Oiiii... como voc?s est?o? Pe?o mil desculpas por ter demorado tanto a postar o cap?tulo. Foram tantas coisas que passei. Recentemente me mudei de cidade e estive muito atarefada. N?o conseguia inspira??o e nem o tempo para escrever.
Espero n?o decepcionar quem est? acompanhando a hist?ria.
Boa leitura!
— Corra Ichigo! Tem um carro nos seguindo. — Rukia via pelo retrovisor o farol de um carro que estava na sua cola.
— Estou correndo o máximo que posso! — O médico não perdia a concentração no volante mas estava ficando difícil manter a distância. — Precisamos despistá-lo.
Jenny olhava para trás mas conseguiu ver com certa dificuldade de quem se tratava.
— Pare o carro!!! — Ela gritou assim que teve certeza. — É o Byakuya! — Um sorriso se formou instantaneamente em seu rosto.
— Nii-sama?! — Rukia olhou para trás enquanto Ichigo encostava na estrada. A japonesa saiu do carro e pode ver que era seu irmão. Ela se aproximou. — Nii-sama?! Está tudo bem?
— Rukia, entre no carro. — O Kuchiki apenas deu a ordem olhando para o banco do carona assim que parou no acostamento.
— Sim. — Rukia murchou os olhos e voltou-se para Jenny que ainda estava no primeiro carro. — Vamos, Jenny-san? Precisamos sair daqui.
— Sim, miga. — Jenny abriu a porta, agradecendo o laranja com um obrigado, antes de se despedir. Mas algo a fez se assustar. — Ohhh não! — A brasileira foi interrompida por um farol alto em seu rosto. — O DK nos achou!!!
Todos ficaram alarmados enquanto Rukia entrava no carro do irmão. Mas para o alívio de todos era apenas Shuji e Pah que estavam chegando ao seu encontro com muita fumaça.
— Ichigo? O que houve para vocês terem que fugir? Não estou entendendo nada. — Pah foi ao encontro do primo, que saiu do carro, pois ainda não estava acreditando no ocorrido.
— Estamos fugindo porque a Jenny foi encurralada por um japonês com cara de mafioso. Ele a apostou na corrida. — Ele abraçou a prima mostrando que estava bem. — Mas quem é aquele cara? Ele é muito perigoso. — Kurosaki questionava para o acompanhante de Pah que permanecia calado. A prima respondeu no lugar.
— Desculpe. Infelizmente não faço ideia de quem seja. — Pah olhava para baixo pois tinha planejado para que tudo ocorresse perfeitamente. — Me descuidei com a segurança.
— O nome dele é Takashi Yamakuza. Mais conhecido por DK. — Shuji se manifestou. — Ele está a uma semana na cidade. Recomendo que a senhorita estrangeira e Kuchiki Byakuya saiam da cidade. Ele é perigoso.
— Como assim? — Jenny não gostou do que ouviu e abriu a boca logo em seguida para questionar. — Eu não posso sair da cidade. Estou de férias.
— Shuji-san? — Rukia saiu do carro do irmão e olhava para o primo não acreditando. — O que você está fazendo aqui?
— Oi, Rukia-chan. — Deu um sorriso desconcertado. — Não tenho tempo para explicar. Mas sua amiga e seu irmão correm perigo. Eles foram vistos por DK.
— Ai meu Deus! — Jenny teve uma crise de pânico. — É tão sério assim? — Indagava. — O Takashi me agarrou na festa e ele é diferente das outras pessoas. Anda com um grupo que me dá medo só de lembrar.
— Takashi está ligado com a Yakuza. Seu tio é um dos cabeças aqui no país. — Shuji olhou para Jenny pois a garota precisava se convencer do perigo real que estava a caminho. — Saiam o quanto antes da cidade. DK tem olheiros em todo o canto. E ele está te procurando.
— Mas o que esse cara quer comigo? — A brasileira precisava desabafar.
— Ele quer fazê-la uma escrava para satisfação própria. Se é que me entende. — Shuji revelou a verdadeira intenção do mafioso. — Essa não é a pior coisa. Não queira saber mais. — Jenny fez um silêncio e ficou em choque.
Byakuya ouvia tudo dentro do carro. Ele compreendeu a situação que seu honorável primo queria dizer.
— Se quiser estar viva até o fim de suas férias, é melhor vir comigo. — Ele saiu do carro e olhou diretamente para Jenny. Seria perfeito, para Jenny, ficar ao lado dele se não fosse por esse detalhe nada agradável.
