Meu Marido É Um Anjo Da Guarda

  • Finalizada
  • Aelita
  • Capitulos 12
  • Gêneros Bishoujo

Tempo estimado de leitura: 3 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 4

    Capítulo 3

    Boa leitura

    Lucy e Natsu passaram cerca de uma hora no parque da cidade, praticando meditação debaixo de uma árvore , de frente para o lago.

    Apesar do que acontecera antes de saírem de casa , Lucy conseguiu se acalmar, seguindo as instruções de Natsu, e até apreciou a experiência. Nunca imaginara que seu ex-noivo soubesse algo sobre aquele tipo de filosofia.

    Em seguida, foram à igreja, como haviam combinado.

    _ Gostei muito de beijá-la – sussurrou ele, bem no meio da cerimônia, deixando-a atônita.

    _ Não deveria ter feito aquilo – murmurou Lucy, indignada. _ Sei que está com amnésia, mas é bom que saiba que já tentamos isso antes e não deu certo.

    Natsu arqueou as sobrancelhas.

    _ Você e Nathan já haviam se beijado?

    Lucy achou estranho. Mas teve a impressão de notar um tom enciumado no modo como ele fez a pergunta. Pelo visto, o grau de amnésia de Nathan estava fugindo do controle.

    _ Pensei que você.... Bem , que eu e você fôssemos apenas amigos.

    _ Tivemos um ... relacionamento  - confessou ela.

    _ E por que não deu certo?

    “Bom pergunta”, pensou Lucy. Teria sido por incompetência de sua parte ou pelo fato de ele ser realmente desprezível? Embora soubesse que a primeira hipótese pudesse ser parcialmente verdadeira, tinha certeza de que a última era a mais provável.

    O coral começou a cantar uma musica sacra.

    _ Alguma dia, teremos uma longa conversa sobre isso – ela prometeu. _ Mas agora não é o momento mais apropriado.

    Natsu a fitou com um ar de desculpas .

    _ Sinto muito se ele... Se eu a magoei.

    Lucy não soube o que dizer. Natsu parecia estar sendo sincero e apenas esse detalhe foi suficiente para comovê-la.

    Quase chegou a pensar em reatar o relacionamento com ele , mas tratou logo de afastar a idéia. A quem estava querendo enganar? Assim que os dois voltassem a ficar juntos, o antigo Nathan voltaria à tona.

    Quando o sermão deixou de chamar sua atenção, Lucy passou a observar um quadro mostrando Jesus cercado por crianças e ovelhas.

    _ Ele não tem exatamente essa aparência – disse Natsu, olhando na mesma direção que ela.

    _Sim, já ouvi algumas pessoas dizerem que ele tinha cabelos escuros e a pele mais bronzeada, por haver nascido no Oriente Média .

    Natsu meneou a cabeça;

    _ Na verdade, ele parece mais....

    _ Ora, vejam só quem está aqui! – exclamou Heartfilia Carlos.

    Só então os dois notaram que a cerimônia já havia terminado.

    _ Imaginei que fossem vocês cochichando durante toda a missa.

    Carmen se aproximou logo em seguida e os abraçou.

    _ Que boa surpresa vê-los por aqui.

    Natsu estreitou o olhar, achando o rosto de Heartfilia e de Carmen estranhamente familiares. Ficou surpreso ao notar quanto a madrasta de Lucy era jovem e bonita.

    _ Conheço vocês – disse-lhes.

    Lucy sentiu aperto na garganta, ao perceber que ele estava recuperando a memória. Uma mistura de alívio e de arrependimento invadiu seu ser. Logo o Natsu gentil e amável, com quem ela estava convivendo, iria transformar-se naquele Nathan que tanto a magoara.

    _ Você os conhece? – Perguntou ela.

    _ Sim. Conheço suas vozes de algum lugar. Eles foram me visitar quando eu estava no hospital?

    Carmen sorriu, tocando o braço dele.

    _ Você não estava em condições de nos ver no dia em que fomos visita-los –explicou Natsu.

     _ Pensei que ainda estava no Paraiso , até ouvir vocês falarem sobre o acidente.

    Carmen assentiu, com um sorriso.

    _ Ainda estava no Paraíso? – indagou Lucy, desconfiada. _Não está querendo dizer que pensou que tivesse ido para lá?

    Natsu pareceu confuso por um momento, mas acabou concordando.

    _ Oh, sim claro. Vi um longo túnel de luz branca e acho quase cheguei até a avistar um portal perolado.

    _ Avistou mesmo o portal perolado? – indagou o pai de Lucy.

    _ Sim, mas acho que São Pedro não estava de plantão naquele dia. Talvez estivesse jogando uma partida de Feburi.

    Diante das expressões confusas de seus pais, Lucy conduziu Natsu para a saída.

