Livre das amarras

  • Finalizada
  • Marikota
  • Capitulos 2
  • Gêneros Yaoi

Tempo estimado de leitura: 36 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Depois do sol a tempestade

    Hentai, Homossexualidade, Sexo

    Oi oi galerinha,

    @LuInoue mais uma vez muito obrigada pela maravilhosa betagem e os estimulo para começar, termino aqui super feliz por ter sido tão poiada e sei que riu muito comigo em certas partes, nem curtimos barracos né gata, somos da paz e amor

    ow meu anjinhos, desculpa a demora, mas o tempo ta complicado, juro que vou tentar ao máximo trazer novas fanfics, mas essa eu preciso dizer que acabou, não era para ser uma long, foi uma forma que eu tive de me jogar em outros temas e ver como os leitores reagiam, não me matem por não continuar fic se gostaram eu já fico mais animada para tentar novos projetos

    Obrigada pessoal

    Se a noite foi de amor e descobertas no dojô na casa da azulada foi de ansiedade, mesmo a tarde no café a cada vez que o sino na porta tocava indicando um cliente, a garota olhava ansiosa para ver Dan ir lhe pedir desculpas e dizer que se precipitou em dizer que acabou o relacionamento deles, mantinha contato com Julie e Alice, mas estava ansiosa para ver seu ex, a guerreira haos não tinha a menor ideia da atração dos amigos um pelo outro.

    ‘    Alice por outro lado já estava mais conformada com o término, mas ainda uma dúvida a incomodava, o porque de Shun não ter feito questão de ficar com ela, qualquer namorado ficaria nervoso ao ver encontros de sua amada com outra pessoa, ver a garota saindo para tomar chá com outro, mas Shun não pareceu dar a mínima, ele gostou, as palavras do ninja soaram quase como um “sai da minha vida e procura outro”, a ruiva tentava não pensar nisso e consolar a amiga.

    A azulada esperou durante horas Dan entrar no restaurante ou bater em sua janela e subir a sacada pela árvore como sempre fazia pela árvore em frente seu quarto.

    —My lady acho melhor entrar para se aquecer, Daniel deve ter tido suas razões para não vir, tenho certeza que podem conversar amanhã na escola e no interespaço.

    —Puxa Tigrerra, ele sempre… ele sempre veio ao restaurante se desculpar após nossas brigas, será que se zangou tanto assim?

    — Não pense nisso agora minha linda, venha a noite está gelada e você pode apanhar uma gripe. — Tigrerra tenta convencer a parceira que funga disfarçando o choro e entra fechando a enorme porta que dava acesso a sacada e fecha as cortinas. — Lembrem-se amanhã todos tem aula, precisa descansar.

    —Obrigada pela preocupação tigrerra, amanhã mesmo terei uma conversa com nosso líder, eu preciso mesmo descansar.—  Runo se trocava para dormir e se deita, demorou mas adormeceu profundamente.

    No dia seguinte no dojô…

    Shun boceja e olha para o lado da cama vazio acordando confuso, será que tudo o que tinha acontecido era mais um devaneio como os vários que já teve com Dan.

    — Procurando quem Shun-Kun? —  Dan pergunta trazendo uma bandeja.

    — Dan…

    — Depois da tarde que tivemos achei que estivesse com fome.—  Dan oferece a bandeja.

    — Vamos tomar o café juntos, nem precisava… AH como está, ainda dói?—  Questiona o moreno tomando café.

    — Ainda dói um pouco, e você? —  Pergunta Dan.

    — Eu… Daniel, eu não aguento eu quero repetir isso de novo, como não percebemos? —  Pergunta Shun.

    — Podemos repetir quantas vezes você quiser, quanto a última pergunta, creio que vergonha da opinião da sociedade, eu não queria que me olhassem estranho ou fazendo piadinha foi cômodo por um tempo namorar a Runo, mas ela já estava me enjoando, ela é boa amiga, mas ainda tem que amadurecer para chamar alguém de namorado… Eu não conseguia mais sufocar o que eu sentia e decidi dar um ponto final para não machucar mais ela.

    — Eu na verdade não quero ainda contar ao meu avô…

    —O coração do velho é fraco eu entendo Shun. — Dan pentelha.

    —Não com essas palavras, mas acho que temos que contar aos poucos, mas os guerreiros por outro lado precisam saber, principalmente Runo e Alice, assim não damos falsas esperanças a elas. Shun.

