Yoo,
Estamos chegando a mais um fim de ano, e está fic ainda sobrevive!
Eu mesmo estou surpreso que eu ainda esteja postando, e olha que nem sou desocupado...
A cada capítulo minha mente fica mais perturbarda!
Boa leitura ^^
Um ano após o declínio dos serafins...
Edward, Lizzie e Mikaela estavam em cima de uma montanha. Edward estava sentado na beirada com Mikaela em seu colo e Lizzie em suas costas. Lizzie vestia um vestido vermelho com adornos negros e uma tiara de cartola preta; e ela estava cantarolando. Mikaela trajava um vestido roxo que descia até o meio de suas coxas, meias de coxa preta, uma bota de cano curto e, em seu olho esquerdo, estava um tapa-olho; estava lendo um dos livros dos Mephistos. Edward, como de praxe, usava seu sobretudo negro e seu all star, a blusa era uma branca qualquer e a calça de couro; ele fazia nada.
Mikaela e Edward agora tinham o colar de cristal azul. Os dois voltaram para a mesma Dungeon, e ela decidiu que os colares seriam suas alianças. E também Mikaela fez uma tatuagem de uma lua em seu pulso esquerdo e Edward fez um sol em seu pulso direito.
Ele iluminava ela, afastando qualquer escuridão dentro de si, protegendo-a.
Ela iluminava ele, dando-lhe uma luz em meio a escuridão para mostrar-lhe o caminho.
Corvo crocitou. A ave voava trazendo um jornal em suas garras, e deixou-o cair nas mãos do Edward. Mikaela fechou o livro e observou o Corvo.
– Amor, Corvo tem quantos anos? – perguntou ela.
– Hmmm... – ele abriu o jornal. – Desde quando conhecemos ele até agora, passaram-se sessenta e um anos.
– Então ele tem mais de sessenta e um?! Um corvo não deveria viver tanto tempo!
– Não? – perguntaram Liz e Ed pendendo a cabeça para o lado.
– Claro que não!
Mikaela chamou o Corvo enquanto estava com o braço e o dedo indicador esticado, e ele pousou no dedo. Ela acariciou as costas da ave negra, e fez uma careta em seguida.
– Agora que reparei... ele tem muito de sua energia dentro de si, Ed. O que houve?
– Teve uma vez em que um demônio pegou ele. Nós dois pensávamos que ele tinha morrido, mas eu tentei curá-lo mesmo assim. E deu certo – respondeu Liz.
Mikaela refletiu um pouco. Ela olhou para Edward.
– Sua magia envolve necromancia, certo?
Ele assentiu.
– Suponhamos que, sem querer, a Liz usou a necromancia ao curá-lo... então, ele está morto, mas não está, certo?
– Onde você está querendo chegar? – perguntou Ed.
– Enquanto você estiver vivo, ele não irá desaparecer.
Houve um silêncio.
– Corvo é imortal?! – vociferam os três aos mesmo tempo.
Corvo crocitou.
– Um passarinho é imortal?! – repetiu Ed.
– De certa forma, sim... talvez – concluiu Mika.
– Que foda – disse Liz.
Mikaela se levantou e jogou o livro para Edward. Corvo saiu voando.
– Quero testar uma magia nova – ela disse.
– E qual seria?
– De voar. Qualquer coisa, você me salva.
Ela se jogou da montanha. Edward mergulhou no ar com Lizzie em suas costas. Corvo também começou a mergulhar ao lado deles.
Mikaela abriu os braços com os dedos abertos.
– Suplico para que eu tenha tamanha liberdade igual aos pássaros. – Círculos mágicos coloridos brilharam na palma de sua mão, conectando linhas de mana em suas costas. – Voar.
Asas semelhantes à de gavião foram invocadas nas gosta dela. Eram praticamente transparentes e seu contorno era colorido (verde, azul, vermelho, prata e amarelo). Desajeitadamente, Mikaela voava de um lado para o outro.
– Eu sou muito foda! – As asas foram desfeitas. – Eita porra.
Ela começou a cair em queda livre.
– EDWARD, SOCORRO!
Quando estava prestes a chocar-se contra uma árvore, sentiu Edward agarrá-la e começou a subir. Ela suspirou.
– Pensei que fosse morrer – ela disse.
– Você lutou contra um ser que tinha poderes próximos a de um serafim e sobreviveu, mas iria morrer por uma simples quedinha? – observou Liz.