    _ Acho que ele está ficando cansado –explicou, forçando um sorriso.

    Depois das despedidas, os dois entraram no carro de Lucy e partiram de volta para casa . Porém, quando passaram pelo Paraíso dos Hamburguês, Natsu pediu-lhe para voltar até o local.

    Ao olhar pelo espelho retrovisor, ela avistou a fachada da lanchonete. Mostrava um hambúrguer imenso pousado entre nuvens paradisíacas e com uma auréola angelical logo acima do pão.

    _ Por que ir até lá ? – perguntou a Natsu. _ Aquilo é uma espelunca.

    Natsu deu de ombros.

    _ Talvez seja melhor irmos no restaurante – sugeriu ela.

    _ Fica a poucos quilômetros daqui.

    _Prefiro conhecer o Paraíso dos Hambúrgueres – insistiu ele. _ Quero experimentar as fritas angelicais, para ver se são boas quanto anunciaram na televisão.

    Lucy olhou-o de soslaio.

    _ Natsu, são apenas batatas fritas, como as de qualquer outro lugar.

    Entretanto, o comentário não serviu para arrefecer o ânimo de Natsu. Notando que não adiantaria tentar dissuadi-lo, Lucy manobrou o carro e entrou no estacionamento da lanchonete.

    Quando entraram na lanchonete, ela se divertiu lendo o cardápio : “nuvens de purê”, asas de anjos fritas”, hambúrgueres do paraíso” e até “ segredos da reencarnação”, um sanduíche natural servido com um molho picante.

    Para não correr nenhum risco de comer algo indesejável, Lucy escolheu apenas um hambúrguer simples. Natsu quis “Asas de anjo fritas” e as tais “ nuvens de purê”.

    _ Não acha , ao ver o prato com asas de franco fritas cobertas com molho de pimenta vermelha.

    Natsu sorriu, com charme. Lucy olhou para os lábios firmes, tentando não pensar nas coisas maravilhosas que eles haviam feito sobre os seus pela manhã. Ele nunca a beijara daquela maneira antes.

    _ Se essas for a única maneira de conseguir minhas asas que assim seja _ respondeu Natsu.

    Lucy não entendeu por ele dissera aquilo, mas preferiu não questioná-lo.

    _ Isso vai prejudicar seu estômago – avisou-lhe. _ Não trouxe seu remédio para úlcera.

    _ Meu estômago está ótimo – afirmou ele, confiante.

    Ela deu de ombros, começando a tirar os pratos da bandeja. Em um última tentativa, mostrou o hambúrguer para Natsu e sugeriu:

    _ Não quer trocar comigo?

    _ Nem pensar! Farei uma prece e correrei o risco.

    Para surpresa de Lucy, ele abaixou a cabeça e murmurou algumas palavras. Quando abriu olhos, franziu o cenho ao notar o ar de espanto no rosto dela.

    _ O que foi?

    _ Nunca vi você agradecer pela comida antes.

    _ Está dizendo que Nathan não agradecia ao universo pela comida que ingeria?  - indagou Natsu, parecendo chocado com tal idéia.

    Lucy olhou para seu próprio hambúrguer, esperando que ele não notasse que ela já o havia mordido.

    _ Muitas pessoas não fazem isso em publico – explicou a ele. _ Acho que querem chamar a atenção dos outros.

    Natsu olhou em volta, como que verificando o que ela dissera. Avistou um jovem casal ocupando uma mesa de canto. A julgar pelos jeans e a quantidade de tatuagens que usavam, Lucy não se surpreenderia se fossem os donos da moto Harley, estacionada do lado de fora.

    Tossiu levemente, tentando chamar a atenção de Natsu de volta para a mesa deles, mas o som serviu apenas para alertar o casal de que ambos estavam sendo observados.

    _ Algum problema? – perguntou o jovem, com ar de desafio.

    Alheio à hostilidade implícita na pergunta, Natsu apenas sorriu e balançou a cabeça negativamente.

    _ Eu estava apenas olhando.

    A jovem também sorriu, jogando uma mecha de cabelos sobre o ombro. O movimento não passou despercebido por seu acompanhante, que ficou de pé de repente, derrubando a cadeira com um estrondo. Áquela altura, todos na lanchonete já estavam olhando para eles e esperando pelo que iria acontecer.

    Lucy se inclinou para a frente, tocando o braço de Natsu.

    _ Vamos voltar a comer, Natsu. Deixe-os paz.

    _ Natsu?- repetiu o rapaz de jeans. – Deve se achar tão engraçado babaca, não ?  - provocou ele.

    _ babaca? Eu me chamo Natsu – disse Natsu, também ficando de pé e estendendo a mão. – Você é...

    O rapaz foi se aproximando, com um ar ameaçador.

    _ Deixe-o em paz Alex – pediu-lhe a namorada. _ Não vê que ele está com a perna engessada?

