Os Cinco Selos

Tempo estimado de leitura: ontem

    14
    Capítulos:

    Capítulo 145

    Sombrio

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yooo, tudo pão?

    Hoje eu estou é muito triste. Abri Nanatsu no Taizai na seca hoje para ver o LORDE ESCANOR SURRANDO TODO MUNDO NESSA PORRA, mas só foi a luta do Ban mesmo

    *Screams in Japanese language*

    Desculpe-me a exaltação

    Boa leitura ^^

    Após se apossar do corpo de Edward e terminar sua crise de gargalhadas horrendas, Sombra caminhou em direção a Lizzie. Ela imediatamente se colocou de pé e olhou para ser que possuía o corpo de Edward.

     ─ Você não é ele ─ afirmou Liz.

    ─ Não. Mas sou eu quem vai cuidar de tudo isso. ─ Sombra esticou a mão para ela. ─ E você é necessária para tal.

    O olhar de Lizzie mudou. Estava mais sério. Parecia que uma sombra escureceu seu rosto, aumentando ainda mais o tom sóbrio.

    ─ Você vai matar todos os demônios. Nada além disso, entendeu? ─ esclareceu Liz.

    O sorriso do Sombra se desfez, transformando-se em uma expressão descontente.

    ─ Certo ─ concordou ele.

    Ao toque da palma da mão da Lizzie na dele, ela foi imediatamente transformada em foice. Ele moveu a foice para o lado, demostrando a longa extensão da haste negra e brilho da lâmina curva azul-escuro.

    ─ Inaceitável um ser tão ínfimo como ela me causar tanto temor ─ sussurrou ele para si.

    Sombra girou seu corpo, fazendo o primeiro carniçal que saltou em suas costas ser cortado ao meio. As metades do corpo do demônio caíram no chão aos espasmos, e sangue escorria. A foice girou ao redor do Sombra e terminou repousando com a haste em seu ombro direito.

    ─ E então? Qual dos sete seres inferiores será privilegiado a começar a saciar minha terrível sede por sangue? ─ questionou Sombra.

    Nenhum dos sete demônios falaram algo, sequer fizeram algum movimento. Até mesmo os carniçais estavam receosos.

    Subitamente, todos os sete demônios avançaram e os seis carniçais também. Completamente satisfeito com a intenção, Sombra sorriu. Quando estava preste a fazer algum movimento, sentiu algo o prender. Ao olhar para trás, viu um carniçal abocanhando a espada que estava transpassada em seu corpo ─ Sombra fez uma expressão sarcástica e exagerada de surpresa. Então, as chamas azuis incineraram o carniçal, e os demônios desferiam o golpe ao mesmo tempo, mas Sombra já estava em cima de uma casa observando-os.

    ─ O corpo do Edward é realmente incrível! Ignorou a dor desta espada transpassada em seu peito para ter todo o foco na batalha. ─ Ele puxou a espada, sem fazem nem mesmo uma rápida careta de dor. O sangue escorreu por um segundo até o buraco se fechar. ─ Eu realmente esqueci dela. É perigoso para quem não é costumado com isso. Acho que ele vai surtar quando perceber que o sobretudo está rasgado.

    Sombra jogou a espada dentada para Onalek. Deu um longo suspiro em seguida.

    ─ Estou enrolando demais. Vamos acabar com isso logo, sim?

    As chamas azuis explodiram iluminando ainda mais a cidade abandonada. Por entre elas, Sombra fintou cada um de seus inimigos com seu olhar assassino ─ esclera negra e a íris emanando um azul forte.

     Em um piscar de olhos, Sombra já estava com seu pé na cara de um carniçal, que explodiu a cabeça ao ser pressionada contra o chão ─ o “splash” alto junto com o sangue e pedaços do cérebro fora prazeroso. Ele moveu seu braço direito fazendo um arco com a foice, partindo um dos demônios ao meio. Desesperados, os quatro carniçais restantes e os seis demônios saltaram para longe. Entretanto, Sombra agarrou a cauda de um dos carniçais e ateou fogo nele, fazendo a criatura berrar de dor enquanto as chamas azuis o incinerava. Ele lambeu os lábios.

    ─ Não fujam de mim...