– Verdade – concordaram Ed e Mika.
Alguns minutos depois, enfim chegaram na casa da Anne e do Alfonso. Kleist, Pietra e Diana estavam lá também, e ela segurava um bebê nos braços. Pietra, como de costume, usava um short curto, blusa simples e botas. Kleist vestia um casaco cinzento, braçadeiras de ferro em seu braço esquerdo, calça de couro e botas de ferro.
Edward posou no chão.
– Pietra, Kleist, Diana, que bom ver vocês – disse Mika. – Esse bebê é seu?
– Sim – respondeu Diana colocando ele nos braços da Mika. – É o Yuri.
Yuri estava dormindo. Ele era bochechudo e bem gordinho. Tinha apenas alguns meses.
– Oh, então Kleist é vovô? – Mika cutucou as bochechas dele. – É lindo.
– Você e o Ed não pensam em ter um?
Mikaela teve uma crise de tosse.
– Você está bem? – perguntaram eles.
– Estou... ótima – sorriu desajeitadamente.
– Por que está usando um tapa-olho, Mika? – perguntou Pietra.
– Nada demais. Depois eu conto para você.
Edward brincou um pouco com Yuri e voltou sua atenção para Pietra e Kleist.
– Então, o que traz vocês aqui? – perguntou ele.
– Como assim, capitão? O Vash pediu.
– Vash pediu...?
– Ele não falou com vocês? – questionou Kleist.
Edward, Lizzie e Mikaela fizeram que não com a cabeça.
– Parece que os outros também foram chamados – apontou Anne.
Um pouco distantes, Dante e Aiken corriam em direção a casa, ambos segurando uma caneca. Dante usava uma blusa vermelha que, como qualquer outra, ficava apertada nele, calça de couro e uma bota. Aiken não era muito diferente: camisa preta sem manga com estampa de caveira, calça de couro e botas.
– Vash nos chamou aqui... – disse Dante levemente ofegante.
– Pensamos que iriamos chegar atrasado, tá ligado? – completou Aiken também levemente ofegante.
– Pelo jeito, não chegaram – disse Ed. – O que Vash...
Um brilho e o barulho de estalar de raios silenciou Edward, e, no centro do brilho, lá estava Vash com um sorriso.
– O que eu quero, capitão, é ajuda de vocês – respondeu ele.
– Geralmente é você que nos ajuda. O que houve?
– Rudemente falando, uma linha temporal está com equilíbrio completamente comprometido e, com ajuda de vocês, poderá ter o equilíbrio novamente.
– Mas não é arriscado irmos para outra linha temporal? – perguntou Aiken.
– A situação está tão crítica que, provavelmente, não traria risco nenhum vocês estarem lá.
– “Provavelmente”? – repetiram eles.
Vash deu de ombros.
– Vamos logo, não posso ficar muito tempo parado. Cada um encosta no outro.
Dante e Aiken beberam suas canecas cheio de rum em um gole.
Pietra segurou a mão de Kleist, Dante encostou seu dedo indicador na bochecha de Kleist – que agora se controlava para não cortar aquele dedo –, Aiken encostou sua mão no braço de Dante, Edward encostou em Aiken, Mikaela abraçou o braço do Edward e Lizzie estava nas costas dele, como sempre. Vash colocou a mão no ombro de seu capitão.
– Devolvo eles daqui alguns segundos – disse Vash para Diana, Alfonso e Anne.
O brilho e o estalar de raios aconteceu novamente, e todos os oito sumiram em seguida.
Eles estavam em um lugar onde a energia azul ondulava e girava ao redor deles. Cada um sentia que estavam flutuando.
– Prestem atenção – pediu Vash. – Apesar de ter dito que o equilíbrio não se importaria com vocês lá, ainda é arriscado. Juntos, vocês causam muito destruição. Por isso que irei separá-los e tirar suas memórias.
– Como se o mundo se acostumasse com nossa presença... – disse Aiken.
– Exato. Mas não se preocupem, eu vou enviá-los para locais apropriados para que, um dia, vocês estarão juntos novamente. Neste momento, ao se entreolharem, suas memórias serão recuperadas. Com a informação obtida de cada um no tempo separado, saberão melhor o que fazer no próximo passo. Entendido?
Os sete assentiram.
– Ótimo. Espero que estejam preparados, pois essa merda toda começa em três. Dois. Um...
Continua <3 :p