Meu Marido É Um Anjo Da Guarda

  • Finalizada
  • Aelita
  • Capitulos 12
  • Gêneros Bishoujo

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    l
    Capítulos:

    Capítulo 7

    Capítulo 6

    Oie boa leitura

    Desculpe pelo capitulo curto

    Na verdade estou trabalhando outra fanfic Nalu outras a mais , não deixa-las de lado

    Beijos boa leitura

    "Sim quem me conhece sabe odeio escrever capitulo curtos ^^'' Desculpe novamente "

    Os lábios de Lucy continuavam tão macios e adocicados quanto Natsu se lembrava. Para seu espanto, ela retribuiu o beijo com avidez, sem se importar que estivessem em um lugar público.

    Depois de um longo momento de prazer, que superou qualquer coisa que ele houvesse experimentado no Paraíso, Lucy levantou a cabeça. Os lindos olhos castanhos o fitaram com carinho. Os lábios, ligeiramente inchados devido ao beijos, curvaram-se em um sorriso.

    __ Você não vai morrer, Natsu.

    __ Talvez não da maneira como você pensa, mas terei de deixa-la em breve.

    Não parecendo acreditar no que ele dissera, Lucy sorriu ainda mais e meneou  a cabeça. Finalmente ficou de pé e ajudou-o a se levantar.

    Com toda aquela confusão, levou algum tempo para conseguirem convencer os atendentes da loja de que estavam realmente bem. Por isso, também demoraram para pagar a sandália e saírem da loja. Aquela altura, Natsu já estava imaginando se Nahum não percebera sua extraordinária façanha.

    “Seria possível que o suficiente para salvar a vida de sua protegida, não havia ninguém de plantão para observá-lo?” , perguntou-se indignado.

    Estavam diante de uma livraria quando Lucy tocou seu braço, fazendo-o olhar para ela.

    __ Obrigada pelo que fez ainda há pouco, Natsu. Salvou minha vida.

    Ele apenas assentiu, resistindo ao impulso de responder que fizera apenas seu trabalho. De repente, um homem de barba, usando um turbante e uma espécie de manto branco veio andando em direção a eles.

    Natsu conteve o fôlego, ao deduzir quem era. O mensageiro de Nahum parecia tão fisicamente palpável que ele se perguntou se Lucy também não o estaria vendo?

    __ O que foi, Natsu? Algum problema?

    Sem pensar, ele disse a primeira coisa que lhe veio à mente.

    __ Ele está vindo me buscar.

    Lucy olhou na mesma direção que ele e riu.

    __ Não, Natsu. Aquele é apenas um hindu vestido com um casaco branco.

    Ele franziu o cenho. Os humanos não entendiam mesmo sobre aquele tipo de coisa. No entanto, notou que Lucy também estava seguindo o mensageiro com o olhar. Talvez ela realmente o estivesse enxergando.

    Parecendo ignorar a presença de ambos, o mensageiro passou por eles e seguiu em frente. Sem perder tempo, Natsu se adiantou e apresentou-se diante dele.

    __ Estou preparado agora – anunciou, em um tom formal. Então acrescentou com urgência: __ Não, espere um instante!

    A aproximando-se de Lucy, deu-lhe um último beijo. Ela pareceu não entender, mas Natsu não se importou. Sabia que os humanos não conheciam nada sobre o método de trabalho do Departamento de Pesquisas Humanas.

    __ De todos as pessoas que tive de proteger, você foi a mais especial – disse a ela.

    O mensageiro já estava seguindo em frente pelo corredor Natsu notou que teria de ser rápido.

    __ Voltaremos a nos encontrar – garantiu a Lucy.

    Ficaria esperando por ela, Foi preciso uma grande dose de coragem para Natsu conseguir deixa-la e acompanhar o mensageiro. Mas foi isso que fez.

    __ Estarei pronto quando você estiver – disse, assim que o alcançou e começou a andar do lado dele.

    O mensageiro franziu o cenho, chamando a atenção para o sinal que tinha no meio da testa.

    __O que disse ? – perguntou ele, com um sotaque bastante carregado.

    Lucy os alcançou nesse momento.

    __ Natsu, deixe o homem em paz, por favor – pediu ela, tocando-lhe o braço. __ Vamos almoçar e tomar sorvete de sobremesa.

    Somente então ocorreu a Natsu que aquele homem poderia não ser um dos mensageiros de Nahum. O estranho o fitou com cautela, enquanto Lucy parecia tentar entender o que estava acontecendo.

    Natsu sentiu o rosto esquentar. Pelo visto, Lucy estava certa quando tentara avisa-lo de que o homem não era quem ele pensara que fosse. Isso significava que sua missão ainda não havia terminado.

    Embaraçado por haver cometido um erro tão ridículo, tentou emendar a situação, perguntando:

    __ Hum... Poderia me dizer onde comprou seu casaco?

    O Homem hesitou um momento e respondeu:

    __ Em Nova Islândia.

    __ Obrigado. Era exatamente isso que eu queria saber.

    O estranho se afastou, olhando sobre o ombro uma porção de vezes, para se certificar de que não estava sendo mais seguido.

