a ultima proteção do plano de Innistrad contra a ameaça dos eldrazis, seres primordiais de poder quase ilimitado, o mesmo fora invadido por Emrakul, um dos três titãs eldrazis.
A luta contra Emrakul foi dura, muitos foram corrompidos por ele, da mesma forma que a falecida Acavyn. Muitos idolotraram Emrakul como um deus e o titã pairou sobre Innistrad estendendo sua presença esmagadora sobre o plano. Depois de muitos esforços a batalha contra essa entidade havia finalmente acabado e, apesar de todos os danos causados, Innistrad ficaria bem. Jace, um dos principais responsáveis pela derrota do eldrazi, se sentia cansado, todos que lutaram estavam cansados. Mas ele poderia por fim descansar, pelo menos até que algum novo inimigo surgisse. Ao menos ele sabia que não seriam eldrazis. Só haviam três deles e Emrakul era o ultimo e fora derrotado.
Jace Beleren era um homem de cerca de vinte e cinco anos, cabelos pretos curtos, magro, vestia um longo manto azul com capuz e tinha um ar inteligente e perspicaz. Ele era um telepata, um mago capaz de entrar nas mentes das pessoas e manipula-las. Sua gama da habilidades era vasta: apagar e alterar memorias, induzir comportamentos, leitura de mentes, criar ilusões, telecinese. Ele era um prodígio, um mago poderoso e cauteloso que sempre se preparava para as mais diversas possibilidades em uma batalha. Seus talentos foram essenciais na luta contra Emrakul o ultimo e mais poderoso dos eldrazis, um monstro com proporções gigantescas assemelhando-se a uma lula gigante do tamanho de uma ilha. A criatura levitava e tinha uma infinidade de tentáculos que poderiam destruir com facilidade uma torre. Jace já havia visto muitos seres poderosos, inclusive os outros dois titãs eldrazis, Ulamog e Kozilek, mas nenhum deles era tão assustador quanto Emrakul.
Junto com seu grupo, os sentinelas, Jace derrotara o monstro, mas havia mais uma pessoa que havia ajudado, uma pessoa cujo auxilio havia sido essencial na batalha que se travara no plano de Innistrad: a cidadã-da-lua Tamiyo.
Era exatamente a ela que Jace estava procurando. Os dois haviam se conhecido na tumultuada luta contra Emrakul, mas haviam desenvolvido uma forte amizade. Tamiyo, assim como Jace, era uma pesquisadora, uma maga com sede de conhecimento. Talvez por isso os dois haviam se dado tão bem. Jace gostava da moça, sentia por ela uma grande amizade e admiração e também, ele não podia negar, uma atração que não se limitava apenas ao intelecto da moça e se estendia a seus dotes físicos.
Jace caminhou pelas ruas de Thraben, uma cidade grande, mas que havia tido sua parcela de destruição graças a Emrakul. A cidade tinha um visual medieval, com casas grandes, ruas largas e uma igreja parcialmente destruída em seu centro. Jace foi em direção a igreja, era lá que Tamiyo estava. Entrou no local sem fazer cerimonia, pois Avacyn, a anja a qual aquela igreja havia sido construída, estava morta. Era uma igreja bonita com estatuas de vários anjos, inclusive da própria Avacyn. Ele não viu Tamiyo de inicio, caminhou pela igreja vazia até que viu a moça sentada em um dos grandes bancos de madeira da igreja. Ela chorava baixo e esse era o único som que se podia ouvir ali.
- Tamiyo? – Jace se aproximou cautelosamente colocando a mão no ombro da moça – você está bem?
Tamiyo virou o rosto ainda molhado das lagrimas. A moça tinha a pele tão branca como a neve, como era natural dos cidadãos-da-lua, era esbelta com olhos pequenos e lábios bem vermelhos. Os cabelos da moça eram tão brancos quanto sua pele e ela vestia um kimono verde com alguns detalhes em amarelo e azul escuro preso por uma faixa amarela. Jace não precisava ler a mente dela para perceber o qual frágil estava.
- Não está nada bem Jace... não está nada bem... – ela chorava baixo e tentava, com movimentos sutis, limpar as lagrimas que caiam.