    Dan assente e se aproxima do rosto de Shun sujo com a geleia de morango e passa o dedo no local o dando para o namorado lamber, fazendo com que Dan abrisse um sorriso malicioso.

    — Não começa! Daniel dá um espaço para se recuperar…—  Shun foi interrompido pelo beijo do namorado, o qual o moreno puxou a cintura dele para perto e o segurou forte, não queriam se soltar, mas precisavam se trocar e estar no colégio.

    Após os beijos e amassos, vestiram seus uniformes, sabiam que a novidade poderia provocar algumas reações negativas, mas os dois estavam muito felizes por terem se declarado.

    — Dan, você acha que seus pais vão aceitar sem represálias? Pergunta Shun preocupado.

    — Minha mãe… Bom ela sempre gostou bastante de você Shun, ela vai ficar balançada mas não vai proibir nem nada, agora meu pai é meio difícil prever mas creio que chamando uns paramédicos antecipados fique tudo bem. — Zomba o castanho.

    O sorriso moleque de Dan fez Shun desamarrar a carranca e abrir um sorriso.

    Runo se levantou e olhou para seu lado onde estava a foto dela com Dan, os pensamentos da noite anterior voltaram  a invadir os pensamentos da azulada, “porque ele não veio”, Runo vai até a varanda com esperanças que o líder dos guerreiros estaria no galho da árvore onde costumava a se sentar, mas o mesmo estava vazio.

    —Runo você vai se atrasar para…

    —Para a escola… Runo completa desanimada e se arrasta de volta para o quarto, pegando sua mochila.

    (...)

                                         Na escola

    Enquanto uns mostravam um completo desânimo, Shun e Dan estavam no pátio sorrindo um para o outro e Shun dá um beijo na cabeça de Dan que sorri olhando a cara dos colegas que cochichavam.

    — Kazami… Ah Kuso, eu sei que vocês são grandes amigos, mas porque estão… assim grudados?—  Pergunta Mira observando Dan sentado com a cabeça sob os ombros do guerreiro ventus.

    —Temos uma coisa para contar, cadê a Runo? Pergunta Dan.

    — Daniel, você me deixou preocupado, mas sua mãe me deu o recado disse que estava na casa do Shun. — Drago pousa nos ombros do amigo.

    —Que bom que está aqui, Drago… Não vai me estranhar depois do que eu vou contar não é amigão…

    —Daniel, depois desses anos de convivência não creio que há novas esquisitices suas para

    descobrir, eu tenho certeza que nada mais me surpreende. —  Drago ironiza.

    — Que patada em dragonoid? Mordeu e assoprou, mas falem vocês dois… Gente é sério isso ai ta meio estranho amizade é uma coisa, você me ensinaram a dar valor a ela, mas isso aí é um pouco a mais. — Keith pentelha os amigos fazendo gesto para ambos se separarem, o que o casal não fez.

    —É algo a mais, mesmo, mas precisamos estar reunidos para nós dois revelar a verdade....

    — Revelar o que meninos? —  Questiona Alice vindo com Runo.

    —Daniel, eu… Bom desculpa… Sei que deve estar furioso comigo, pra nem ter ido lá no restaurante ontem… Eu…

    Dan sacode a cabeça e sorri.

    —Sempre seremos bons amigos Runo.

    — Isso foi um fora muito… Direto.— Julie solta decepcionada.

    — Soou pior que a que disse para o Ace que ele era um irmão que ela não tinha. — Zomba Keith.

    — Pessoal o Dan e o Shun querem falar, eu to muito…

    — Curiosa miss fofoca? — Pergunta Keith sendo fuzilado.

    — Nada vai mudar entre nós guerreiros, o respeito continua o mesmo, pelo menos esperamos. —Dan começa.

    —Kuso desenrola, que papo é esse, vai viajar, vai se mudar…

    —Runo, Alice… Acho que ambas são as mais interessadas no que temos a revelar, sabe…—  Shun respira buscando palavras mais adequadas para contar sobre seu namoro com Dan. — Eu e o Dan, bom nós dois…

    — Kazami, tá bom que é o lobo solitário o mais centrado, mas travado ai tá demais, o Kuso e você, vocês são o que? — Pergunta Ace impaciente.

