Shin Hero Academia

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 9

    A Anti Heroína

    Álcool, Bissexualidade, Drogas, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Spoiler, Violência

    Eu não queria que terminasse assim o capitulo. Mas foi preciso. Leiam por sua conta e risco

    “Essa sou a ‘eu’ de agora, não sou mais aquela garota. Quando eu finalmente entendi meu poder e me tornei a pessoa que tem controle do mundo. Meu nome é Nyanru Magikaze. Até agora, eu estava contando a minha história, mas a ‘eu’ do passado não é a mesma eu de agora. Nenhuma eu de um paralelo sou a ‘eu’ de agora. Existem bilhões de ‘eu’ em um mesmo mundo. Eu abri a porta do tempo, mesmo sem querer. E foi naquele dia, naquela floresta.”

    - Tem alguém aqui. –Disse Rajia, enquanto me olhava com um rosto um pouco preocupado- E dessa vez não é ninguém da nossa sala...

    - Como você sabe? Seu poder não é aceleração? –Disse eu, pegando minha adaga- Isso está me deixando tensa. Eu nunca sei quando vão me atacar.

    - Essa é a vida de um herói, nunca se sabe quando vão ter vilões perto. Eu não tenho outro poder, só nasci com um faro avançado. Consegui decorar o cheiro de todos da sala. Você tem um cheiro similar a cereja.

    - Hehe... Vocês são tão ingênuos... –Falou uma voz de mulher. No momento eu não soube dizer de quem era, mas sinceramente, era um voz assustadora. Era fria. Olhei em volta e vi em cima de uma arvore. Uma mulher de manto vermelho e todo rasgado estava sentada em um galho. Usava uma máscara de raposa e olhava pra um relógio de bolso, aparentemente feito de prata- Eu sinto que é a hora certa pra isso. Eu me lembro desse momento. 5... 4... 3... 2... 1...

    “Eu não senti mais nada. Era como se o tempo tivesse parado. Eu olhava pra Rajia e ele estava paralisado. As folhas que caíam também pararam, a brisa fria que soprava também parou.”

    - O que você fez? Quem é você?

    - Eu? Eu sou uma mera lembrança, de um futuro não tão distante. Pense bem garota. Seu poder é maior do que você imagina. Não há limites pra você. E é nesse poder que eu estou interessada. –No momento que pisquei, a mulher havia sumido e já estava ao meu lado-

    - O que?! Como? Teleporte... Maldita. –Me posicionei em forma de combate. Embora não tivesse certeza do que fosse fazer-

    - Hehe... Pode me chamar de... All... For... One... Sou seu passado... Sou seu presente... E sou seu futuro. –Disse ela, mas já não estava ao meu lado, estava atrás de mim. Ela tocava meu ombro. Meu corpo já não me obedecia, era como se a individualidade da Ray estivesse atuando nos meus nervos. Aquilo era impossível. – Você está muito dependente. Seu poder precisa crescer, para que eu o torne útil pra mim... Quem sabe... Se eu fizer... Isso. –Ela estralou os dedos, fazendo Rajia voltar a se mexer-

    - O que? Como...? –Disse ele. Parecia estar confuso com a situação. Ele olhava em volta.- Uma vilã. Com poderes temporais?

    - Vilã? Eu diria... Anti heroína. –Em um piscar de olhos, em frente ao garoto, segurando uma katana em seu pescoço- Eu gostava de você. Sua individualidade vai ser útil um dia. Adeus.

    “Nunca pensei em ver o que aconteceu. Rajia fora assassinado na minha frente, a sangue frio. Eu não me mexia. Eu não podia fazer nada. O desespero tomava conta do meu corpo, senti apenas eu perder os sentidos. Quando acordei, já não havia mais nada lá, mas a floresta ao redor estava destruída. Ao meu lado estava um homem alto e forte, de cabelos loiros e olhos azuis. Usava um uniforme de herói e segurava o corpo de Rajia nos braços. Por um instante, pensei ver seu corpo desaparecendo, deixando o corpo do garoto cair no chão. Me levantei correndo e fui até ele. Comecei a chorar. Aquilo fora um choque pra mim. O homem já não estava lá ao meu lado e tudo que eu via eram os alunos chegarem, assustados. Tokoyami-Sensei então se aproximou, sua feição séria dizia o que tinha acontecido. Um dos alunos fora assassinado. Eu não pude fazer nada. Eu me sentia inútil. Mas... Rajia havia me dado uma lição antes de partir. Eu chorava, embora estivesse com um sorriso no rosto. Era mais um sorriso desespero. Eu só imaginava como iria superar isso. Se é... Que um dia eu superaria.”

    Continua


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