A magia do crescimento

Jonatha chegou em casa naquele dia mancando, seu padrastro assistia futebol na sala e sua mãe tava no quarto, ele passou direto pro quarto onde retirou o uniforme estava sentindo dores no corpo, mas ao contrário de Ken e de seus amigos chegou em casa e se trancou, seu quarto vivia como uma prisão, sua porta tinha três trincos de metal e ele ainda passava a chave, a janela vivia trancada e as cortinas fechadas.

— Não entendo você, lá fora você é todo marrento é só entrar no seu quarto e desaba. Diz Impimon.

— Você também choraria se tivesse sido arrancado do seu pai biológico da forma que eu fui, forçado a viver com quem eu não quero, com um idiota achando que é meu pai, mas deixa estar o tempo tá passando e eles vão pagar caro. Jonatha desabafa cheio de mágoa e muito ódio, as lembranças do rosto do seu pai biológico invadiam sua memória

— Uma traquinagem aqui outra ali eu até ajudo e me divirto, não gosto quando fala assim... Parece que só tem ódio dentro de você. Adverte  Impimon,  preocupado do parceiro fazer alguma besteira da qual podia se arrepender.

— Eu vou tomar banho. Diz  Jonatha.

— Ta precisando, nem o queijo de ontem junto com os salgadinho fedia tanto quanto você. Zomba Impimon, tapando o nariz.

— Ahr Impimon. Diz Jonatha pegando o digimon e dando  um cascudo  nele.

— Para com isso só me abrace depois do banho, você mata um com esse fedo, um gambá desmaiaria. Diz o digimon.

Enquanto isso na casa da família Inoue...

Uma intensa gritaria da família da Miyako ecoava no quarto dela, suas irmãs não paravam de ver o vídeo da apresentação das garotas,  foi uma pergunta atrás da outra.

Quando a violacea conseguiu ficar sozinha com Hawkmon.

— Eu ainda mato as duas birutas, a Hikari  e a Mimi. Miyako fala em tom brincalhão

— Mas você estava ótima Miyako-Chan  Diz o digimon.

— Os garotos do clube de informática... A escola toda está olhando, tirando fotos aí Hawkmon, nunca paguei tanto mico em todos esses anos.  Miyako se joga em sua cama, não esperava tanto sucesso.

— É claro que estão olhando você estava com tudo. Diz Hawkmon.

— Eu era boa em ficar invisível… Lembra Miyako .

— Nem tanto. Diz Hawkmon lembrando das trapalhadas de sua parceira.

— Eu fui de presidente discreta pra, pra,  pra...

— Agora minha irmãzinha deu pra ser tiete de futebol? Onde aprendeu a dançar assim? Pergunta  o irmão mais velho dela,  pentelhando a irmã.

— As meninas montaram um time de torcedoras, um clube de danças. Explica Miyako.

— O que ta pegando,  até semana passada você confundia dança com carate. Mantarou debocha da caçula e quase leva uma travesseirada.

— Aprendi algumas coisas, mas é muito louco como de uma hora pra outra minha vida deu essa volta a escola toda está olhando para mim.   

O irmão e Hawkmon riem deixando Miyako  corada.

— Ai para de rir, tá bom. Eu mandei muito bem pode parar com suas piadas. Miyako diz toda convencida.

No dia seguinte,  no colégio…

Willis era o galã do colégio,  não tinha garota que não desse um suspiro, um sorriso.

— O passado!  Foi mal eu não vi... Willis esbarra em Miyako.

— Ai tudo... Willis!  Achei que veio só naquele dia, vai estudar conosco? Pergunta Miyako, animada.

— Foi mal o esbarrão, eu vou evitar andar lendo.  Willis se desculpa e guarda o livro.

— Tudo bem você... Você não fez propositadamente. Miyako sorria pro loiro.

— Você tava bonita ontem, e ainda tá, tem alguma coisa diferente em você. Willis olhava a violacea a deixando sem graça.

— Não!  Diferente não tem nada. Miyako negava, levemente corada.

— Eu tenho que ir,  olha que louco eu me perdi, onde fica ah pera que trapalhada… Eu ainda estou aprendendo o japonês, não domino, mas é tanta informação que, bom eu queria mesmo saber onde fica o clube de informática? Pergunta Willis.

Miyako cora mais ainda.

— Bom tá que fui eu o responsável pelo vírus no...

