Takeru demorou a se levantar do chão e começar a arrumar a bagunça, era copo quebrado, vasos, quadros, a cama toda amarrotada, a mãe do garoto levou um susto ao voltar e encontrar o filho com o rosto ferido, inchado... Takeru teve que reunir coragem para contar o que tinha feito, o que tinha acontecido. A mãe de Takeru deu uma bronca, um sermão sobre gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, a fim de não ser ela a próxima a acertar um tapa no filho que já tinha levado muita pancada pra um dia, depois de quase três horas ouvindo a mãe, Takeru fecha a porta de seu quarto, estava de castigo e a mãe dele decepcionada.
Como eu ia dizendo no outro capítulo rolou um beijão entre Miyako  e Ken, o problema disso foi que atrás dos jovens surgiu Willis.
— Miyako  Inoue, eu exijo uma explicação... Agora. Grita Willis.
— Willis... Eu... Miyako tentava reunir palavras.
— Eu amo a Miyako-Chan, eu só tomei coragem agora, mas eu sempre...
— Cala já essa boca Ichijouji. Grita Willis partindo com tudo pra cima de Ken que leva um soco, mas acerta outro no loiro.
— Mais briga... Isso é horrível. Hikari olhava  assustada.
— Ken, Willis parem! Grita Miyako  implorando para os dois pararem.
John tentou apartar a confusão e foi empurrado no colo de um executivo.
— Não era minha intenção cair sentado aqui, quer dizer deitado, licença. Explica John, deixando o executivo assustado, era o pai de John  que não reconheceu o filho, pois estava muito diferente.
John num impulso que teve empurrou Wiilis pra cima dos garçons voou comida pra tudo que era lado.
— Corre todo mundo! Grita John, já com a mão na cintura da namorada, Miyako  e Ken ficam atônitos, nem se mexiam.
— Corre logo vocês dois, acordem! Grita Jonathan.
Ken e Miyako  despertam e saem fugindo do local, Ken escorrega,  mas se levanta, os seguranças vão atrás do quarteto, Willis se levantava todo sujo fumaçando de raiva de Ken e John.
Os quatro continuavam correndo.
— Pessoal aqui! Grita Jonatha entrando num beco onde entram numa fábrica de roupas recentemente abandonada.
Os quatro recobravam o fôlego gasto na corrida, os seguranças passaram direto, Miyako  andava de um lado pro outro de repente ela se desespera e grita
— NÃO TEM COMO ESSA NOITE PIORAR! Nessa hora os Três ficam com uma gota na cabeça olhando pra violacea e seu momento pânico. São acordados dos devaneios pelo forte som, um estrondo seguido de um clarão na janela, e uma tempestade que os prendeu lá.
—Valeu Moisés, tem mais alguma previsão? Pergunta John, com sarcasmo, Ken começa a rir da situação, como ele não era muito de rir daquela maneira os outros três principalmente Miyako  encaram o jovem até Hikari  acaba rindo junto, Jonathan  de tanto olhar também se contagia.
— Miyako-Chan ... Não é por maldade que rimos, é que aconteceram as coisas numa sequência...
— Por que eu tenho que passar por isso? Toda essa confusão, os outros anos foram tão sossegado. Reclama Miyako  quase chorando. Ken a abraça.
— Não vamos poder ir pra casa, a tempestade tá muito forte e não parece que vai passar. Diz Hikari  olhando pra janela, é interrompida por um alto som vindo do celular de John ele coloca a música Me pirou o cabeção- Charlie Brown Junior.
— É meio que assim que to me sentindo, pirado, nunca fiz nada disso, e olha pra mim agora, to escondido dos seguranças, mas sabe, não me sinto arrependido do que fiz no restaurante. Diz Ken.
— Tá falando do pau que deu no corno ou do beijo que deu na Presidente da tietagem? Questiona John.
— John ela é  presidente do clube de informática. Repreende  Ken defendendo Miyako.
— Relaxa, foi um jeito de juntar as ocupações dela assim como juntam os nomes dos namorados. Explica  Jonatha.
— Vamos ter que dormir aqui mesmo, essa chuva toda não vai passar. Avisa Ken.
— Podia ser pior...
—John-Kun depois da tempestade, é melhor não fazer mais nenhuma previsão. A castanha  pentelha Miyako, que cora com a brincadeira de Hikari, mas a abraça.
 Enquanto isso, na casa do Ishida...
