|
Tempo estimado de leitura: 6 horas
l |
Bulma já descia no ponto perto da clinica, quando de dentro do ônibus observando pela janela Vegeta a viu e a reconheceu de longe.
- Pare esse ônibus agora. - ele disse ao motorista, puxando a cordinha.
O motorista parou o ônibus e Vegeta desceu, e viu Bulma já entrando na clinica.
Ele correu e chegou mais perto, e viu o nome da clinica. Vegeta adentra o local e vê Bula sentada já aguardando.
- O que faz aqui mulher? Por que não foi a aula? - Vegeta estava imponete como sempre.
- Vegge! - ela levou um susto quando ouviu a voz dele.
- Me responda mulher.
- Bem... Eu vim fazer uns exames. - Bulma não conseguiu olhar no olhos dele.
Ele a pegou pelo o braço e a puxou para fora.
- Por que está mentindo Bulma? - ele olhava serio para ela enquanto a soltava.
Bulma começou a chorar em sua frente.
- Pare de chorar e diga logo o que faz aqui.
- QUER SABER MESMO? EU VOU DIZER... - ela chorava desesperada, e prosseguiu. ? EU ESTOU GRÁVIDA, O FILHO É SEU, MAIS EU ACHEI QUE ÉRAMOS MUITO NOVOS PARA SER PAIS, E ACHEI QUE VOCÊ NUNCA IA ACEITAR, ENTÃO EU VIM ABORTAR... - ela se ajoelhou em prantos.
Vegeta só a olhava, espantado... e sem saber o que fazer, ele realmente estava em uma encrenca danada.
- Quando... foi que... aconteceu... - foram às únicas coisas que saíram de sua boca.
- No vale, quando agente tava acampando lembra?
- Sim, eu não me previni.
- E eu vi que me esqueci de tomar meu anticoncepcional quando cheguei aqui em casa.
Vegeta se abaixou e enxugou as suas lágrimas, e disse:
- Vamos conversar melhor na sua casa. Aqui não é lugar para isso. - ele a ajudou a levantar.
Eles pegaram um taxi e voltaram para a casa de Bulma.
- Bulminha querida, foi se encontrar com o Vegetazinho? - perguntou a senhora Briefs, os vendo chegar.
- Sim, mamãe, agora nos deixe a sós, por favor.
- Claro querida.
Os dois se sentaram no sofá e Vegeta não sabia bem o que dizer, mais ele a amava, e ela estava esperando um filho dele. Irresponsabilidade deles? Sim, muita, mais a criança não tinha culpa.
- Eu vou levar um castigo daqueles por isso, sabia? Pois assumo que fomos irresponsáveis ficando sem a menor preocupação, mais eu não te deixarei só. Isso nunca. - ele a beijou delicadamente.
Ela se afastou e disse:
-Você vai mesmo assumir a criança? - ela perguntou, incrédula.
- Vou, mais meu pai vai me atazanar por causa disso, e é provável que ele vai me dar um castigo enorme. - ele sorriu de canto.
Eles se beijaram e ficaram ali mais um pouco, mais Vegeta de levantou e começou a caminhar.
- Aonde vai Vegge?
- Em casa, falar para os meus pais e acabar com isso de uma vez. - ele caminhou impaciente.
- Não quer que eu vá com você?
- Não há necessidade mulher. Até mais. - ele saiu, ríspido como sempre.
- Pelo menos vai assumir a criança.
- Você ouviu toda conversa Chichi?
- Sim, pelo menos o Vegeta é mais maleável do que eu pensava.
Bulma sorriu, vendo a amiga falar do seu namorado.
Vegeta já chegava a sua casa.
- Onde está o pai? - ele entra, meio nervoso.
- Trabalhando na empresa filho.
- Quando ele chegar me avise. - ele subiu as escadas e encontrou sua irmã no meio do caminho.
- Brigou com a Bulma de novo maninho?
- Não é da sua conta pirralha! - ele sobe mais nervoso que o normal.
- O que deu nele mãe? - perguntou Vivian, vendo a mãe na cozinha.
- Deve ter acontecido algo grave. Ele queria falar com o seu pai.
- Mais o papai só chega mais tarde.
- Espera seu pai chegar para saber.
Enquanto isso, Vegeta adentra seu quarto e se joga na cama.
?Burro, burro, como eu fui burro, grsss. Meu pai vai me matar por isso! Mais eu não posso simplesmente abandonar Bulma agora, seria pior ainda para mim". Ele pensava sozinho em seu quarto.
Depois de algumas horas seu pai chegou.