Jace se sentou no banco de madeira ao lado de Tamiyo, ele queria consola-la, mas não era só isso, um lado seu queria se aproveitar da fragilidade da moça para toma-la em seus braços, ter uma chance de se aproximar de seus lábios. Jace sentia vergonha disso, mas agradeceu por Tamiyo não ser uma telepata como ele, pois assim suas segundas intenções com ela seriam reveladas.
Cauteloso ele tentou se aprofundar em uma conversa. Jace sabia que se disse-se algo errado poderia não ter mais chance de falar com ela. Tamiyo se mostrara uma boa amiga, mas, quando sentia-se invadida em sua privacidade poderia fechar-se totalmente como um caramujo em seu casco.
- Do que está falando? Nós derrotamos Emrakul, bem não exatamente derrotamos, mas você o selou, já é uma vitória certo? – levando em conta que lutaram contra um ser primordial que existia, provavelmente, desde o começo dos tempos, só o fato de estarem vivos já era uma grande vitória - porque as coisas não estariam bem? – delicadamente ele colocou a mão em volta do ombro de Tamiyo e ficou feliz por ela não a ter afastado – a algo que eu não sei?
Tamiyo desviou o olhar, algumas lagrimas ainda escorriam de seus olhos e a cidadâ-da-lua limpou-as com as costas da mão. Jace viu a hesitação nos olhos da amiga e conteve sua vontade de adentrar em sua mente para descobrir seus segredos.
- Não fui eu que o selei Jace – a boca de Tamiyo tremeu ao dizer essas palavras. Jace a olhou de uma forma interrogativa e curiosa. Constrangida a mulher continuou – não fui eu que lancei o feitiço de selamento... era meu corpo se movendo, mas eu não conseguia controla-lo... Emrakul... ele entrou na minha mente e me fez lançar o feitiço...
Aquela era uma revelação surpreendente e, no mínimo, intrigante. Porque Emrakul queria ser selado? Jace procurou em suas memórias o confronto mental que teve com aquela entidade, a mais poderosa dos três titãs eldrazis, foi então que se lembrou de algo que ela havia lhe dito eu estou incompleta, eram para haver flores. Ele não entendia o que Emrakul queria dizer com “flores”, mas se ele estava mesmo incompleto seria por isso que havia manipulado Tamiyo para sela-lo? Jace sentia que sua dedução estava indo para o caminho certo, mas sabia que não tinha todas as informações para desvendar aquele enigma.
- Tamiyo, não foi sua culpa. Emrakul é muito poderoso, não é vergonha ter sido manipulada por ele. Se alguém tem culpa aqui sou eu. Era meu dever proteger nossas mentes contra a influência dele. Se ele conseguiu controla-la a culpa é toda minha.
Tamiyo ficou em silêncio, aquela explicação não parecia tê-la confortado, mas ao menos a fizera sentir-se um pouco melhor. Com um movimento tímido ela descansou a cabeça no ombro de Jace. Era o primeiro gesto de carinho e intimidade que ela lhe mostrava. Normalmente a cidadâ-da-lua era sempre serena, racional e educada. Jace hesitou alguns segundos antes de corresponder ao ato. Sua mão saiu do ombro dela e foi até seus cabelos, acariciando os macios fios brancos dela. Tamiyo se permitiu um tímido sorriso e foi só.
Não fizeram mais nada, os corpos dos dois estavam tão próximos que Jace podia sentir a respiração fraca de Tamiyo, podia sentir seus pequenos seios contra seu corpo e o fraco calor que vinha do corpo dela. Os cidadãos-da-lua tinham uma temperatura corporal bem abaixo da dos humanos, algo entre 15 a 18 graus. Jace continuava a acariciar-lhe os cabelos e Tamiyo parecia não se importar, pelo contrário, ela parecia estar gostando daquilo pois sorria, era a primeira vez que ele a via sorrindo desde que a conhecera.
Pensamentos indecentes passavam pela cabeça do telepata. Jace imaginava como seria se os dois ficassem ainda mais próximos. Ele sabia que ela era casada e ao fitar o olhar de pedra da estatua da anja Avacyn que se encontrava no altar da igreja sentiu culpa por desejar a cidadã-da-lua mesmo assim. Jace gostava de alguém, Liliana, mas a moça sempre o estava manipulando o que era estranho, sendo ele o telepata era normalmente ele o manipulador. Liliana porem mexia com ele de uma forma não saudável. Ela o fazia perder o controle, o fazia tomar decisões erradas. As vezes Jace se perguntava se ela realmente o amava ou apenas aceitava a companhia dele por que isso lhe ser útil de alguma forma. Ele preferiu não pensar muito nisso por ter medo da resposta.