    Quando Natsu se voltou para Lucy, notou que ela estava com as mãos na cintura. Estava aprendendo a entender os gestos que ela fazia, e esse não era um dos que demonstrava muito paciência.

    __ Bonito visual, não ? – Gracejou, forçando um sorriso.

    __Se aborrecer mais alguém hoje, incluindo eu mesma, irei para casa. __ Após uma pausa significativa, acrescentou:

    __ Com ou sem você.

    Lucy olhou de soslaio para Natsu, sentado a seu lado na lanchonete. Depois do pequeno incidente com o hindu, ele não mais se dirigira a estranhos. De fato, o passeio se tornara até agradável.

    As observações que Natsu fazia sobre as pessoas e as situações pareciam tão ingênuas quanto as de uma criança aprendendo a descobrir o mundo. Por causa das opiniões que ele emitia, Lucy estava sendo levada a observar a vida de uma nova maneira, encantando-se com detalhes que lhe passavam despercebidos no dia-a-dia.

    Por que Nathan não era assim antes do acidente? Reconhecia que ele também dava um bocado de trabalho em certos momentos do presente, mas pelo menos tinha bom humor e a fazia rir. Além de não a estar traindo com outra mulher.

    Aliás, onde estaria aquela mulher? Por que não aparecera no hospital para visita-lo ? Pelo visto, tratava-se apenas de uma aproveitadora, que o queria apenas quando Natsu estava bem o suficiente para oferecer-lhe algo.

    Ao ficar de pé, pegou algumas das sacolas ao redor deles.

    __Parece que vai chover – Lucy observou. __ É melhor irmos embora logo, antes de chuva.

    Natsu sorriu com charme e pegou o restante das sacolas, seguindo-a para fora da lanchonete. Haviam acabado de passar pela porta quando ele se dirigiu a um desconhecido. “ Oh, Deus, lá estava ele fazendo aquilo de novo!”, exasperou-se Lucy

    Natsu se adiantou e trocou um aperto de mãos com o homem. Qual era mesmo o sobrenome dele ? Kasu ?Kasuma ? Sim, era isso! Fazia pelo menos quarenta anos terrenos que não via seu antigo protegido, mas reconheceria aquele olhar plácido em qualquer lugar.

    __É muito bom revê-lo depois de tanto tempo, Sr.Kasuma. Como tem passado ? Espero que tenha se recuperado de seu ferimento no jogo de futebol?

    O homem o fitou em silencio, enquanto Lucy e a mulher morena que acompanhava olharam para Natsu com ar de curiosidade.

    Natsu havia sido enviado temporariamente para proteger Kasuma Silva, um atleta universitário na época.  Com sua ajuda, Silva estava conseguindo muitas conquistas : Formar-se na universidade, a perspectiva de ter um emprego logo após a graduação, uma linda noiva e um futuro brilhante.

    Foi então que o desastre aconteceu. Durante um jogo de futebol, no qual Kasuma era o jogador favorito, ele cometera o erro de olhar para a namorada, chefe de torcida, bem no meio de uma jogada importante.

    Como protetor, tudo que Natsu pode fazer foi sussurrar no ouvido de Kasuma para voltar a atenção para o jogo. Infelizmente, porem, Natsu também acabara se distraindo com uma das garotas da torcida organizada. Quando se dera conta do que estava acontecendo, já era trade demais.

    Kasuma terminara no hospital, com uma fratura nas costas e natsu fora retirado da missão antes mesmo de seu protegido haver se recuperado por completo.

    Sempre se perguntara o que teria acontecido com ele depois disso, e finamente chegara a oportunidade de saber.

    __ Se me recuperei do ferimento? – repetiu o homem. __ Não muito. Até hoje ainda sinto dores nas costas.

    Natsu notou que ele parecia mais velho do que a idade que tinha. Foi assaltado por um sentimento de culpa, ao ouvir aquilo de um ex-protegido.

    __Bem, espero que tenha se saído melhor em outros aspectos da vida – sugeriu, mais como um consolo para si mesmo do que para Kasuma.

    __ Não muito – respondeu ele, mantendo o tom desanimado. __ Enquanto eu estava no hospital, minha noiva foi a uma festa com outro homem e acabou se casando com ele. Estou solteiro até hoje. Perdi minha posição no time da faculdade, e como não consegui terminar o último ano do curso, a companhia que pretendia me contratar desfez a proposta.

    A jovem que o acompanhava interveio:

    __ Se. Kasuma, acalme-se um pouco, senão fará sua pressão subir de novo.

    Ele assentiu, tocando a mão dela, pousada em seu braço.

    __ Se não fosse por essa doce criatura, que me leva para andar um pouco uma vez por semana, não sei o que seria de mim.

    Lucy tocou o braço de Natsu. Ficou evidente que o Sr. Kasuma estava agitado e, pelo visito, o estado dele também afetara Natsu de alguma maneira.

    __ Acho melhor nos despedimos- sugeriu.

    A jovem que acompanhava o Sr. Kasuma pareceu concordar. Sorriu para Lucy, com ar de agradecimento, antes de seguir adiante com o velho senhor.

    Ao se separarem, Lucy ainda teve tempo de ouvi-la perguntar ao Sr. Kasuma:

    __ Quem é ele?

    __ Não tenho a mínima ideia!


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