Rise of the King.

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 10

    Capítulo 9: Cavali, a Cidade Branca

    Álcool, Adultério, Bissexualidade, Drogas, Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Já haviam se passado 10 dias desde que os moradores de Lenn tinham deixado sua pacata vila e seguiram em direção a sua nova vida na capital. Liderados pelo Supremo Comandante da Guarda Real pessoalmente, eles viajaram de forma mais lenta do que o normal, devido ao número relativamente elevado de pessoas, a população da vila era de 300 moradores, mas muito se dava pelo alto número de idosos que viviam em Lenn.

    Durante todo o percurso Arthur e Tian recebiam instrução e treinamento básico sobre magia de Merlin, e Arthur recebia treinamento diretamente de Kojiro. Após quase 20 dias de viagem o grupo finalmente podia ver Cavali, e sua fama era justificada, surgindo no horizonte surgia uma imensa muralha toda branca e brilhando com o a luz do sol, e sobressaindo de seus muros era possível identificar o magnífico Palácio de Alier, lar de uma das famílias reais mais antigas e respeitadas do continente, os soberanos de Valeir, a Casa Real de Avalon.

    As muralhas de Cavali eram inteiramente feitas de uma rocha chamada de Mármore Je’luz, essa rocha era considerada sagrada pois segundo as escrituras, a primeira Igreja da Luz, que teria sido construída pelo próprio Deus Idem, era feita deste mármore que ele chamava de “pedra de luz”, que no antigo e morto idioma halureco era escrito Je’luz. O grupo se dirigiu até a entrada principal da muralha norte, onde puderam de fato perceber o tamanho colossal das muralhas que facilmente ultrapassavam os 30 metros de altura, eles chegaram até um igualmente imenso portão, de no mínimo 10 metros de altura, onde pelo menos uma dezena de soldados faziam o controle de entrada por meio de papéis de identificação. Havia uma espécie de periferia fora das muralhas, comerciantes se aglomeravam em mercados públicos e casas transformavam o que era pra ser a parte externa da cidade em uma extensão da própria, era o que os moradores de dentro chamavam de “muralhos”, um termo pejorativo que indicava que eles não pertenciam a cidade e sim a muralha externa. Dereck e Merlin pediram para que o grupo aguarda-se enquanto eles resolveriam os pormenores da entrada dos mesmos, quando os soldados reconheceram os dois homens que se dirigiam até eles rapidamente se colocaram em formação e saudaram os mesmos, Dereck e Merlin então rapidamente resolveram as pendências com o homem de maior autoridade no portão e a entrada dos moradores foi autorizada.

    Ao passarem pelo portão norte, os moradores novamente ficaram surpresos, a capital era um mundo completamente diferente daquilo que eles estavam acostumados, mesmo os moradores que viajavam para vender seus produtos estavam espantados, afinal os que haviam ido mais longe foram para Dell. A estrada que seguia a partir do portão se estendia até o palácio que ficava encrustado no pé da montanha sagrada, o chamado Monte Kai’luz, e era chamada de estrada principal de forma bem decepcionante, além dela outras estradas se estendiam de seus respectivos portões e todas culminavam no mesmo destino. Antes de realmente alcançarem o palácio as estradas cruzavam outra muralha, uma interna que dividia os setores da capital, na parte externa viviam os plebeus e comerciantes ou qualquer cidadão que consiga comprar um imóvel na região, e na parte interna viviam os nobres ou apenas as residências de alguns e de comerciantes extremamente ricos, além é claro do Palácio estar localizado neste setor.

    O grupo seguiu pela estrada principal escoltado por soldados que foram solicitados por Dereck, quando chegaram a segunda muralha foi necessária nova averiguação antes de serem autorizados a prosseguir, após isso Dereck guiou o grupo até sua residência particular e pediu para que eles se estabelecessem ali até que uma solução permanente fosse encontrada. Dereck então se dirigiu ao palácio junto de Merlin que levou Arthur e Tian com ele, os dois jovens caminhavam de forma tímida e se espantavam com as incríveis estruturas que encontravam ao longo do caminho até o palácio. Quando os dois meninos que nunca haviam deixado sua pequena vila chegaram ao majestoso Palácio de Alier ficaram sem ar, era enorme, facilmente ultrapassava as muralhas em seu ponto mais alto e era tão branco quanto as nuvens que vagavam no imenso céu azul, os detalhes em ouro brilhavam junto das Pedras Je’luz e realçavam o palácio com uma aura que fazia parecer que o mesmo tinha vida, longas bandeiras tremulavam em diversos pontos do castelo, todas ostentando o majéstico leão dourado em um fundo azul, o símbolo dos Avalon. Soldados em armaduras que sozinhas tinham mais valor que todas as riquezas de Lenn juntas, ao de fato entrarem no palácio novamente tiveram suas perspectivas transformadas, peças de ouro e mármore, estátuas, vitrais e telas decoravam o chamado Primeiro Salão do palácio.


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