    — Eu também tô concordando… Pela primeira vez na vida com o cabelo de alfafa, falem de uma vez não temos o dia todo de papo para o ar. — Exige Keith

    — Calma Et albino, temos que pegar leve não dá para soltar isso assim de uma vez, mas quero primeiro me desculpar com a Runo, sei que não soube suprir suas expectativas, mas nossa amizade é e sempre vai ser o que temos de mais forte…

    — Dan o que é que você tem, tá febril, bateu a cabeça… Tá falando difícil, devagando, eu to ficando confusa aqui.— Runo interrompe o castanho.

    Alice por outro lado já olhava o moreno com expressão de quem tinha entendido a situação e balançava a cabeça, com os pensamentos “As mãos enlaçadas, a felicidade estampada no olhar e seus sorrisos, o brilho, ah kami eu, meu kami eu me deixei levar pela aparência e não vi o que era mais importante”

    — Creio que a Alice já tenha entendido, Gehabich eu nunca quis fingir algo, mas de verdade eu quero manter nossa…

    —Amizade…— Sussurra a ruiva engolindo seco e virando o rosto.

    —Eu não estou entendendo mais nada… Daniel, você e Shun, o que estão escondendo? — Pergunta a Misaki completamente impaciente.

    —Eu to apaixonado pelo Shun, e ontem tivemos nossa primeira vez, nosso primeiro beijo— . Revela Dan.

    — Vocês dois transaram, são gays?— Beron indaga chocado, ambos assentem com a cabeça.

    — O que é gay? Pergunta Preyas, tirando todo o foco.

    —Ah preyas, devia olhar mais vezes no espelho, você é uma das provas mais vivas. — Zomba Hélios.

    — Preyas, com calma eu te explico em casa, mas gay é um dos nomes dados a um casal formado por dois indivíduos do mesmo gênero, no caso Dan e Shun acabaram de assumir que se amam.—  Explica Marucho.

    Runo ofegava e apertava os olhos e trincava os dentes enquanto os amigos discutiam ao seu redor.

    — Uma pergunta ai para vocês, qual foi a… Vocês sabem… Melhor dizendo quem levou o ferro?—  Pergunta Fermen.

    — Isso já não é do interesse de ninguém aqui. Dan cora e tenta dar bronca.

    —Pela carinha foi você o felizardo né Kuso? Anda vai e aí doeu?— Interroga Keith provocando levando um empurrão.

    — Calma nervosinho, é apenas curiosidade…

    — Runo, tá tudo bem? — Pergunta Dan preocupado com a azulada que estava parada no meio do corredor com os punhos cerrados.

    — C-como pode Daniel? Eu não acredito, estão fazendo isso para me provocar é?—  Gritou Runo chorando.

    — Provocar? Misaki eu tive o cuidado de terminar com você antes de contar ao Shun o que eu sentia por ele, tudo você entende como provocação… Eu apenas entendi que não me sentia atraído…

    —Atração? Então é isso você transava comigo pensando no Shun? — Grita Runo fazendo a multidão de alunos se aglomeraram para acompanhar a briga.

    — Runo eu ainda não havia descoberto direito o que eu sentia, para mim nosso namoro era coisa normal da nossa idade, mas eu senti um vazio, nosso namoro serviu como uma fachada por um tempo, mas agora que eu sei que sou amado por quem eu sempre amei eu não posso mais te enganar.—  Argumenta Dan.

    — Sempre se atraiu por homens, o que foi eu tinha cara de homem para você, me usou é isso que está admitindo?—  Pergunta Runo aos gritos tentando acertar Dan.

    — Runo, não torna isso um problema! Eu não podia mais me enganar, sempre fomos bons amigos mesmo com nossas brigas, mas o erro foi realmente…

    — Cala boca, cala essa boca. — Grita Runo

    — Esse dia até tá valendo se levantar. A menina chorona não pode ver uma vergonha que quer se jogar. — Tripudia Keith.

    —Ainda restam fragmentos do Spectra em você.—  Afirma Ace.

    — Porque diz isso?—  Questiona o loiro.

    — No meio de uma guerra ta apreciando o sofrimento. — Ace revira fecha a cara e Keith levanta um sorrisinho vitorioso.

    — Que guerra? Isso é apenas briga de corredor, e sofrimento? Por favor Grit, isso no máximo é dor de cotovelo, melhor de cabeça pela galhada. — O loiro leva uma fuzilada.

    — Cadê seu coração meu irmão?—  Indaga Mira, inconformada com a frieza do mais velho.

    Keith boceja.

    —  No lado esquerdo da caixa torácica, mas só presta pra bombear sangue.— Responde o loiro.