Jenny engoliu seco e olhou para Rukia que já compreendia a gravidade do caso. Foi até Byakuya que entrou no carro novamente e em silêncio.
— Fujam! Fujam! — Os barulhos de um motor conhecido estavam ficando mais audíveis. — Eu vou segurá-lo para que consigam. — Ichigo entrou no carro com Rukia e Pah hesitou.
— Mas e você? — Pah voltou-se para ele com preocupação.
— Ele não quer a mim. Nem desconfia de mim. — Olhou para a moça que compreendeu a indireta do rapaz.
— Eu vou te ver mais uma vez? — Ela não conseguiu ouvir a resposta pois Ichigo já estava com Rukia dentro do carro a chamando.
— Vem logo! — O médico gritou para que Pah voltasse a realidade. Ela entrou no carro do primo e seguiram pela estrada.
Jenny entrou no carro em que Byakuya estava e ele já arrancou e seguiu por outra estrada que cruzava a rodovia.
Shuji foi de encontro com o som que estava mais próximo aos seus ouvidos e comprovou que era DK que estava se aproximando.
O rapaz fechou a estrada travando a passagem de Takashi.
— Eles conseguiram fugir. — Shuji ainda confiava em seu disfarce e DK acreditou. — Ainda acho que aquela garota não vale a pena.
— Aquela garota é valiosa. Estrangeira, branca e dos cabelos lisos e negros. Ela me daria muita grana. — Takashi olhou seriamente para o rapaz desconfiando de sua lealdade porém sabia que ainda precisava de um comparsa mais esperto que Morimoto. — Eles não irão muito longe. E Kuchiki Byakuya ainda vai se ver comigo.
Shuji engoliu seco mas tentava a todo custo não estragar seu fingimento. DK quebrou o silêncio mais uma vez.
— Quem era aquela garota que estava com você na festa? — Takashi abria um sorriso malicioso mas com um ar de desconfiança. — Ela é tão arisca.
— Ela é só uma garota que conheci. Não tem nada de interessante. — Tentou desviar do assunto e se incomodou por imaginar Pah nos braços do mafioso.
— Venha. Vamos beber para relaxar. Tenho assuntos pendentes a resolver. — Shuji apenas obedeceu e ambos entraram em seus respectivos carros e seguiram viagem pela madrugada.
***
A longa estrada sinuosa parecia não ter fim. O silêncio só aumentava o medo de Jenny. Ela, de vez em quando, ousava espiar para o lado direito e encontrar pelo menos um olhar reconfortante e se sentir segura mas a frustração virou a sua melhor amiga.
O Kuchiki permanecia sério e já aparentava sinal de sonolência. A cada curva que dava com o carro ele piscava mais forte para se manter bem alerta. A menina estava silenciosa demais. E isso já estava o deixando numa situação ruim.
— Será que não conseguimos fugir dele? — Jenny abriu a boca com curiosidade. — Já devemos ter saído da cidade.
— Ainda não saímos da cidade. — Byakuya respondeu direto. Ela já estava com sono, cansada e com uma fome de doer.
— Quanto tempo ainda falta? — Colocou a mão na barriga para evitar ser denunciada. Mas não adiantou e o Kuchiki percebeu.
— Uns quinze minutos. — Ele permaneceu calado nos próximos minutos cruciais. Byakuya também precisava se alimentar e sabia exatamente um lugar em que não ficaria tão exposto.
Ele parou o carro em frente a um albergue. Ele ficava isolado da estrada principal. Tinha que conhecer bem o lugar para poder chegar nele.
O Kuchiki saiu do carro e abriu a porta em que Jenny estava.
— Venha. Vamos comer e descansar um pouco. — Ele virou as costas e seguiu na frente.
Jenny, assustada, acompanhou seus passos. A barriga roncava exageradamente. Ela começou a abraçar a si mesmo porque a madrugada estava fria e o vento a fazia se arrepiar instantaneamente.
Byakuya virou-se para ela e tirou o casaco. A brasileira quase não acreditou no gesto cavalheiro e educado dele. Tentou achar alguma expressão em seu rosto mas sem sucesso. Ele era sério demais e de poucas palavras.
— Obrigada, Byakuya. — Ela agradeceu mas o rosto dele na escuridão ficava difícil de ser decifrado.
Ele parecia não se importar em receber um agradecimento. Era indiferente e fazia a gentileza para não denunciar sua localização. Afinal, ela estava com uma fantasia e bem chamativa. Virou-se e entrou pela porta de vidro.