Liliana era complicada e distante, sempre colocando seus interesses a frente de qualquer possibilidade de relacionamento, traindo sua confiança e amizade sempre que lhe era convincente. Tamiyo era diferente, ela era mais como ele e, mais importante, ela estava próxima e disponível.
- Não é correto Jace... – disse Tamiyo ainda com o rosto encostado no ombro dele. Jace se surpreendeu, primeiro porque achava que ela estava dormindo e em segundo porque ela parecia ter lido seus pensamentos.
- Eu não... – ele tentou mentir, mas era péssimo nisso. Liliana era a boa nas mentiras. Tamiyo o olhava fixamente, o tipo de olhar de quem sabe a verdade então Jace poupou os dois de uma mentira – Tamiyo, mesmo não sendo correto não é isso que você quer? As vezes devemos fazer o ilógico para conseguir o que queremos, mesmo que pareça errado.
Era uma argumentação difícil de acompanhar, mas Tamiyo pareceu entender sua linha de raciocínio. A ciadadã-da-lua riu e afastou-se um pouco de Jace, retirando a cabeça de seu ombro, mas permanecendo sentada ao seu lado.
- É assim que você flerta com alguém? Tentando convence-la logicamente que é melhor ficar com você – havia um humor leve e implícito naquelas palavras.
- Achei que com você ia funcionar – ele deu de ombros. Tamiyo riu e, sutilmente, envolveu seus braços na cintura dele.
- Acho que funcionou... mas... – ela parecia em dúvida, Jace sentia que ela se sentia tão atraída quanto ele, mas o fato de ser casada pesava em sua consciência.
Delicadamente ele tocou no queixo de Tamiyo e aproximou seu rosto do dela até os lábios dos dois quase se tocarem. Ele sentia que estava quase lá, mais um pequeno empurrão e ela aceitaria prosseguir com aquilo.
- Se você se sentir culpada posso faze-la esquecer – ele piscou e imaginou se isso era sexy de alguma forma. Para ele parecia então para ela que era tão parecida com ele, talvez fosse também.
Tamiyo demorou-se encarando-o e, em resposta, beijou-o lentamente. Foi um beijo molhado e demorado, como se cada um estivesse avaliando e decifrando a enxurrada de emoções que sentiam e, calculistas como eram, talvez estivessem fazendo isso mesmo. Jace aproveitou aquele beijo para deslizar suas mãos pelas costelas de Tamiyo. O gesto foi bem recebido e então ele sentiu-se confortável para deslizar ainda mais suas mãos pela barriga da mulher. Tamiyo também o tocava, de forma delicada, e até mesmo estudada, ela percorria seus dedos pela barriga e peitoral do telepata. Seus dedos não tocavam diretamente a pele dele, mas sim o tecido de suas roupas. Ela gemeu baixo ainda beijando-o, e, enfim, os dois encerraram o beijo.
- Não quero esquecer... – disse ela arfando de leve. Jace sentiu que a temperatura dela subia levemente e imaginou que o mesmo acontecia com a sua. Ela parecia nervosa, sem saber como agir diante dessa situação, mas junto com o nervosismo vinha excitação pelo desconhecido, por todas as sensações que aquilo poderia despertar – não quero esquecer – repetiu e então voltou a beija-lo.
Jace aceitou o beijo. Dessa vez foi mais ousado em seus toques. Suas mãos percorreram as coxas magras de Tamiyo, pressionado com força a pele macia dela. Ele sentia as mãos de Tamiyo tocando-o de forma mais urgente, ansiosa, ela acariciava com desejo, mas parecia desajeitada tentando despi-lo e se limitava a tocar-lhe por cima das roupas.
Aquilo era melhor do que ele havia imaginado (e ele havia imaginado m. Jace apalpou as coxas de Tamiyo levantadndo o kimono da moça, ela não vestia nada além daquela peça de roupa e então ele pode sentir as suas nadegas, pequenas e magras.
Ele levantou ainda mais o kimono dela até que tanto a vagina quanto a bunda dela estivessem totalmente a mostra. Suas mãos se cravaram na bunda de Tamiyo que soltou um grito rouco e sensual. Ele a levantou, segurando-a ainda pela bunda, e sentou-a em seu colo. Tamiyo era mais leve do que ele imaginava, ela gemia sem conseguir se controlar devido ao prazer e Jace se perguntou se o marido dela a fazia sentir um prazer próximo daquele.
