Em outra vida, Quem sabe!

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Um dia quem sabe...

    Violência

    Essa é uma de minhas primeiras historias, que estou postando aqui.

    Ela também está postado no Social Spirit.

    Um dia quem sabe...

    Aqui estou eu, olhando para ela que está na pista de dança. Ela está linda naquela roupa que valoriza suas curvas, curvas essas que antes eu podia apreciar à vontade. Agora só posso observa-la, vendo ela ser feliz nos braços de outro vendo ela sorrir para ele do mesmo modo em que sorria para mim, cada vez que ela o beija é um aperto a mais que sinto no coração.

    Eu sou Christian Grey, sou um empresário de sucesso meu dinheiro pode comprar tudo que eu quiser ou melhor quase tudo Já que não posso ter você comigo mais, me recordo de nossa última vez juntos.

    Flashback On

    Estamos no quarto de jogos, depois de ter aberto a porta pego um cinto em cima da estante, e me preparo para mostrar a ela. Mando ela se debruçar no banco, e assim ela faz.

    Estamos aqui porque você pediu e revirou olhos pra mim, além de ter fugido. Baterei seis vezes e você vai contar comigo Anastácia. Levanto seu roupão até a altura das costas.

    Respiro fundo, tentando firmar meus batimentos cardíacos. Isto é o que eu faço o que eu preciso. E finalmente nós estamos aqui.

    Sei que ela pode aguentar, pois em momento algum ela me decepcionou. Mantendo-a no lugar, com a mão sobre suas costas, levanto o cinto tomando uma respiração profunda.

    Ela não fugir. Ela me pediu.

    Então a golpeei-o em ambas as nádegas, com força. Com choque, ela acaba por gritar

    Mas ela não conta, e muito menos usou alguma palavra segura.

    "Conte, Anastásia" Exijo.

    "Um!", ela grita. Ok ela não diz nenhuma palavra segura

    Bato novamente.

    "Dois!", ela grita.

    É isso mesmo, deixe sair, baby, grite o quanto quiser, ninguém ouvira você baby.

    Atinjo-a mais uma vez.

    "Três!" ela estremece.

    Já há listras vermelhas em toda sua bunda. Bato uma quarta.

    Ela grita o número, alto e em bom som.

    Desço o cinto novamente.

    "Cinco", ela soluça, e faço uma pausa, esperando que ela use a palavra segura. Mas como previsto ela não usa.

    Só mais uma vez, e última.

    "Seis", sussurra Ana, sua voz rouca e forçada.

    Deixo cair o cinto, me deliciando com minha doce libertação, eufórico. Estou sem fôlego, e, finalmente, repleto. Oh, minha linda menina. Quero beijar cada parte de seu corpo. Ela estava aqui, onde eu queria que ela estivesse desde o começo. Me aproximo dela, puxando-a em meus braços reconfortando-a.

    "Não me solte"

    Tentando se soltar, para sair de meu alcance, lutando para sair do meu abraço e ir para longe, empurra-me e finalmente, separa-se de mim como uma leoa selvagem.

    "Não me toque!", ela diz baixinho em fio de voz.

    Seu rosto está coberto com lágrimas, seu nariz está vermelho, seu cabelo escuro bagunçado, mas ela nunca foi tão bonita e ao mesmo tempo tão irritada.

    Sua raiva vem para cima de mim como uma onda.

    Ela realmente zangada. De repente ela se vira pra mim e seca suas lágrimas com as mãos.

    "É deste modo que você gosta de mim? Assim?" Ela limpa o nariz com o roupão.

    Estou perdido e completamente paralisado com sua raiva. O choro eu conheço e compreendo, mas essa raiva não compreendo.

    Não entendo por que ela não me pediu para parar? Não usou nenhuma palavra segura? Tinha de ser punida.

    Correu de mim. Revirou os olhos. Isto é o que acontece quando você me desafia, baby.

    Ela faz uma careta. Olhos azuis arregalados e brilhantes, cheios de mágoa a visão é arrepiante

    Merda. O que foi que eu fiz?

    Estou desequilibrado, à beira de um abismo, estou procurando desesperadamente as palavras para fazer isso direito, mas minha mente está em branco.

    "Você é um filho da puta.", ela rosna.

    Toda minha respiração deixa meu corpo, e é como se ela estivesse me batendo.

    Foda-se! Ela está me conhecendo pelo que sou agora.

    Ela viu o tipo de monstro que eu sou.

    "Ana", sussurro, implorando para ela. Quero que ela pare. Quero abraçá-la e poder fazer a sua dor ir embora. Quero que ela a chore em meus braços.

    "Não se atreva vim apelar para mim! Você tem que se resolver, Grey!", ela se impõe, e sai da sala de jogos, fechando a porta atrás dela silenciosamente. Em pânico olho para a porta fechada, suas palavras soando em minha cabeça.

    Você é um filho da puta. Você é um filho da puta.

    Nunca alguém me abandonou. Que diabos? Automaticamente, corro minha mão pelo meu cabelo, tentando racionalizar a reação dela, e a minha. Acabei de deixá-la ir.

    Inclino para pegar o cinto, caminhando até a parede, e penduro em seu suporte.

    Esse foi, sem dúvida, um dos momentos mais gratificantes da minha vida. Um momento atrás, eu me senti mais leve, o peso da incerteza entre nós se foi.

    Agora ela sabe o que está envolvido, podemos seguir em frente. Disse a ela.

    Pessoas como eu gosto de infligir dor.

    Mas somente sobre as mulheres que gostam da dor. Sua reação sua imagem ferida, o olhar assombrado está de volta, indesejável, em minha mente. É inquietante. Estou acostumado a fazer as mulheres chorarem, é isso o que eu faço.

    Mas Ana?

    Afundo no chão e inclino minha cabeça contra a parede, com os braços sobre os joelhos dobrados. Basta deixá-la chorar. Ela vai se sentir melhor depois chorar. Minhas experiências, com as mulheres sempre se sentem melhor depois que choram. Basta dar a ela um momento, em seguida, é só oferecer cuidados posteriores.

    Ela não usou a palavra segura. Ela me pediu. Ela queria saber, curiosa como sempre. Foi uma experiência rude, isso é tudo.

    Você é um filho da puta.

    Flashback Off

    Depois desse dia, ela simplesmente me deixou dizendo que não poderia e não conseguiria fazer isso, disse que não conseguiria ser uma submissa. Então arrumou suas coisas e foi embora, me deixando sozinho em minha cobertura, ou como ela chamava de masmorra de marfim. No começo não me deixei me abalar com a falta de sua presença, pois em minha mente conseguiria substitui-la fácil, fácil, terrível engano meu em achar que podia fazer isso. Ninguém conseguiria substitui-la, pois agora eu sei que ela é insubstituível.

    Até pensei em ir atrás dela novamente, mas sei que ela não ia querer me ver, depois de tudo que eu já fiz, também sei que ela merece ser feliz e encontrar aquilo que eu não lhe dei.

    Vendo ela agora, sei que fiz certo em deixa-la mesmo que meu coração doa. Também sei que não irei encontrar outra como ela. Dizem que os fortes não devem chorar, para não demonstrar fraqueza diante de seus inimigos. Mas não me importo em chorar nem que sejam uma vez, pois quando você chora não te faz fraco e sim humano e faz muito bem.

    Só espero que um dia se um dia nos reencontramos em outra vida, espero que posamos ficar juntos e assim quem sabe eu não faça tudo que fiz nessa vida. Pois nessa vida eu lhe deixei escapar.


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