Aqui conheceremos um pouco mais sobre esse novo diescolhido John e seu passado
Koushiro sabia o que tinha rolado no Colorado, Willis tinha contado, eram muito amigos e quando acordou do porre ele foi cortar vantagem, mas não queria contar para Yamato porque sabia que ele tinha um gênio difícil, ele não queria causar discórdia entre os irmãos que já eram separados por causa dos pais, mas sabia perfeitamente que se Takeru não desse um jeito de contar, ele podia se encrencar mais ainda por esconder.
Casa dos Tachikawa...
— Vocês estão muito felizes, qual a ocasião. Pergunta Betamon, o parceiro digimon de Michael.
—O cupido ta a solto no colégio de Odaiba.
—E ele é perigoso? Pergunta Betamon.
— Betamon o cupido é um anjinho mitológico que atira flechas nas pessoas. Explica Michael.
—E ainda dizem que não é perigoso, flechas? Pergunta Betamon.
—É mitológico, quer dizer tipo uma lenda, mas é tão lindo ver os casais, como nós apaixonados, andando de mãos dadas. Mimi, dizia sonhadora, querendo bailar.
— Me concede essa dança? Pergunta Michael, fazendo Mimi rir.
Palmon põe a música e eles ficam pelo salão da mansão dançando.
— Eles são tão bonitos juntos. Diz Palmon, encantada.
—São mesmo. Concorda Betamon.
Na casa dos Inoue...
Miyako ainda estava muito pensativa, ela não tava preparada para o primeiro beijo, mas Willis chegou desinibido e ela cedeu, parecia que estava em outro mundo sonhando... Não percebeu as irmãs entrando com tudo e pulando em sua cama.
—Ai fala, como que foi? Pergunta Mamoe.
— Você gostou? Pergunta Chizuru.
— Do que estão falando? Pergunta Yolei.
—Ai o seu digimon disse que um tal de Willis te deu o maior beijão, que te deixou mais aérea do que você já é. Diz Mantarou
— Hawkmon! Grita Miyako, escondendo o rosto de baixo do travesseiro, morrendo de vergonha, mas as irmãs pentelham tanto, mais tanto a garota que ela acaba fechando a porta e contando, foi uma gritaria, que quem passasse na outra esquina ouvia.
—Então você gostou, foi bom, muito melado? Pergunta Mamoe.
—Eu não posso mentir que foi bom, ai meu deus, ele roubou o beijo, foi inesperado, mas gentil. Miyako falava toda derretida
Foi uma tortura as irmãs de Miyako fizeram um verdadeiro interrogatório queriam saber como era a pegada.
_ Yamato-Kun, vem para com isso... Você não disse que ia deixar seu irmão em paz, olha ele é um bom garoto, educado. Sora tentava acalmar os nervos do guardião da amizade beijando.
—Desde que o Koushiro-San me disse...
— Yamato-Kun, você tá tenso, ai para de tanto se preocupar, seu irmãozinho já sabe se cuidar, e você tem que parar de ver chifre em cabeça de cavalo. Diz Sora.
— Você não enxerga não é...Yamato tem os questionamentos interrompidos pela ruiva, Sora desabotoa a camisa do loiro , e massageia seus ombros.
— Isso é bom... Diz Yamato fala entre gemidos, relaxando.
— Você ta se preocupando demais, chega de ser o general em cima do Takeru , os dois caçulas dos digiescolhidos, não precisam mais de fraldas, estão bem crescidos, se eles quiserem ajuda... Eles vão pedir. Diz Sora beijando o ombro do namorado que vai se arrepiando, ele pega o rosto de Sora e puxa pra ele.
—Que isso Yamato? Eu só ia fazer uma... Sora é interrompida quando o namorado a beija, e sorrateiramente, tira sua blusa, e vai abrindo seu sutiã.
— Yamato-Kun, seu pai pode chegar a qualquer minuto, não quero... Sora geme quando sente que a língua do loiro vai percorrendo seu corpo.
