Boa leitura
espero que gostem do capitulo
Ele não me repreendia. Muito pelo contrário. Seus olhos mostravam claramente o quanto estava preocupado comigo.
Eu estava um pouquinho arrependida por ter seguido os meus instintos e feito aquilo. Não tive escolha ele me disse eu pensasse em uma loucura, fazer sem pensar duas vesses?
Não resistir seus lábios eu queria beija-lo .
Maldito, desgraçado, bonito!
Maldito álcool!!
_Desculpa eu não deveria. Mordi meus lábios com receio da sua resposta. Um sorriso formou seus lábios.
_ Se queria um beijo. Era só ter falado.
Só eu estava um pouco chocada? Ele agiu como se nada tivesse acabado de acontecer. Eu encostei a minha mão na boca, eu dei o meu primeiro beijo com o professor.
Ele me olhou avaliando a minha reação.
_ Olha Aelita, selinho não deve contar como um beijo de verdade. Você não precisa se preocupar.
Meu deus e agora como eu faço pra olhar na cara dele de novamente depois disso?
_ Não é isso. Eu não me arrependo ter beijado o senhor. Eu de verdade gostei de beija-lo .
Puta que pariu. Maldito álcool! Para eu foi dizer isso?
 Eu nunca tinha beijado antes. Nem um selinho. Nada. Porém os lábios do meu professor eram tão macios que me davam a sensação de “lugar comum”.
_Venha aqui!. Não esperava ele me puxou fazendo bater contra seu peitoral, segurou meu queixo me fazendo eu olhasse para ele.
Foi apenas um segundo suspenso no ar enquanto nossos lábios se encostavam. Um único segundo antes que a tempestade descarregasse em nós dois toda sua eletricidade. Não tive tempo nem de pensar no que fazer. Seus lábios se movimentaram nos meus. Suaves e exigentes sugando experimentando. Logo depois um conjunto de ações quase me fez perder o equilíbrio. Sua língua abriu passagem, reivindicando um pouco mais da minha. Não foi uma tarefa difícil, devo deixar claro. Minha língua parecia ter vontade própria e experimentar o sabor da dele era algo desejado muito antes de eu ter consciência disso. Nosso beijo ficou mais intenso. No mesmo instante, suas mãos percorreram meu corpo. A que antes estava em minhas costas para me amparar, me explorava com paixão, colando-me a ele, enquanto a que estava em meu rosto, prendia seus lábios nos meus.
Como tudo o que é bom dura pouco... Esta é a lei da vida. O professor Felipe se afastou e deu alguns passos para trás, ofegante. Ele parecia confuso e eu embasbacada com tantas sensações diferentes. Foi bom? Não. Foi perfeito!
Pode ser passava mão entre seus cabelos os deixando desgrenhados, seus lindos brilhavam.
_ Â Acho melhor eu ir. – Disse temendo poderia acontecer entre nós dois. Ele me olhou e sorriu.
_ Tudo bem. Quer eu te leve para casa ?
_ Não precisa eu pegarei um táxi. Eu antes de sair, me aproximei dele o beijei próximo seus lábios logo me afastei lhe dando as costas, fui encontro a minha prima despedir dela. Olhei para a procura do professor não vi perdi ele entre multidão. Já era três da manhã chamei um táxi e voltei para casa. Entre, tomei um banho e fui me deitar.
FELIPE PO’V
Enquanto minha mente me alertava que eu havia ultrapassado um limite importante e que, por causa disso, tudo poderia piorar ainda mais.
Merda! Como fui me meter nesta confusão? Passei o dia tentando não pensar muito sobre o assunto, algo praticamente impossível. Ela estava lá, sua imagem me fazendo lembrar o tempo inteiro. Como pude acreditar que uns beijinhos e amassos seriam o suficiente para alguém como Aelita? É óbvio que ela desejaria mais. Merda!
Um milhão de vezes, merda!
