Os Cinco Selos

Tempo estimado de leitura: ontem

    14
    Capítulos:

    Capítulo 137

    Canibais

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yooo

    Postando capitulo cedo porque acordei mais cedo

    E to muito puto porque não entregaram minha cadeira ontem e voltou para a transportadora, sendo que nem passaram na minha casa

    Então vai toma no cu

    Brincadeira rsrsrsrsrsrsrsrsrs

    Meu dedo escorregou, desculpa gente

    Boa leitura, seus cheirosos ^^

    Aiken

    Sob o sol da tarde e em meios as nuvens, a bola de chamas prateadas caia deixando o rastro no céu. Ao chegar ao solo, arrastou-se durante muitos metros até Aiken sair rolando e frear com os pés ao conseguir ter equilíbrio.

    Após ajeitar seu afro, ele olhou a redor, notando que estava cercado por uma vasta cadeia de montanhas rosadas. Por poucos instantes, ele ficou admirando aquela vista bonita que tinha dali.

    Pensativo, ele olhou para si. Vestia roupas simples e tinha duas katanas presas no lado esquerdo de sua cintura. Ele puxou um pouco a espada de sua bainha, demonstrando sua coloração negra, e embainhou de novo. Olhou para trás, vendo o rastro de destruição que acabava onde ele estava, e lembrou que veio da bola de chamas que era ele.

    – Mas que porra eu sou? – questionou ele, semicerrando os olhos.

    Sem escolha, Aiken se redirecionou em direção a densa floresta a sua frente, onde ela também tinha a coloração rosada em um tom levemente mais fraca do que as montanhas. Ao se aproximar das árvores após poucos minutos, Aiken viu algo sair dos arbustos e atingir seu peito.  Ao olhar, era um dardo. Quando retirou, mais um dardo se incrustou, só que este em seu braço direito. Erguendo a cabeça, viu um dardo aproximando-se, mas desviou.

    Mais dois acertaram em seu torso.

    Ele começou a desviar da saraivada de dardos enquanto tentava identificar seus atiradores. Aiken tentou correr, mas sentiu seu corpo pesado.

    Mais dardos o acertaram.

    Sua visão começou a se embaçar, seus sentidos começaram a se perder.

    Mais dardos.

    A escuridão tomou sua visão.

     

    Sob barulhos de pancada, Aiken começou a ter sua consciência recobrada. Ele manteve seus olhos fechado por um tempo, até arriscar abri-los. Sua visão se embaralhou por um instante, sua cabeça latejou. Aos seus olhos focarem, percebeu que estava sob um teto rochoso.

    "Uma caverna", pensou.

    O cheiro fétido chegou até suas narinas. Começou a sentir irregularidades sobre o que ele estava deitado. Aiken estava deitado sobre cerca de uma dúzia de corpo mortos. Surpreendido, ele olhou ao redor: diversos membros humanos estavam pendurados em correntes por toda aquela parte da caverna – alguns ainda pingavam sangue.

    Houve mais um baque.

    Movendo a cabeça lentamente, Aiken seguiu o barulho – o chão todo praticamente estava manchado pelo sangue, e havia mais corpos. Ao final do som, estava um homem alto. Ele estava trajado com um avental maculado pelo sangue e uma máscara de pele. Os balcões em sua volta tinham mais membros humanos. No da sua frente, estava um homem sem uma perna. O Açougueiro ergueu seu cutelo e bateu contra a perna – precisou de mais duas batidas até a o membro se desprender. Ele a pegou e jogou em um caldeirão fervente perto de si.

    Aiken apalpou o lado esquerdo de sua cintura, mas suas katanas não estavam lá.

    "Óbvio que não estariam." Ele olhou ao redor novamente. Aparentemente, só havia ele de produto vivo. "Devem pensar que estou morto."

    Do outro lado, Aiken enxergou suas katanas. Sem fazer barulho, ele se levantou dos corpos mortos e foi em direção a elas. Ao passar em frente a abertura que sairia daquela repartição da caverna, Aiken se deparou com dois homens seminus que usavam máscara de pele.

    Aiken suspirou.