Jenny percebeu que o lugar era simples e aparentava que não tinha muitos hóspedes pelo silêncio. Ela se aproximou do Kuchiki enquanto ele se aproximou no balcão e fazia a solicitação do que queria na língua nativa.
Não demorou muito e a pessoa da recepção os levava para as escadas e subiram alguns degraus e entraram em um quarto. Era isso mesmo! Um único quarto.
Jenny tentou segurar uma possível vermelhidão no rosto mas para a sua sorte Byakuya nem a olhou para notar. Ela preferiu olhar para a janela até conseguir controlar a timidez que teimava em ficar.
O quarto tinha dois colchões lado a lado e uma porta que dava para o banheiro. Não tinha mais nada. Aquele quarto ficou espaçoso o suficiente para os dois. Ela não sabia se conseguiria dormir. Notou que o recepcionista saiu do quarto a deixando sozinha com Byakuya. O silêncio cessou assim que ele ousou a falar com ela.
— Você está segura aqui. Vou comprar algo para comermos e voltarei logo. — Ela virou-se para ele e ficou com medo de ficar sozinha.
— Posso ir com você? — Ele ainda permanecia de costas. — Temos que ficar juntos. — Ela não estava falando nenhuma besteira. O que fez Byakuya considerar.
— Eu não vou demorar. Você vai ficar aqui trancada e eu sou o único que tem uma chave para abrir. Ninguém, além de mim, vai entrar por aquela porta. — Jenny arregalou os olhos mas compreendia que Byakuya estava se esforçando para protegê-la. — Vou comprar comida e roupas. Descanse. — Ele deu alguns passos e saiu do quarto a trancando lá dentro.
Jenny engoliu seco e foi para o banheiro. Ela viu que tinha algumas roupas de banho. Tirou a fantasia e entrou na ducha quente. Tinha muitos produtos para sua higiene e os usou moderadamente pois não sabia quanto tempo ficaria naquele lugar no meio do nada.
Assim que terminou, colocou o roupão e ficou à espera do Kuchiki. Ela olhava pela janela e não se via nada além da escuridão. Não tinha casas por perto e nem nada. O sono estava ficando mais forte do que a própria fome. Reparou que seu celular tinha pouca bateria e nem conseguiria ligar para sua amiga e nem para Rukia.
Decidiu deitar-se e tentar dormir como Byakuya tinha sugerido. Talvez acordaria e tudo voltaria ao normal no outro dia.
***
— Rukia, acho melhor você ficar em casa. — Pah abria a boca depois de quase meia hora de silêncio.
— Agradeço a hospitalidade Pah-san mas prefiro voltar para a casa. — Rukia ficou tímida com a situação e jamais dormiria na casa de outra pessoa sem autorização. O costume sempre prevaleceu.
— Concordo com a Pah. Você não deve ficar sozinha. Pelo menos hoje. É perigoso. — Ichigo considerou o pedido da prima e achou bem sensato. — Pelo menos hoje. — Insistiu.
— Tudo bem, Ichigo. — Rukia achou bonitinho o jeito que ele falou com ela e abriu um sorriso. Não tinha Nii-sama para a proibir de nada. E sua residência estava a quarenta minutos dali.
— Não se preocupe. A casa tem um quarto para hóspedes. Oh Oh. — Pah lembrou que o primo também estava hospedado na sua casa. — Daremos um jeito.
Eles chegaram à casa da moça e logo entraram. Haviam caixas por todo o lado pois Pah nem organizou tudo de sua mudança.
Rukia percebeu que havia um quarto e que Ichigo estava hospedado nele. Viu que na sala tinha um sofá e que era de bom tamanho para passar a noite.
— Posso dormir no sofá. Sem problema. — Ela se manifestou e Ichigo quis mostrar seu lado cavalheiro.
— Não! Deixa que eu fico na sala. — Ele passou por Rukia mas ela insistiu.
— Tudo bem. Eu vou ficar bem. Estou segura disso. — Ela lhe deu um sorriso e ele se derreteu pelo encanto dela. Foram cortados por Pah que trazia lençóis, cobertas e travesseiros.
— Se quiser, pode tomar um banho. Fica no fim do corredor. — Pah mostrou o banheiro e Rukia aceitou a ideia de tomar uma ducha. — Vou tentar dormir. Boa noite, primo.
— Descanse, Pah. Boa noite. — Ele coçou a cabeça e preferiu esperar Rukia para poder tomar um banho.
Ela não havia demorado muito e logo já apareceu vestindo uma roupa que Pah tinha a emprestado. Ichigo a viu passar pelo corredor rapidamente e isso foi o suficiente para chamar a sua atenção.
