Casamento Por contrato

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    Capítulos:

    Capítulo 17

    Capítulo 17

    Álcool, Estupro, Hentai, Linguagem Imprópria, Sexo

    Olá pessoas tudo bem ?

    Espero que gostem do capitulo beijos

    ate a próxima.

    __ Mas Srta. Lucy... 

    Não conseguia pensar em nada era muitas informações para eu digeri. Então escutei novamente o paramédico me chamar. 

    __ Onde ele está? – Perguntei o interrompendo. 

    __ No Hospital Ana Costa — o paramédico disse por fim. 

    __ Certo, já chego aí – disse e desliguei. 

    __Eu preciso ir – murmurei. – Aconteceram umas coisas, desculpe. – Pedi enquanto corria para fora da casa de Levy 

    - Lucy! Espera! Hey! O que está acontecendo...? 

    __ O Natsu! Ele sofreu um acidente. 

    __ O que? Isso é impossível! Ele estava bem quase agora pouco... 

    __ Eu tenho que ir. – disse entrando desespero. 

    __Aquele imbecil estava dirigindo ao mesmo tempo conversando comigo. Mantenha a calma eu vou chamar um taxis. – disse Levy pegando o celular e discando. 

    Pouco minutos depois o taxis chegou, entrei e falei qual era meu destino. Pedi para Levy ligar pro meu irmão informando ele que talvez hoje eu não volto pra casa. Mas esses pensamentos me abandonaram no mesmo instante em que eu parei em frente ao hospital. Sinceramente eu não sabia se tinha coragem para entrar ali outra vez. 

    Está tudo bem, está tudo bem, está TUDO bem. Era o que eu repetia para mim mesma enquanto forçava minhas pernas a entrarem no hospital. Essa situação toda estava me apavorando, era a mesma ligação, o mesmo sentimento e até o mesmo hospital. Quando meu pais morreram. Depois minha avó. Foi exatamente assim. “Ele está bem” disseram os médicos, e um dia depois era “Eles não resistiu, sinto muito”. Eu não queria ouvir isso outra vez, na verdade eu nem mesmo sabia por que eu estava aqui. Onde estava a família do Natsu? 

    __ Em que posso ajudar? – perguntou a moça atrás do balcão assim que me aproximei. Eu não entendi muito bem por que, mas eu já estava à beira das lagrimas. 

    __ Meu Natsu... Ele, ele veio pra cá, me ligaram, como ele está? 

    __Ha, certo – ela pareceu ter entendido a situação e sorriu compreensiva. -Qual o nome do paciente? 

    __ Natsu Dragneel. 

    __ Certo – ela sorriu e começou a digitar no computador enquanto eu ficava cada vez mais nervosa. – Ele ainda está em exames, senhora? 

    __Senhorita, Lucy Hearthfilia. E quando eu posso vê-lo ou ao menos saber como ele está? 

    __ Eu vou dar um jeito nisso certo, Srta. Hearthfilia. Mas antes poderia assinar uns papeis para mim? Aqui. -Me estendeu uma ficha e encarei o papel. 

    __ Eu preciso vê-lo, por favor! 

    __ Srta. Heartfilia você só tem que assinar, na verdade eu gostaria de saber, o que você é do paciente? – Sua pergunta me pegou desprevenida, o que eu era do Natsu? Nada! Ok... Talvez eu fosse sua funcionária, nada mais que isso, então é claro que eu não devia estar ali surtando na entrada do hospital. 

    __Sou sua noiva – me ouvi dizendo. – E eu só quero vê-lo, pelo amor de Deus! Tinha que ser um acidente de carro!? 

    __ Se acalme Srta. Hearthfilia por favor, você vai poder vê-lo, Ok? Ele está no terceiro andar, espere na recepção que logo, logo lhe darão notícias e aqui – ela me estendeu os papeis outra vez e eu finalmente os peguei. 

    – Ainda preciso da sua assinatura. 

    __ Obrigada – sorri e corri em direção ao elevador. Isso não ia acontecer de novo, não dessa vez. 

    Chegar à recepção do terceiro andar não foi difícil, difícil mesmo foi esperar por notícias, eu devo ter feito a mesma pergunta a todas as enfermeiras que passaram por mim, mas todas me respondiam que não sabiam de nada. Haviam outras pessoas tão aflitas quanto eu na recepção, tinha uma mulher que devia ter a minha idade e chorava tanto que chegou a soluçar, eu estava quase nesse ponto também, tinha ainda um homem, uma garotinha e um casal de idosos, era triste pensar que todos ali esperavam boas notícias, só não sabiam se iam recebê-las. Aguardei pacientemente por mais de uma hora enquanto andava para lá e para cá, quando um médico de meia idade com mais da metade dos cabelos brancos finalmente apareceu. 

