Sora não conseguia acalmar a fera que era seu namorado, de alguma forma o loiro se sentia excluído pelo irmão caçula, ele não compartilhava mais nada, estava escondendo coisas e até mentindo.
— Yamato-Kun, você está sendo exagerado de novo, se o problema é o tempo que passam juntos podiamos preparar algo e vocês passarem um tempo só os dois, tenho certeza que o Takeru vai adorar ter o irmaozão dele por perto. Sora falava otimista.
— Sora... Eu não sei como você me aguenta. Yamato brinca, beijando o pescoço de Sora.
— Vai por mim nem eu. Zomba Gabumon.
— Ah Gabumon não seja bobo, acho que não precisa ser igual pra ter amor um pelo outro. Diz Biyomon.
— Para de me atiçar assim... Você sabe onde isso acaba Yamato, aqui no sofá? Tá querendo um flagrante do seu pai é? Pergunta ÂÂ Sora, ÂÂ sendo jogada no sofá e vendo Yamato ir pra cima de seu corpo.
—Calma até parece que não fizemos isso outras vezes. ÂÂ Yamato fala brincalhão, ÂÂ sorrindo malicioso.
— Anda logo seu pervertido, vem me ajudar a preparar as coisas pra levar lá pro seu maninho. Sora se solta e vai pra cozinha.
— Acho que é uma boa ideia, o Takeru ÂÂ tem a quem puxar só escolhe garotas bonitas, qual será o nome dessa namorada dele? Juro que pensei que fosse a Hikari. Yamato pentelha,ÂÂ rindo.
— A Hikari-Chan está namorando o John, mas ele diz que só ela pode chamar ele assim, pro resto da turma é Jonatha.
— Que vida de louco esse garoto tem, eu sou filho de pais divorciados, mas acho que não ia aguentar ver meu pai sendo morto na minha frente. Yamato baixa o olhar só de pensar na possibilidade.
— Vem! Sora o chama levando pra cozinha. Yamato ÂÂ cozinhava bem, às vezes se atrapalhava e quando isso acontecia que Sora ria, ele jogava farinha nela, com uma certa raiva, mas por brincadeira.
ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ Enquanto isso...
Um cara muito estranho chegava de táxi, no prédio onde morava Jonatha, ele era alto, os braços cheios de tatuagem os cabelos meio loiros meio castanhos, não tinha uma cor definida, estava de óculos escuro e vinha fumando.
Ele bate a porta, mas não tinha ninguém em casa, ou ele pensou que não pela demora.
— Oh chefia!
— Gerião! Mais faz tempo eih, que manda? Pergunta ÂÂ o padrasto de John.
— Eu nada chefia quem manda é tu, eu vim pra vazer uma visita pro meu parça moro. Diz Gerião.
— Eu achei que não tinha mais contato com... com essas pessoas. A mãe de John carregava um tom assustado na voz.
Gerião dá uma risada muito sacana.
—Eu sou parceiro do teu marido, moro, na moral eu não gostava do moleque, quer dizer continuo não gostando de criança, mas e ai conseguiram manter o moleque ou ele já tá com o papai, nossa aquele choro dos inferno não me saiu da cabeça até hoje, ÂÂ chorou até a gente dar um calmantezinho no aeroporto, não sei como que chorou tanto. Gerião dizia se vangloriando.
— Mantivemos ele sob a nossa guarda. Conta a mãe de Jonathan.
— Achei que a ideia era arranca grana do otário. Gerião debocha ÂÂ rindo.
— Ela quis criar o filho, bom tá ai. Diz o padrasto se jogando no sofá.
— Acho que não tem chance dele me reconhecer, despachei o moleque faz anos. Diz Gerião.
ÂÂ ÂÂ Enquanto isso na casa dos Takashi.
— Takeru... awh, eu não... Awh pensei que você fosse capaz disso, mas bem que eu to gostando. Uma garota gemia manhosa, enquanto o guardião da esperança sugava o mamilo de forma gulosa.
— É depois daquela no seu quarto não achei que ainda tinha forças. Eu vou lá na cozinha você me deixou com fome. Diz outra.