— Aconteceu alguma coisa Rukia? — Ele saiu o quarto ao encontro dela quq não conseguiu se virar de vergonha.
— Nada não. Boa noite. — Ele compreendeu que ela deveria estar cansada.
— Descanse então. Boa noite. — Ichigo virou-se e foi para o banheiro relaxar.
Rukia tentou se acomodar no sofá e tentar dormir. Não conseguia uma posição mais confortável pois parecia mole demais. Sempre que não queria ela fitava a porta no fim do corredor e via o único filete de luz da casa. Tentou se concentrar em apenas descansar a cabeça que estava lotada de preocupações.
Ela conseguiu apagar por alguns minutos e percebeu que a casa estava em perfeito silêncio. Ichigo já tinha terminado de usar o banheiro pois a luz já estava apagada. Tentou voltar a dormir mas não conseguiu mais. Se levantou e foi para a janela da sala ver que a noite estava longe de acabar. Escutou um barulho no corredor e logo percebeu que não era a única com insônia.
— Não consegue dormir, né. — Ichigo não conseguiu pregar os olhos. — Deveria ter aceitado ir dormir na cama. — Disse se aproximando da janela e ficando ao lado da japonesa.
— Estou preocupada com a Jenny e o Byakuya. — Ela abaixou a cabeça e o rapaz tentou confortá-la.
— Seu irmão é esperto. Eles devem estar bem. — Rukia ergueu seu olhar e seus olhos se encontraram mais uma vez. Rukia deu uma leve risada.
— Sabe, eu jamais fiquei fora de casa e com um homem conversando de madrugada no escuro. — Ela virou o rosto e Ichigo mais uma vez se viu perdido naquela inocência.
— Sempre se tem a primeira vez. — Ele abriu um sorriso e instantaneamente seus rostos começaram a se aproximar.
Foram cortados pelo barulho de motor arrancando da garagem.
— O que a Pah vai fazer a essa hora? — Ichigo se questionou após ver o carro vermelho deixar a casa.
— Não faço ideia. — A japonesa olhou confusa pela janela.
***
Um som de fechadura foi audível para tirar Jenny do colchão. Ela se colocou sentada e viu que a porta parou de mexer.
Lembrou do que Byakuya tinha dito e que ele era o único a entrar por aquela porta. Ela ousou a ficar próxima da porta e encostar a cabeça para tentar algum barulho.
Novamente a maçaneta foi mexida o que assustou a garota que deu um pulo para trás e deu um grito de desespero.
— Byakuya! É você? — Ela perguntava mas não se ouviu resposta.
Jenny começou a olhar para todos os lados do quarto a procura de algum objeto prender a porta que, a qualquer momento, poderia ser arrombada. Ela estava sozinha e totalmente indefesa.
Foi para o banheiro e tirou uma madeira que estava na janela e segurou em sua mão. Ao voltar para a porta viu que a mesma estava sendo aberta lentamente. Ela se preparou para golpear quem que fosse. Até que...
— Ahhhh.... — Jenny deu um grito de desespero quando a sua frente pode ver um rosto conhecido. — Você quer morrer!? — Ela já estava com os olhos lacrimejando pois quase golpeou Byakuya.
— Você pergunta isso para mim que estou te protegendo? — Ele acendeu a luz e assim pode ver que a estrangeira ficou em choque.
— Você demorou. Onde você estava? — Ela abaixou os braços e adotou um ar menos ameaçador.
— Eu lhe avisei que compraria roupas e comidas. — O Kuchiki viu que a garota estava prestes a o atacar. Um comportamento nada comum para uma mulher. — O que é isso? — Perguntou olhando para a mão dela que segurava a madeira.
— Foi para me defender. — Ela soltou o objeto e deixou perto da porta. — Eu estava aqui sozinha e você entra desse jeito? Se fosse um dos comparsas do DK eu teria que dar um jeito para eles não me pegarem.
— Ninguém vai te pegar e ninguém vai pôr a mão em você. — Byakuya virou-se para ela e começou a abrir uma sacola que ele tinha colocado no chão. — Você não conseguiria o atacar. — Constatava o óbvio mas percebeu que a garota era corajosa. — Se alimente. — Ele a entregou a sacola que na mesma hora abriu vendo que tinha um cheiro maravilhoso.
— E você? — Ela percebeu que Byakuya não tinha uma sacola igual a sua.
— Eu já comi. — Disse pegando uma outra sacola e dando para ela. — Comprei roupas para você. Amanhã bem cedo sairemos daqui. — Pegou a outra sacola e foi para o banheiro.
