Mil desculpas pela demora, minha vida tava uma correria nessa semana que passo daí eu tava sem tempo para escrever.
Fico muito muito feliz com os comentários que eu até pulo de felicidade kkkk obrigada a todos pelo carinho !
Sakura forçou abrir os olhos quando sentiu mãos quentes tocarem seu rosto, era Hinata tentando acordar a rosada, nesse curto tempo uma enfermeira entrou no quarto. Exames rotineiros foram feitos sem tomar muito tempo, o café da manhã foi levado de modo a acalmar os estômagos vazios, da parte da Haruno nada foi dito, esperava um momento sozinha com Hinata. Quando as enfermeiras saíram, Sakura deixou a bandeija de refeição na cômoda branca ao lado da cama.
_ Agora você vai me dizer!
Que história é essa de gravidez?
O que deu em você para encher a cara e correr até meio da rua?
Não confia em mim pra dizer o que tá acontecendo Hinata?
_ Eu só queria acabar com o meu passado!
_ Se matando vai acabar com a sua vida, não com o seu passado!
_ Me Desculpa Sakura!
A rosada sentou na cama depois de um olhar confuso, segurou as mãos da amiga, o jeito era deixar as coisas como estavam até ter condições de entender.
_ Por favor, só peço que me faça entender!
_ Eu realmente sinto muito!
A morena direcionou os olhos para o sol dando brilho a suas lágrimas. Chorar é a coisa mais útil e inútil ao mesmo tempo, não muda os fatos e de certa forma alivia.
_ Sentir muito não adianta Hina!
_ Eu vou te contar tudo, só peço que espere até chegarmos em casa!
Sakura bufou de raiva, saiu batendo a porta do enorme quarto branco, quem entrava no caminho simplesmente era desviado como um obstáculo. A Haruno deixou o hospital com ódio, porém, não era uma pessima pessoa; sentia desprezo até por não ser digna da confiança esquecida de Hinata. Cruzou os braços na esquina da rua, percebeu que sem passagem de ônibus, o caminho era longo o bastante para chutar o cansaço longe e dar o primeiro passo. Foi bom até, não tomar conhecimento dos problemas alheio dentro de um ônibus lotado de fofoca, bastava os dela sem solução.
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Sasuke preparava um omelete para o café da manhã, afinal, precisa de coragem extra para cumprir a missão dada por seu respeitável pai. Jogou os ovos e especiarias na frigideira, o dourado nas bordas fez o Uchiha desligar o fogo, mau passado estava bom. Sasuke olhava para o prato quando decidiu não ir trabalhar naquele dia, pensamento inútil de fato já que se Fugaku resolver apaceer ali nada o impediria. Batia o garfo nas borda do prato esperando sua mente bolar uma ideia, o amarelo dos ovos o fez lembrar de Naruto, resolveu ligar para o ?Amigo?. Sete tentativas falhada.
_ Droga Naruto, você também não ajuda!
Tenho que levar esse inferno desse papel pra você assinar!
Ou ele ia ou enfrentava o desprezo do pai por falhar em missão, não tem nada mais perigoso que um filho carente por amor paterno e um pai sedento por poder, nesse rolo emocional você pode esperar de tudo. Ele decidiu, irá até o amigo, infelizmente um elo prestes a quebrar para SEMPRE.
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Naruto olhava para o teto sentado nu em um sofá, a energia gasta no banho tinha lhe tirado a vontade de se trocar, devo lembrar que ele se alimentava apenas de bebida e outras coisas piores. O apartamento uma bagunça que só de olhar dava muita agonia para os portadores de mania de limpeza, nesse caso nem precisava ter essa condição para sentir pena por um lugar tão sofisticado, estar naquelas condições. Nenhuma empregada consiga manter um retrabalho firme ali, e tenho absoluta certeza que você sabe o porquê disso, a convivência com o loiro virava um inferno em questão de segundos. Batidas na porta não o fez levantar e se trocar.