    __Familiares de Natsu Dragneel? – Ele chamou e eu fiquei de pé num pulo, o coração batendo a mil. Ele tem que estar bem, por favor. 

    __ Eu. 

    __ Certo, eu sou o Dr. Carlos, senhorita? 

    __ Heartfilia, Lucy Heartfilia. 

    - Então Srta. Lucy, fico feliz em dizer que o Sr. Natsu está bem, e estável, ele só teve algumas escoriações leves, e deslocou braço esquerdo, mas fora isso, está ótimo. 

    __ Graças a Deus – agradeci, agora chorando oceanos de lagrimas desta vez era de alívio. – O senhor pode me explicar o que aconteceu com ele? Como foi o acidente? 

    __ Seu...? 

    __ Noivo – respondi, eu tinha começado com essa história, então era melhor continuar. 

    __ Seu noivo estava parado em um cruzamento, e um motorista bêbado bateu em sua traseira. O autor do crime também sofreu alguns traumas, mas não corre risco de vida, vai poder pagar por seus crimes. 

    __Fico feliz em ouvir isso – disse sinceramente enquanto limpava as lagrimas que por algum motivo ainda caiam, e foi então que me lembrei de outra pergunta importante. 

    __Natsu estava sozinho no carro? Dirigindo? 

    __Sim, por quê? 

    __ Não, nada. Eu só... Tudo bem. – sorri, então Marco não estava com ele. -Eu posso vê-lo? 

    __ Dê uma volta e coma alguma coisa na lanchonete enquanto o levamos para o quarto de visitas, daqui uns quinze minutos pode ir vê-lo no quinto andar quarto 84. 

    __Tudo bem – sorri. – Obrigada doutor. 

    __ De nada. 

    Eu segui para o banheiro e joguei uma água no rosto, meus olhos estavam vermelhos e inchados, eu estava horrível. Eu queria ir vê-lo direto, mas meu estomago roncou em protesto, olhei para o relógio na parede enquanto seguia pelo corredor e me surpreendi com a hora, eram 00h45am, quando tinha ficado tão tarde? Eu subi para o quinto andar com as pernas tremulas, o médico já disse que ele está bem, não precisa se preocupar, você vai ter certeza que está vivo quando vê-lo e vai embora. Esse era o plano, mas eu sabia que não seria exatamente assim. 

    Abri a porta e me surpreendi em vê-lo ali deitado, os cabelos estavam bagunçados e ele tinha um curativo na testa e outro no queixo, seu braço esquerdo estava uma tala e o direito tinha uma agulha de soro presa a ele, Natsu parecia tranquilo, voltei a chorar assim que vi seu peito subir e descer tranquilamente. Acho que eu ainda não tinha me convencido de que ele estava bem. 

    __Está tudo bem – a enfermeira que terminava de ajeitá-lo na cama sorriu pra mim se afastando. – Ele está bem. 

    __ Obrigada – agradeci em meio às lágrimas e ela assentiu e saiu logo em seguida. 

    Me sentei na poltrona ao lado da cama e fiquei lá o encarando. E foi em meios a pensamentos assim que acabei dormindo. Acordei e pisquei me sentando, me sentindo incrivelmente desconfortável. Estiquei os braços para me espreguiçar e o bati em alguém. 

    __ Ai – a pessoa reclamou e eu pisquei. Eu tinha acabado de dar com a mão na cara do Natsu. 

    __Merda, me desculpa! Você tá bem? – Perguntei ficando de pé. – Tá doendo? Quer que eu chame um médico? 

    __ Eu estou bem Lucy, pode ficar calma, sente-se. – fiz o que ele pediu e bocejei, olhei para o relógio na parede e pisquei surpresa, eram 04h57 da manhã. 

    – Por que está aqui? – ele perguntou e eu o olhei sem entender 

    __ Como assim “Por que”? Me ligaram dizendo que você tinha sofrido um acidente. Você sabe a quão assustada eu fiquei? Um estranho me ligou do seu celular e me disse que você tinha se envolvido na droga de um acidente de carro! UM ACIDENTE DE CARRO! – Gritei, eu não sabia exatamente por que, mas sua pergunta tinha me irritado. Ele ao menos tinha ideia do que eu tinha passado nessas últimas horas? 

    __ Sr. Dragneel, está tudo bem aqui? – O Dr. Carlos perguntou entrando na sala e eu recomecei a chorar. – Srta. Lucy?

    __Argh! Seu idiota! Eu pensei que você fosse morrer! – Gritei ignorando o doutor e me encolhi na poltrona onde estava.

    __ Certo – o doutor sorriu. – Já entendi, vou deixá-los a sós e. pedir a alguém para lhe trazer uma água com açúcar então, e Sora a estava procurando para saber se já assinou a ficha. 