— Yamato por favor não pressiona o seu irmão, ele vai te contar se tiver o que contar, pra mim ainda é mais um dos seus exageros. Adverte Sora.
— É talvez seja, o meu irmão tá namorando... Eu nessa fase também namorava. Yamato falava orgulhoso.
— Isso, agora vocês vão se divertir, e para com a ideia fixa que o Takeru-Kun te esconde coisa, ele não é disso, e nem você. Diz Sora o beijando.
— Certo! A chave reserva fica bem aqui. Yamato tira do bolso e abre ÂÂ a porta.
— Takeru tem alguém em casa? Pergunta Sora.
— Vou lá no... Mas quem é você? Pergunta o mais velho vendo uma ruiva, dos olhos castanhos, usava a camisa de seu irmão caçula dada um nó na altura dos seios, ela estava ÂÂ na cozinha comendo uma maçã.
— Você é o Yamato ÂÂ Ishida! Me dá seu autógrafo, eu amo a suas músicas. Gritava histérica abraçando o loiro.
—O que faz aqui, digo sozinha, aqui na casa dos Takashi?Pergunta ÂÂ Sora.
— Eu e minha amiga vinhemos estudar com o Takeru-Kun, mas depois do dever acabamos não resistindo ao charme e...
— E você dizendo que ele era um santo né Sora, sabia que tinha coisa ai. Grita Yamato indo em direção ao quarto do caçula.
— Ele tá no outro quarto, o maior... Sora tapa a boca da garota.
—Ai mas o que é isso?
— Você é tonta ou tá fazendo força, o Yamato ÂÂ vai bater no irmão dele. Adverte Sora, sacudindo a menina pelos ombros.
—Ai ai tá me machucando. Reclama a garota.
Yamato entra no quarto da mãe que estava como sempre trabalhando, e viu uma cena que não esperava ver, o maninho pelado por cima de outra garota, a fazendo gemer, tendo orgasmos. A menina também atiçava e provocava o loiro, faziam movimentos frenéticos pra frente e para trás riam entre gemidos. ÂÂ
— Takaishi Takeru, que... o que você está fazendo? Grita Yamato , tentando tapar os olhos.
— Yamato... Olha eu eu posso explicar. Takeru levanta ÂÂ da cama, junto com a garota.
— Espero que possa mesmo, explicar toda essa coisa aqui, transando no quarto da mamãe? Pergunta Yamato pegando o caçula ÂÂ pela pele mesmo, pois ele estava pelado.
— Yamato-Kun, ah minha nossa... Sora não queria ver o caçula nu.
— Para por favor, nós nos desc… a garota tentava defender Takeru e se desculpar.
— Quer sumir daqui agora. Grita o guardião da amizade, furioso. _ E você senta aqui. Yamato perde a pouca paciência e empurra o irmão na cama.
— Eu não tenho que baixar a cabeça pra você não Yamato, você não manda no que eu faço, é só o meu irmão mais velho. Grita Takeru ÂÂ querendo conter as lágrimas.
— Você vai abaixar, sim, vai me escutar, eu posso até não morar com você, mas Takeru, você perdeu o juízo, trazer duas estranhas pra dentro de casa, você enlouqueceu? Grita o mais velho dando um murro no caçula, que inesperadamente devolveu no mais velho.
— Yamato, Takeru parem pelo amor de deus chega. Grita Sora em desespero ao ver os irmãos saindo na mão.
Yamato ÂÂ estava furioso com o irmão, por ele trazer as namoradas pra dentro do quarto onde dormia a mãe deles.
— Hikari, Hikari-Chan , pelo amor de deus Atende. Suplicava Sora ao telefone.
—Alô! Sora. Hikari atendia.
— Hikari-Chan ÂÂ pelo amor de deus chama o Taichi-Kun, agora...
A castanha ÂÂ ouve os desaforos que os irmãos trocavam.
— Sora, o que é isso pareceu a voz do Takeru-Kun, e do Yamato-San.
— Eles vão se matar, Hikari corre e chama o Taichi, por favor.
A guardiã da luz tentou achar o irmão , mas nem sinal nem de Agumon.
