Amor e preconceito

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Nemisis- prólogo

    Álcool, Adultério, Bissexualidade, Drogas, Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Oi gente, espero que gostem muito, acho que vai ser uma fanfic de 10 capítulos, mas espero que gostem!

    O maldito sol de fim de tarde penetrava meus olhos, todos aparentemente já tinham ido embora, só eu e a luz numa sala silenciosa, ?briz? o celular vibra no meu bolso, no mesmo momento eu prontamente o pego, lá estava a mensagem de Orihime:

    Celular de Ichigo:

    ?-Hime: vc está a onde, pensei que íamos sair hoje! (18:06)

    ?-Ichigo: fiquei na escola para terminar um trabalho, relaxa? Vou sair a tempo, me encontrar na frente do Shopping as 22:30? (18:06)

    ?-Hime: okay, vou estar esperando! : - (18:07)

    ?-Ichigo: valeu Hime ^_^ (18:08)

    Celular de Ichigo.

    Desligo o celular o deixando sob a mesa, e volto minha atenção ao livro na minha frente, eu tinha que terminar essa tarde, a entrega do trabalho seria nessa semana, e não aceitaria ficar atrás do maldito Ishida, ele sempre com aquele olhar de superioridade, ficava me seguindo vagarosamente pelos longos corredores, além de ser obviamente o preferido do professor Aizen, que sempre puxava o saco dele, fazendo o ego do desgraçado inflar como um balão no ar.

    Sons de passos vinham até a sala, eram duas pessoas? Sim. Era o professor Kisuke e a coordenadora Yoruichi, eles me olhando e obviamente estavam surpresos com a minha presença, provavelmente estavam ali para foder, ele estava com uma considerável quantidade batom vermelho borrado dos lábios, e a blusa social revelando os grandes seios dela por baixo de um sutiã rendado preto não negavam nada, os cabelos loiros bagunçados dele foram arrumados levemente, enquanto ela frechava os botões de sua camisa social vermelho sangue, os longos fios (púrpuras) bagunçados nem foram ajeitados, ela deixou tudo como estava:

    ? Ichigo Kurosaki, o que faz aqui até tarde? ? ?com toda certeza não o mesmo que vocês?, uma voz na minha cabeça falou olhando para eles, que estavam vermelhos de vergonha, respirei fundo e me levantei juntando as coisas e colocando na bolsa, olhei para eles e falei enquanto caminhava em direção a outra porta da sala:

    ? relaxa, não vou falar nada? não tenho nada a ver com isso afinal, só penso que deveriam fazer isso em outro lugar! ? antes que eles respondessem eu me retirei batendo a porta com força o suficiente para causar um grande barulho, fui descendo as escadas lentamente, passando na frente do corredor de clubes, artes, artesanato, artes marciais, falava para mim mesmo enquanto olhava as portas fechadas, até chegar ao clube de costura. Eu nunca tinha ligado muito para esse clube em específico, eu consideravelmente gostava muito mais do clube de artes marciais, afinal para mim sempre foi um clube onde Hime e suas amigas iam para fazer bonecos estranhos e fofocar, então sempre taquei o foda-se para ele, mas por alguma razão não aparente, quando passei na frente e vi a porta aberta, uma grande curiosidade bateu sobre meu corpo e parei no mesmo momento, passei meus olhos para dentro, e vi ele lá sentado numa cadeira com um pedaço de linha na boca enquanto costurava o próprio uniforme, a blusa estava em seu colo, deixando marcas e cicatrizes a mostra a luz do dia, não pareciam antigas, mais sim, feitas a pouquíssimo tempo, estavam sangrando um pouco, e tinha marcas de mão roxas, mas não socos, nem tapas, mas parecia que alguém o tinha o segurado com força total, e deixando com elas nos braços, costelas, e uma, no pescoço, perto do começo da traqueia. Ele estava com os olhos marejados, parecia ter chorado um pouco, e seus cabelos azuis estavam desgrenhados, e seus óculos estavam um pouco tortos. Olhei um pouco mais ao redor, estava tudo bagunçado, uma desordem total, parecia que ele tinha brigando ali mesmo provavelmente, e a briga parecia ter sido um pouco seria, seus olhos azuis encontraram os meus, ele levantou por causa do pequeno susto, parecia esperar ser outra pessoa, talvez seu agressor, com uma voz cansada falou olhando para o chão:

    ? Kurosaki, o que faz aqui? Veio ver o ?show?? Deixa eu adivinhar, veio terminar o trabalho dos seus amigos?? ?como? O que está acontecendo aqui??, eu não entendi, o que meus amigos têm haver com essa história? O que eles fizeram? Foram eles que fizeram isso com o Ishida? Minha cabeça estava a mil, mas mesmo assim não pude evitar ficar um pouco constrangido ao ver Ishida sem camisa, ele reparou meu olhar e virou o rosto, com um pequeno gaguejo eu o respondo firme:

    ? N-nem sei do que você está falando Ishida! ? falei abrindo a porta, e entrando devagar, ele olhou com desprezo para mim, e isso fazia o meu sangue ferver muito, ele sempre tinha essa atitude de merda, mas admito que sinto algo acelerar quando analiso melhor o corpo de Ishida ?o que você está pensando Ichigo Kurosaki? Vai se foder, esse moleque é um demônio na terra!? minha consciência falou mais alto e com um olhar de desdém eu falo ? eu só quero ajudar, me fala o que está acontecendo? ? ele terminou de costurar a manga de sua manga e revirou os olhos, arrumou os óculos e acompanhado de sua sua voz indiferente com uma pitada de raiva e nojo me respondeu:

    ? você é muito burro Kurosaki! ? ele se olha pelo reflexo do celular que estava no bolso dá frente de suas calças, respirou fundo deixando a blusa na cadeira onde estava sentado, foi até um armário e pegou um estojo de primeiros socorros, tirou algodão, antibacteriana, pinça, curativos, agulha e linha. Ele molhou o algodão com antibacteriana e limpou os cortes, em seguida secou com outro pedaço limpo do mesmo, pegou a agulha e passou a linha, respirou fundo e se preparou para costurar um corte grande na barriga, ele era bem ao lado do umbigo e parecia ter sido feito por uma lâmina afiada, quem quer que tenha feito aqui já tinha pensado muito, quando ele começou a costurar ele cambaleou e eu deixando a bolsa cair no chão fui ajudá-lo, eu o segurei e o levei até a cadeira, ele se sentou sobre a blusa e respirou fundo, peguei a agulha e falei:

    ? Ishida, você não vai conseguir fazer isso sozinho, deixa eu te ajudar! ? ele tentou levantar, mas a dor não deixou, ele não estava entendendo que precisava de ajuda, então peguei a agulha e terminei a força, ele tentou se mexer, mas segurei as seus braços com a minha outra mão. Quando terminei ele me olhava com raiva, eu estava colocando os curativos nos machucados, e ele tentou me empurrar, e eu com raiva falei ? porra deixa eu acabar aqui, aí você pode começar a reclamar ou sei lá o que! ? ele bufou revirando os olhos, eu sem né importar prossegui com os curativos.

    O sol entrava forte pela janela, o que realçava as feridas na barriga dele, não parecia que ele tinha apanhado sem lutar, ele percebeu que eu estava me questionando muito sobre os machucados, e quando terminei, ele simplesmente levantou e pegou a blusa social, a colocando e com um tipo de olhar frio indo diretamente para os meus olhos, ele com sua voz indiferente falou enquanto terminava de abotoar a blusa:

    ? não fale mais comigo? Kurosaki! ? ele pegou uma bolsa jogada no chão e colocou no ombro e saiu pela porta, eu não tinha entendido nado, por que ele agiu daquela maneira?

    ?foda-se o Ishida!?


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