    O outro continuou avançando na direção de Natsu. Aflita, Lucy ficou olhando para os dois, sem saber o que fazer. Antes do acidente, Nathan evitaria uma situação assim apenas com algumas palavras e um olhar severo, mas Natsu parecia tão....inocente!

    Quando o aperto de mãos não aconteceu, Natsu enfiou a mão no bolso da jaqueta, tornando-se um alvo perfeito para o agressor.

    _ Se bater nele, vou contar para o pessoal que você espancou um sujeito com a perna engessada! – ameaçou a namorada do rapaz.

    Lucy estremeceu. Se eles pertencessem a alguma gangue de motoqueiros, talvez ele acabasse chamando os amigos para ajuda-lo a bater Natsu. Felizmente, porém, a ameaça da moça pareceu surtir efeito.

    Aproveitando-se do momento de hesitação do rapaz, Lucy se aproximou de Natsu.

    _ Vamos embora. Senão perderá o horário da visita à sua tia Vanessa, na Casa de Repouso.

    _ Nós vamos até lá? – perguntou ele, arqueando uma sobrancelha.

    _ Sim, e é melhor nos apressarmos.

    Natsu se preparou para segui-la, mas parou no último instante, para pegar seu pratinho de papelão com as asas de frango.

    _ Puxa, quase esqueci minhas “asas de anjo”.

    Quando já estavam na avenida, a uma distância segura da lanchonete, Lucy bateu com a bolsa no ombro de Natsu. A asas de frango que ele estava comendo foi parar no assoalho do carro.

    _ Por que fez isso, Natsu?

    Ele franziu o cenho, sem entender o motivo de toda aquela fúria.

    _ Ora, as asas não estão apimentadas demais, como você pensou. Por isso, decidi comê-las...

    _ Não estou falando disso! – Ela se impacientou. _ Estou me referindo ao sujeito da lanchonete. Não notou que ele estava mais do que disposto a quebrar sua outra perna?

    _ Alex? Ele parecia um pouco nervoso, mas não cheguei a notar nenhuma hostilidade por parte dele.

    _ Então sugiro que estoque bandagens e bolsas de gelo, se quiser continuar vivo entre os humanos, De qualquer maneira, não quero estar por perto quando você decidir se arriscar novamente.

    Natsu se surpreendeu ao ouvir aquilo. Fora ele próprio quem pensara em “bandagens e bolsas de gelo” para sua protegida, antes de ser enviado em sua missão. Mas, pelo visto, era ele quem estava correndo o risco de ter de usá-las.

    Pensando com mais calma no que acontecera  na lanchonete, deu-se conta de que poderia ter ocorrido algo bem grave. Felizmente, Lucy fora lúcida o suficiente para tirá-lo do local a tempo.

    Não podia continuar agindo dessa maneira. Fora enviado para cuidar de Lucy, e não o contrário. Sentiu uma onda de arrependimento ao se lembrar da maneira como ela vinha cuidando dele nos últimos dias.

    E se o rapaz da lanchonete estivesse armado? Ele não apenas poderia haver sido morto como também teria colocado em risco a vida de Lucy, tornando a partida dela ainda mais prematura.

    Como sempre, estava tão preocupado em conseguir suas “ Asas de anjo” que não vira mais nada. Porém, esquecera-se de que não adiantaria consegui-las . Teria de merecê-las.

    Correra o risco de estragar a missão e as asas que ele tanto almejava. Entretanto, tudo isso parecia perder o significado diante da possibilidade de perde Lucy.

    Olhou para ela, admirando a delicada beleza daquele rosto quase angelical. Em um impulso, tocou a mão dela, pousada momentaneamente sobre o câmbio. Lucy lançou-lhe um olhar curioso, mas não tentou interrompe o toque.

    Natsu sentiu-se invadido por uma sensação inexplicável, ao perceber o quanto suas atitudes inconsequentes poderiam prejudica-la.

    Sua missão era evitar que ela partisse antes do momento certo e , no entanto, o que ele estava fazendo? Até então, estava sendo negligente quanto ao seu dever, pensando apenas em desfrutar de alguns prazeres humanos que ele nunca lhe dizia que não era certo almejar apenas aquilo.

    Devagar, entrelaçou os dedos entre os dela, recebendo em resposta um lindo sorriso confiante. Foi então que jurou a si mesmo que , a partir daquele momento, iria se transformar em um modelo de anjo da guarda.

    Isso significava abrir mão dos prazeres terrenos, a fim de ter lucidez suficiente para protege-la. Ao recordar como fora maravilhoso beija-la, chegou até a lamentar esse decisiva ser cumprida, e era nela que ele se empenharia a partir de então.

    A primeira coisa que faria na manhã seguinte seria consertar os locais da casa onde Lucy corria o risco de sofrer um acidente.