_ Naruto, abre a porta porra! _ Sasuke gritou, cansado de tanto bater _ Precisamos conversar!
Ele levantou com certa dificuldade para destrancar a porta, duas voltas na chave foram necessárias no processo, sem nenhuma pressão para ver a cara de alguém tão cedo. Sasuke entrou com uma pasta preta em mãos, ao ver a nudez do loiro fez cara feia.
_ A cara, veste uma roupa e me poupe dessa visão do além!
_ Haha muito engraçado!
Minha casa, o que significa que posso ficar pelado quantas vezes eu quiser!
_ foda-se sua casa, não tô afim de ficar traumatizado!
_ Fala logo, pra que veio?
Sasuke entregou a pasta com tremedeira em uma das mãos, forçou o braço a ponto de amassar o plástico, Naruto jogou o objetivo no sofá sem dar importância alguma. Pegou do chão uma cueca Boxer preta e um shorts, já que o futuro inimigo não demonstrava ir tão cedo, a solução fez o Uchiha procurar um lugar ?limpo? no sofá para se sentar. Sasuke sentia chamas queimarem seu interior de uma forma sufocante, era bem visível que algo muito errado acontecia, para a sua sorte dele, Naruto vivia desligado por conta da doença do pai. Era como Fugaku disse, o momento perfeito para dar o golpe era agora, um caminho sem volta o arrependimento.
Cuidado, muito cuidado Uchiha, não vai demorar muito e você vai conhecer o purgatório da vida.
_ Depois dou uma olhada! _ o Loiro avisou, jogou a pasta de volta no sofá e seguiu até o mini bar _ Tô sem cabeça!
_ Preciso desses papéis agora, é sobre o evento da semana que vem, sem esses documentos nossa empresa vai pro saco como daquela vez!
_ Quem salvou tudo foi meu pai, eu não tenho ideia de como criar um projeto e manter as ações no alto, e agora ele?. Nem ao menos se lembra do próprio nome!
_ É por isso que sou seu amigo, estou aqui pra te ajudar, foi nessa intenção que eu meu pai criamos esse projeto aí!
O moreno abria e fechava as mãos tentando manter tudo sobre controle, ele sabia e sentia o fim da amizade, mas finalmente iria ter seu pai o idolatrando como nunca. Naruto pegou uma caneta preta em cima da mesinha de centro, sem ler nenhuma palavra além da onde devia pôr o nome, ele assinou com toda a clareza quatro vezes, o som do contorno da escrita era o único ouvido.
Sasuke segura aquele misto de sensações como uma criança segura seu brinquedo mais preciosa, a ânsia subia até a garganta e voltava obrigada para o estômago, forrado apenas de omelete.
Devo dizer que ali Naruto assinou sua destruição, o o começo do fim? A perda do patrimônio, a luxúria, o glamour, e o mais importante: A chances de cura para seu pai.
Porém era uma maneira de tentar salvar seu espírito tão corrompido pelo pecado, mas aviso que será doloroso! Será incrivelmente devastador!
Descobrir o golpe será ainda pior, não vai demorar muito para acontecer, mas será da pior maneira que a vida dará o primeiro tapa de repreensão no loiro.
Sasuke pegou a pasta de peso enorme em mãos.
_ Relaxa e deixa comigo a empresa e cuide apenas do Minato!
_ Valeu Sasuke, de coração!
_ Vou para a casa terminar a apresentação do projeto!
O Uchiha encostou na parede depois de sair do apartamento do amigo, digo, do inimigo declarado em cartório e tudo. A pasta caiu sobre o chão espalhando os papéis, ele se ajoelhou para pegar enquanto, pasmem? ele chorava.
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Sakura chegou em casa jogando os sapatos na lavanderia, caminhou até o banheiro enquanto tirava a roupa, o banho tão aguardado finalmente desceria sobre ela deixando as impurezas no ralo. Depois de terminar se jogou na cama, urrando como um urso sem hiberna. Pegou o celular do bolso da calça que usava na noite antes, foi direto no contato do chefe a fim de mandar uma mensagem:
? Senhor Orochi, precisa tirar agora pelo menos metade de minhas férias vencidas, motivo pessoal!
