A Caminho do Altar

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    Capítulo 2

    Capítulo 2 - Encontro desagradável

    Álcool, Hentai, Linguagem Imprópria, Sexo

    O dia era quente e ensolarado e ansiava fazer um pouco de exercício. Depois longa noite ter ouvido sermão da sua Tia, pela falta de respeito ter respondido seu primo.

    Escapuliu-se por uma porta lateral detrás e cruzou com vários criados pelo caminho e recebeu a agradável calidez dos raios do sol. estava envolto em uma atmosfera maravilhosa. Não era difícil imaginar-se que o lugar era um sítio mágico convocado em uma terra muito longínqua. O bosque que limitava era tão denso e profundo que tinha uma aparência pré-histórica e os jardins, que se estendiam ao longo e largo de cinco hectares na parte traseira da casa, resultavam muito perfeitos para ser reais. Havia bosquezinhos, claros talheres de erva, estanque e fontes. Era um jardim variado que alternava a tranqüilidade com um tumultuoso desdobramento de cores. Um jardim bem cuidado no que cada fibra de erva tinha sido atalho com meticulosidade e as esquinas das sebes se arrumaram com uma precisão admirável.

    Lucy aspirou uma profunda baforada de ar campestre. Rodeou as bordas dos jardins dispostos em terraços que havia na parte traseira da mansão e seguiu um atalho de cascalho que discorria entre os elevados canteiros de papoulas e gerânios. O ar não demorou para carregasse com o perfume das flores à medida que o caminho deixou atrás um muro de pedra, talher com roseiras florescidas de cor rosa e nata.

    Atravessou com lentidão um pomar onde cresciam pereiras aos que a idade tinha conferido caprichosas formas. Um pouco mais longe, depois de atravessar um dossel de abedulas chapeados, chegou a um terreno baixo em que cresciam uma série de bosquezinhos que pareciam fundir-se à perfeição com o bosque que se observava ao longe. O atalho de cascalho acabava em um pequeno círculo em cujo centro havia uma mesa de pedra. Ao aproximar-se, Lucy

    pôde ver os restos de duas velas derretidas que tinham sido colocadas diretamente sobre a pétrea superfície. Sorriu com certa melancolia, consciente de que a privacidade do claro o convertia no lugar perfeito para um interlúdio romântico.

    Para rematar o ambiente de sonho, cinco roliços patos de cor branca atravessaram o claro em fila, caminho do lago artificial convocado ao outro lado do jardim. Conforme parecia, os animais estavam mais que acostumados à multidão de visitantes. Admirando bela vista

    Escutou o som de umas fortes pisadas sobre o cascalho. Tratava-se de um homem e resultava evidente que retornava de dar um passeio pelo bosque. Tinha elevado a cabeça para contemplá-la com uma expressão extasiada e nesses momentos a olhava diretamente aos olhos.

    -“Senhor Dragneel Natsu” pensou, incapaz de pronunciar palavra devido à impressão que lhe produzia sua presença. Sempre o tinha associado com a vida da cidade; estava acostumado a vedo no interior dos edifícios, de noite, confinado entre paredes, janelas e gravatas engomadas. Não obstante, ali, em meio da ensolarada natureza que os rodeava, parecia um homem de tudo diferente.

    _Bom Dia Conde Dragneel.

    O momento se alargou até raiar no desconforto antes que Natsu falasse por fim:

    _Bom dia senhorita Heartflilia.

    Ele aproximar-se para a mesa de pedra, cortando desse modo a distância que os separava.

    —Não esperava encontrá-la aqui. —Seu olhar a percorreu de cima abaixo e a submeteu a um exaustivo exame—. Mas, claro, é o lugar mais lógico para uma mulher em sua situação.

    Lucy entre fechou os olhos.

    —Em minha situação?

    —Tentando pescar a um marido —esclareceu, ele. Respondeu-lhe com um olhar altivo.

    —Eu não trato de “pescar” a ninguém, senhor Dragneel.

    Os lábios da Lucy se franziram em um gesto tenso.

    —Pode ficar tranqüilo, senhor Dragneel, já que não tenho intenção de separado de sua preciosa liberdade. Você é o último de minha lista.