    __ Estou quase – acabei sorrindo e olhando para os papéis que eu nem tinha começado a ler. 

    __ Certo então, vou deixá-los a sós – e dito isso ele saiu. 

    Eu não olhei para Natsu, só fiquei de pé e fui ler os papéis que eu tinha que assinar, quando passei os olhos pelas páginas descobri que não sabia nada sobre o moreno sentado na cama a minha frente. 

    __ Me desculpe – ele disse e foi tão repentino que eu o encarei. – Eu a preocupei, não foi minha intenção. 

    __ Esqueça. Só me prometa que terá mais cuidado ao dirigir. Qual é nomes do seus pais? – Perguntei me sentando outra vez na poltrona e ele voltou a me encarar surpreso, sorri. 

    __ O que? 

    __ Tá pedindo aqui na ficha, “Nomes completo” – li. – E eu não sei o nomes do seus pais, qual é? 

    __ Alice Dragneel nome da minha mãe e Arthur Dragneel. 

    – Certo, vamos à próxima pergunta, aqui tem uma interessante, você é alérgico a alguma coisa? 

    __ Lucy, apenas me dê à ficha que eu preencho. 

    __Não mesmo, me pediram pra preencher, e então? 

    __Amendoim – ele suspirou. – Eu sou alérgico a amendoim. 

    Sorri e continuei com o interrogatório até uma enfermeira me trazer a água com açúcar, eu já não precisava mais, mas mesmo assim tanto ela quanto Natsu insistiram para que eu tomasse. O Dr. Carlos voltou uma hora depois pra conferir se o moreno estava bem e dado o fato que ele já estava conseguindo me irritar de novo, devia estar ótimo. 

    Passei o resto da manhã preenchendo a ficha de Natsu e quando acabei trouxeram café da manhã pra ele e as enfermeiras o intimaram a descansar. Resolvi ir atrás de mais comida pra mim também. 

    Quando cheguei à lanchonete depois de entregar os papéis na recepção já eram oito da manhã e eu estava morta, mas iria esperar pelo menos até saber se Natsu sairia hoje ou não. Depois disso eu iria embora, já tinha me certificado até de mais que ele estava vivo. Comi torradas e tomei café com leite, e mesmo sem querer acabei me lembrando da discussão de horas atrás. Olhei para o meu copo e suspirei, terminei de comer e comprei mais um copo de café e voltei ao quinto andar. 

    Entrei no quarto de Natsu e o encontrei dormindo, ele já não tinha mais o soro preso ao braço. 

    __ Eu receberei alta hoje mesmo? – Natsu perguntou quase me matando do coração e eu dei um pulo ficando de pé. 

    __ Dá pra você não me assustar assim? 

    __Desculpe – ele disse, mas estava sorrindo, e eu tentava realmente não reparar nisso, mas o Natsu tinha um sorriso lindo. Me livrei desses pensamentos e o olhei feio. 

    __Não sabe e perigoso dirigi e quando fala no telefone mesmo tempo? 

    __ Eu não estava com celular na mão ocorreu acidente. Estava dirigindo para sua casa. E não eu não dirijo segurando o celular na mão uso a viva a voz automático do carro. 

    Eu estava prestes a reclamar quando o Dr. Carlos entrou no quarto acompanhado da enfermeira que tinha trago a água com açúcar pra mim. 

    __Fico feliz em dizer que você está muito bem Sr. Natsu e já pode ser liberado, vim te dar alta. 

    __ Já não era sem tempo. Tenho uma reunião no fim do dia. 

    __Hei! Nada disso! – O repreendi antes o que o médico fizesse o mesmo. – Você acabou de sofrer um acidente, não vai trabalhar. 

    __ Sua noiva tem razão Sr. Natsu, precisa ficar em repouso até amanhã pelo menos. Hoje é sábado, tire o fim de semana de folga ou serei obrigado a mantê-lo aqui até amanhã. -Eu corei com o que o Dr. Havia dito. 

    Natsu abriu a boca para reclamar, mas mudou de ideia e suspirou. 

    __ Claro – ele sorriu 

    __ A Srta. Lucy precisa descansar também, ela está aqui desde ontem à noite. 

    - Está, é? – Natsu sorriu e eu corei ainda mais, ele não precisava saber que eu estava surtando na recepção antes de vê-lo. 