Sora repreende Yamato, mas ele cabeça dura como era acaba impondo que estava certo, nem Biyomon nem Gabumon reconheciam mais o casal de pombinhos, sabiam que quando o loiro estava com a cabeça quente saia muita bobagem, mas depois que ele se acalmava ele se arrependia, Sora bate a porta do quarto do namorado e pega a parceira, mas quando iam saindo se dá conta da tempestade, mesmo tentando Gabumon não conseguiu fazer Sora voltar pro apartamento, a guardiã do amor saiu pisando fundo, estava nervosa e irredutível, não ia dormir ali, gritou sem querer com o digimon que tentou argumentar que era perigoso sair debaixo do temporal ela disse que dormiria até na rua, mas com Yamato nem pensar, essa parte o guardião da amizade escutou e doeu muito. Ele pensou muito, tentou ir atrás de Sora, mas Gabumon, preocupado com o parceiro não permitiu, disse que ambos estão com a cabeça quente o que já é perigoso o bastante, quando Gabumon achou que tinha o convencido, ele em mais um ato impulsivo vai atrás da ruiva, mas não encontra, Sora já tinha ido, Yamato  ficou muito tempo na rua, correndo e gritando por Sora, ele acaba se sentando num banco e chorando de raiva dele mesmo, arrependido e sem saber como pedir desculpa pra Sora, e seu irmão, que ele podia apenas ter conversado dos perigos que essas extravagâncias do caçula podia trazer, podia apenas dizer que estava preocupado e de certo modo se sentindo excluído da vida do caçula, mas esses podia podia, nada significava pois o que importa é atitude, as palavras que machucaram tanto Sora quanto seu irmão, que devolveu a grosseria, a chuva estava forte e ele continuava sentado imóvel, o choro foi interrompido por uma voz que o músico  conhecia muito.
— Onee-Chan... Eu liguei pra você, mas Gabumon me disse que você estava correndo nessa chuva, eu não acredito... Vem vamos sair daqui. Â Takeru dizia, dando a mão pro irmão.
—Takeru... Eu, não… Yamato recua e se senta de novo no banco molhado.
— Não vamos começar com isso, para de dar uma de durão, Yamato  se não sair de baixo dessa chuva pode ficar doente. Adverte Takeru, preocupado.
—As vezes eu não me toco o quanto você cresceu... Eu.
—Já chega, eu vou acertar os ponteiros, a mamãe tá furiosa comigo, eu sei quanta bobagem eu fiz. Diz Takeru.
—É fez sim, mas eu... como seu irmão mais velho, deveria ver que eu também já fiz muita merda na sua idade, principalmente quando comecei a tocar na banda, eu...
— Acho que é só com as porradas da vida que a gente aprende, né? Takeru fala zombando da situação.
— Tá ficando engraçadinho demais não Takeru. Repreende Yamato, abraçando o caçula.
—É tive com quem aprender... Agora senti na pele as porradas que você dava no Taichi-San. Comenta Takeru.
— Crescemos tanto que nem percebemos, quer dizer eu não percebi, é só voltar a umas horas atrás, você me enfrentou e a até a pirralha da Hikari que sempre chorava muito vendo brigas só faltou me bater também, de certa forma bateu mas com palavras, os pentelhos cresceram. Diz Yamato ainda abraçando o irmão.
—Ai ai, onee-chan, ainda dói, não abraça tão forte, cadê a Sora? Pergunta Takeru desfazendo o abraço.
—Eu e a Sora brigamos... eu preciso me desculpar com ela, mas não sei como... Ela pode ser mais cabeça dura que eu. Diz Yamato.
—E olha que não achei que isso era possível. Â Takeru pentelha o irmão
Os irmãos  vão pra casa do caçula que tava mais perto, Yamato andou muito de baixo da chuva. Natsuko ficou preocupada ao ver os três entrarem ensopados, Patamon que não largava o amigo por nada, Yamato  e seu caçula Takeru.
Depois do banho que Yamato  tomou, Natsuko mal acreditou que pela primeira vez depois de anos, os filhos  estavam juntos, o mais velho e o caçula cochilaram na perna da mulher que passava as mãos nos cabelos dos dois. Patamon dormia quentinho no colo de Takeru.
                     Voltando pra fábrica abandonada
John chama a castanha pra ela ver Ken e Miyako que estavam trocando selinhos, estavam deitados em cima de um monte de tecidos para se esquentarem e pro conforto ser maior, Ken acabou aprofundando o beijo, Miyako correspondia, mesmo insegura com os acontecimentos e as dúvidas se eles não estavam indo muito rápidos, com a consciência pesada por ter traído Willis, ela beijava Ken e tirou a camisa do mesmo.