    —Que lista? —Dragneel a estudou no incômodo silêncio que se produziu enquanto ele mesmo procurava a resposta—. Ah! De verdade tem você uma lista de possíveis candidatos a marido? —Seus olhos faiscaram, zombadores—. É um alívio escutar que não formo parte da competição, posto que já decidi evitar a toda costa que me enclausurem no mercado matrimonial. Entretanto, não posso evitar lhe perguntar uma coisa: Quem está à cabeça de sua lista?

    Lucy se negou a responder. Mesmo que se envergonhava dessa tendência a demonstrar seu nervosismo, foi incapaz de conter-se e sua mão se aproximou dos restos de cera de uma das velas para arrancar pequenos trocitos com as unhas.

    — Cambridge, com segurança —aventurou Dragneel.

    Lucy deixou escapar um sopro desdenhoso e se sentou no bordo da mesa. O sol tinha temperado a envelhecida e suave superfície.

    —É obvio que não. Não me casaria com o conde embora me suplicasse isso de joelhos.

    Dragneel soltou uma sincera gargalhada ao escutar a flagrante mentira.

    — Um lorde de rançosa ascendência e semelhante fortuna? Você não se deteria ante nada para apanhá-lo.

    Com um gesto despreocupado, sentou-se no extremo oposto da mesa e Lucy teve que esforçar-se para não demonstrar o temor que lhe provocava sua proximidade. Por regra geral, a etiqueta ditava que nas conversações entre uma dama e um cavalheiro este jamais fizesse certo tipo de coisas..., como envergonhar à dama, insultá-la ou aproveitar-se dela em qualquer sentido. Não obstante, com o Natsu Drangeel não havia garantia alguma de que algo assim não pudesse acontecer.

    — Alguma vez considerou a idéia de aparentar certo grau de modéstia, senhor Dragneel? Por simples educação.

    —Não acredito na falsa modéstia.

    —Talvez a gente o apreciasse mais se o fizesse.

    —Seria seu caso?

     

    — Suponho que poderia tolerar sua companhia com mais facilidade se você tentasse comportar-se como um cavalheiro.

    —Por exemplo?

    —Para começar.. poderia para jugar as pessoas sem mal conhece-las .

    —Acaso a sinceridade não é uma virtude?

    —Sim, mas faz impossível que se possa manter uma conversação!—Ignorando a risada profunda do Dragneel, Lucy continuou— E esse modo que tem você de falar abertamente sobre o dinheiro resulta do mais vulgar; sobre tudo para aqueles que se encontram nos círculos mais elevados. As pessoas educadas fingem não ter interesse algum pelo dinheiro, pelo modo de ganhá-lo, de investi-lo nem por nenhum dos temas dos que lhe gosta de discutir.

    — Esse olhar as mulheres das aristocratas me ver? Homem arrogante só pensa em dinheiro?

    —Todos aristocratas então longe de reconhecer as minhas verdadeiras intenções .

    —Como?

    Natsu esboçou um sorriso e sacudiu devagar a cabeça enquanto o sol brilhava sobre seu cabelo rosado.

    —Se me der licença Sr. Dragneel Voltarei a minha caminhada. Lucy se levantou começou caminha a entrado na mansão, por vez percebeu Conde Dragneel a seguia entrada da cozinha inesperadamente vozes ressonou com o passar do caminho da mansão aproximava-se alguém.

    Sem tempo para considerar suas ações, Natsu a seguiu no mesmo momento em que um grupo de três ou quatro figuras apareciam ao princípio entrada cozinha puxou Lucy entre colunas atraindo para as sombras .

    Aproximando-o mais a ela. A moça estava tremendo... de medo, acreditou Natsu em um princípio. Assombrado por sua própria reação protetora, colocou um braço ao redor da mulher.

    Reconheceu aos homens que caminhavam com parcimônia pelo caminho enquanto discutiam a respeito de assuntos de negócios e agachou a cabeça para sussurrar ao ouvido do Lucy:

    —Silêncio, é seu Tio

    —Deus, não. Não deixe que me descubra! O dirá a minha Tia.