    _Isso não voltará a acontecer – prometeu-lhe. _ Farei todo o possível para protege-la, de agora em diante.

    Dizendo isso, soltou a mão dela, que olhou com um ar confuso. Porém, Lucy preferiu se manter em silencio, voltando a prestar atenção na estrada.

    _ Este não é o caminho para a sua casa – disse Natsu, pouco depois.

    _ Sua memoria de curto prazo está ótima – brincou ela. _ precisa melhorar apenas a de longo prazo.

    _ Não disse que íamos visitar tia Vanesca ? Ela ficará preocupada se não aparecermos.

    _ É tia Vanessa – corrigiu Lucy. _ Na verdade, não precisamos ir visita-la hoje. Ela não espera vê-lo antes de quatro de julho, quando geralmente a visita.

    _Quatro de julho? Com que frequência eu a visito?

    _ Na Páscoa, no feriado de sete setembro no Natal.

    _ Tudo bem, mas... e durante a semana? Quantas vezes vou vê-la?

    _ Nenhum, Natsu. Você só a visita três vezes por ano.

    Ele arqueou as sobrancelhas.

    _ Só isso?

    Lucy assentiu.

    _ Você disse que o cheiro da casa de repouso o incomoda.

    _ Mas se o local não é agradável. Por que Nath... Por que eu permiti que ela ficasse lá?

    Lucy não respondeu nada, lembrando-se que ela própria negligenciava alguns parentes.

    _ Vamos até lá agora – pediu Natsu. _ Aposto que ela ficará contente em ter um pouco de companhia.

    _ Mas você disse que queria passar a trade lendo e jogando vídeo game.

    _ Isso pode esperar.

    Lucy o olhou como se ele fosse um completo estranho.

    _ Por que está insistindo, você terá mentido – explicou Natsu, referindo-se à desculpa que ela dera para saírem da lanchonete.

    _ E dai?

    _ Precisa acreditar no que eu lhe disse a meu respeito.

    _ Que é uma pessoa diferente da que eu conheci? – completou ela. _ Acho que esta é a afirmação do ano.

     Quando chegaram à Casa de Repouso. Natsu prestou uma atenção especial ao cheiro do lugar. Não era ruim. Uma mistura de antisséptico com desinfetante perfumado. Acho triste que Nathan usasse uma desculpa tão esfarrapada para não visitar a tia com frequência.

    Seguiram para o salão de atividade, onde homens e mulheres de varias idades se encontravam reunidos. Alguns usavam cadeiras de rodas e outros andavam pelo salão conversando entre si.

    _ Lá está ela. – Lucy indicou o outro lado do salão.

    Uma mulher alta observava a movimentação dos outros. Tinha cabelos rosado , como os dele, mas as raízes brancas denunciavam que na verdade eles eram grisalhos. Ao avistá-lo, ela sorriu, mostrando os dentes perfeitos.

    Natsu também sorriu e abriu os braços na direção dela .

    _ Tia Vanessa!.

    Andou até ela e deixou as muletas de lado, antes de abraça-la. Quando se afastaram um pouco, a mulher havia enrubescido.

    _ Você não mudou nada! –disse Natsu, tentado animá-la. Foi então que sentiu alguém tocar seu ombro. Ao se virar deparou-se com Lucy se esforçando para conter o riso.

    _ Sua tia Vanessa está ali, Natsu – avisou ela, apontando uma delicada senhora de cabelos grisalhos, afundada em um aconchegante sofá.

    Ela estava olhando através da janela, parecendo alheia à presença deles.

    Embaraçado, Natsu pediu desculpas à outra senhora prometendo que algum dia jogaria uma partida de pôquer com ela.

      Lucy conduziu-o até a tia e pegou uma cadeira para ele.

    _ Tia Vanessa? – chamou ela, sentando-se ao lado da senhora.

    _ Sou eu, Lucy.

    Vanessa se virou pata olha-la e sorriu, revelando rugas nos cantos dos olhos.

    _ Claro que é você! – exclamou ela. _ Pensou que eu não a reconheceria?

    Lucy apertou os lábios , lembrando-se de que não avisara Natsu de que havia dias em que a tia dele não ficava muito lúcida.

    _ Então aposto que ficará contente em ver seu sobrinho. Nathan insistiu em vir visitá-la hoje.

    Tia Vanessa desviou o olhar para ele, estreitando o olhar . Então franziu o cenho, ajustando os óculos.

    _ Este não é Nathan.

    Natsu engoliu em seco.

    _ Claro que é, tia Vanessa – insistiu Lucy. _ A única diferença é que ele está com a perna engessada.

    Vanessa continuou a olha-lo com atenção.

    _ Ele pode até me visitar apenas três vezes por ano, mas conheço meu sobrinho muito bem e sei que este não é Nathan.


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