Hikari e John foram pra outro canto, pois a coisa tava começando a esquentar pro lado daquele casal, Jonatha só beijava a castanha, eram beijos apaixonados, mas não rolou nada, pois John não queria apressar nada e também não sabia como fazer, queria algo e um lugar especial, não sabia aonde, e também ainda estava com a mente pesada por tantos problemas, ele amava Hikari e não queria fazer ela se sentir obrigada a nada, preferia apenas conhecê-la melhor e se divertir com sua gatinha.
Ken e Miyako  foram se entregando, quando achavam que nunca ia rolar nada deixaram de levar pelas carícias e as declarações, Ken foi tirando a lingerie da violacea, Ken acaba corando, mas a beija e vão aos poucos tirando as peças, suas roupas jogadas pelo chão, beijos quentes. Miyako  sentia os músculos de Ken que se formavam, o corpo de Ken estava se modificando, tinham mais pelos.
— Nossa eu não sabia que você tinha mudado tanto assim. Comenta Miyako  com as duas mãos no tórax de Ken o fazendo corar e sorrir ao mesmo tempo.
Ken muito gentilmente acaricia o corpo de Miyako e desce a carícia até a intimidade dela, a violacea o sente e geme manhosa, depois de muitos beijos e toques,  Miyako mordiscou o lóbulo da orelha do amado o fazendo gemer, após muita provocação e beijos distribuídos, Ken pede ao pé do ouvido se poderia sentir mais intimamente, Miyako cedeu sussurrando no ouvido do jovem, que se posicionou entre as pernas da violacea admirando e desejando sentir os lábios íntimos engolindo seu membro. Ken e Miyako já se desejavam a anos, só que timidez do bondoso não permitia que ele contasse a Miyako o que sentia, precisou ter uma constrangedora conversa com seu pai pra criar coragem o suficiente pra declarar seu amor e poder desfrutar aquele momento tão especial que foi a primeira vez de ambos.  John e Hikari  dormem com os fones de ouvido, gastando o resto da bateria do celular deles, os dois colocam o celular no silencioso e dormem abraçados, Jonatha põe sua jaqueta sobre a castanha  pra esquentá-la.
A noite foi passando e chuva forte também, quando Miyako acorda, percebe uma mancha de sangue nos tecidos, ela não estava menstruada, então aquilo queria dizer que ela tinha perdido a virgindade, e com o garoto que ela amou desde a primeira vez que passaram a se entender estava doendo ela só queria ir pra casa, tomar um banho quente, um reforçado café da manhã, mas levou um susto quando viu a hora.
Não só de alegrias, brigas e transas entre casais apaixonados foi a noite, o pior veio no dia seguinte, Hikari  vinha pelos corredores da escola com o óculos escuro que Mimi te deu, de shorts Jeans tamanho médio, com a jaqueta de John na cintura, a camiseta meio amarrotada e os cabelos bagunçados, presos num rabo de cavalo alto, Ken tava com cabelo parecendo o do Kaiser, a camiseta amassada, a calça também antes impecável toda amarrotada, o rosto ferido pelo murro que Willis deu, Miyako  vinha com a blusa de frio de Ken somente colocada sob a roupa, pois ela tava envergonhada de aparecer toda amarrotada daquela maneira, John  não parecia nem ai, ouvia Capital ininicial - Natasha, suas calças rasgadas no joelho, de regata branca e com a segunda camisa de frio jogada no ombro, todos os alunos da escola de Odaiba de uniforme olhando a rebeldia dos quatro desuniformizados, pra piorar a orientadora chamou os quatro que só chegaram após o intervalo, seu pais estavam lá sentado o que fez Miyako  agarrar forte o braço de Ken, Hikari  respira fundo e lembra o que Mimi disse que se era pra encarar bronca que não fizesse isso como criança, se protegendo atrás de seu irmão, e uma figura apareceu lá Gerião, fingindo ser o tio de John.
— Meu sobrinho... Oh moleque travesso, não deixa mais tua mãe e teu pai preocupados, e o tio aqui também, mas pela cara a farra foi quente né. Diz Gerião.
—John-Kun ele é seu tio? Pergunta Hikari estranhando o homem.
— Não! Responde no ouvido da namorada.
