Esta é uma fic One-shot uma ideia inesperada que tive.
Espero que gostem.
Erros ortográficos podem ocorrer.
"Pela manhã, enquanto arrumava as coisas pra abrir o bar, me distraio com minha consciência pesada, como de costume. Meus olhos pesam, a mente gira enquanto ponho as taças na prateleira. A divina - e excruciante a longo prazo - sensação de estar dentro de sua cabeça, sem ninguém saber se passa dela. Tudo o que viu, sentiu, viveu e se lembra está lá, bem guardado. Se permitir exprimir isso a outrem é impensável, então divagar em memórias distantes, sensações plenas de dor e solidão são momentos necessários e e eu sei disso, embora ela não saiba e é justamente isso que a protege e é de minha obrigação fazer com que tudo permaneça assim, afinal, mentir e ocultar são coisas são completamente diferentes.Â
Eu perco o foco de meus pensamentos quando ouço a porta abrir. Era Elizabeth. Fui brutalmente arrancado de meus pensamentos de obrigações me permitindo, relutantemente, percorrer deliberadamente suas estruturas com meus olhos tentando não me apegar a cada detalhe do que vejo. O corpo esbelto e perfeito, que eu não me canso de contemplar, as orbes azuladas e brilhantes, que me encantam de tanto charme e eu sei que não deveria, que não posso.
       - Meliodas-Sama!
        Ela chamou amavelmente e eu mudei meu rosto pro melhor que pude, o mais rápido que pude, já que, mesmo admirando-a intensamente, ainda doía ter sua imagem quebrada em minhas lembranças profundas e isso se refletia em meu rosto opaco, vazio. A faceta dela logo se desconstruiu pra uma observadora.
           - Aconteceu algo, Meliodas-Sama? - Ela questiona murchando aos poucos.
           - Elizabeth! - Pronunciei seu nome com o sonho de que tudo fosse parecer bem novamente, como sempre consigo deixar transparecer.
         Como uma recusa a tornar essa minha ilusão realidade, ela não responde minha pergunta. O semblante tristonho. Isso eu não permitiria! Então, de imediato, me enfio debaixo de suas saias rodadas, minúsculas; parte do visual que minha mente suja, o único lado de mim que posso permiti-la conhecer, agora me fazia pagar o preço, já que, até mesmo pra afastá-la de mim, é algo me machuca, embora seja necessário. Eu cheiro seu bumbum liso e com o odor incomparável de sempre que aquele local manifestava, não pude esconder minha respiração ofegante. Ainda atraído pelo cheiro, a sinto diferente. Ela não tremeu de susto, era algo mais lascivo. Novamente buscando seu olhar, o avistei cheio de lágrimas e outra vez meu peito era destroçado.
           - Eu não quero que minta pra mim, Meliodas. Não você! - Ela suplicou e meu coração disparou e dilacerou-se em seguida novamente.
Desvencilhando-me de seu corpo enlouquecedor, me encosto sobre a mesa, sentando-me nela pra me recompor e outra vez esboçar meu rosto mais alegre e antes que pudesse complementar com minhas falas decoradas, ela me impediu com seu abraço quente e um beijo que me impediu de falar. Fraco devido às minhas meditações e o breve contato de reação intensa em mim, sou envolvido por esse beijo maravilhoso e não posso parar de corresponder. Nossas línguas frenéticas.
           - Eu não tenho habilidades especiais, mas eu quero estar sempre com você, Meliodas. Quero que me deixe ficar por perto. Me aceite com isso... - Suplicou enquanto arrastava seus lábios molhados pelo meu pescoço e mediu-me com suas mãos pequenas, me olhando e deslizando o corpo até a barra de minha calça. A reação esperada logo ficou em evidência sob minha calça.
Joguei o corpo pra trás com as mãos, débil não só com suas palavras, mas pelo prazer que a proximidade duradoura do corpo dela no meu e enrusbesci em seguida. Ela igualmente corada, passou os dedos pelo meu zíper da calça, ato que mexeu ainda mais comigo, no tempo em que me olhava dramaticamente. O rosto dela indicava que eu precisava dar a partida, enquanto ela me chupava, enrolando a língua no meu pau, marcando-o com sua saliva com o calor do hálito quente...
De duas coisas tinha certeza: meu gozo estava próximo e, certamente, dali em diante, não seria mais possível dizer não pra essa mulher."
Agora, acerca de meu trono de Rei dos Demônios, eu sinto ainda mais o peso de minhas decisões e sofro pelo que não pude mudar. O vazio que habita em mim e a falta que ela me faz... Estou mesmo destinado a ficar sozinho e tudo o que acontecer de bom na minha vida, limitar-se a memórias. E este foi o meio que encontrei de você ser minha pra todo o sempre, Elizabeth. Apenas em meus pensamentos.