Meu Marido É Um Anjo Da Guarda

  • Finalizada
  • Aelita
  • Capitulos 12
  • Gêneros Bishoujo

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    l
    Capítulos:

    Capítulo 9

    Capítulo 8

    Ola pessoal desculpe pela demora

    Tenho outra fanfic estou tentado coloca em ordem

    por isso demorei posta um capitulo dessa fanfic

    Desculpe .

    E sim já estamos reta final dessa fanfic

    Natsu andou pelo apartamento que pertencera a Nathan. Havia tentando persuadir Lucy a aceita-lo por mais algum tempo em sua casa, mas ela parecia convencida de que ele precisava reconquistar a independência que tinha antes, e de que ficaria mais segura sem tê-lo perto. Também mencionara algo sobre manter seu coração a salvo.

    Talvez Lucy tivesse algum problema cardíaco, pensou. Teria de perguntar-lhe quando a visse no trabalho, no dia seguinte. Contudo, não achava fosse esse o problema que ameaçava leva-la ao paraíso antes do tempo. Acreditava mais em alguma força externa, que ele ainda desconhecia. Teria de pesquisar com mais cuidado, até descobrir a fonte do problema. Não poderia correr o risco de deixar Lucy entregue à própria sorte. Se continuasse apenas tateando a superfície do problema, procurando somente pelos perigos mais óbvios, acabaria causando mais confusão do que já causara.

    Sentou-se no sofá de couro branco. Na casa de Lucy, poderia até apoiar os pés no sofá, mas não ali. Entretanto, tinha de admitir que gostara da decoração toda de branco do apartamento de Nathan, embora a suntuosidade dos móveis parecesse formal demais para seu gosto.

    Sem conseguir ficar parado por muito tempo, recomeçou a andar de um lado para outro. De súbito, a frase da propaganda de um serviço público que ele vira na televisão lhe voltou à mente “Conhecimento é poder”.

    Talvez quanto mais soubesse sobre Lucy, mais poder teria para protegê-la. Porém, se Nathan havia sido noivo dela no passado, deveria haver algum detalhe por ali que pudesse ajuda-lo.

    Ao se dar conta disso, foi até a cozinha e começou a abrir as gavetas e os armários. Não encontrou nada além de um bilhete onde se lia: “Compre champanhe para comemorarmos”. Depois de guarda-lo no bolso da calça, foi examinar as salas de jantar e de estar.

    “Comemorar o quê? ”, perguntou-se, ao encontrar uma foto poeira da moldura e do vidro, examinou-a mais de perto.

    Mesmo parecendo haver sido uma pose artificial com ambos sabendo que a foto seria tirada, a permanência sugerida pela imagem o perturbou de maneira que ele não soube explicar. Eram seus lábios que estavam tocando os dela na foto, mas era Nathan quem a estava beijando.

    Quando ele a beira pela manhã, teria Lucy pensado nele próprio ou no antigo Nathan? Lembrou-se que ela dissera que o noivado ternara porque Nathan não estava preparado para se casar. Teria ele tomado a iniciativa de romper o noivado, deixando-a sozinha e arrasada?

    Não, se esse fosse o caso, provavelmente Lucy nem teria aceito que ele ficasse com ela, depois do acidente. Por outro lado, sempre que ele a beijava ela demonstrava uma resistência inicial. Era como se depois de passar alguns segundos lutando contra os próprios conflitos interiores, ela finamente se rendesse a seus braços. Talvez achasse mais nobre esperar que Nathan recuperasse totalmente a “memoria”, antes de se envolver com ele.

    Sem ter outra alternativa, decidiu continuar procurando mais pistas pelo apartamento.

    O quarto não tinha nada de muito interessante, exceto outra foto dos dois, dessa vez ao lado dos pais de Lucy. Somente quando chegou ao aposento que Nathan havia transformado em um escritório foi que encontrou algo mais relevante.

    Uma pasta, guardada em uma das gavetas, contendo vários documentos. O problema era que nada daquilo parecia fazer muito sentido para Natsu. Sobre a mesa pilha de correspondências aguardava para ser examinada. A maioria mostrava apenas propagandas. Mas havia também algumas contas e um extrato bancário.

    Natsu examinou os documentos sobre a fusão que estava prestes a ocorrer na empresa, tentando se familiarizar com a situação antes de ir para o escritório, na manhã seguinte. Encontrou um bilhete lembrando-o para telefonar para o Sr. Hock, administração da panificadora. Guardou mais um papel no bolso, gravando uma nota na memória de que precisaria telefonar para aquele homem no dia seguinte. Talvez ele pudesse lhe dar mais informações relevantes para sua missão.

