Yoo, sentiram minha falta?
Aposto que não :v
Boa leitura ^^
Após ser atingindo pelo forte golpe do Inveja, o braço esquerdo de Kleist havia se quebrado junto com algumas costelas, porém ele se matinha de pé com ajuda de sua espada cravada ao chão.
– Precisa de minha ajuda, Guerra? – sussurrou uma voz na cabeça de Kleist.
– Fique quieto – Kleist silenciou a voz rudemente.
Apontando sua espada para o serafim, as chamas amarelas passaram pela espada e foram em direção ao anjo, quando as chamas o rodeou, várias lâminas começaram a surgir. Imediatamente, Inveja girou, fazendo sua energia cinzenta girar como um tornando, assim dissipando as chamas amarelas de Kleist.
– Estou cansando. Pereça, Guerra.
Com seu envolta em energia cinzenta, Inveja avançou em uma velocidade incrível em direção ao selo.
– Está vindo rápido demais. Não conseguirei fazer nada além de atacá-lo – pensou Kleist.
Kleist redirecionou sua lâmina em direção ao serafim, porém, graças aos seus poderes, Inveja pode ler completamente o movimento de Kleist antecipadamente, dessa forma, o serafim desviou facilmente da lâmina. Com a espada direita, Inveja quebrou o braça direito do Kleist e, com a espada esquerda, desferiu um golpe para cortar a cabeça. Kleist deu passo para trás, fazendo com que a lâmina do serafim atingisse diretamente seu elmo, arrancando-lhe da cabeça.
O rosto do Kleist em seu despertar era cheio de marcas e feridas de batalhas, como se tivesse sido mutilado por diversas lâminas de armas diferentes. Seu cabelo continua castanho levemente ondulado, porém, era um pouco maior que o normal.
Inveja se preparava para o terceiro e último golpe, mas, ao ver o sorriso sádico estampado na face de Kleist, o serafim sentiu uma grande sede de sangue e sentira que sua cabeça iria ser decapitada, assim, obrigando-o a saltar para longe de Kleist.
Ao lembrar que havia quebrado os dois braços de Kleist, Inveja rapidamente voltou seu olhar para o selo e viu os dois braços bambos.
– O maldito usou seu sorriso sádico só para me pegar desprevenido com sua aura assassina. Sabendo que eu nunca senti sua sede de sangue, ele sabia que eu ia recuar – pensou Inveja.
– Cometera um grande erro, Inveja. Agora, a vitória é minha – disse Kleist mantendo seu sorriso sádico. – Despertar segundo estágio: Personificação da Guerra. Dilacere, Odin.
Um breu se formou em toda a repartição atrás de Kleist. Em meio a escuridão surgiu um ser gigantesco com aparência demoníaca. Exalava uma sensação de horror absurda.
– Guerra, você sabe o que peço em troca – disse o ser demoníaco tranquilamente.
– Dê-me seu poder, que lhe darei o sangue do serafim, Odin – propôs Kleist.
Odin lambeu os beiços. Em cada ponta dos dedos da mão direita, saíram correntes que se enrolaram em toda a espada, e, as correntes que saíram da mão esquerda, se enrolaram por todo corpo do Kleist. Energia azul começou a passar pelas correntes. A corrente, agora com a energia azul, começou a se fundir com a espada, armadura e corpo de Kleist. Antes, a espada era apenas um brilho amarelo, ao fundir com as correntes, transformara-se em uma forma física de um aço que era incorporado por um brilho azul vivo que se ondulava junto as chamas amarelas; manteve as escrituras rúnicas e no guarda-mão fora desenhado a cabeça de uma criatura de aparência horrenda. Quando a corrente se fundiu com a armadura, juntou todas as fissuras e partes quebradas, restaurando-a e deixando com um brilho azul. Em seu corpo, as correntes obrigaram os ossos quebrados do Kleist se juntarem novamente e fizera o mesmo com feridas abertas. Um nimbo amarelo com várias linhas se interligando em seu centro se formou do meio das costas de Kleist até acima de sua cabeça.