    __ Ela não te contou? – o doutor perguntou surpreso e eu desconversei. 

    __ Você não ia liberá-lo? 

    __Há certo, vocês devem estar querendo ir pra casa. Aqui – ele estendeu uma prancheta para Natsu e ele assinou. – Certo, está liberado, mas fique em repouso. Conto com você, Srta. Lucy para mantê-lo na linha. 

    __ Pode deixar – sorri. – Vou vigiá-lo. E obrigada mais uma vez. 

    __ Disponha – o Dr. Carlos sorriu também. 

    As enfermeiras queriam empurrar Natsu em uma cadeira de rodas até a entrada do hospital, mas ele, é claro, não deixou. E Assim sendo, fomos juntos para a entrada, quando chegamos lá eu o encarei com um uma pergunta muda que quis fazer a noite toda. 

    __ Hey, Natsu, por que ligaram para o celular da Levy para que viesse aqui? Onde estão os seus pais? – Perguntei finalmente e ele não me olhou, continuou encarando. 

    __ Meus pais estão fora do pais. 

    __ Sua irmã? 

    __ Ela tem sua idade. Acredito eles não ligaram para ela por que eu não estava com o meu celular que uso para conversa com os familiares. Estava usando número da empresa e eu havia ligado para Levy querendo saber de você. - Ele disse olhando para o céu. 

    __ Eu não sei o que você conversou com Touma naquele dia. Mais meus pais morrem em um acidente de avião. Eu tinha sete anos, mas acho que ele te contou sobre isso. Quando meus pais foram socorrido, eles os trouxeram pra cá, para esse hospital. Minha avó que fez o reconhecimento dos corpos. Eu estava tão abalada nesse dia não quis entra nesse hospital, então fiquei aqui fora sentada em um banco chorando. Logo depois minha avó se foi. 

    __ Lucy? – ele me olhou surpreso e essa foi a minha vez de desviar os olhos, eu não sabia por que estava falando isso, mas eu não me importava mais. 

    __ Só não morra – disse por fim sentindo as bochechas corarem. – Não num acidente de carro, e não aqui. É tudo o que te peço. Por favor. 

    __Se minha noiva está pedindo tão sinceramente, eu te garanto que vou me esforçar ao máximo pra que isso não aconteça. 

    __ Fico feliz em ouvir isso e... – Me interrompi assim que vi o sorrisinho divertido no rosto de Natsu, ai meu Deus! Ele tinha me chamado de noiva! Corei um pouco mais e o encarei indignada, ele estava claramente tirando uma com a minha cara. – Idiota! O que mais eu poderia dizer que nós éramos? 

    Ele deu de ombros 

    __ Não deixa de ser verdade. - Natsu sorriu outra vez pra mim, mas agora não foi de forma debochada, fiquei sem entender e ele foi chamar um táxi. 

    __ Vamos para minha casa, precisamos conversa. 

    __Não, obrigada. Eu vou de ônibus. E melhor ir para casa descansar. 

    __ Ônibus? Mas vai demorar uma eternidade. Acha mesmo que eu vou deixa você ir de ônibus para casa? 

    __ É, mas eu estou dura. Gastei meu dinheiro na corrida para cá e depois comprando comida. 

    Natsu suspirou e indicou a porta do táxi que tinha aberto. 

    __ Vamos, entre. 

    __ Mas eu acabei de dizer que não tenho dinheiro... 

    __ Não perguntei se você tem dinheiro, apenas entre logo – ele disse impaciente e eu o olhei feio. Lucy, pelo amor de Deus, entre logo, eu só quero ir pra casa, então colabore, certo? E me deixe devolver o favor, você ficou comigo a noite toda, então quero levá-la em casa, Ok? 

    Suspirei sorrindo, diante desses argumentos não tive escolha se não entrar no táxi. E assim começamos a nos afastar do hospital, eu tive certeza de que nosso dia apenas iria começar. 

    Eu devo ter dormido escorada no ombro de Natsu, por que acordei com ele me chamando. 

    __Lucy, vamos? 

    - O que? - murmurei piscando e me surpreendi em ver que definitivamente não estávamos em frente minha casa. Havia me lembrado que era aqui onde Natsu morava. Num prédio de alto luxo. Sai do táxi ainda sem entender e Natsu falou com o motorista e pediu que ele esperasse. 

    - Vamos? – Chamou seguindo para o enorme portão de ferro escuro. Entramos no prédio e Natsu falou com porteiro. 

    Pegamos elevador e subimos, ao chegar no seu apartamento uma Senhora qual eu recordava última vez estive aqui ele parecia estar surpresa. 

    __ Sr. Natsu? Meus Deus! O que houve com o Sr? 

    __ Aconteceu acidente enquanto estava dirigindo. Não foi nada demais. Estou bem. Por favor Sofia pode descer e pagar o taxista está esperando lá em baixo por favor? 

