Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 135

    Covil

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    OLHA NÓS AQUI DE NOVO

    Quer dizer...

    Yoo, tudo pão?

    O Tio agora está revigorado e na seca para escrever

    E como sou muito gentil e legal, decidi adiantar o capítulo

    De nada, de nada

    Boa leitura ^^

    Ao término da batalha, a tribo ardia em chamas. Corpos mortos de demônios e humanos estavam jogados no chão, assim como alguns moribundos.

    Luxus, mesmo com seu peito ferido, procurava sua esposa e filha por todos os cantos, até enfim encontrá-la caída no chão. O corpo dela estava manchado pelo sangue. Luxus correu até ela e a pegou nos braços.

    – Megan, Megan, acorde – dizia ele.

    Lentamente, Megan abriu os olhos.

    – Ei, você vai ficar bem, é nada grave – ele assegurou. – Onde está nossa filha?

    – A pegaram – ela sussurrou. – Você tem que trazer ela de volta, Luxus.

    – Eu vou.

    Mais pessoas vieram ajudar Megan, e Luxus os deixou tomar conta dela. Em seguida, eles enrolaram ataduras no ferimento no peito dele.

    Ao levantar-se, Luxus reparou no homem das lâminas flutuantes. Todas as lâminas que rodeavam seu corpo começaram a embainhar-se nas tiras de couro em que ele deixava acoplada em seu corpo.

    – Obrigado por nos ajudar. Estaríamos ainda mais ferrados sem sua ajuda – agradeceu Luxus.

    – Eu vim aqui justamente para isso. Sou Barek, um dos guerreiros sagrados do reino de Arcádia.

    – Arcádia?!  Então os rumores sobre uma cidade livre dos demônios era verdade?

    – Pelo menos por enquanto, sim. Nossa rainha, Camille, mandou alguns de nós para encontrar humanos e levá-los para lá.

    – Hmm – Luxus refletiu. – Certo. Eu sou o Luxus, e essa é minha tribo, nós iremos com você. Porém, alguns de nós foram capturados pelos demônios, inclusive, minha filha. Não irei até regatá-los.

    – Foi o que imaginei. Faz ideia onde estão?

    – Há rumores sobre demônios que roubavam humanos e os levavam para a ruinas de algo parecido com um templo – explicou Bell, intervindo entre os dois. – Faço noção de onde possa ser local. É uma boa ideia começarmos por lá.

    Luxus assentiu.

    – Certo. Então iremos eu, você e Barek. O restante fica, caso aconteça um segundo ataque.

    As pessoas já iam protestar quanto a isso, mas Luxus deu uma basta antes disso.

    Os três prosseguiram em direção aos poucos cavalos que não decidiram fugir do conflito. Perto deles, estava Kleist encostado em uma pedra, com onze demônios mortos ao seu redor.

    – Vou com vocês – afirmou Kleist.

    – Então você é um guerreiro? – perguntou Luxus.

    – O que sou eu esqueci, mas meu corpo não.

    – Sua ajuda será bem-vinda, forasteiro.

    Sem mais delongas, os quatro subiram nos respectivos cavalos e partiam novamente para o mar infinito de areia.

    De novo, passaram-se horas e horas cavalgando. O sol começou a ameaçar se pôr e os cavalos começaram a reclamar, e não só eles.

    – Tem certeza que estamos indo no caminho certo, Bell? – perguntou Luxus. Seu peito doía por causa do ferimento.

    – Claro que tenho! – ela assegurou. – Por que os demônios iriam ficar em um local de fácil acesso?

    – Faz sentindo – concordou Barek.

    – É bom encontrar logo, nossos cavalos não aguentarão muito – advertiu Kleist.

    Subitamente, Bell parou seu cavalo, e todos os outros três fizeram o mesmo. Por muito pouco, ela quase caiu de um precipício. Ao olhar para baixo, eles encontraram o covil dos demônios.

    Lá embaixo, havia uma grande concentração de demônios e alguns humanos, em sua maioria enjaulados. O lugar era realmente as ruinas de um templo, que era cercado pelas grandes paredes naturais rochosas. A única forma de entrar era pelo início da fenda, onde ia se aprofundando cada vez mais que descia.