Odin desapareceu junto com o breu, e Kleist começou a caminhar em direção ao seu elmo. Observando uma abertura e impaciente, Inveja investiu contra o selo, entretanto, Kleist bloqueou o ataque das duas espadas com a sua espada facilmente. Os dois começaram a trocar sequências de golpes rápidos com as espadas. Subitamente, Kleist sumiu e reapareceu atrás do serafim. Antes que Inveja pudesse fazer algo, ele fora perfurado nas costas diversas vezes, pois a espada do Kleist era tão afiada que transpassava a armadura dourada como se fosse papel. Por fim, Kleist golpeou o rosto do serafim com um forte soco de esquerda, arremessando-o longe.
Inveja sangrava por todos os cortes. Sem sofrer nenhum arranhão da última troca de golpes, Kleist pegou e colocou seu elmo na cabeça novamente.
– Você já pode ver a diferença atual de nossos poderes, Inveja. Mesmo podendo ler e prever meus ataques, não consegue reagir com velocidade suficiente. – As chamas amarelas mesclado com a energia azul tomou conta do braço direito e da espada de Kleist. – Pelo último desejo da minha amada Lucy antes de falecer, irei proteger nossa filha Diana de todo o mal deste mundo repugnante.
– Venha, então, Guerra! – vociferou o serafim envolto de sua energia crescente cinzenta.
A energia cinzenta e as chamas amarelas começaram a tomar grandes proporções. Kleist ergueu sua espada. Inveja avançou com tudo que tinha. Então Kleist abaixou sua espada, fazendo com que, em meio ao corte, uma trilha de chamas amarelas e energia azul se formasse em direção ao serafim, cortando-o verticalmente ao meio, assim como toda a repartição a frente de Kleist fora cortada ao meio também.
– Morra e leve consigo seus pecados imundos, traidor – disse friamente Kleist.
Ao sair de sua Personificação, a espada de Kleist voltou ao normal, assim como seus ossos e feridas, fazendo o sangue jorrar.
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Edward e Lizzie agora haviam passado todas as outras repartições, a única coisa que o separava do gigantesco “castelo” era a escadaria. Antes, o castelo, assim como por todo lugar pelo reino acima das nuvens, era repleto de um brilho bonito. Agora, com a ascensão de Ganância, tudo fora tomado por um breu horrendo. Não há brilho algum para traição que levou milhares de mortes, abrangendo anjos e humanos.
Subitamente, Edward parou na escadaria.
– Mikaela...? – pensou ele olhando para o céu negro. – Por que pensei nela agora? – ele apertou o colar de cristal brilhante que havia dado para ela, mas desde sua morte carregava sempre consigo, e chacoalhou a cabeça. – Sou o capitão dos Cinco Selos... não tenho tempo para isso... não agora.
Lizzie o apertou forte com um abraço.
– Estou aqui – sussurrou ela como se já estivesse sabendo no que Ed pensava.
Continua<3 :p
Curiosidades:
Lucy e Diane: Para quem não lembra, Lucy era a mulher que Kleist amou nos cinquenta anos que viverá com os humanos. E Diane era a filha da Lucy que Kleist a considerou como sua filha também. Pretendo falar mais sobre a história dos três em especiais que irei fazer após o termino da história.
Odin: é um ser que habita a espada de Kleist, mas o selo se recusava a utilizar o poder do ser, até quando percebeu que era necessário para ficar mais forte. Kleist manteve em segredo sobre sua espada, mas percebeu que Edward já sabia sobre ela.
Personificação da Guerra: em sua personificação, Kleist funde seus poderes com o ser que habita sua espada, Odin. Com isso, sua espada ganha a forma final verdadeira e seus ferimentos, ossos quebrados e partes quebradas da armadura são regenerados até a Personificação ser desfeita. A liberação de todo seu poder no Despertar e a junção dos poderes com Odin são a ignição para entrar na Personificação.