Estarei de volta daqui duas semanas! ?
Ela seguiu até a cozinha depois de desligar o aparelho, pensou ser a resposta do chefe quando escutou algo vibrando, passou pela mesa da cozinha e viu que era o celular de Hinata com várias ligações perdidas do Neji. A cara de surpresa foi grande, mas resolveu atender:
Sakura= Alô!
Neji= Hina, pensei que fosse me?
Sakura= É a Sakura Neji, Hinata tá no hospital desde ontem!
Neji= Mas? Como assim? O que houve?
Sakura= É uma longa história!
Neji= Qual hospital?
Sakura= Olha não me leve a mal, melhor não ir até lá, vai que você é causa dela ter feito o que fez!
Neji= Nunca faria mal a ela!
Sakura= Já tá acontecendo muita coisa pra você volta e atrapalhar ainda mais!
Neji= Sakura eu não faria nada que pudesse prejudicar ela!
Sakura= Quanto ela tiver alta vocês conversam!
Neji= Espera, eu?.
A rosa desligou o aparelho antes de ouvir algum outro argumento, sentia uma enorme necessidade de descansar o corpo e a mente, pensar em algo só depois disso, afinal ainda tinha que voltar no hospital para buscar Hinata.
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Kushina segura as mãos do marido enquanto chorava ao ver os resultados do ultimo exame, nenhuma notícia boa entre as explicações do médico, tudo desabando em sua cabeça. Aquele hospital cheirava a morte, por mais que tentasse ter pensamentos positivos, tudo cheirava a morte instantânea. Minato estava sedado vagando pelo vale dos sonhos, sequer mexia os olhos ou as mãos,
O tempo estimado de vida dado pelo doutor não era muito provável.
_ Dois meses no máximo se a cirurgia for bem sucedida, sinto muito senhora, não podemos fazer mais nada!
_ Nãoooooo ahhhhhhh _ Kushina gritava em meio a soluços de desespero, não conseguia respirar nem falar, aquele inferno deitado ali era seu amor, marido e companheiro de uma vida. Foi preciso duas enfermeiras a levarem para aplicar um calmante na sala ao lado. Depois de duas horas ela foi permitida a voltar no quarto, a sedação de Minato estava menor a ponto de ele conseguir pronunciar o nome de ?Naruto?.
Ela criou uma certa coragem em ligar pro filho ir até o hospital, na décima chamada o loiro atendeu:
Naruto= Fala mãe!
Kushina= Vem pra cá!
Naruto= Não me diga que?.
Kushina= Ele quer te ver!
Naruto=?.
O rapaz desligou depois de suspirar no outro lado da linha, precisa tirar coragem de algum lugar pra ir até lá e ver a vida por um fio de seu amado pai. Não era fácil... Nada fácil presenciar uma parte de seu coração derreter. Talvez Minato viverá o suficiente para ver seu filho começar a se tornar humano, ou talvez não, a vida dita as regras.
Antes de seguir preciso explicar uma coisa:
Um dos maiores hospitais de Tokio, o TK oferece atendimento particular, com uma hotelaria voltada a corresponder às expectativas do cliente, não só com referência aos procedimentos médicos que ele procura, mas também à comodidade e conforto durante eventual internação.
Na ala pública, Todos têm direito às ações e serviços necessários para a promoção, a proteção e a recuperação de sua saúde, incluindo a internação hospitalar, quando necessária, nos hospitais públicos e/ou conveniados.
Onde quero chegar com isso?
Bom, quero que saiba que tanto as pessoas com condições financeiras alta quanto as com condições baixa ficam ali, isso explica o porquê do que está prestes a acontecer!
" O segundo encontro de Naruto e Hinata! "