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Uma dália cor de rosa,
Gentil, suave e temerosa
A flor do campo amarela
Sendo pura, simplória e bela
Uma rosa vermelha
Linda, cativante
De teus espinhos,
A dor que levo adiante
Como podes ser tão doce,
E ainda assim trazer tanta dor a meu peito?
Me enganas? Antes fosse
Nada podia ser feito
Levaste a vida precoce e triste tentando em vão
Enquanto o trauma,
Foi tragando seu enorme coração
Mentiu para mim para não me perder
Me perdeu por ter mentido para mim
Se pudesses escolher,
Não mais cairia, tal como fiz?
O chão gelado,
Congelando este coração já tão desgastado
Jamais quis
Só queria alcançar você...
Mesmo que grite, não me ouvirá
De certo sabes o que há de ser
E meu tempo há de vir, e verá,
Mas permaneço a dizer...
E porquanto roubaste meu coração,
Minha dor também será em ti
Mas eis que vejo o botão de rosa branca.
E esta toma o meu amor para si,
Aos poucos o leva
Como quem toma nas mãos
O que já é seu,
Mas neste mundo incerto, o que é meu?