    —Ela descobri eu sair da mansão sem sua permissão.

    Natsu inclinou o queixo para lhe assegurar que não o faria e manteve o braço ao redor da moça, com a boca  e o nariz apoiados sobre sua têmpora. —Não nos descobrirão. logo que passem de comprimento, guiarei-a pelo corredor.

    Lucy ficou muito quieta, espiando pelos diminutos espaços que havia entre as colunas ao parecer, não se tinha dado conta de que se apertava contra o corpo do conde de Dragneel de uma maneira que a maioria da gente consideraria como um abraço. Ainda respirando contra sua têmpora, Marcus a abraçou e tomou consciência de uma elusiva fragrância, um tênue aroma a flores que tinha percebido vagamente no campo de rounders. Com a intenção de descobrir sua procedência, encontrou uma maior concentração da fragrância na garganta da jovem, lugar onde o aroma se voltava lhe intoxique e embriagador. Lhe fez a boca água. de repente, desejou roçar com a língua aquela tersa pele branca, arrancar a parte dianteira do vestido e deslizar a boca desde seu pescoço até a ponta dos pés. Esticou o braço ao redor da esbelta figura do Lucy e sua mão livre procurou de forma compulsiva os quadris da moça para exercer uma pressão suave mas contínua com a intenção de aproximá-la mais a ele. Sim... Deus, sim. Tinha a altura perfeita, era tão alta que não se precisava mais que um mínimo ajuste para encaixar seus corpos da maneira apropriada. Embargou-o uma excitação que despertou uma labareda sensual em seus palpitantes venha. Seria tão fácil tomá-la assim... tão somente teria que lhe levantar o vestido e lhe separar as pernas. Desejava-a de mil formas distintas: em cima dele, debaixo dele.., Qualquer parte de seu corpo dentro de qualquer parte do corpo dela. Podia notar a forma natural de sua silhueta sob o fino vestido, posto que não levava espartilho que estragasse a curva perfeita de suas costas. Ela se esticou um pouco quando sentiu que sua boca lhe roçava a garganta e pareceu ficar sem fôlego pelo assombro.

    — O que... o que está fazendo? —Sussurrou

     

    Ao outro lado dos colunas, os quatro homens passaram conversando animadamente a respeito da manipulação das ações empresariais enquanto a mente do Natsu fervia com pensamentos relacionados  com outro tipo de manipulação completamente distinta, Umedeceu-se os lábios secos com a língua e apartou a cabeça para observar a expressão confundida da moça. —Desculpe—murmurou, lutando por recuperar o bom julgamento—-.É esse aroma... o que é?

     — Aroma? —Ela parecia absolutamente perplexa– Se refere ao meu perfume? Natsu estava absorto em seus lábios... esses lábios cheios, sedosos e rosados que prometiam uma inexprimível doçura. A essência dessa mulher invadia seu olfato uma e outra vez com luxuriosas quebras de onda que despertaram outra série de fabulosos impulsos no interior de seu corpo. Sua ereção se fez evidente; a entreperna lhe palpitava com rapidez e lhe pulsava o coração a um ritmo desbocado. Não podia pensar com claridade. Tremiam-lhe as mãos pelo esforço que lhe supunha não acariciá-la. Fechou os olhos e apartou o rosto de Lucy, só para tirar o chapéu acariciando sua garganta com o nariz. Ela o empurrou um pouco para lhe sussurrar com força ao ouvido.

    — Mas que demônios lhe passa? Natsu sacudiu a cabeça com impotência. —Deculpa —disse com voz rouca, apesar de que sabia o que estava a ponto de fazer

    —. Meu Deus, desculpa... —Estampou a boca contra a da moça e começou a beijá-la como se fosse a vida nisso.

    Era a primeira vez na vida que a Lucy a beijava um homem sem lhe pedir permissão..

    Não deixou de lutar até que Dragneel segurou com firmeza contra seu corpo.