    __ Claro Senhor Natsu. -A Sr. Passou por nos direção elevador. 

    Sua casa por dentro era tão linda quanto por fora. O tapete vermelho no chão da sala parecia extremamente macio e o enorme sofá branco era lindo, mesmo que desse dó de chegar muito perto e sujá-lo. A última vez eu estive aqui não reparei nos detalhes. 

    __ Vamos entre. Não fique aí parada. Eu vou tomar um banho rápido e em seguida podemos conversa. 

    __ Tem problema não – disse finalmente. – Pode ir lá, vou ficar esperando aqui. - Sorri vendo-o dar as costas entrado um porta que era seu quarto. 

    __ Certo, fique à vontade – disse entrado no quarto. 

    Minha aparência devia estar horrível e eu muito provavelmente tinha dormido de um jeito não muito elegante em seu ombro. 

    Fiquei na sala reparando os mínimos detalhes. Fui olhar as fotos na parede. Me surpreendi com o sorriso do garotinho rosado e banguela em uma delas. Era Natsu. 

    Mas a que mais me chamou atenção foi a da mulher morena de sorriso encantador em uma delas, a mulher estava rindo enquanto o garotinho e garotinha mais ao longe acenava divertido, eu apostaria qualquer coisa como foi o pai de Natsu quem tirou a foto. 

    __ Essa é a minha mãe – uma voz disse atrás de mim e eu dei um pulo de susto. 

    __ Pelo amor de Deus! Você quer me matar do... – deixei a sentença no ar assim que me virei e vi como Natsu estava. Ele usava só sua calça social de sempre, estava de chinelos e com uma regata branca um pouco justa de mais, afinal eu conseguia ver o desenho do seu abdômen definido, e seus braços fortes ao vivo e em cores. Merda! Eu sabia que ele devia ter um corpão, mas isso já era de mais. 

    __ Lucy? – ele chamou e eu pisquei como uma retardada. 

    __O que? 

    __ Isso é ridículo... Mas a Sofia não voltou e Yumi está de folga... Eu preciso de ajuda para não molhar a droga de tala, pode me ajudar? 

    __Certo, a tala – disse finalmente saindo do transe. Me aproximei o ajudei cobri a tala. Plástico filme. 

    __ Plástico filme? – ele perguntou surpreso e eu sorri começando a embalar seu tala. 

    __ Assim não vai molhar e quando estiver tomando banho. Não reclama! Você apenas utilizara tala apenas por mais dois dias. Ai, prontinho. – disse apreciando minha obra de arte. Natsu olhou para o próprio braço, depois pra mim e abriu um sorriso, nós estávamos tão perto que me surpreendi ao conseguir sentir seu cheiro, uma mistura de loção pós-barba e um perfume amadeirado que parecia com, bem, o Natsu. 

    Me afastei assim que vi até onde meus pensamentos estavam me levando. 

    __ Certo, obrigado – disse e saiu direção seu quarto. 

    Voltei ficar sentada no sofá por sua espera então escutei a porta abri. Vi a senhora entrando que se chamava Sofia. 

    __ Desculpe pela demora a senhorita necessita de algo? 

    __ Não muito obrigada. – Disse sorrindo. 

    __ O Sr. Natsu? 

    __ Ele foi toma um banho. 

    __ Muito obrigada por ter acompanhando o Sr. Natsu até em casa com segurança. 

    __ Que isso! Não precisa me agradecer. – Escutamos algo caindo. 

    __ O que foi isso? 

    __ Esse barulho veio do quarto do Sr. Natsu. – Ela disse. Eu me levantei foi direção ao quarto dele bati na pergunta e perguntando se ele estava bem. 

    __ Natsu? Está tudo bem? – novamente escuto algo caindo no chão, consegui escutar a voz do Natsu ele parecia estava sentido dor. 

    __ Natsu? Eu vou entra certo? – Respirei fundo abri a porta. Vi ele massageando seu ombro esquerdo. 

    __ O que aconteceu? Está tudo bem com você? - perguntei preocupada. 

    __ Desculpe te preocupado. Fui tentar pegar meu celular acabei deixando cair no chão, foi tentar pega-lo novamente e acabei batendo meu braço contra escrivaninha. 

    Não pensei duas vezes entre no seu quarto sem permissão. Peguei as coisas que ele havia derrubado ao tentar pegar seu celular. 

    __ Por sorte não está quebrado. – Eu levantei percebi ele estava sem a blusa e só usava calça moletom, seus cabelos estavam molhados, eu corei. 