— Isso já ficou no passado e seja bem vindo ao clube de informática,  eu sou a presidente. Miyako dá as boas vinda a Willis.

— Obrigado senhorita presidente.   Willis agradece fazendo a tradicional reverência japonesa fazendo a violacea  sorrir e ele ri junto.

 

— Eu tive lendo, e assistindo documentários, vocês japoneses não curtem muito contato físico por isso se curvam cumprimentando as pessoas. Willis conta sobre o que leu antes de vir ao Japão estudar.

— O que isso, não precisa generalizar nem todo japonês tem frescura eu por exemplo não me importo nem um pouco com esses costumes antiquados. Miyako explica ao loiro que estende a mão a violacea e em seguida a abraça.

Ken ainda mancava, mas veio ao colégio e viu a cena, o coração dele  doeu mais que os tombos que levou.

— Oi Miyako-Chan ! Bom dia. Diz Ken.

— Olá,  Ken... olha esse é o aluno novo Willis,  ele veio lá do Colorado. O que passou na cabeça do Ken foi "Porque ele não ficou por lá?"

— Seja bem vindo!  Ken cumprimentou educadamente.

— Ken. Como está a perna?  Fiquei muito preocupada,  foram três tombos feios, chutaram sua canela... Você foi tipo um alvo dentro do campo foi mais chutado do que a bola. Miyako pergunta,  preocupada  

— Eu agradeço a carona, eu to bem, é normal eles se zangarem comigo. Diz Ken.

— Normal? Eles tem que superar. Parar de viver no passado. Miyako reclama.

Ken olha a violacea.

— Eu to enchendo vocês não tô? Pergunta Miyako, toda sem graça, rindo dela mesma pela tagarelisse. Ken sorri.

Davis estava olhando para o portão sem acreditar no que via Jonatha que sempre quebra a regra do uniforme comum deixou o dele mais rock ele estava com uma caixa de bombons dividindo com a castanha que cora com gesto.

—Preferia o uniforme de ontem. Diz Jonatha, comendo.

— Era só pra apresentação. Hikari come rindo.

— Daisuke-San   Cutuca Iori, chamando  o ruivo

— Ai! Grita Daisuke, levando um susto.

— O que te deu? Pergunta Iori

— Ele tava espiando a Hikari-Chan.  Upamon dedura o digiescolhido.

— Você não cresce não Davis? Pergunta Iori com a mão na testa, inconformado

— O que você quer baixinho? Pergunta o ruivo, irritado.

— Talvez eu deva perguntar pra alguém emocionalmente e mentalmente mais maduro, com licença. Anuncia Iori.

Subindo...

— Toma! Sugiro que você veja antes queimar ou enterrar sei lá o  que vai fazer com elas.  Willis entrega outro envelope pro Takeru.

—Não deveria me entregar essas coisas aqui... Mas o que é isso Willis? Pergunta Takeru muito vermelho, ao puxar do envelope  uma calcinha de renda rosa

Ele esconde rápido antes que alguém visse.

— Desculpa!  Não sabia que você ficaria tão envergonhado... A Miley quis te mandar um presente eu não entreguei antes porque seria esquisito, um teste de gravidez e uma calcinha.  Diz Willis.

— É! Não tá menos esquisito. Takeru repreende o amigo e tenta se recompor.

— É melhor segurar a curiosidade e tomar cuidado com o que vai ver. Avisa Willis.

— Meu irmão quer meu pescoço o Koushiro-San  me rastreou. Takeru conta.

— Isso é mal! Diz Willis.

— Mal? Eu não posso voltar no tempo. Diz Takeru.

— Foi muito legal!  Ainda bem que não fomos pegos se não  íamos ser interrogados. Diz Willis.

— Isso seria o de menos, ruim é o que viria depois. Fala  Takeru, o loiro temia o que podia ter acontecido se fossem apanhados na casa do americano.

— Esconde essas fotos. Avisa Willis.

— Já bastava o teste de gravidez, não precisava do registro da sacanagem toda. Diz Takeru

Cody tentava escapar de uma garota que não facilitava nada ela tinha certeza que gostava dele, ele não tinha a mesma certeza, ele ainda tava no início da pré adolescência.

— Nossa tá esfomeada eih gatinha castanha.  Jonatha fala limpando o canto da boca de Hikari.

— Jonatha! Repreende Hikari puxando o rosto.

— Já disse me chama de John.  Jonatha pede.

— John!  Porque você sumiu logo depois do jogo? Tiraram fotos do time.  Pergunta Hikari.