Jenny se alimentava enquanto ficava esperando o Kuchiki terminar o seu banho. Ele saiu vestido com uma roupa totalmente diferente. Ela não ousou a falar com ele já que ele nem foi se deitar e ficou parado na frente da janela. Ele pelo jeito passaria as horas vigiando.
***
— Você não bebeu nada, Shuji. — DK colocava mais uma dose de saquê no copo do rapaz que estava começando a desconfiar da intenção do mafioso. — Relaxa. Vamos comemorar.
— O que vamos comemorar? — O rapaz perguntou depois que virou com tudo a bebida goela a baixo.
— Vou tomar de volta as ruas. — Ele sorriu de lado e arqueou uma das sobrancelhas. — Vou tirar aquele americano Gaijin da parada.
— O americano que te venceu nas montanhas? — Shuji conhecia a história.
— Exatamente. — Ele se levantou para atender o celular que começou a tocar e deixou Shuji sozinho na mesa.
O rapaz notou uma figura conhecida entrando pela porta do bar e foi logo na sua direção.
— O que faz aqui, Pah? — Ele sussurrou, a puxou pelo braço e conseguiu entrar em um cômodo pequeno onde guardava kits de limpeza. Temia que DK visse a moça.
— Estou preocupada com você, Shuji. Eu sei que você não é igual ao DK. — Ela encostou na parede e Shuji colocou um dos braços apoiados na parede próximo ao rosto dela. — Quem é você? O que você faz? — O rapaz olhava para ela mas não respondia a sua pergunta. — Droga! Você pelo jeito não vai falar.
Shuji abafou a voz da moça em um beijo envolvente e cheio de carícia. Ele apertava a moça e deslizava a sua mão sobre o cabelo dela. Pah correspondeu de imediato abrindo passagem com a língua que tocava a sua boca sutilmente.
O beijo foi cortado pela falta de ar que os dois não souberam administrar. O rapaz desviou o olhar e percebeu que já estava envolvido demais com a moça.
— Preciso que você vá. — Ele fechou os olhos resistindo.
— Fala para mim. Você sabia muita coisa sobre mim. Eu mereço saber. — Ela segurou o rosto dele e trouxe ao seu encontro.
— Eu sou policial e estou infiltrado. — Ele disse baixinho no ouvido dela provocando uma reação automática no meio das pernas dela. — Eu só sei que eu quero que você não fique perto de mim. DK perguntou de você e creio que ele possa te fazer uma vítima dele. — Ele não se perdoaria se algum mal acontecesse por sua culpa.
Pah ficou em choque e jamais imaginou isso do rapaz. Mas não conseguiu se controlar e falou alto demais.
— ENTÃO VOCÊ É... — Shuji não resistiu e mais uma vez seus lábios se encontraram. Ele se afastou e sussurrou.
— Não fale alto. — Ela o puxou mais uma vez o beijando ardentemente e o fazendo ofegar mais do que deveria.
Ele começou a explorar o pescoço da moça que o segurava pela nuca. Ela dava leves gemidos e ele tapou a boca dela para não causar alarde.
Shuji se colocou entre as pernas dela e Pah percebeu o volume crescendo e tocando a sua intimidade. A calça de ambos era a única barreira que os separava de consumar algo mais forte.
O rapaz desceu seus beijos pelos ombros dela e lambia a pele mimosa próximo ao seus seios. Com uma mão ele a colava em seu corpo e com a outra ele abafava os gemidos que ela soltava pelos lábios.
Ouviu seu nome ser chamado por DK e teve que cortar o momento a implorando para ir embora.
— Vá, por favor. E tome cuidado de não ser vista. — Ele falava baixo no ouvido dela e tirou a mão de sua boca para ela responder.
— Tudo bem. Eu vou. — Ela deu uma mordida no lóbulo da orelha dele o que causou um arrepio no homem.
— Pah, se você não for eu não vou resistir. — Disse colocando as duas mãos no rosto dela de maneira mais brusca e fechando com mais um beijo apaixonado.
— Tudo bem, tudo bem. — Ela deu um sorriso de vitória. — Você tem meu número nos registros do celular. Me ligue. — Ela conseguiu sair da sala sem ser notada por ninguém.
O rapaz saiu logo em seguida e viu que seu disfarce estava prestes a acabar.
Takashi voltou para a mesa onde eles estavam e ele perguntou.
— E aí? — Precisava voltar ao normal apesar dos apesares.
— Já sei para onde Kuchiki Byakuya foi.
Continua...