    Na última gaveta da mesa, encontrou um talão de cheques e um extrato de cartão de crédito. Pelo visto, a loja de roupas finas Van Polo era a preferida dele. Natsu soltou um leve assobio ao ver as somas exorbitantes que ele gastava com roupas. E julgando-se pelas contas nos restaurantes suntuosos, Nathan raramente comia em casa.

    Ao examinar mais os papéis, ficou surpreso ao encontrar alguns recibos de um motel popular da cidade. Talvez ele preferisse dormir por lá quando tinha de ficar até tarde no escritório.

    Pensando bem, não fazia muito sentido. Lucy lhe dissera que o apartamento ficava a menos de vinte minutos do escritório. Para Nathan, seria mais fácil ir para casa do que para aquele motel. E com todas aquelas extravagancias, por que ele escolheria ficar em um lugar barato?

    Esperava encontrar alguma resposta para aquilo no dia seguinte, mas, para sua maior aflição, acabaram surgindo mais perguntas do que respostas.

    Lucy lhe deu uma carona até o escritora, já que o carro de Nathan havia sido destruído no acidente. Mas se ele pensou que a generosidade também se estenderia a escolha do local de trabalho, enganou-se.

    __Seu escritório fica no andar de baixo –avisou Lucy, quando ele tentou se acomodar no sofá do escritório dela.

    __ Não posso trazer minhas coisas para cá? –indagou ele, com ar inocente. __ Eu não me incomodaria de trabalhar neste andar.

    Lucy estreitou o olhar.

    __ Talvez você não tenha realmente mudado tanto quanto pensei. Durante os três anos em que trabalha aqui, tem estado de olho na cadeira da vice-presidência.

    __Oh, eu não me importo com isso. Quero apenas ficar perto de você.

    Lucy não pareceu acreditar muito nele. Natsu pensou em dizer por que precisava ficar perto dela, mas desistiu quando a secretária de Lucy os interrompeu e colocou uma grande pasta sobre a mesa dela.

    __ Aqui estão as informações que pediu a Donna.

    __ Donna? – repetiu ele, depois que a jovem saiu. __ Minha secretária?

    Lucy assentiu.

    __ Quando pedi esses documentos ontem, não imaginei que você fosse voltar tão cedo ao trabalho. Já que estamos no ponto em que será preciso fazer uma oferta mais concreta para a fissão com a panificadora, pensei em atar os pontos que você deixou soltos.

    __ Prefiro esquecer esse acordo.

    Lucy arqueou as sobrancelhas, olhando-o como se ele estivesse maluco. Ignorando a reação dela, Natsu pegou a grande pasta, que parecia uma cópia de outra que ele encontrara na casa de Nathan.

    __ Fiquei com isso – disse-lhe .__ Não faz sentido você trabalhar tanto assim.

    Lucy tentou argumentar, mas Natsu se recusou a entregar os papéis. No caminho até o elevador, parou para cumprimentar Carlos Heartflilia.

    Minutos depois, quando chegou no andar de seu escritório, parou no bebedouro, para se servir de um copo de água. Havia acabado de jogar o copinho descartável no lixo quando notou a presença de um homem a seu lado.

    __ Fique à vontade –disse, abrindo espaço para ele se servir. O homem não se moveu

    __ Pensa que pode andar por aí fazendo o que bem entende e quando bem lhe convém? –perguntou o desconhecido, falando por entre os dentes.

    __ Pois saiba que não é sair poderoso assim. Estou de olho em você, para o caso de sair por aí fazendo suas próprias regras.

    O tom de voz do desconhecido fez Natsu se lembrar de mehrdad, sempre disposto a cumprir regras nos mínimos detalhes.

    Desconfiou que o homem trabalhasse na contabilidade.

    Olhando dele para bebedouro, perguntou:

    __ Eu deveria ter reservado alguma ficha ou entrado na fila para beber a água?

    O homem se limitou apenas a levantar o dedo em riste a se afastar.

    Natsu decidiu deixar o incidente de lado e se concentrar em encontrar sua sala. Lucy havia dito que o aposento ficava na ala leste do prédio, mas quando ela começara a explicar os detalhes de como chegar até lá, ele só conseguira prestar atenção naquele lindo rosto e nos lábios tentadores que já haviam estado sob os seus. Ao terminar a explicação. Lucy perguntara se ele havia entendido, mas Natsu não tivera coragem de pedir para que ela repetisse tudo novamente.