— Eu tava com pressa e não tava muito fotogênico naquele dia. Disse John fazendo Hikari rir.

Virou comentário na sala algumas das garotas invejosas estavam dizendo que Yagami estava oferecida, outras sorriam faziam gracinhas vendo a cena.

A noite na casa dos Yagami...

Muitos ou todos nós já passamos pelo momento em que nossos pais dizem algo e nós fingimos ouvir e quando eles saem ficamos na dúvida se disseram algo. Sabemos onde isso acaba.

— Hikari , Taichi o vovô e a vovó vem amanhã, eu e seu pai vamos buscar eles, sei que os dois conhecem as regras. Diz a senhora Yagami.

Taichi estava vendo filme com Jun deitada em seu colo, e a caçula  estava vendo filme impróprio pra menores de 18 anos no computador,  Tailmon saiu pra passear com seu amigo Patamon e Agumon dormia depois de devorar meia melancia, e outros petiscos junto com Jun e Taichi.

— Sabe que eu não sei porque... Mas eu não consigo mais ficar sem sentir você assim próxima a mim. Taichi declara acariciando o cabelo de Jun que dormia.

Jun acordou cheia de graça com o namorado  acordaram de madrugada e nem perceberam que estavam sozinhos na casa. Taichi  quando ouviu seu despertador chamou Jun pro chuveiro os dois nus, empolgados nem viram que os responsáveis chegaram.

— Será que os meus netos acordaram? Pergunta a vó deles.

Hikari  sai do quarto arrumando o cabelo, prendendo um alto e longo rabo de cavalo,  estava com o uniforme do clube de dança, tava ouvindo música Be good to me - Ashley Thisdale alta, nem viu sua família.

— Hikari-Chan. O pai dela estava estático, sem acreditar nos movimentos que a filha fazia.

— Ela cresceu!  Diz o vô dela.

— Sim minha bebê... Hikari-Chan! Chama o pai dela.

Finalmente ela desperta

—Mãe, pai... vovó, vovô aí nossa, me perdoem tenho que ir aí que bom que vocês vieram nos visitar, estou muito feliz com essa surpresa.  Hikari abraça a a família pra disfarçar a vergonha que estava sentindo por ser pega dançando no meio da cozinha.

— Onde vai... minha filha que roupa é essa?  Pergunta o pai dela.

— Nossa filha é do grupo de dança querido e esse é o uniforme. Ta linda meu anjo. Diz a mãe dela.

— Eu trouxe esse urso de pelúcia pra minha menininha,  eu viajei...

— Obrigada papai! Vou colocar no meu quarto. Agradece Hikari pegando o ursinho.

— Vai ficar bom no colo do urso gigante que o Jonatha te deu. Diz Tailmon.

— Hikari  que história é essa de urso gigante, Jonatha?  Pergunta o pai dela

A castanha  sai toda sem graça e corada com a história do urso, esse ciúmes do pai a fez rir um pouco quando ela passa na frente da porta do Jonatha ela escuta uma briga e se assusta com o som de um vaso quebrando. Jonatha sai, dá uma olhada vendo a gritaria de seus pais.

Voltando para o apartamento dos Yagami

Taichi  e Jun estavam tomando banho, namorando de baixo do chuveiro, Jun gemia com Taichi chupando seus seios e o castanho gemia com ela arranhando e chupando seus pescoço,  Jun se encaixa no corpo molhando do namorado  que penetra seu pênis do jeito que a garota gostava, firme e forte provocando gemidos e orgasmo com movimentos fortes e muito sensuais... Eles causaram também um certo sangramento nasal,  o vô  viu a porta aberta e saiu entrando, procurando o neto que continua até se colocar em uma posição comprometedora, quando viu seu vô ali parado na porta.

— Ah meu Kami ! Grita Taichi, roxo de susto. Ele derruba Jun e depois a ajuda a levantar,  todo desajeitado e sem graça.

— Esse é o terceiro flagra que nos dão. Diz Jun tentando cobrir os seios.

— Vô... Eu aí meu deus! Essa é minha namorada Jun Motomiya,  foi mal isso é que eu.

Seguindo os gritos, o pai de Taichi entra e não acredita no que via,  seu filho, completamente pelado, com uma mulher nua no chuveiro.

Tai engoliu seco

— Isso tá pior do que o flagra do senhor Fugiyama e o da Hikari-Chan .  Diz Jun.