    __ E melhor você se secar bem, antes que pegue um resfriado. 

    Ele se olhou e percebeu sua situação, sorriu. Ele sorriu! 

    __ Acabei esquecendo de colocar uma blusa. Antes tenho que fazer uma ligação desmarca meus compromissos. 

    __ Tudo bem, vai termina de se arruma. Pode deixa eu desmarco seus compromissos. 

    __ Pode usar meu celular. Se quiser pode usar meu notebook, ele está na escrivaninha. É só ligar já está sem senha. Para desbloquear o celular a senha é, 0505914. 

    __ Tudo bem. – Ele deu as costa e entrou no banheiro, eu desbloqueei seu celular e liguei para empresa, quem me atendeu foi a ex-secretária do Natsu que ocupada meu lugar nos dias que não ia trabalhar. Ela estranhou escutar minha a voz, eu expliquei a ela e mandei que cancelasse todos os compromissos do Natsu que havia até segunda-feira, ele havia sofrido um acidente precisava descasar! 

    __ Sim tudo bem. Eu aguardarei sua resposta. -me sentei na cama, estava cansada de ficar em pé, continuei esperando resposta secretaria, pouco minutos depois ela me respondeu por fim. 

    __ Certo eu avisarei ele, muito obrigada Marion. 

    Desliguei o celular. Havia terminado meu trabalho. Eu estava pensado que eu não voltei a trabalhar para ele, estou somente o ajudando. Suspiro de alivio, me sinto cansada por ter dormindo mal naquela poltrona e fecho meus olhos só por um momento. 

    NATSU PO’V 

    Eu acordei no hospital, pensei que estava tento uma miragem. Eu a vi ali do meu lado sentada na poltrona. Fiquei muito feliz ao saber que ela havia me acompanhando a noite toda no hospital, queria conversa com ela a respeito do ocorrido de ontem à tarde. Sobre ela ter pedido demissão. Não tive coragem, já parecia muito brava por eu ter sofrido um acidente de carro a qual não foi minha culpa estar falando com ela no celular. 

    Era raros os momentos que ela se abria pra mim. 

    Decidi não tocar nesse assunto e aproveitar o momento. Ela estava dando toda a sua atenção para mim. O Dr. Carlos me deu alto e eu agradeci aos céus! Odiava ter que fica no hospital. Na hora de irmos embora Lucy tinha que ser teimosa o suficiente para recusar minha oferta de irmos de taxis, não a deixaria ir embora sozinha naquele estado. 

    No meio do caminho estávamos indo pro meu apartamento e ela acabou dormindo em meu ombro. Não quis acorda-la, então decide que apenas a chamaria quando estivéssemos no meu apartamento. 

    Chegamos e eu a chamei. Lucy parecia surpresa por eu não ter levado ela para casa primeiro. Não teve muito escolha quando eu pedi que entrasse comigo. Ela me acompanhou e depois disso pedi a Sr. Sofia que pagasse para mim o taxista. Depois disso pedi ela ficasse à-vontade. Fui tomar um banho e infelizmente não consegui, estava usando a porcaria da tala que limitava meus momentos e meu ombro estava doendo por estar deslocado. Não tive outra opção pedi a Lucy que me ajuda-se a cobri a tala pra que não molhasse. Ela teve a uma grande de ideia enrola tala com Plástico filme. Eu queria rir da minha situação mas achei melhor não fazer piada, ela poderia pensar que eu estava tirando sarro da ideia maluca dela. Por fim fui toma banho. Quando terminei sai do banho e fui pegar meu celular pra ligar na empresa e cancelar todos meus compromisso já que eu estaria impossibilitado de ir trabalho durante três dias. 

    Acabei por acidente derrubando meu celular no chão e na mesma hora eu fui me abaixar pega-lo, só que esqueci do meu ombro então acabei batendo ele na escrivaninha o que me fazes sentir dor, por vez acabei derrubando porta retardo no chão. Na porta escutei Lucy me chamando e para tentar aliviar a dor comecei massagear meu braço, Lucy anunciou iria entra e verificar se estava tudo certo. Ela entro e veio em minha direção perguntando se estava tudo bem. Eu respondi para tranquiliza-la depois ela se ofereceu meu ajudar, ela mesma desmarcaria meus compromissos. Eu terminei de me arrumar. Entrei no banheiro e sequei meus cabelos, vesti uma blusa e sai do banheiro. Vi ela dormindo sentada na cama. 

    Lucy você é muito descuidada. 

    Com um pouco de esforço sentei na cama para me abaixei e tira as suas sandálias do pé. Escutei Sofia batendo na porta anunciando que iria entra. 