    Sombra jogou o carniçal em chamas em um dos demônios, que, ao tirar o carniçal de cima de si, escutou o som fino da foice. Morreu antes mesmo de perceber que seu corpo havia sido cortado verticalmente ao meio. Próximo a este, estava outro demônio ainda no ar. Sem hesitar, Sombra voou em direção a ele, e as lâminas dos dois se encontraram. Antes que a besta pudesse fazer qualquer outra coisa, Sombra agarrou o rosto dele com a mão e apertou enquanto as chamas o queimavam. Parecendo ser algo fácil, ele puxou a face do demônio, arrancando a pele e a carne, deixando no branco polido dos ossos.

    Agora restavam três carniçais e cinco demônios.

    ─ Temos que fu-

    A foice se cravou bem no meio da testa do demônio antes mesmo que ele terminasse de falar. Sombra caminhava calmamente em direção ao que restou do grupo.

    ─ Não, não. ─ Suspirou. ─ Eu disse para vocês não fugirem de mim, porra.

    Tremendo, Onalek ergueu a espada.

    ─ Não iremos conseguir fugir. Aproveite que ele está sem a foice e ataquem!

    Nenhum dos demônios se moveram.

    Praguejando mentalmente, Onalek foi o único que avançou. Ele rugia enquanto erguia espada para golpear. Assobiando, Sombra ergueu o braço direito, uma corrente mágica azul saiu da palma da mão e acoplou-se na ponta a haste da foice e, com um puxão, a foice se desprendeu do morto, decepou o braço que Onalek empunhava a espada e voltou para a mão dele.

    Onalek parou vendo seu braço esquerdo no chão, observando o sangue rubro esguichando. Ao olhar para frente, viu o braço esquerdo de seu inimigo arder em chamas azuis. Sombra esticou o braço em direção a Onalek, que foi engolido pelo turbilhão de chamas. O demônio sentia o fervor, mas as chamas não o queimava. Virando a cabeça para trás, Onalek viu todos os seus companheiros serem incinerados até virar pó.

    As chamas cessaram. Ao virar para frente, Onalek deparou-se com o rosto de Sombra a centímetros do seu ─ os olhos azuis e sombrios o engolia. O demônio continuou parado, sem esboçar qualquer reação.

    ─ Buh ─ disse Sombra.

    Onalek gemeu baixinho e seu corpo começou a tremer incessantemente. Sombra fez uma expressão de desgosto.

    ─ Reles criatura criada por um reles deus... tão patético.

    Sentindo um aperto em seu peito, Onalek olhou para baixo e viu seu coração pulsando na mão do Sombra, que apertou até estourar. O demônio se estatelou no chão, e punho de Sombra se manchou de vermelho.

    ─ De fato, eu ter feito o contrato com o Morte e ter que devolver o corpo para ele é lamentável. Um corpo imortal é algo incrível, devo admitir.

    Sombra fechou os olhos, seu corpo pendeu para trás, mas Edward o firmou antes de cair.

    Edward olhou ao seu redor: destruição, sangue, vísceras, corpos incinerados. Não estava surpreso, assistiu todo o acontecimento dentro de si. Olhou para sua foice, que se voltou a tomar a forma corporal da Lizzie. Ambos se entreolharam de forma indiferente e deram de ombros. Ele foi até o corpo morto de Lourens e pegou a chave que estava em seu cinto.

    Dos humanos, Gabi era a única que estava olhando todo o massacre, enquanto os outros estavam abraçados formando um círculo e olhando para o interior. Com os olhos arregalados, ela observa Edward se aproximando com Lizzie logo atrás.

    ─ O que... são vocês?

    ─ Sei lá. – Destruidor Sadista abriu as algemas dela e entregou a chave. ─ É melhor você abrir para os outros.

    Hesitando por alguns segundos, foi o que Gabi fez.

    ─ Algum de vocês sabem onde está o mapa? ─ perguntou Liz.

    ─ Na minha cabeça ─ respondeu Kai. Já liberto das algemas, tentava ignorar os corpos mortos olhando para o vazio.

    ─ Melhor irmos logo antes que chegue mais demônios.

    Todos concordaram com Liz, queriam sair depressa daquele lugar horrendo.

    Do lado de fora das ruinas de Gindeon, a chuva continuava a cair no mesmo ritmo incessante. Com a água fria caindo em seus corpos, sentiam seus músculos tensos relaxarem. Depois de alguns minutos norteando-se, Kai seguiu em frente, e o restante o seguiu.

    Continua <3 :p


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!