Brigas, Dor de Cabeça, Brigas e Pazes!

2º Capitulo:

Brigas, Dor de Cabeça, Brigas e Pazes!

Levy: Nee, Gajeel? – chamei por ele quando entrei em casa – Ei, Gajeel! Cade você? – chamei mais uma vez, caminhando pela casa, indo até a sala – Gajeel, por que... – parei de falar ao ver Rogue sentado no meu sofa – POR QUE VOCÊ ESTA AQUI?!

Gajeel: Já mandei ele embora, mas ele não quer ir! – ‘rosnou’ ele.

Rogue: Levy, me diga quem é ele? – perguntou com uma cara brava – Queria te contar uma coisa, mas talvez você devesse ter me contado que tinha um namorado e que ele tava na cidade.

Levy: Gajeel, venha aqui. – pedi com calma, ele veio até mim e me abraçou por tras – Rogue, oque você esta fazendo aqui?

Rogue: Sério? É só isso? Eu vim me desculpar! Mas quando cheguei aqui adivinha oque eu vi?! Um cara duas vezes maior que você, dentro da sua casa comendo sua comida e vendo TV!!!

Levy: Rogue, o Gajeel – ele me interrompe.

Rogue: Perai, o nome dele é Gajeel?! – gritou ele, então continuou – O nome do teu cão não é o mesmo?! Você me disse que o nome vinha de uma história que sua avó contava pra você quando ainda eras uma criança, mas o nome era dele?!?!

Gajeel: Acho que você esta gritando muito com ela, pro meu gosto. E se fosse você baixava a bola e ia pra casa!

Levy: Calma, Gajeel. Rogue, ele é um primo meu que tava vivendo com meus avós. Eles queriam que o Gajeel ficasse um pouco comigo, já que vivo na cidade, ele sempre foi acostumado à vida de campo. Por isso ele ta’ aqui...

Rogue: Ta bom, mas e o nome do seu cachorro? Por que ‘Gajeel’?

Gajeel: Simples... – disse ele, o olhei esperando uma resposta – Ela me ama. – ele falou tão naturalmente – Entendeu, ‘Emo’?

          Quando ele falou isso, eu juro, Rogue ficou vermelho! Mas não sei se foi de raiva ou de vergonha...

Rogue: COMO É QUE É?! – ele gritou tão alto que minha cabeça latejou – Como assim?! Levy, do que esse cara ta falando?! Você ama ele?! Isso é algum tipo de piada?! Pode me explicar, por favor?! Você nunca ao menos me disse que gostava ou ao que parece tinha um namorado!!!

Levy: Rogue, se você gritar só mais uma vez te ponho pra fora da minha casa... – falei tentando disfarçar a dor que começava – E Gajeel, você poderia por favor não falar coisas estranhas?

          Gajeel olhou pra baixo e sorriu maliciosamente para mim, oque particularmente não me agradou, e me abraçou com mais força sem me machucar...

Gajeel: Tudo bem. ‘Emo’, eu sou primo dela e a partir de agora vivo sob o mesmo teto que ela. Se conforme.

          Não acredito que ele disse isso mesmo! O Rogue agora ta mais vermelho que antes e acho que é de raiva...

Rogue: Então, fora o ‘saco de pulgas’ que não vi hoje, – falou ele e então concluiu – esse cara tambem vai morar aqui?!

Gajeel: Não escutou, ou ta surdo, idiota? – perguntou Gajeel zombando dele – Eu moro aqui e pronto. Agora: Saia daqui.

Levy: Garotos, vamos ficar calmos... – tento amenizar as coisas o que parece não funcionar – Vocês sabem como fico quando gritam... Então, por favor... – mas Rogue parece não escutar.

Rogue: Então, agora, quem mora aqui é você, Levy, aquele cachorro nojento, e esse cara?! – gritou ele, e minha cabeça lateja de novo – Isso é algum tipo de piada?! Duas pessoas, adultas, e um cachorro! Sabe, oque as pessoas vão falar, não é Levy? – ele grita mais auto e a dor piora mais ainda.

Gajeel: Ei! – Gajeel me chama – Quéis que eu mande ele embora?

Rogue: Olha aqui, seu bastardo! – grita ele de novo – Quem manda aqui é a Levy e não você! Entendeu, MONSTRO?

          Oque aconteceu a seguir, não lembro direito... A dor de cabeça ficou pior e, acho eu, que acabei desmaiando. Lembro do Gajeel me soltar e partir pra cima do Rogue, batendo nele...

**********02HorasDepois**********

         Quando aordei já estava noite... Devia ser por volta das sete e meia (19:30), tentei me levantar, mas minha cabeça doi um pouco. Então decidi ficar deitada e procurei Gajeel, com os olhos(não, com a boca¬¬), mas não o encontrei...