- Luce, chame Vegeta para jantar.
- Já chamarei meu amor. - ele o viu se sentar a mesa.
Alguns minutos ela já batia a porta do quarto de Vegeta dizendo:
- Vegeta, desça para jantar, seu pai chegou.
- Grsss. Que seja. - foi a sua resposta ao abrir a porta.
Vegeta suspirou fundo, sentou-se a mesa e disse:
- Pai, depois da janta, eu preciso falar com você... - ele manteve-se imponente como sempre.
- Diga qual é o assunto Vegeta, pois hoje eu tenho muito trabalho a fazer.
- No seu escritório, depois da janta. - ele permaneceu no mesmo jeito.
Senhor Salvatore apenas o olhou e comeu em silêncio.
Assim que acabaram de jantar o senhor Salvatore se levantou da mesa e disse:
- Vamos lá filho, conversar no meu escritório.
- Claro pai. - ele caminhou atrás, com os braços cruzados.
Eles adentraram o escritório e Vegeta fechou a porta.
- O que você aprontou dessa vez? - ele já sabia que havaí algo, pois conhecia muito bem seu filho.
- Pai, a Bulma está grávida. - ele exclamou, sem emoção nenhuma.
- COMO É QUE É???!
- Não ouviu, ficou surdo agora? - ele perguntou, arrogante como sempre.
- QUANDO FOI ISSO? - ele nervoso.
- No acampamento, ela se esqueceu de tomar o anticoncepcional e eu esqueci o preservativo. Se lembra? O senhor mesmo disse que eu fui irresponsável.
- EU JÁ TINHA TE FALADO O QUANTO INRRESPONSÁVEL VOCÊ FOI VEGETA, E AGORA VOCE ESTÁ VENDO AS CONSEQUENCIAS DA SUA IRRESPONSABILIDADE.
- EU ESTOU ASSUMINDO MEU ERRO PAI.
- EU SEI QUE VOCÊ VAI ASSUMIR VEGETA, MAS VOCÊ NÃO SABE O TRABALHO QUE UMA CRIANÇA DÁ, PRECISA DE CARINHO, PROTEÇÃO, AMOR E SE GASTA MUITO COM UMA CRINAÇA... VOCE DEVIA TER ME OUVIDO DESDE O COMEÇO! MAS VOCÊ ACHA QUE O QUE EU DIGO NÃO É IMPORTANTE! AGORA O RESULTADO ESTÁ AI, VOCE VAI TER UM FILHO, TUDO POR CAUSA DA SUA FALTA DE RESPONSABILIDADE VEGETA.... COMO VOCÊ ACHA QUE PODE CUIDAR DE UMA CRIANÇA SE NAO SABE CUIDAR NEM DE SI MESMO?
- EU NEM SEQUER ME LEMBREI DE ME PREVINIR NAQUELE NOMENTO. SERÁ QUE VOCE NUNCA ERROU NA SUA VIDA?
- NÃO A PONTO DE POR UMA CRIANÇA NO MUNDO NA MINHA ADOLECENCIA VEGETA. E AGORA, O QUE VAI FAZER, ME DIZ ? O QUE VAI FAZER?
Vegeta perdeu por uns momentos seu jeito imponente e disse.
- Eu não sei pai... Não sei nem por onde eu começo. Eu só quero... ficar ao... lado da Bulma... - ele teve dificuldades de falar ao pai.
- E SÓ POR QUE VOCÊ QUER FICAR AO LADO DA BULMA, VOCE ACHA QUE PODE IR EMGRAVIDADO ELA ASSIM???
- VOCE FALA COMO SE A CULPA FOSSE MINHA, ACONTECEU, EU NÃO PREVI, FOI INRESPONSABILIDADE MINHA, EU SEI, ESTOU CIENTE DISSO, NÃO PRECISA FICAR ME JOGANDO NA CARA. _Vegeta sai com raiva, e bate a porta indo para o seu quarto.
- VEGETA, ESPERE AI... - ele grita, em vão.
- O que ouve maninho? - Vivian o vê passando por ela.
- Não é assunto para uma pirralha como você. - ele sobe as escadas e adentra o quarto.
?Esse ai está mais mal humorado que o normal, e mais mal educado também.? Vivian pensava indo para seu quarto.
- O que ouve meu amor? - Luce perguntou.
- Seu filho, esqueceu de usar preservativo e engravidou a filha do meu patrão. - ele se sentou e respirou fundo.
- Então você estava brigando com ele. Até parece que não conhece o gênio do seu filho.