O final de semana passou tentei não pensar no assunto, na segunda-feira foi dar aula tranquilamente ficando aliviado sabendo turma de amanhã não teria encara Aelita. Infelizmente o meu dia mal começou tiver dor de cabeça alguns alunos.
A manhã se passou rápido, a tarde voltei para meu apartamento e descansei antes de encarar novamente a turma da noite. Por sorte eles eram mais tranquilos. Para aliviar a tensão decidi passar o tempo na academia malhando, pegar peso me ajudara a esquecer assunto relacionado a “Aelita”. Depois voltei para casa tomei um banho para relaxar os músculos. Encarei o relógio teria de voltar a escola para dar aula.
Eu cheguei na escola cumprimentei alguns alunos e professores, me mantive sentado no sofá olhando a movimentação no pátio vendo alunos conversa entre si. A vejo Aelita passando pelo pátio conversando e sorrindo uma amiga. Eu realmente não consegui pensar nela. Uma professora adentrou a sala tapando minha visão, a professor sentou meu lado bufando.
_ Ah Felipe! Como você consegui ligar seus alunos? A turma da manhã está me deixando com os cabelos brancos.
A professora Kelly sempre costumava puxar assunto comigo. Ela sempre jogava seu charminho para cima de mim, eu nunca tive interesse nela. Era entrar numa fria.
_ Esta referindo-se a turma 2-b? Eles são um amor de alunos, sempre dou aula eles me respeitam o único problema é que alguns alunos que deveria separar para não te dar problemas.
A professor Kelly levou seu dedo indicador a boca depois morde de levemente. _ Qual aluno você acha eu deveria separar?
_ O quarteto. Costuma sentar nos fundos perto da janela. Yumi, Vitor, Luana e Olivir.
Eu levantei antes que ela pudesse arrumar outra desculpa me pergunta algo. Fui em direção á máquina de café peguei um e tomei. Subi indo em direção a sala esperando sinal bater. O sinal bateu os alunos entraram e em plena segunda-feira eu daria duas primeiras aulas a turma de Aelita. Os alunos entraram eu a vi sentado na frente como de costume.
Eu comecei passar matéria expliquei a eles o conteúdo. Me peguei as vezes olhando em direção a Aelita, ele percebeu que estava olhando abaixou a cabeça mostrado envergonhada poucos minutos depois ela se levantou veio em minha mesa. Ela me entregou folha eu corrigisse as questões.
AELITA PO'V
Eu queria conversa com ele sobre o que ocorreu na sexta-feira, para isso precisaria estar a sóis com ele. Passei o final de semana pensado sobre assunto acredito aquilo tudo não passou loucura proporcionado pelo álcool.
Eu sentei meu lugar tentei não encarar ele. Era impossível. Olhava seu rosto lembro sessão quente nossos lábios haviam se tocado.
Ele começa a passar matéria na lousa e depois que ele terminou começou a explicar o conteúdo e por incrível que pareça eu havia entendido a explicação. Ele explicava de uma maneira única. Tudo aquilo que estivesse na lousa fosse tão fácil de resolver, as vezes fazia uma piada sobre matéria tornando tudo mais divertido.
Dava para ver que ele gostava do que fazia, e aquilo era tudo me fazia admira-lo ainda mais.
Eu me aventurei começo a fazer os exercícios eu tive a certeza que estaria tudo certo e levantei e fui mostrar os meus exercícios feitos. Â O entreguei a folha ele me olhou fez um gesto para eu fosse me sentar.
E foi o que fui fazer, desapontada esperando alguma resposta ele me chamou.
_ Espera, volte aqui.
Eu virei, voltei a mesa dele. Cheguei na mesa dele novamente e fiquei esperando ele dizer o por que ele me chamou, ele olhou para folha depois olhou pra mim.
_ Pegue uma cadeira e venha sentar ao meu lado.
Eu fiz ele mandou peguei uma cadeira, me sentei seu lado.
_ Suas fórmulas estão todas erradas. Por isso seus cálculos não batem com o resultado final.
_ Errados? Eu tentei fazer maneira o senhor explicou.