Levy: Gajeel... – chamei ele um pouco rouca – Gajeel, cade você?

Gajeel: Shorty*, ta acordada? – perguntou fora do meu quarto – Você esta de roupa, não é? Não quero te ver ‘assim’...

Levy: *Sei que ele não disse isso de um jeito pra me magoar* - penso olhando a porta fechada – Não, Gajeel. Estou vestida.

Gajeel: Que bom, seria estranho tever desse jeito. – disse abrindo a porta – Posso entrar, não é? Sabe, permissão de dona...

Levy: Gajeel, você tem passe livre pra entrar aqui, mas é claro só quando a porta estiver aberta... – disse vendo ele entra, com uma cara de raiva, e chegar perto de mim – Oque foi Gaj* ? Por que esta com essa cara? Aconteceu alguma coisa?!

Gajeel: Aquele Babaca fez você passar mal, como queres que eu fique?! Feliz?! – ele falou alto, mas sem me machucar – Sabe, Shorty, você não podia escolher pessoas melhores para andar?

Levy: Desculpe, mas ele foi o primeiro cara por que me apaixonei! – exclamei alto pra ele, que se encolheu – E você sabe que eu nunca fui boa em fazer amigos, e você e ele são meus melhores amigos! – e lá estava eu chorando outra vez.

         Quando mais nova Gajeel vinha pra perto de mim, quando estava ruim, e agora não foi diferente. Ele chegou perto de mim e, sentando atrás de mim na cama, me abraça e começa a tentar me acalmar. Sei que vou para em pouco tempo por que ele sempre me fez bem, não importava como.

Gajeel: Desculpe, Shorty. – ele disse perto do meu ouvido – Não devia falar assim com você. Sei que você não tem culpa, mas ele me irrata muito! Me irrita tanto que tenho vontade de quebrar a cara dele! – ele conclui “rosnando” alto – Olha, desculpa Shorty.

Levy: Eu sei que você não gosta que eu ame o Rogue, mas eu tambem não consigo parar com isso! – exclamei pra ele, que tremeu um pouco – Eu sei, tanto quanto sei que ele nunca ira gostar de mim, ta?

         Quando termino de falar ele me solta e vai até a porta saindo e fechando-a rapidamente, me deixando sozinha... Eu não sei oque deu em mim, mas comecei a chorar muito. Eu chorava como um bebê, e não conseguia parar, era sempre assim, algo ruim acontecia e se eu não acalmasse chorava que nem um bebê. Gaj* não entrou mais no meu quarto naquela noite.

Levy: *Sei que foi errado gritar com ele, mas eu estava com raiva de mim... Agora ele deve pensar que estava com raiva dele!* – eu pensei, então gritei – GAJEEL! PRECISO QUE VENHA AQUI!

Gajeel: Oque houve, Levy?! – ouço ele gritar, enquanto vem até mim, então a porta abre com tudo – Levy, você esta bem?!

         Quando me viu ele percebeu que eu só queria que ele ficasse ali, do meu lado cuidando de mim. Ele se encolheu um pouco e veio na minha direção com receio, acho que pensou que eu iria lhe expulsar.

Levy: Ne, Gajeel? – chamei ele que me olhou com receio – Pode ficar aqui comigo esta noite? Acho que não vou conseguir dormir sem você... – conclui baixando meu olhar, senti meu rosto esquentar – Sei que esta bravo comigo, mas... pode ficar aqui?

Gajeel: Olha Shorty, em 1º lugar: não estou bravo com você. Em 2º lugar: eu estou com raiva daquele teu ‘amigo’ idiota, e em 3º lugar: nunca pense que ficaria com raiva de você e sabe o porque?

Levy: Não. – disse olhando para seus olhos – Vais me contar?

Gajeel: Claro, eu não fico com raiva por que gosto de você, Levy. – ele disse sério e eu não sabia como responder – Levy, me diga... Você gosta de mim como diz? Ou só esta mentindo pra mim?

Levy: Eu nunca mentiria pra você! – falei me levantndo e lhe abraçando a cintura – É claro que gosto de você, Gaj! Eu sempre te disse isso, por que tais duvidando de mim?

Gajeel: É que eu penso que você ficaria melhor vivendo com um humano e não com o lobo que virou humano da noite pro dia...

         Sabia que ele estava preocupado com mais alguma coisa, mas acho que ele não falaria mais nada naquela noite sobre esse assunto. Quando fui dormir, de pois é claro de um banho, Gaj se deitou comigo e, me abraçando, começou a fazer cafunés que me fizeram cair de sono e sonhar que estavamos juntos numa casa de campo só eu e ele, na forma humana, juntos... Será que é possivel?