— Você me atiçou com a massagem agora aguenta, eu não vou me segurar, se mais algum imbecil por os olhos em você enquanto você dança, aquilo já me...
— Yamato eu não vou parar de dançar, para de discutir, Sora o beija e ele se deita por cima de Sora.
— Eu também fico louca quando você está nos palcos, as garotas são muito malucas. Confessa Sora.
Yamato , desce as calças e puxa a saia de Sora, que vai ajudando a tirar as roupas dos dois, eles ficam se beijando deitados, até ele ser surpreendido com Sora em cima dele, eles vão se provocando até ocorrer a penetração, foram pra baixo do edredom, os digimons estavam na sala vendo Tv, quando o senhor Ishida chegou só ouvia gemidos e risada, era impossível ele não se lembrar de sua ex, principalmente porque os filhos puxaram muito a mãe.
Enquanto os pais lidavam com filhos adolescentes e todo seus hormônios
Lá no Brasil era de dia, mais precisamente oito da manhã:
— Bom dia Diz uma empregada.
Um homem de pele branca, barbudo, abre de vagar os olhos azuis e mexe nos cabelos pretos, ele se espreguiça e pega uma foto no criado mudo, uma criança parecida com ele, uma criança de cinco anos, sorrindo abraçando o pai.
—Sempre que o senhor pega essa foto, fica tão mal, afinal o que é que o senhor vê? Pergunta a empregada muito curiosa.
— Destruição! Destruição, não vejo nada além disso, estou destruído por dentro, desde que me levaram ele. Diz o homem olhando para fora, ÂÂ o dia nascendo.
— Ele... Esse menino é seu filho? Se parecem bastante. AÂ empregada perguntava curiosa.
—Jonatha... Ele põe a mão na cabeça.
—O senhor disse que levaram ele do senhor? Pergunta a empregada.
— Levaram, é impossível de esquecer.
 Flash Back On
—Papai, papai! Acorda. Diz Jonatha,naquela época com cinco anos.
— Jonatha, mas já acordado? Pergunta o pai dele.
— Você vai assistir o jogo não vai? Pergunta Jonatha, subindo na cama.
—De chuteira na cama não Jonatha, e é claro que eu vou assistir meu craque em campo. Diz o pai do menino o levantando no ar e fazendo cócegas.
— Desce e me espera lá embaixo. Diz o pai dele o pondo no chão.
—Eu vou praticar. Diz Jonatha.
—Vai sim! Diz o pai dele.
Algum tempo depois ele põe Jonatha na cadeirinha, e sai da garagem, nesse momento começa o pesadelo, um carro preto com a placa fria, com três homens dentro, um deles era o padrasto de Jonatha.
— Dentro desse carro tá o moleque, não vai ter morte, mas dá uma coça no cara se ele complicar pra levar o pivete. Diz o padrasto
— Chefia, o que quer tanto com a criança? Vai vender? Pergunta Gerião.
— Olha pra minha cara e vê se eu tenho cara de traficante de criança... A patroa que é a mãe do melequento, perdeu a guarda do moleque porque ela enfiou a galhada no marido, advinha com quem. O bandido aponta pra si, cortando vantagem.
—To ligado chefia, mas ai... Vai catar o moleque e sumir no mundo, tu tá ligado que tamos a tempos vigiando o bacana e se ele quiser...
— Ele não vai querer nada, quebrem ele, vocês tem carta branca e roubem o carro, amedrontem o sujeito, tu pega o moleque e põe ai no carro o resto é comigo. Diz o padrasto de John.
Ele seguia pela ruas do Rio de Janeiro, deu um cavalo de pau no carro forçando o pai de Jonatha a parar bruscamente, o menino só olhava assustado e sem entender, quando de repente alguém bate na janela, não querendo reagir ao assalto ele abre o vidro entregando sua carteira, seu relógio.