_ Eu admiro que você tenha tentado afinal eu já conheço a suas dificuldades. Ele pegou borracha e apagou um dos exercícios.
_ Vamos fazer juntos. Aí eu posso ver onde senhorita está errado.
Ele voltou me explicar com calma, eu tentei fazer novamente errei com muita paciência me explicou dessa vez passo a passo eu deveria fazer. Por fim conseguir resolver a conta, ele corrigiu me entregou o folha pode ver ele havia escrito nela. ”Bom trabalho Senhorita Aelita continuei assim, estava linda sexta passada”. Desenhou carinha feliz piscando.
Fiquei animada. Super animada voltei meu lugar fiquei em silencio apenas observava discretamente o professor. Â Stevan me cutucou. Por que está sorrindo igual uma boba?
_ Por nada. – Disse sem mais delongas abaixei minha cabeça continuei a observá-lo. Por fim  a aula do professor acabou, tive aula história assim foi restante das aulas. Chegou a hora de ir embora tinha esperança conversa com professor ele não havia escrito nada meu caderno além ter me elogiado.
Eu passo para sair da escola congelei vi meu pai lado de fora me esperando entrei novamente na escola fiquei escondida esperança dele ir embora. Uma funcionária me chamou minha atenção.
_ Por que senhorita não foi embora?
Meu pai não ia embora ele ficou ali esperado no portão de fora. Entrei em desespero perguntei a Fran.
_Fran? Por favor será posso sair pelo portão estacionamento dos professores?
_ Posso saber o porquê?
_ Fran meu pai está na fora me esperando. Você lembra o que aconteceu última vez? Por favor deixa eu sair pelo outro lado. – Eu implorei a ela.
Escutei voz família atrás de mim. _ O que está acontecendo aqui?
Me virei o professor estava atrás de mim a Fran suspirou. _ Professor temos um problema o pai dela está esperando lá fora, não queremos confusão novamente na escola. – Disse Fran o professor me olhou ergueu sobrancelha para mim.
_ Posso saber o que está se passando?
_ O pai dela tem liminar para ficar distância dela professor. Será que o senhor pode acompanha-la até o portão da garagem para que ela possa ir embora, sem o pai dela saber?
_ Tudo bem. Eu já estou indo embora posso leva-la em casa. Se for seguro.
Por Deus! Não me aproximaria do meu pai. Evitaria novamente passar vergonha na escola, senti um grande alívio no meu peito.
_ Liguem para mãe a dela avisado que estou a levando para casa por favor Fran.
_ Vamos? Apenas agradeci seguir o professor em silencio até o estacionamento.
Quando nos aproximamos do seu carro ele abriu. Pediu para eu entrasse, eu me acomodei no assento do passageiro me mantive em silêncio, ele logo em seguida entrou no carro fechando a porta.
_ Posso saber seu pai tem manter distância de você. Ele me encarou eu desfiei o olhar.
_ Meu pai tem manter 500 metros de distância de mim e de minha mãe.
_ Hum.. Problemas familiares?
_ Sim. Dei meio sorriso. _ Ele quer voltar com minha mãe as vezes me procura. Já lhe disse não o ajudaria, ele insiste em me procurar, mas está por completamente bêbado. Eu voltei a ficar em silêncio, ele começou a dirigir me perguntou onde eu morava eu lhe disse, estamos quase chegando próximo a minha casa tomei coragem para desculpar o dia do bar.
_ Desculpa pelo que ocorreu no bar. Eu... não sei o que aconteceu comigo. Na verdade, não queria que ele olhasse para mim como se fosse uma louca ou algo do tipo só queria poder conversar com ele normalmente me aproximar dele sem ser rejeitada.
_ Você não tem o que desculpar. O que aconteceu não podemos negar. Eu também tive culpa. Vou entender você quiser esquecer o que aconteceu.
_ É se eu não quiser esquecer? – Tomei coragem para encara-lo. Esperando ansiosa sua resposta.