Aguentaram duas horas de sermão da orientadora, que não sabia das confusões, ao fim da reunião que deixou os jovens em maus lençóis,  o Senhor Ichijouji deu um leve sorriso pro filho que não sabia se sentia medo ou não, mas o senhor Yagami  ficou encarando Gerião, Hikari  disse baixinho pro pai que ele não era tio de John.
As irmãs e o irmão de Miyako  encheram o ouvido da garota que já não sabia pra onde correr, mandou todos se calarem, pois não aguentava mais, ela só contou mesmo pra sua mãe com quem se trancou no quarto, um sermão foi ouvido de novo, mas ela abraça a filha e depois de tanto aconselhar a filha a abraça e diz que quer marcar um jantar com o novo namorado da filha, a violacea  diz que ta tudo muito rápido, ela explica que foi um erro o começo com Willis, pois se enganou achando que gostava do loiro, mas ela amava mesmo era Ken.
As irmãs de Miyako  estavam de ouvido na porta e deram um grito ensurdecedo o irmão que também ouvia, mas eles ouviram foi o grito da mãe deles brava por eles espiarem uma conversa tão particular.
Hikari  explicava as coisa, o senhor Yagami  ficou impressionado quando a filha conta  que Takeu e Yamato  se pegaram entre tapas, ela disse que John protegeu ela de tudo, e que aquele cara não era tio de John, o que deixou os pais intrigados, porque será que o homem se apresentou como tio do garoto?
Ken também não escapou de ter que explicar sua parte da história, ficou muito envergonhado, pois não conversava sobre sua vida sexual ou amor com os pais, mas teve coragem de fazer, tinha que se abrir, mas se sentiu mais a vontade para conversar as sós com o pai que não escondeu o orgulho de seu conselho que dizia pra ele não perder a garota que ela amava, não deixasse a timidez ser mais forte.
Enquanto Hikari  tentava explicar para os pais e acalmar, e mostrava que estava bem e intacta, outro membro da família entrava pela porta de fininho achando que não tinha ninguém em casa, quando ele finalmente percebe que tava pagando mico tentando andar de fininho ele fica muito constrangido, a mãe do garoto manda Hikari  pro quarto e é a vez de Taichi explicar por que faltou na escola, a mãe se sente excluída, mas Taichi queria mesmo conversar com o pai. Para os dois ele contou que saiu com Jun, mas para o pai disse que foi atender uma fantasia sexual da namorada.
— Você tem mesmo a coragem que eu não tinha com a sua mãe, e só arrumei coragem para ultrapassar os limites impostos por seu avô a propósito que fantasia sexual era essa? Questiona curioso o Senhor Yagami.
—Pai a Jun a princípio só fizemos mesmo um passeio normal, mas a Jun quando caiu aquele temporal de ontem ela me beijou, ela queria um beijo na chuva, ficamos muito tempo nos beijando, fizemos as preliminares ali na chuva mesmo, era uma das fantasias dela, até que fomos pra casa dela e terminamos o resto no quarto dos pais dela. Conta Taichi.
— Vocês tiveram mesmo coragem, além de um pouco de falta de respeito, mas não dá pra negar que não foi a mim que você puxou com essa coragem, eu demorei pra arrumar coragem e dar esse passo com sua mãe. Confessa o pai do castanho.
—E quando arrumou a coragem, arrumou encrenca com o vovô. Taichi pentelha o pai, os dois riem
—É arrumei sim, seu avô... Mas não vai você arrumar netos pra dentro dessa casa, você e ela estão acabando de sair do ensino médio. Adverte  o pai de Taichi dando um tapa na cabeça do filho.
—Eu não vou ser louco, mas que a Jun me instiga...
— Está apaixonado por ela, dá pra ver nos seus olhos e dá pra ver nos olhos de sua irmã Â o que ela sente pelo John.
—Senhor Yagami, se o senhor está se sentindo tão mal porque o Taichi-Kun e a Hikari-Chan  estão crescendo, por que você e a senhora Yagami  não fazem um bebê novo? Pergunta  Agumon fazendo Taichi rir da cara de susto que o pai fez.
— Agumon, eu... Taichi eu vou pro... pro quarto da sua irmã vê lá o que apronta. Senhor Yagami sai todo sem graça.
— Eu falei alguma errada Taichi? Pergunta Agumon confuso.
O senhor Yagami  sai pra fora do apartamento pra tentar digerir a pergunta que saiu como um espirro da boca do digimon do filho.
Â