- Ele puxou a mim, eu sei.
- Não, ele ainda é pior que você. - ela sorriu.
- Ele não tem juízo, como vai cuidar de uma criança? - ele perguntou a ela.
- Há meu amor, eles são jovens... estavam num momento alto, acabaram se esquecendo de prevenir, isso poderia ter acontecido conosco. - ela o beijou nos lábios, se soltou e prosseguiu. ? Vou tentar falar com ele.
- Eu duvido que consiga.
- Duvida mesmo? - ela piscou e subiu as escadas.
- O que ouve mãe? A senhora nunca vem ao quarto do vegeta... só quando a coisa é muito seria.
- Filha, outra hora eu te falo ok?
- Está bem mãe. - ela adentra seu quarto e pensa ?Eles acham que eu ainda sou criança, mais eu não sou?.
Luce batia a porta do quarto de Vegeta e batia.
- Não me amole. - ele gritou, lá de dentro.
- Vegeta, sou eu, abra a porta filho.
- Grr! Que droga, não da nem para ficar em paz nessa casa! - reclamou Vegeta para si mesmo, e abriu a porta. - O que foi agora?!
- Podemos conversar?
- Se for para me culpar pode voltar daqui mesmo. - ele olhava com a sua imponência.
Sua mãe sorriu a ele e disse:
- Vamos entrar no seu quarto.
Vegeta deixou sua mãe entrar em seu quarto e trancou a porta.
- Você sempre tranca a porta quando eu entro no seu quarto. - ela sorriu e sentou-se na cama.
- Sabe que não gosto de ninguém me bisbilhotando. - ele se deitou no colo da sua mãe, pois só ela e Bulma sabiam como lidar com aquele gênio. - Veio me julgar, como o pai?
- Não filho, eu jamais faria isso, mas gostaria de saber o que vai fazer de agora em diante.
- Eu... não sei mãe... - ele sentiu a mão de sua mãe passar em seus cabelos espetados e prosseguiu. ? Quando encontrei Bulma, ela estava apavorada e queria fazer aborto, a única coisa que eu pensei foi em não a deixar fazer isso. - Vegeta abria-se para a sua mãe. ? Mais eu realmente não sei como eu serei como pai, o que eu tenho que fazer... eu estou meio perdido mãe.
- Como se eu não te conhecesse, não é Vegeta? - ela sorriu, e continuou acariciando seus cabelos espetados. ? Você vai mesmo assumir esse filho, certo?
- Claro mãe, a Bulma... eu...
- Não precisa dizer Vegeta, eu sei que você a ama. - ela passou a mão no rosto dele e prosseguiu. ? Seu pai não sabe nem conversar com você. - ela sorriu.
- Mãe, por onde eu começo com essa historia toda? - ele sorriu de canto.
- Olha Vegeta, eu sei que é complicado, mais você deve arrumar um emprego em primeiro lugar, depois se casar com a Bulma... afinal ela terá um filho seu. O resto é com calma, filho.
- Eu sei que eu fui um irresponsável, mais eu queria que o pai não ficasse me jogando isso na cara o tempo todo.
- Você sabe como ele é, você puxou o gênio dele. - ela sorriu e prosseguiu. ? Acalme sua cabeça agora, durma um pouco. Amanhã você diz ao seu pai que vai arrumar um emprego.
- E o colégio mãe? - ele perguntou.
- Você pode se transferir para noite, se for trabalhar o dia todo.
- Mais e Kakaroto... - ele tentou dizer mais não conseguiu se expressar.
- Seu amigo vai entender Vegeta. Quem sabe você não ajuda o avô dele durante a manha e a tarde?
- Boa mãe, amanhã eu falo com o velho. - Vegeta sorriu de canto. ? Obrigado mãe.
Sua mãe sorriu, acariciando ele até o mesmo adormecer. Ela o repousou na cama com cuidado para não acordar, e saiu bem devagar do seu quarto.
- Você demorou querida. - Salvatore a aguardava no quarto deles.
- Até parece que não conhece seu filho, ele não gosta de demonstrar seus sentimentos em publico, sabe do gênio e do orgulho dele.
- Pelo menos conseguiu algo?
- Ele vai arrumar um emprego e vai ficar ao lado de Bulma. Se você achar que é irresponsabilidade dele, você já está exigindo demais do menino.
- Você tem razão querida, parece que ele criou um pouco de juízo. - Salvatore já a abraçava na cama.
- Eu sei como falar com seu filho. - ela sorriu e eles se beijaram, e ficaram ali se amando.
Continua...