    – Escolheram um bom local – observou Barek.  – Não há como entrarmos sem ser pelo início. Colocaram até mesmo estacas para caso alguém tente saltando.

    – E também não tem como eles fugirem de um ataque – completou Luxus.

    – Não precisam. Por enquanto. – Barek se levantou. – Iremos atacar ao anoitecer.

    O grupo ficou escondido atrás de algumas rochas. O Kleist ficou sentado esperando, enquanto os outros mexiam em suas lâminas. Ele percebeu o rosto preocupado de Luxus e Bell, já Barek matinha a serenidade.

    Um grupo de demônios passou uma vez perto deles, mas preferiram não os confrontar.

    Enfim, anoiteceu. Agachados, eles seguiram pela areia. Barek ia na frente, e o restante o seguia. Avistando um pequeno grupo em sua frente, Barek ergueu a mão e parou, e todos pararam também.

    – Senhor das Lâminas – sussurrou ele.

    As lâminas se desembainharam silenciosamente e rodearam o corpo de Barek. Ele moveu seu braço direito, e cinco lâminas responderam decapitando os cinco demônios em sua frente.

    Eles prosseguiram até a entrada. Estavam atrás de algumas rochas, e aquele era o único ponto onde não estariam expostos dali adiante. Haviam demônios grandes, andar quadrúpedes e que utilizavam espadas largas perto da entrada. Barek ergueu a mão, levantou um dedo de cada vez e fechou o punho.

    As lâminas de Barek começaram a talhar os demônios. Bell e Luxus sacaram suas cimitarras e partiram para o confronto, enquanto Kleist sacou sua espada e acompanhou-os logo atrás.

    Um dos demônios grandes veio confrontar Luxus. Ele rolou para o lado, e demônio socou o chão. Kleist, com toda sua força, usou sua espada para decepar a perna do demônio, que se desiquilibrou e caiu no chão. Luxus saltou e finalizou a aberração cravando a cimitarra entre os olhos.

    Barek gesticulou seus braços e as lâminas começaram a fazer múltiplos cortes no segundo demônio grande. Ao mesmo tempo, Bell correu para trás do demônio enquanto ele se distraía com as lâminas e cortou os tornozelos. As lâminas se moveram para o chão apontadas para cima, e o demônio caiu de cabeça em cima delas.

    Enquanto Kleist, Barek e Bell abriam caminho em meios aos inimigos, Luxus começou a procurar pela sua filha e pessoas de sua tribo. É claro, ele também libertava os que não eram e auxiliava com o caminho da fuga. Os presos estavam magros e sujos, alguns feridos e outros não.

    De um momento para o outro, os demônios pararam de vir e tudo ficou em uma calmaria. O grupo se entreolhou com receio. Ao olhar mais afundo, perceberam a aglomeração de demônio no final do templo.

    O grupo se entreolhou novamente.

    – Não vou ir até encontrar minha filha e as pessoas da minha tribo – disse Luxus.

    – Nem eu – concordou Bell.

    Kleist e Barek suspiraram.

    O pequeno grupo seguiu em direção ao final. Apesar do caminho a sua frente estar limpo, Kleist e Barek conseguiam sentir alguns demônios ocultos no breu em certos pontos.

    No fim daquele covil, estava a ruina do templo. As pessoas da tribo estavam todas enjauladas ali. Em uma espécie de trono, estava sentado um demônio. Ele estava equipado com uma armadura pesada muito surrada. O elmo tinha grandes chifres e ocultava o rosto dele por completo. Em suas costas, estava uma espada grande.

    As pessoas pediam socorro para Luxus e Bell, e o grupo encarava o demônio de armadura cercado pelos demônios inferiores.

    – Humanos são tão previsíveis e tolos. Era óbvio que vocês viriam para cá. – Ele se ergueu do trono de pedra. – E era óbvio que não fugiriam.

    O demônio, Talum, sacou a espada. As runas escritas encandeceram, e a espada de dois gumes foi tomada pelo fogo laranja em seguida.

    – Não interfiram, meus lacaios.

    Continua <3 :p


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