    Os dois homens gritaram e avançaram contra ele. Aiken recuou alguns passos e, ao olhar para trás, viu o Açougueiro com seu cutelo erguido em sua direção. De imediato, o Selo se jogou para o lado, e o cutelo atingiu o chão. Um dos homens veio golpeando Aiken, mas ele desviou. Quando o Selo tentou contra-atacar, foi agarrado pelo braço a atirado nos balcões, desmontando-os.

    – Achou que eu não muito bom em luta – disse Aiken, tentando se levantar.

    O Açougueiro o agarrou pelo pescoço e manteve-o no chão. Enquanto sufocava o Selo com a mão esquerda, o homenzarrão ergueu o cutelo. Aiken se debatia tentando se livrar, e, quando apalpava o chão, ele encontrou uma faca.

    Imediatamente, Aiken começou a enxergar uma linha prateada que se projetou da faca até o Açougueiro. Sem pensar duas vezes, o braço do Aiken que empunhava a faca se moveu de uma forma rápida, cortando a linha prateada até cravar-se na jugular do Açougueiro.

    O cutelo caiu.

    Aiken descravou a faca e jogou o corpo morto para o lado, que começou a expelir o sangue quente pelo corte.

    As linhas prateadas se desenharam em direção aos dois inimigos de Aiken. Rapidamente, ele atirou a faca. Ela foi cortando uma das linhas até encrustar-se entre os olhos do primeiro homem, matando-o instantaneamente.

    As linhas prateadas sumiram.

    O último homem foi ao ataque. Aiken se agachou para pegar o cutelo e, ao agarra-lo, uma linha prateada se desenhou. Ele seguiu essa linha com o cutelo fazendo um movimento semicircular, assim decepando o braço esquerdo do inimigo com um golpe.

    O homem gritava de dor enquanto segurava o que restou de seu braço, e o sangue esguichava.

    Aiken redirecionou o cutelo e abriu um corte na perna do adversário, obrigando-o a cair de joelhos no chão.  O Selo da Fome ergueu o cutelo acima de sua cabeça e cravou na cabeça do homem.

    Os gritos cessaram no mesmo instante. Com o cutelo encrustado na cabeça, o corpo morto caiu para o lado.

    – Quem é o açougueiro agora? – disse Aiken, com um sorriso. Ele desfez o sorriso e colocou a mão no queixo. – Hmm, matei três brutalmente e agora estou sorrindo... – Ele olhou para as katanas. – Acho que eu sou algum tipo de espadachim sádico.

    Ele caminhou até suas katanas gêmeas e acoplou em seu cinto, ambas no lado esquerdo da cintura.

    Curioso, ele foi até o caldeirão ainda fervente. Aiken viu pernas e mais algumas coisas que não conseguiu identificar lá dentro. A possível água que fervia havia sido colorida pelo vermelho. Ele fez uma careta.

    – Ah, isso é nojento, mano... – Ele aspirou. – É, até que o cheiro não é ruim.

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Linhas Prateadas: esta capacidade do Aiken é o que diferencia ele dos outros Selos. Enquanto o extinto age em forma de movimento “involuntário” no outros Selos, em Aiken age diferente. Ao segurar uma lâmina qualquer, imediatamente, o extinto incita o cérebro do Aiken a criar estratégias baseada em padrões e experiências adquiridas em batalhas, e isto vem em forma das linhas prateadas criando um caminho. Como é algo que se cria por meio de previsões, tem chances de o ataque dar errado conforme a habilidade do inimigo, todavia conforme mais forte e experiente Aiken fica, mais as previsões se tornam precisas.

    Simplificando de uma maneira bem simples: enquanto nos Selos o extinto trabalha com os músculos, em Aiken ele trabalha com sua mente, tornando-se assim uma técnica, e não algo involuntário e grosseiro. Isto que o torna um exímio espadachim, mas péssimo em combates que exigem mãos nuas.

    Ainda assim, Aiken tem uma força maior que a de um humano. Ele é o mais fraco em questão de força física dos Selos (quando em sua forma demoníaca, Mikaela tem o mínimo de força a mais), mas é o mais hábil com uma lâmina.


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