    __ Sr. Natsu? Eu fiz um sinal pra que Sofia falasse mais baixo. 

    __ Ela deve estar cansada. Vamos deixar ela dormi. Por favor Sofia arrume um par de roupa para ela quando acorda e poder toma banho. 

    __ Sim Sr. Natsu! O senhor irá querer alguma coisa? 

    __ Eu não quero nada, pode ir. – Sofia saiu do quarto, eu fui até meu guarda-roupa e peguei um coberto para cobri-la, liguei ar-condicionado. Me sentei na cama pra vê-la enquanto dormia. 

    LUCY PO’V 

    Percebo eu havia cochilado e desperto em pânico. Me dou conta onde eu estava, eu havia dormindo, mas não lembro de ter me deitado. Vejo coberto em cima de mim e me de novo assusto. 

    Que vergonha! Acabei pegando no sono e ainda por cima ocupei o quarto do Natsu. Me levanto da cama e saiu do quarto, Natsu estava no corredor. 

    __ Dormiu bem? 

    __ Eu dormi por quando tempo? Porque você não me acordou? 

    __ Você dormiu por três horas. Não quis te acorda, você passou a noite toda no hospital comigo, o mínimo que eu poderia fazer é deixar você dormir. 

    __ Acho que é melhor eu…- Foi pela voz da senhora nós chamando. 

    __ O almoço está pronto venha almoça Sr. Natsu. Vejo que já acordou Srta. Lucy, por favor venha almoçar. Aproposito eu deixei uma muda de roupa pra senhorita no quarto ao lado da cama em cima do criado mudo. 

    __ Já estamos indo Sofia. - Ele pontou direção a cozinha. - Melhor irmos almoça, não gostaria de ver Sofia brava. Ela odeia eu atraso meu horário do almoço. – ele rir, começo andar direção a cozinha, eu segui em silencio. 

    Nos sentamos e almoçamos tranquilamente, não podia negar a comida da Sra. Sofia era muito deliciosa, dava até pena desperdiçar comida deliciosa igual a essa. 

    Depois do almoço fui praticamente obrigada a tomar banho porque Sra. Sofia já havia preparado banho para mim. Entrei no banheiro me deparei uma banheira cheia água morna. Eu fiquei impressionada, nunca havia entrado em uma banheira, ainda por cima era hidromassagem. Me sentia aliciada depois desse delicioso banho. Me olhei no espelho pode ver a roupa havia ficava pouco apertada em mim. O short havia fica quatro dedos acima da minha cocha a blusa apertava meus seios, acredito que a irmã do Natsu deve ser baixinha. Sai do banheiro e dei de cara com Natsu entrando no quarto. 

    __ Desculpe, pensei havia terminado de se arrumar. 

    __ Eu já terminei eu só iria pentear meu cabelo. Desculpe novamente estar ocupado sua casa. -Ele começa a rir. 

    __ Desculpando-se por estar tomando um banho no meu quarto? Ou por ter acabado caindo no sono em minha cama? – Eu pode sentir meu rosto esquentar. 

    __ Será podemos conversa? Sobre o porque pediu demissão. – ele me encarou. 

    __ Eu não quero falar sobre isso. 

    __Vai ignora o assunto se não tivesse nada acontecendo? 

    __ Eu não pretendo voltar para sua empresa. 

    __Lucy, você não teve culpa do que aconteceu. Além do mais eu não aceitei sua demissão. Se quiser sair terá que aceitar meus termos. 

    __OQUE?!! Você vai segura meu histórico de trabalho? Está louco? Assim eu não poderei arruma outro trabalho. – eu encarei com cara feia. 

    __Ser for preciso sim! Você abra seus olhos, não ver está cometendo uma loucura pedir demissão empresa? 

    __ Eu que não vou cair no seus joguinhos!! – gritei. 

    __ Você escolhe Lucy, volte a trabalhar comigo, ou ficaras impossibilidade arruma outro emprego. Qual é a sua? Estou tentado de ajudar. Para de ser teimosa Uma vez na vida me ouça! 

    __ Eu não quero mas envolver nada esteja seu respeito. 

    __ E mesmo? Se quisesse não teria indo no hospital me ver, e não teria passado a noite comigo. 

    __ Isso não tem nada ver nosso relação. – ele consegui medira do sério, o que ele estava pensado segurando o meu historio curricular? 

    __ Tem sim! Se não importa-se comigo não teria comparecido no hospital. 

    __ Eu já mas abandonaria uma pessoa nessa situação... 

    __ Mentira! Você está mentido si mesma. 

    __ Mesmo eu esteja mentido, você não poderá fazer nada. Eu não quero e pronto! Acabou. Não volto a trabalhar. – disse e dei as costas pra ele, não ia encara-lo essa história estava indo longe demais. Não queria mas envolver e depois ele ficasse mal falado por minha causa. 