    — Será que nunca vai ser capaz de se pôr no lugar do próximo, não vai sentir amor? — Pergunta Julie.

    — Pra que? Gente, não seria nessa hora que vocês se metem na frente deles e os separam antes que troquem murros, beliscões e mais lamentações  é sério essa novela de corredor já enjoou.

    — Misaki, estou ouvindo a algazarra lá da minha classe, todos vocês entrem para suas salas, estão pensando que isso aqui é o que? — O diretor saiu da sala dele, furioso com os alunos e todos imediatamente saíram correndo, menos Shun e Dan. —Apesar de ambos terem tido o nome mencionado no meio da algazarra eu quero vocês dois nos seus devidos lugares, mais tarde eu marco uma reunião com vocês para o esclarecimento dos fatos, mas por enquanto eu só quero a formadora de problemas na minha sala, o senhor Kasami e o encrenqueiro número um da escola, eu vejo depois do recreio, já para sala antes que eu me arrependa. — Grita o diretor fazendo Dan e Shun saírem correndo.

    Runo acabou enfrentando duas horas na detenção, isso enquanto seus pais foram tirados do restaurante para irem buscar a filha e assinar os papéis da suspensão.

    — Encrenqueiro número um? Recreio? Esse coroa botou o que no café dele?—  Pensa que ainda estamos no pré escolar, ah Runo…

    — Vai ficar tudo bem, ela sabe dobrar um como ninguém acho que fica só com a detenção e a advertência, já vimos isso outras vezes. — Shun conforta o castanho que se deu por vencido quando a porta fechou diante de seus olhos.

    — Kuso, está querendo anunciar algo para a classe ou está apenas esperando convite para se sentar? —  Pergunta ríspida a professora de língua japonesa.

    — É que uma amiga…

    — Para o seu lugar. — Aponta a professora interrompendo Dan.

    Naquele fim de tarde os guerreiros estavam contando os minutos da última aula, não viam a hora de saber se estava tudo bem com Runo, se ela já estava mais calma, na hora que todos saíram viram os pais da garota cumprimentando o diretor e ficaram de longe observando.

    — Ela nunca vai me perdoar por isso, mas eu prefiro assim do que fazer ela sofrer pelos motivos errados, eu jamais poderia corresponder aos sentimentos dela da mesma forma. Dan observava enquanto conversava com os amigos.

    —Também pudera vocês podiam ter dado a notícia de forma mais carinhosa, não preferiram jogar na cara. Reclama Julie.

    — Carinhosa? Queria o que Julie que os dois tivessem se agarrado aqui no corredor? Pergunta Ace.

    — Nossa eu… Olha vocês dois façam amor com quem quiserem, não é essa a discussão… Eu nem sei o que dizer, sempre torci pela felicidade de todos, mas quando um se magoa eu fico com meu coração apertado.

    — Eu entendo Julie, mas não dá para agradar a todos, eu tentei fazer da melhor forma que encontrei, eu precisei deixar ela, eu não tava feliz e não ia demorar para ela ficar infeliz.

    — Esperto foi o emo ninja, empurrou o problema para outro. Pentelha Ace.

    Shun apenas fecha a cara.

    — De verdade vamos dar tempo ao tempo, não sabemos quando ela vai digerir a notícia, mas daremos espaço. Indaga Goren.

    Alice tinha ficado sem reação com a revelação, mesmo feliz ao lado de Klaus ficou em choque com revelação, agora tudo fazia sentido, o moreno não demonstrava interesse, às vezes a ruiva sentia que Shun ia para cama com ela como uma espécie de favor, primeiro a ruiva pensou que podia ainda ser reflexo de seu passado como vilão mascarado, pensava que o ninja não tinha lhe concedido o perdão, a última coisa que a jovem ia imaginar era que Shun estava apaixonado por Dan.

    Enquanto todos saíam, Runo abria a porta do café da família Misaki com toda força a batendo antes de seus pais entrar.

    —O que é todos vocês já sabiam também é? Grita Runo com os clientes.

    Os clientes de longa data já sabiam que a Misaki tinha um temperamento explosivo, se acostumaram aos gritos e as portas batendo.

    —Mil desculpas por isso… Saki tenta se justificar.

