— Taichi , eu não tenho palavras pelo que eu vi lá dentro...
—Pai olha nós não vimos que vocês chegaram, foi uma surpresa o vovô e a vovó chegarem tão de repente. eu peço mil desculpas. Taichi tentava se explicar, mas não escondia a vergonha pelo flagra.
— Taichi,  nós avisamos a você e sua irmã que aliás, quando chegamos tava quase pelada, sensualizando na cozinha. O senhor Yagami fecha os olhos relembrando da dança da caçula.
—O que deu no seu pai? Cochicha Jun.
— Síndrome do ninho vazio. Ele voltou de viagem e se tocou agora que as crianças não são mais crianças. Diz Taichi, com uma gota na cabeça.
— Senhor e senhora Yagami , peço mil perdões eu não tenho palavras... sinto muito pelo senhor e a senhora também ... nós nos amamos, e olha de novo desculpa. Jun tentava se desculpar com os avós e pais do castanho.
—Pai a Hikari-Chan não estava pelada... Ela tava... de saia e top e...
—Tai, Jun eu converso com o papai ciumento, podem ir se vestir, desculpa atrasar vocês. E por favor juízo os dois, formam um casal tão lindo, estou feliz que tenham encontrado o amor. Ai meu pequeno. A mãe de Taichi abraça o filho, emocionada, fazendo Jun rir do momento mico.
Naquele dia na escola, Takeru foi ao banheiro na hora do intervalo, como qualquer garoto... Mas ele tira do bolso do terno a tal calcinha, olha, olha e nada de lembrar direito o que fez, só se lembra que dormiu no colo da garota com os cabelos pretos tingidos de vermelhos nas pontas.
Ele começa a se lembrar de como naquela manhã parecia tudo normal.
 Flash Back on
— Takeru, acorda meu filho, bom dia! Diz a mãe do loiro o acordando gentilmente.
— Bom dia mãe! Takeru cumprimenta, mas levanta com cara de sono.
—É hoje que vamos pra sua avó não é Takeru-Kun? Patamon levanta voando, muito empolgado.
— É sim Patamon… o loiro boceja e se espreguiça e vai tomar banho.
Natsuko o põe no trem, e ele e seu parceiro digimon dão tchau pela janela sorrindo, o trem vai se afastando seguindo seu rumo, o loiro pega um convite em seu bolso e sorri dando sinal pro trem parar.
— Takeru-Kun nós já chegamos? Pergunta Patamon.
—Não! Nós vamos a uma festa Pata. Responde Takeru
— Festa, mas que festa? Pergunta o digimon.
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— Willis nos convidou, bom a mim... Você vai ficar se divertindo como os gêmeos Lopmon e Terriermon no parquinho, mas oh cuidado tá bom! Takeru conversa jogando seu parceiro pra cima.
—Ih Takeru-Kun, não to gostando do rumo dessa história... Isso é uma mentira, você disse pra sua mãe que ia pra...
—Patamon vem vamos, não quero brigar com você meu amigo, garanto que vai se divertir e não vai precisar passar as férias fingindo ser um urso de pelúcia. Takeru tenta em vão tranquilizar o pondo na cabeça.
Depois de pegar um voo clandestino pro Estados Unidos, o voo não precisava da autorização como um voo legalizado, o anjinho ficou com um pé atrás com essa de voo ilegal , ao chegar em solo americano, após longas horas de viagem sem tanto conforto o guardião da esperança pega carona num caminhão, depois encontra Willis e os digimons que logo começam a brincar com Patamon o caminho todo os três digimons pareciam três inocentes crianças brincavam, corriam pulavam e riam.
— Sejam bem vindos! Diz Willis abrindo a porta de sua casa.
—Aqui é bem grande! Patamon estava deslumbrado com o tamanho da mansão.
—É sim, mas Willis você falou no convite que ia ter festa, eu não to vendo nada! Takeru observa e estranha o vazio da casa.
—Relaxa Takeru, os convidados só vem a noite, dá tempo suficiente para descansar, e curtir seu digimon, já expliquei pra Lopmon e Terriermon que vamos encher isso de humanos estranhos, eles não devem aparecer pela casa, só podem ficar...
—No parque, e ir pro quarto junto com Patamon. Lopmon remenda o parceiro.
Era noite...
Era como Willis disse, na grande casa um monte de gente estranha, com forme Willis cresceu a insegurança de fazer amigos humanos foi desaparecendo, depois da visita dos digiescolhidos ao Colorado e com a volta de seu digimon que havia voltado para o digitama.
Música alta, as garotas com roupas brilhosas, provocantes, apertadas, cada qual no seu estilo... Takeru vestia uma regata seus músculos se formando, pelos loiros em baixo do braço, de bermuda e tênis, os cabelos soltos sem o chapéu com óculos escuro no alto da cabeça.
Willis, estava de calça Jeans colada, de camisa preta, com as mangas dobradas até o cotovelo, algumas correntes no pescoço e exalando um perfume forte e pra muitas sedutor.