     

    Lucy nunca tinha imaginado um beijo semelhante, uma carícia profunda, tenra e impaciente que pareceu deixá-la sem forças até o ponto de  que se viu obrigada a fechar os olhos e procurar o firme apoio do torso do homem. Dragneel aproveitou imediatamente sua debilidade, apertou-a contra seu corpo até que não ficou um milímetro de  separação entre eles e lhe introduziu uma de suas fortes coxas entre as pernas para as separar. A ponta da língua de Natsu começou a brincar no interior de sua boca com cálidas carícias que percorriam o bordo de seus dentes e a sedosa umidade que se estendia atrás deles. Sobressaltada por semelhante intimidade, Lucy retrocedeu, mas ele compassou seu movimento e lhe colocou as mãos a ambos os lados da cabeça. A jovem não sabia o que fazer com a língua, de modo que jogou para trás com estupidez enquanto ele seguia brincando com ela; não deixou de apressá-la, incitá-la e lhe dar agradar até que da garganta da moça escapou um gemido tremente e começou a empurrar o Natsu de modo frenético. A boca do conde se separou dela. Consciente da presença de seu Tio e dos companheiros deste, que ainda seguiam ao outro lado do porta entrada , Lucy se esforçou por recuperar o fôlego enquanto observava as sombras escuras dos homens através do frondoso amparo das agulhas da árvore. O grupo prosseguiu seu caminho, alheio ao casal que se abraçava, oculta, à entrada do jardim.

     Aliviada ao ver que partiam, Lucy deixou escapar um trêmulo suspiro. O coração começou a desbocar-se em seu peito quando sentiu que a boca de Natsu  se deslizava pela suave curva de sua garganta e deixava depois  de si um caminho de fogo. Ela voltou a se remover para livrar do abraço, mas ainda tinha a perna do conde entre as coxas e uma fulgurante quebra de onda de calor começou a estender-se por todo seu corpo.

    —Milorde —disse em um sussurro—, ficou louco?

    —Sim. Sim. —Seus lábios retornaram de novo à boca do Lucy...para lhe roubar outro beijo tão profundo como os anteriores—. me dê seus lábios... a língua... sim. Sim. É tão doce... tão doce. Os lábios do conde eram quentes e implacáveis, e se moviam sobre a boca do Lucy com uma sensual coerção enquanto seu fôlego  lhe roçava a bochecha. A jovem sentia um comichão nos lábios e no queixo, provocado pelo roce áspero da pele sem barbear de Natsu.

     —Milorde —voltou a sussurrar depois separar-se de sua boca com um gesto brusco—. Pelo amor de Deus! Me solte!

    —Sim... Sinto muito... Só um mais... e procurou uma vez mais seus lábios ao tempo que ela o empurrava com todas suas forças. Não obstante, o torso do homem resultou ser  tão duro como o granito.

    — me solte, bruto!

    Depois de retorcer-se de modo frenético, Lucy conseguiu livrar-se de Natsu . A deliciosa fricção de seus corpos provocou um formigamento que a percorreu da cabeça aos pés, mesmo que já estavam separados. Enquanto se olhavam o um ao outro, Lucy percebeu como a luxúria havia nublado ao conde abandonava seu rosto um instante  antes de que esses olhos escuros se abrissem de par em par ao compreender o que acabava de ocorrer.

    —Cristo! —exclamou ele em voz baixa.

     Lucy  não gostou absolutamente do modo em que Dragneel a observava, não era primeira vista ele convidaria ser sua amante .

    —Encontrarei o caminho de volta a minha habitação. E não lhe ocorra me seguir… Já tive suficiente ajuda sua por hoje. — E com essas palavras, deu-se a volta e se apressou a cruzar o caminho enquanto ele a observava com a boca aberta.

    Por algum milagre divino, Lucy conseguiu chegar a sua habitação antes de que aparecesse sua Tia. —Milorde ficou louco. Já mais rebaixaria ao ponto de ser sua amante. Isso é cúmulo.

    — Se meu Tio nos pega , seria o fim para mim . Seria obrigada me casar Conde Dragneel . Lucy começou se abanar com as mãos tentar a minimizar o calor.

    Sua Tia sem prévio avisou adentrou no aposentos anunciando.

    — Vamos Lucy . Não tenho dia todo . Seu Tio seu primo a esperam no salão.

    — Sim Mi lerdy .


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