Prólogo - Noite branca

Sakura olhou pela a janela pela miléssima vez. Queria tanto apanhar um pouco de ar fresco, caminhar, mas já que estava nevando e ainda não se tinha recuperado daquele resfriado tal lhe era impossivel. Ela conseguia ouvir do seu quarto, seus pais discutindo novamente e bufou impaciente. Quando eles iam parar? Quando eles voltariam a ser o casal amoroso que eram anteriormente? Tudo isso por sua causa. Se ela continuasse guardando segredo da maldição que se abaterá sobre ela, não tinha tido tantos problemas e dado aquela horrível "dor de cabeça" aos seus pais.

Aquele pesadelo começará uns dias depois dela completar os seus 16 anos, e tragicamente a sua avó materna morrer de uma doença misteriosa. Ao príncipio não compreendeu, o que realmente aconteceu, quando viu sua avó sorrindo ao seu lado, no próprio funeral da mesma, quando ela na verdade estava dentro de um caixão, com todos chorando ao redor.

Dias se passaram e ela os via por todo o lado, sim, pessoas que já morreram, Sakura procurou uma verdadeira vidente no meio de tantos farsantes e finalmente encontrou uma.

Tsunade, também conhecida como a curandeira das lesmas, dissera-lhe que ela finalmente atingiu a maturidade e com isso seu dom despertou.

Sua missão era guiar os espiritos da luz até ao nirvana.

No entanto, como todos sabemos, assim como há espiritos da luz, também existe espiritos das trevas e Sakura sofreu um acidente por causa de um deles. Foi aí chorosa que contou o terrível segredo aos seus pais.

Sua mãe apenas disse: Você herdou o dom da sua avó.

Sem saber o que fazer, Sakura voltou a rotina dos seus dias quase normais, fingindo que não via espiritos, para assim eles não a procurarem, mas o seu destino estava traçado.

Todos agora a conheciam como a "a orientadora" das almas e tal titulo lhe dado no submundo, trouxe-lhe problemas ainda maiores.

Ouvindo os gritos da sua mãe, Sakura correu escada abaixo, cambaleando por conta da febre, e viu seus pais, ali bem diante de si mortos a tiro.

- Você bem connosco jovenzinha. - Um dos responsáveis disse enquanto os outros dois a seguravam.