    Por isso, ali estava ele, de frente seu escritório. Perguntou-se qual das três mulheres sentadas na ante-sala seria Donna.

    Já que os funcionários não haviam sido avisados sobre sua suposta amnésia, ele não poderia pedir a alguma delas que lhe mostrasse a sala. Lucy preferira não contar nada, por receio de que os funcionários confundissem a amnésia dele com instabilidade mental. De fato, Natsu até se comovera com a consideração que ela tivera.

    Tentando ganhar um pouco mais de tempo, começou a ler alguns impressos sobre a panificadora, pendurados no quadro de aviso. Pouco depois, uma quarta mulher se aproximou dele.

    Vestida com uma saia bege e um discreto casaco do mesmo tom, ela parecia ser um pouco mais velha do que Lucy.

    Os cabelos loiros eram perfeitamente aparados acima dos ombros e penteados com tanto esmero que nenhum fio parecia estar fora do lugar onde deveria ficar.

    __ Bem-vindo ao escritório, Nathan. Eu já estava começando a pensar se você havia desistido do trabalho para se tornar um “marido doméstico”—brincou ela.

    Natsu apenas sorriu, sem saber ao certo o que deveria responder. Felizmente, porém, ela foi direto às questões de trabalho.

    __ Tenho uma pilha de cartas esperando por sua assinatura. O que quer eu faça com elas?

    “Ótima saída!”, pensou Natsu.

    __ Por que não as coloca na mesa do meu escritório?

    Ela assentiu, e então foi fácil segui-la até o escritório de Nathan. Apesar de a decoração ser diferente da do apartamento, era fácil dizer que o escritório pertencia à mesma pessoa. O sofá era de couro legítimo, assim como à cadeira executiva. A mesa com tampo de vidro de negócios ocupava a parte de trás da mesa.

    __ Esse lugar está precisando de um aquário – disse em voz alta.

    Donna lançou-lhe um olhar curioso, antes de colocar os papéis sobre a mesa.

    __ Você costumava dizer que esse tipo de coisa era apenas para lunáticos e que era ocupado demais para ter tempo de ficar olhando peixes nadando em círculos. Por acaso o acidente amoleceu seu coração?

    __ Na verdade, não—respondeu Natsu. Indicando o próprio peito, completou: __ Continuo com o mesmo coração de antes.

    Donna sorriu.

    __ Parece que os dias de folga lhe fizeram muito bem. Voltarei em alguns minutos, para pegar as cartas de volta.

    Quando ela se retirou, Natsu assinou as cartas rapidamente. Uma delas era um memorando lembrando os funcionários de um piquenique que aconteceria dentro de duas semanas. Para não se esquecer, ele marcou a data no calendário sobre a mesa e na agenda. Em seguida, começou a espiar o que havia nas gavetas de Nathan. A maioria dos papéis se referia a projetos já completados. Porém, a última gaveta da mesa se encontrava trancada.

    Natsu tateou os bolsos da calça, pegando o molho de chaves deixando entre os pertences de Nathan, no hospital. As duas primeiras não funcionaram, mas a terceira abriu a gaveta com perfeição.

    Nela, encontrou um vidro de refrescante bucal, uma camisa limpa, um frasco de aspirina e uma embalagem de preservativos.

    Os primeiros itens pareciam mais ou menos relacionados, mas e aquele último ? Natsu tentou não pensar em tal detalhe sobre Lucy e Nathan. Já havia sido suficiente desagradável encontrar aquela foto dos dois trocando um beijo.

    Mas se aquilo era para os momentos íntimos dos dois por que Nathan mantinha tudo no escritório? Não seria mais fácil deixar na casa dela ou no apartamento dele?

    Foi então que se lembrou dos recibos do motel. Talvez os dois tivessem o hábito de se encontrar no meio do dia. Todavia, esse não parecia ser algo do estilo de Lucy. E mesmo que fosse, por que Nathan simplesmente não carregava tudo na pasta, como a maioria dos homens fazia?

    Ap examinar o restante do conteúdo da gaveta, encontrou um envelope com um cheque da conta particular de Nathan já descontado e verificando.

    O beneficiado se chamava Otto Hoskins e a assinatura era realmente a de Nathan E. Dragneel. A soma escrita no cheque seria suficiente para comprar um caminhão daqueles produtos anunciados da televisão, pensou ele.

    Hock.. Onde vira mesmo aquele nome? E por que Nathan pagara tanto dinheiro a ele?


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