— Ele saiu, que droga, nem a Tailmon tá aqui, ela tinha que sair com Patamon logo agora... Já sei..
Hikari desliga o celular, calça o tênis e corre sem pensar, bate sem parar e com força no apartamento de Jonathan.
— Mas que isso... Tem mais visita? E que mão pesada. Comenta Gerião.
A mãe de John abre a porta, Hikari ÂÂ se curva rapidamente pedindo desculpa pela pressa.
— O John tá em casa? Pergunta a castanha num folego só.
—John... Nossa mas que chuchuquinha, quem é John? Pergunta curioso Gerião
— Hikari-Chan. John sai do quarto e abraça a namorada.
— Depressa preciso da sua ajuda, eu vou te contando no caminho anda logo. Hikari o puxa apressado o moreno, correndo pra fora.
John sai e olha pra trás.
— Caraca, calma ai calma ai não acredito, esse é o mesmo moleque... Não, que isso.
—Eu tenho que ir. John corre para alcançar a namorada que quase perde o fôlego correndo.
— Espera ai, gatinha... Se eu não saio de Skate não te alcançava, onde é o incêndio? Pergunta Jonatha.
— Descreveu bem, incêndio... O Yamato eu não sei por que tá dando uma surra no Takeru. Hikari conta o motivo da pressa.
—O que deu nele? Pergunta John.
—Sei lá... eles são amigos, irmãos... O que houve pra fazer ele ficar assim com o Takeru-Kun? Pergunta pensativa a castanha tentando recuperar o ar.
— Meu deus calma, vem vamos lá. John coloca a namorada sob o skate e vão ÂÂ ao socorro do guardião da esperança, que no momento tava apanhando do mais velho.
— Yamato larga o Takeru. Grita Hikari na porta quase sem ar.
— Yagami? Porque chamou a Hikari, eih Sora? Pergunta Yamato.
— Hikari-Chan, eu pedi pra você chamar o Taichi, não pra você vir. Diz Sora.
—O Nee-Chan, ele saiu, com a Jun e o Agumon, eu tive que chamar o John pra vir. Explica Hikari.
— Não precisavam vir, eu não preciso que ninguém mais me defenda. Afirma furioso o mais novo.
—O que foi que você fumou eih Takeru? Grita Yamato.
— Eu... Eu nada, só estou cansado de ficar na sua sombra, não sou mais criança. Responde Takeru .
Yamato ÂÂ ia acertar um murro no irmão, mas John ÂÂ segurou a mão do loiro, entrou na frente, e segurou os punhos de Yamato.
— Não precisavam me defender. Teimava o caçula machucado, pelos socos.
— Ah pelo amor de deus, agradece depois vai por as calças. Isso já tá muito esquisito. Diz John.
—Me solta! Exige Yamato, se debatendo.
—Claro quando a fera amansar eu solto, fica quieto ai esquentadinho. Avisa John.
— Obrigada John-Kun. Agradece Hikari dando um beijinho na bochecha de John.
— Que isso gatinha, se me pedisse pra mim bater nele eu dava na hora. Se gaba John, todo metido.
— Não quero que bata em ninguém, e você o que te deu, você ama seu irmão, por quê ÂÂ tava batendo nele? Pergunta Hikari ÂÂ nervosa dando bronca.
— Você não tem nada que se intrometer aqui. Grita Yamato.
—E você para de gritar com ela. Takeru ordena voltando pro quarto, dessa vez de bermuda.
— Se não parar eu vou ter que te bater sem nem que ela peça. Ameaça ÂÂ John, já preparando os punhos.
—Por favor chega de briga aqui nessa casa, e Yamato-San sai daqui, sai daqui agora. Grita Hikari.
—Que? Oh garota vê se cresce! Retrucou o mais velho.
— Vê se cresce você. Grita Hikari.
—Que? Yamato estava surpreso e engole seco.
— Vê se cresce você, você nunca aprendeu o que é uma conversa civilizada, tem sempre que ser tudo no grito e no murro, nem parece gente é pior que bicho. Grita a castanha, deixando o guardião da amizade ÂÂ assustado e Sora mais ainda.