    — Querida sobe lá com ela e tenta acalmá-la, eu sei que você é a melhor pessoa pra isso, pois eu só vou aumentar a raiva dela com tudo o que eu já dizia sobre esse desgraçado do Daniel…

    —Tatsuo-San, Daniel é um bom rapaz, está dizendo isso porque foi o primeiro namorado dela, mas sabe da índole dele, Runo precisa entender que nem sempre vivemos uma longa história de amor, principalmente com nosso primeiro namorado, infelizmente nesse caminho há desilusões, mas ela não quis nos contar o porque brigou com Daniel, dessa vez.

    — Saki, o que será que fez esse moleque largar nossa filha? Pergunta o pai de Runo.

    — Ninguém na direção conseguiu nos explicar, somente disseram que os alunos iniciaram uma longa discussão no corredor e que era inadmissível.

    — Vou ficar aqui embaixo, quem sabe com você ela se abra e te conte o motivo.

    —Eu vou indo.

    Saki sobe ao quarto da filha e a encontra jogando o porta retrato com a foto de Dan na parede.

    — Minha filha…

    — Mãe, eu queria estar tendo um pesadelo, como eu ia imaginar que ele faria isso comigo.

    — Daniel? Minha filha… Saki abraça a azulada e a olha nos olhos. — Às vezes as histórias de amor principalmente o primeiro amor não sai como nos livros, nos filmes… Ao menos ambos terminaram antes de acontecer algo grave como uma traição.

    —MAS TEVE… Dan e Shun eles…

    — O que Shun tem haver com isso Runo? Pergunta a Misaki mais velha.

    — Dan não me ama, porque ele é gay, ele gosta de homem, ele e o Shun transaram. Runo conta aos prantos.

    A informação chocou a mãe da guerreira, tudo o que ela podia dizer era para filha era que ia ficar tudo bem.

    Naquela noite Daniel e Shun voltaram para o Dojô, e para esfriar os ânimos prepararam pipoca e refri e se sentaram juntos no sofá para ver um filme, Dan se deitou na perna de Shun e sorriu, deixou o ninja concentrado no filme e provocou acariciando o membro por cima das calças o que o fez derrubar a pipoca em cima dele e do sofá.

    — Daniel. Shun nem teve tempo de reclamar, o castanho o puxou para um beijo e ambos se perderam nos toques e carícias, esmagavam as pipocas espalhadas pelo sofá.

    — Vamos para o quarto? Convida Shun.

    —Para que a pressa… Dan abriu o roupão de Shun o deixando corado, mas mesmo assim ansioso, isso era perceptível graças aos pelos dos braços do moreno arrepiado pelas lambidas e mordidas que Dan distribuía.

    — Preliminares aqui em baixo? Pergunta Shun, se abaixando e mordendo o pescoço do namorado.

    — Dessa vez você é meu Kazami. Dan se sentou para recuperar o ar e logo se aproximou do moreno o deitando no sofá, o provocando com carícias que desciam torturante pelos mamilos em direção ao abdômen, até chegar ao cós da calça de Shun o descendo de vagar pelas pernas trabalhadas pelos treinos nas artes marciais, Dan continuou torturando Shun fazendo o movimento contrário com as mãos, subindo das pernas até o membro do ninja o fazendo se encabular ao perceber as intenções do namorado com aqueles estímulos.

    — Dan…

    — Shii. Kazami essa noite você é meu. Dan acariciou o membro de Shun por cima do pano da cueca do moreno com movimentos circulares observando com sorriso os arrepios que provocava e ansiedade que causava.

    Shun não ficou apenas esperando, retirou a cueca sem dar tempo de Dan a tira-la tão vagarosamente.

    — Vai com calma, eu não sei você mais não estou com pressa… Dan passa a língua na glade e estimula com a mão,arrancando gemidos.

    — Dan… Shun buscou relaxar nas almofadas do sofá e curtir o momento ali proporcionado, Dan estimulava seu membro com a mão e a ponta da língua, Dan engoliu com vontade o fazendo gemer alto seu nome.

    — Isso tá i-incrível,Daniel… Eu quero… Eu…

    Shun nem teve tempo para dizer o que queria, gozou na boca de Dan que se levantou com a boca cheia mais uma vez para provocá-lo, o castanho engoliu na frente do ninja e lambeu os lábios.

    — Isso não vai ficar assim? Ameaça em tom provocativo e puxa o castanho para um beijo.

    — Não importa o que as pessoas vão achar, estamos felizes… Dan levanta a cabeça para respirar.

    — Nunca me importei, e agora que descobrimos o amor não vou deixar ninguém dizer que é errado, eu te amo. Shun declara e beija os lábios do namorado.


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