Os jovens estavam se divertindo, até que começaram a beber, não se deram conta que um grupo levou bebidas alcoólicas e umas drogas lícitas e ilícitas, alucinógenas que umas garotas misturaram as bebidas. Como Takeru não frequentava esses lugares acabou indo no lero do pessoal do colégio de Willis. E não parou a noite toda, toda garota que atraia o loiro ele beijava, deixou de ser BV naquela noite, beijou até uma garota que tinha acabado de vomitar.
No auge da festa tava todo mundo doido, ninguém era dono de ninguém, Willis tava tratando a despedida do colégio como uma despedida de solteiro, começaram a subir para os quartos que eles achavam, pros banheiros, pra onde eles achavam confortável... Rolou orgia, menege, suruba e nessa tava o guardião da esperança, que não tava no seu normal, já passava das duas da manhã e não tinha ninguém com sono, Takeru tava mesmo com fome, com outro tipo de fome, chupando os seios de uma garota que se quer perguntou o nome, ela já foi arrancando fora a camisa do loiro, e o melando de leite condensado no pênis no suvaco.
Willis também curtia como louco, Patamon queria ir ver o que estava acontecendo, porque de tanto gemido, gritos estranhos e estralação de chicote, o pequeno anjo estava preocupado com seu parceiro, mas foi impedido por Terriermon, ele dormiu mesmo com tanto barulho.
Era meio dia, Takeru acordou no colo da tal loira, sem entender como tinha ido parar ali, estava molhado, e com dificuldade de andar, não via pra onde estava indo, pois estava com a visão turva e com o saco melado de leite condensado sentia a perna grudar a cada passo, não conseguia levantar direito os braços, pois também estava pregado pelo doce que as mulheres na festa lamberam, esse grudou em seus pelos e estava seco, cada vez que o loiro levantava os braços, sentia a pele sendo repuxada junto com os pelos, a cabeça girava, não lembrava o que tinha acontecido, começava a se perguntar cadê a escada? cadê suas calças? Por que sua partes pareciam que tinham sido coladas e apertadas? e principalmente onde estava o responsável por aquilo? Willis. Sem aguentar nem subir as escadas quando chegou a uma certa altura, começou a por pra fora tudo o que bebeu dentro do aquário de peixes.
— Willis eu vou te matar seu desgraçado! Takeru reclamava, respira fundo, mas volta a vomitar.
Patamon acorda e os gêmeos vão atrás do digimon, que se distrai por um segundo com um corredor cheio de balões de festa, achava graça quando Lopmon estourava eles com os chifres e estourava na cabeça de seu irmão o pentelhando.
— Eca! Mas que cheiro ruim. Reclama Terriermon, tampado o nariz.
—Takeru-Kun! Patamon grita e vai voando até o parceiro vendo o amigo passando mal.
—Quem é você? Pergunta o loiro todo confuso, e sem enxergar.
—Takeru-Kun, como quem sou eu? Vem levanta, sou eu Patamon.
—Foi mal, Pata... Eu não sei nem onde eu to, eu to com a cabeça girando. Takeru tenta se levantar, mas desiste quando cambaleia, e volta a se sentar na escada sentindo o estômago revirado.
— Não tem ninguém que possa te fazer um chá? Você não parece bem, tá doente Takeru? Pergunta o anjinho pondo a pata na testa do parceiro.
—Eu to... Eu não sei. Takeru dizia de forma confusa, deitando nos degraus da escada.
— Não prefere uma cama? É mais confortável sabe... Dizia Terriermon, ficam os três digimons com uma gota ao ouvir o ronco do loiro.
—Eu vou procurar o Willis. Diz Lopmon.
Flash Bak off
Takeru foi passando as fotos, eram muitas, em algumas sente nojo, já que eram fotos dele enfiando o dedo nas partes íntimas de algumas meninas, ninguém nas fotos parecia normal, ele foi lembrando pouco a pouco depois do porre, as fotos deixaram mais que claro que Takeru Takaishi não era mais nem BV nem virgem, o pior... Nem sabia pra quem tinha entregue sua virgindade, não lembrava do rosto nem o nome, nem a cor da calcinha nada, mas não era a dona da calcinha rosa, a qual depois de sair daquele momento de reflexão dentro da cabine do banheiro, se pós a cheirar a tal calcinha de renda.
—O cara, mas o que é que você ta fazendo? Pergunta Daisuke, assustando o amigo que no susto joga a calcinha pro alto, mas a pega e enfia no bolso do terno rapidamente.
— Nada, eu ... Não tava fazendo nada, eu já terminei. Takeru dizia tentando disfarçar, sorrindo e saindo do banheiro.
— Cara da próxima vez presta atenção ao pegar os lenços da sua casa acho que pegou algum da sua mãe. Daisuke grita zombando do loiro.
Iori e Ken quase caem pra trás com a burrice do ruivo, eles ficavam na torcida pra ser piada, por outro lado, Takeru ficou com uma gota na cabeça só pensando "Ainda bem que ainda é burro". Ele suspira aliviado por não ter tomando esse flagra, pelo menos não da parte de Daisuke.