Mas é arrancado do carro pela janela.
—Papai! Grita Jonatha, assustado, chorando com a violência.
O bandido arromba a porta de trás onde estava o menino preso a cadeirinha.
— Acho que é esse o moleque. Diz o bandido já arrancando Jonatha da cadeirinha.
— Ele tem o cabelo preto, e os olhos de alemão, o chefe ta te esperando ta ligado, é melhor parar de chorar por que eu não tenho paciência com choro de bebezinho. Gerião segurava John no colo o analisando.
—Papai, papai.
—Papai pai, esquece o papai, você não vai ver ele nunca, nunca mais. Gerião tripudia ÂÂ o choro desesperado do garoto.
—Jonatha! Grita o pai de John vendo a bola de futebol cair no chão, os olhos do filho implorando socorro, ele se livra de dois dos bandidos, mas o próprio padrasto de Jonatha deu uma coronhada no pai dele o deixando no chão.
—Papai! É a última vez que ouve a voz do filho e vê o rostinho vermelho pelo choro sendo enfiado com grosseria no carro que arranca dali.
 Flash Back off
— Isso me partiu o coração. Diz a empregada.
—O meu também, ela acabou com nossos sonhos, me traiu la em Hikarigaoka, Jonatha nasceu lá, mas viemos pra cá, ela insistiu depois do atentado que houve na cidade, Jonatha só tinha 3 aninhos com medo viemos pra cá, foi quando descobri a traição, na hora da fúria não pensei nas consequências, Jonatha queimou em febre nas primeiras noites da separação. O homem contava entre lágrimas.
— Não o vê desde então? Pergunta a empregada.
— Não! Ele tinha apenas cinco anos quando o levaram. Ele tava tão feliz, mas tudo foi transformado num pesadelo, não sei pra onde meu filho foi levado, mas sei que foi ela a mandante, se fossem bandidos normais me arrancariam milhões, mas nunca houve pedido de resgate, Jonatha foi arrancado de mim. Diz o pai dele.
—Eu sinto muito!
—Eu já tentei de tudo pra achar o meu filho, mas não encontrei nem pistas, fazem quase dez anos. Diz o pai puxando os cabelos pra trás.
 Voltando pro Japão
— Você deveria falar com ele. Diz a mãe de Jonatha
—Eu? A cria é sua... Olha, já faz anos desde que tudo aconteceu, como pode ele se lembrar ainda, parece que quando me vê, vê um bicho. Diz o padrasto.
— Tenta se divertir com ele. Diz a mãe dele.
— Me divertir? Ele só vive trancado no quarto, não sei como consegue passar podia inteiro, até os finais de semana trancado, eu dou tudo o que ele precisa e nem bom dia eu recebo, o que acha que eu posso fazer? Pergunta o padrasto.
—Tenta... conversar com ele, chame-o pra se divertirem juntos.
Ele se levanta e bate na porta.
Jonatha continuava disperso, sonhando acordado, quando desperta com as fortes batidas.
—O que você quer? Pergunta grosso, John.
—Jonatha, não precisa viver no quarto trancado, isso é uma casa de família não um cativeiro, vamos sair, nos divertir...
Jonatha revira os olhos.
— Sabe como você pode se divertir? Faz que nem todo velho vai bater a punheta. Responde o moreno, debochando.
O padrasto dele fecha a mão e em seguida abaixa a cabeça.
— Jonatha pelo amor que você tem a sua mãe, saia já desse quarto. Ordena o homem.
— Quer vir me tirar? Pergunta Jonatha o desafiando
— Anda Jonatha, podemos comer juntos...
— Você sabe como fazer com comida, é só deixar o carrinho ou ai na frente da porta que eu pego.
—Eu não to alimentando um bicho sabia. Grita o padrasto.
— Não é claro que não a besta ta do outro lado da porta gritando. John continua com o deboche.
—Meu filho! Chora a mãe de Jonatha.