    __ Prove que está falando a verdade. Que não quer mais trabalhar comigo e nem se envolver com a minha pessoa... 

    Escutei ele dizendo com uma voz baixa e roca no meu ouvido, me assuntei por não havia percebido quando ele havia se aproximando. Me virei para encara-lo. 

    __ O que exatamente quer dizer com isso? – Disse percebendo sua aproximação. Nossos lábios estavam quase se tocando. 

    Fechei os olhos pensando em recuar, mas foi neste exato instante que seus dedos acariciaram meu rosto. 

    Outra vez a sensação de estar sendo queimada me invadiu. Ofeguei e mordi os lábios. Seus dedos desceram pelo meu pescoço, roçando a pele, passearam pelos ombros, indo em direção ao volume dos meus seios. Acredito que parei de respirar pois nunca ansiei tanto por um toque como naquele momento. Nosso lábios se tocavam, enquanto me beijava, acariciava minha nuca, levantando o meu cabelo, fazendo minha cabeça se movimentar da forma correta para o nosso beijo, ele interrompeu o beijo me deixo por completamente louca. Pude ver um sorrio sarcástico se formando em seus lábios, ele se afastou e continuou com sua mão direita acariciando meu rosto. 

    __ Se você não se importasse comigo não deixaria eu te beijasse. Você me disse, não se lembra? Que gostava de meu beijo? 

    Eu corei literalmente, esse idiota estava me testando? Dessa maneira eu juro que eu vou mata-lo. 

    __ Não diga jamais que não se importa comigo. Chega dessa implicância, vou está esperando terça-feira no escritório e de lá vamos para empresa da minha irmã, tenho uma reunião muito importante com ela com os sócios que ela adquiriu.

    O que? Ele mal espera minha resposta e já ta mando eu ir terça-feira trabalhar. 

    __ Eu não disse... – Ele depositou um dedo meus lábios me impedido eu fala-se. 

    __ Já sei Lucy, você vai se opor. Então é melhor você nem perde seu tempo discutido comigo. 

    __ Seu!!! Imbecil!! Idiota!! Arrogante!! Cavalo do cão! Pônei maldito! Ameba! ESPANTALHO DO FANDANGOS! Quando você nasceu sua mãe tentou dar ctrl z na vida... – não pode evitar simplesmente comecei xinga-lo 

    __ Eu aqui me preocupado atoa com seu estado!! Você simplesmente joga tudo pros ares como se não fosse absolutamente nada!! 

    __ Vai se acostumando. – ele virou cara e começou a assobiar na maior cara de pau! – Que eu me lembre não pedi a ninguém que se preocupasse com a minha vida pessoal além de mim mesmo. Pode ter certeza que meus funcionários falam mal de mim o tempo todo. Eu não vou ficar me preocupado com cada fofoca que sair dentre eles. 

    __ Mas... 

    __ E você deveria fazer o mesmo. Esquecer esse assunto e voltar para sua rotina, além do mais que daqui a uma semana todos vão esquecer do ocorrido. Vão estar ocupado demais na altura com a minha irmã administrando o quinto andar até o vigésimo sexto andar. Vamos fazer subsistir alguns funcionários de funções.0 

    __ Oque? Você tem ideia o quanto isso vai dar trabalho e quantos dias vai durar? 

    __ Essa é a intenção. O novo diretor vai assumir seu cargo na semana que vem. 

    Sem mais nem menos desisti de discutir com ele. Assunto do noivado deixamos de lado. Voltamos conversa normalmente sobre a empresa, eu por vez acabei voltando a trabalhar, eu não tive outra escolha, era isso ou ficar aturando os sermões do Natsu o tempo todo, mas tratei de ajudei ele a organizar documentos através do computador. Mais tarde voltei para casa. Contei ao meu irmão o que havia acontecido, terminei meu trabalho de escola e arrumei minhas coisas. Por fim amanhã seria sábado e eu estava morta com tudo aquilo. 

    Escuto a campainha tocar logo de amanhã cedo e por momento achei estranho. Eu não esperava ninguém, poderia ser a Levy, o Jhon ou Natsu. Fui atender e me deparado com uma mulher alta vestindo roupas sociais. 

    __ Posso ajuda-la? – Eu perguntei e ela me disse encarava sério. 

    __ Aqui é residência da família Heartflilia? 

    __ Sim aqui mesmo? O que se trata? 

    __ Devo informa que eu pertenço a assistência social. Quero conversa com os responsáveis. 

    Eu simplesmente gelei. O que ela queria?


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