— Caramba, é uma gatinha, mas furiosa lembra um onça. Diz John todo orgulhoso da namorada.
— A Hikari, ela tem razão vai embora Yamato, quando se acalmar voltamos a conversar, Vai embora. Calma Hikari-Chan, acho que dissemos o que tava engasgado na gente a anos, foi isso, valeu Jonatha, se você não tivesse tido força para segurar a mão dele...
— Ele tinha arrebentado seu nariz. Completa John.
—É sim, bom... Eu preciso colocar ÂÂ ordem na casa, acho que vou ter que dar muitas explicações hoje pra minha mãe. Takeru olha pra trás e vê o rastro de destruição que a briga causou.
— Quer explicar que bicho mordeu seu irmão? Pergunta John.
—Eu, eu trouxe duas meninas aqui pra casa, e… Hikari-Chan, olha é melhor você não ouvir isso, Jonatha leva ela pra casa, eu to me sentindo um lixo depois disso. Takeru se lamenta.
— Você transou com as duas garotas, não foi Takeru-Kun? Pergunta Hikari
— Hikari-Chan...
—Eu achei que você tinha arrumado uma namorada, não que você fosse um galinha. Vamos John. Hikari parecia decepcionada e sai puxando pela ÂÂ mão do Bad Boy.
Takeru por sua vez, se sentou em meio a sujeira das coisas quebradas e acabou chorando, seu digimon chegou em casa e não entendeu porque da bagunça, mas seguiu o choro e foi direto pro colo de seu parceiro.
— Takeru-Kun... Você tá todo machucado, o que aconteceu? Pergunta ÂÂ Patamon.
— Coisa, coisa de humanos, de adolescente Pata, vem cá, não precisa ficar preocupado. Takeru tenta tranquilizar o parceiro.
— É difícil, você tá ferido, quem te machucou? Pergunta o doce e inocente digimon.
— Foi o Yamato! Com todo motivo do mundo, eu não queria ter brigado com meu irmão. Takeru acaba chorando.
ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ ÂÂ Enquanto isso na casa dos Izumi
— Koushiro, você saiu pra festa no sábado... Por que voltou só três dias depois, o que estava fazendo? Pergunta Tentomon.
O veterano da sabedoria ÂÂ não teve ÂÂ pra onde correr, teve que explicar pra sua mãe o ocorrido, sua mãe seu pai e seu digimon ficaram de queixo no chão.
— Hikari o que houve? Pergunta Miyako ÂÂ preocupada com a amiga.
—O Takeru, o Takeru ÂÂ e o Yamato ÂÂ sairam na mão lá em cima. ÂÂ Conta John.
—Na mão, com essa gíria, você quer dizer brigaram, eles brigaram por que? Pergunta a violacea.
— Nada... Parece que o loirinho levou umas colegas de estudo, e um estudou o corpo do outro, o Yamato ÂÂ se enfureceu e o pau comeu, quer dizer, o pau que eu digo é a briga em si não o pau do loiro isso foi estranho o irmão batendo no outro nu. John contava despreocupado.
— Não precisava vir com tantos detalhes. Miyako estava ÂÂ sem graça.
—O Takeru-Kun não estava namorando Miya-Chan, aquela foi só mais uma que caiu na lábia dele, o Takeru é um galinha. Hikari conta com desgosto o que presenciou.
Miyako ÂÂ estava pasma, não acreditava que Takeru ÂÂ podia ter feito tudo isso.
Os amigos foram ao restaurante, onde encontraram Ken Ichijouji, ele olhou pra violacea e sorriu e garota sorriu de volta, Miyako deu um abraço de amigo, mas Ken esse não deu um carinho típico de amigo, foi um beijo roubado e demorado.
— Meu deus, estamos vendo chifre atrás de chifre. Diz Jonatha.
— Ichijouji... Eu nunca pensei... que você fosse... Miyako estava sem ar e muito surpresa assim como John e Hikari.
— Miyako-Chan ... termina com o Willis... Pede Ken aproveitando o resto do fôlego.
— Ichijouji, podemos falar depois é que...
Ken beijou Miyako ÂÂ de novo outro beijo mais demorado.
ÂÂ