- Nunca fui de perder o controle... e você está me fazendo perder o controle Jace Beleren – ela dizia entre suspiros e gemidos. Havia sido uma das coisas mais sensuais que ele havia ouvido.
- Estou só começando – ele sorriu de uma forma galante. Jace não sabia que tinha um lado assim e gostara de descobri-lo. Ele se perguntou o que mais descobriria com aquela experiencia.
Com um movimento apressado ele abaixou a calça apenas o suficiente para que seu pênis saltasse para fora. Não era um pênis tão grande, mas estava rígido e pronto para entrar em uma certa cidadã-da-lua. Tamiyo sentou-se sobre seu membro rígido com cuidado, a vagina dela era apertada e ela gemeu com um pouco de dor e prazer enquanto sua vagina engolia o pênis dele. Quando os dois estavam perfeitamente encaixados ela começou a rebolar na cintura de Jace, arrancando gemidos de ambos.
Jace adorou aquilo, ela era apertada e quentinha por dentro. Ele sentia o desejo crescendo dentro de si, e, antes que percebe-se, havia aberto o kimono de Tamiyo desfazendo o nó da faixa do kimono a força. A barriga branca da moça e seus pequenos seios ficaram expostos. Eram seios muito miúdos e com mamilos de um azul claro. Mechas do cabelo da mulher cobriam os seios, mas sem nada ocultar de sua beleza.
Ele enterrou sua cabeça naquele seios e sugou-os com gosto. Apesar de pequenos e não muito macios eles saciavam seus desejos. Os gemidos de Tamiyo aumentaram e ele adorou aquilo. Jace aumentou o ritmo de sua penetração e pode ouvir a cidadã-da-lua gritar o nome dele entre gemidos e suspiros de prazer. Os sons ecoaram pela igreja vazia tendo apenas as estatuas dos anjos como testemunhas que assistiam a tudo com imutáveis expressões gélidas.
- Ahh... não pare... não pare... – ela arfava e suava. Jace nunca se sentiu um homem atraente, não era do tipo que as mulheres se interessavam, mas com Tamiyo sentia-se o tipo de homem que poderia satisfazer a qualquer mulher. Ele bombeou seu pênis com ainda mais vigor dentro dela e, enquanto ouvia os gemidos de deleite de sua amante, percebeu porque se sentia tão melhor com Tamiyo do que com Liliana. A primeira o fazia sentir-se especial enquanto a segunda só o desprezava e o diminuía fazendo-o rastejar por afeto.
Ele teve um orgasmo dentro dela com um grito alto que ecoou por toda a igreja. Tamiyo desabou exausta sobre ele. A cidadã-da-lua estava ofegante, melada de orgasmo e semi-nua com seu kimono quase que totalmente aberto expondo suas partes intimas. Jace estava totalmente vestido apenas com o pênis a mostra, arfava exausto. Ele saiu de dentro dela, seu pênis começando a murchar e encolher. Ela deitou a cabeça em seu ombro com um contido sorriso de satisfação no rosto.
- Isso foi... muito bom...
- Algo que ambos concordamos – ele acariciou o rosto dela e a beijou mais uma vez – melhor você se vestir, se alguém nos vir aqui pode ser... embaraçoso.
Tamiyo retribuiu o beijo, mas não fez nenhuma menção a se vestir. Ela aconchegou-se ainda mais no corpo do telepata e disse com uma voz maliciosa que Jace não sabia pertencer a ciadadã-da-lua.
- Tenho certeza que você pode criar uma ilusão bem convincente para alguém que entrar aqui – então ela acariciou o pênis mole dele de forma habilidosa e estimulante – tenho certeza também que podemos esperar seu amigo aqui debaixo estar pronto para outra... eu já trai meu marido e quero ter as melhores memória possíveis disso. Vamos fazer de novo, e, talvez mais uma vez depois disso – ela o olhou com um ar de desafio – é demais para você telepata?
Não, não era. E Jace iria provar isso a ela. Ele levou as mãos aos seios dela e começou uma massagem, iria mostrar a ela como sentir muito prazer.
Os gemidos continuaram a ecoar pela igreja por mais de uma hora.