—Eu posso não ser mais um gênio... Mas só eu que vi que aquilo não era um lencinho cor de rosa? Pergunta Ken, pra Iori.
— Nem eu que sou mais novo fui enganado, por essa ilusão de ótica que o Daisuke viu. Iori zomba do ruivo.
Ken e Iori terminam rindo do ruivo e só ele não entende qual é dos risinhos.
Takeru esconde na mochila o envelope com as fotos, pois não acabou de ver eram muitas, e na escola não era lugar pra ver aquilo, se fosse apanhado teria problemas pra se explicar, tinham desde fotos de Willis pelado com as garotas até de Takeru lambendo o leite condensado de uma das garotas. O loiro tava com nojo de si próprio afinal a loira que ele acordou sentindo o cheiro de seu suor não foi a única garota da noite. O inocente digimon viu seu parceiro em estado deplorável sem as calças, todo machucado, o pequeno anjo não sabia o que era chupão.
— Takeru-Kun tá tudo bem? Pergunta Hikari, preocupada com a cara apática do amigo.
—Oi Hikari-Chan , Jonatha- San ... Eu to bem por que? Pergunta Takeru
— Você saiu na aula de culinária... Até agora no banheiro, tá ruim o negócio pro seu lado, tá com diarréia? Pergunta Jonatha.
— Eu to bem! Já passou, eu acho, nós temos que ir... temos álgebra agora. Takeru sai andando na frente.
— Não quer me passar sua diarréia? Pergunta John.
Hikari dá um cutucão em Jonatha o repreendendo.
—Tá bom eu já entendi gatinha mandona, eu to subindo, tá tudo bem mesmo? Pergunta Jonatha.
—Eu to bem, vamos eu não quero matar outra aula a de culinária foi necessária. Diz Takeru.
Os jovens subiam pro segundo tempo.
— Não é a toa os garotos babarem, que bumbum bonitinho, castanha. Jonatha elogia de forma inesperada, Hikari cora violentamente e para no meio da escada envergonhada.
—JONATHA! Grita a guardiã da luz, fazendo a escada inteira parar e os alunos olharem.
—Calma gatinha, essas saias são muito longas, só quis sei lá fazer um elogio. Jonatha tenta se justificar, fazendo a castanha corar.
— Isso não teve graça, anda logo, você vai na frente. Hikari ordena, ainda muito envergonhada.
—To dizendo, que mandona. Jonatha ironiza e passa na frente da castanha.
Os três sobem.
— Foi mal te constranger, eu falo o que penso... Mas que é bonito é. Jonatha sussurra a última frase no ouvido dela a fazendo corar de novo.
A garota vai passando pelo clube de informática e ouve um estalo, sons de beijos.
— Miyako-Chan? Hikari para na frente da janela e fica chocada com o que via.
—Willis? Pergunta Takeru, surpreso.
— Caraca até que esses nerds não são tão sonsos. Jonatha comenta, com um sorriso malicioso
— Hikari-Chan, pensa rápido, lá vem o Ken, o Daisuke e o Iori-Kun.
—To boiando, qual dos três tá interessado na Nerd? Pergunta Jonatha.
—É o Ken. Responde Takeru.
— Ele disfarça, mas coitado se vir o Willis beijando a Miya-Chan vai ter um treco. Hikari numa atitude rápida bate com tudo a porta, assustando os dois.
—Oh Hikari-Chan, porque tá cobrindo a janela com seu blaser? Pergunta Iori, com uma gota todo confuso com a atitude estranha da amiga.
Â
Lá dentro…
—Willis, é... nossa eu to sem palavras, acho que não foi só o beijo que você me roubou. Miyako estava toda envergonhada tentando recuperar o ar.
—Foi mal, eu não aguentei, você é muito bonita... eu não aguento as vezes, mas você beija bem. Willis sorri é também respira de forma descompassada.
— Me diz de novo gatinha, se esses dois não são namorados, nem ficantes, se quer se tocam que não seja pra um abraço... Qualé do estresse? uma garota só é do rapaz se ele pedir e for aceito, pelo menos eu acho. Jonatha questiona a castanha que tentava encobrir os amasos da violacea e do americano.
—É complicado John. Responde Hikari.
— Tudo bem gatinha, mas descomplica, se ele enfiou a língua na goela dela ou vice e versa, por que você tem que se meter? Esconder. Pergunta Jonatha.
—Eu e Miyako-Chan sempre fomos amigas, ela pode esconder, mas ela e Ken se amam e isso ta na carinha dela, mas eu não queria ver a carinha dele se...
— Minha cara se eu visse o que Kari? Pergunta Ken.
Jonathan passa os braços na cintura de Hikari e sai levando a castanha pra sala de aula, contra a vontade dela que queria ajudar os amigos, Ken curioso dá uma olhada pelo vidro e respira muito fundo pra não chorar, Passado o susto da porta que bateu, Willis de novo segura a cintura da violacea e ela corresponde aos toques, Willis segurava com uma mão embaixo dos cabelos lilases dela e beijava faminto, e cheio de desejo. Ken sentiu o nó na garganta.