Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 105

    Marionetes

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yoo, consegui terminar de escrever a tempo, ufa

    Este ? o cap?tulo dessa semana mesmo (04/06/17), o da semana passada (quando o Oa estava fora do ar), ? o anterior a este

    Daremos sequ?ncia a luta do Aiken!

    Boa leitura ^^

    Aiken estava com um leve sorriso no rosto enquanto os dez errantes o cercavam. Ele inspirou e expirou, mantendo-se calmo, enquanto suas chamas prateadas o envolviam harmonicamente por todo seu corpo e pelas katanas.

    Um errante de cada lado investiu contra o Selo ao mesmo tempo. Aiken manejou suas duas katanas contra as quatro lâminas dos inimigos, dessa forma, ele conseguiu parar a movimentações dos errantes. Em seguida, Aiken saltou para trás, e os errantes logo se reposicionaram e voltaram para atacá-lo. O combate seguia com a troca de golpes rápidos pelas espadas. Segundos depois, mais dois errantes foram parta cima do Selo. Aiken continuou a mover rapidamente suas katanas contra as oito lâminas dos inimigos. Gradativamente, mais errantes começaram a confrontar o Aiken, até juntar dez lâminas contra si.

    Mesmo contra dez inimigos e suas lâminas, totalizando vinte, Aiken mantinha seriedade em seu olhar, da mesma forma em sua movimentação. Com suas chamas, ele deixa seu corpo mais leve, assim como suas lâminas, possibilitando rápidas movimentações entre os errantes e na troca de golpes, apesar disso, Aiken era capaz apenas de se defender. "Irei acabar com todos eles de uma só vez", pensou Aiken.

    Aiken saltou tão alto que parecia que estava voando, pousando distante de seus inimigos. Os errantes, ao mesmo tempo, olharam para o nephilim e investiram. Segundos depois, Aiken abriu um largo e sádico sorriso, e o errantes foram submetidos a uma forte pressão acima deles, forçando-o para baixo com tanta intensidade que eles não conseguiam se movimentar, e o solo afundou. Aiken esticou os braços, dois dragões prateados dançavam pelo seu corpo até chegar em suas katanas. Ele avançou em direção ao grupo de errantes e manejou sua espada contra os mesmos, fazendo com que os dois dragões prateados os engolissem e os obliterarem.

    Em meio a troca de golpes anterior, Aiken havia feito pequenos cortes em cada um dos errantes e esperou até esta oportunidade de juntá-los e matá-los de uma vez com apenas um golpe.

    — Quanta animação! — exclamou Preguiça, ainda se mantendo escondido.

    — Cê ainda não viu nada. Que tal cê vir aqui se divertir também?

    — Não, obrigado — ele riu. — Você deve achar meu poder uma vergonha, não é? Controlar os outros enquanto se mantém escondido e seguro.

    — Não mesmo. Derrotar seu inimigo sem sofrer nenhum tipo de risco... para mim, isso é formidável — retrucou Aiken.

    — Você é interessante, Fome.

    — Aliás, você disse que seu poder vergonhoso porque você, basicamente, controla os outros enquanto se mantém na sombra, certo? — Aiken olhou seriamente em um ponto na escuridão, como se encarasse o serafim. — Mas não é justamente isso que seu rei faz?

    — E o que seu capitão faz? — perguntou Preguiça, diferente do que Aiken pensou, ele manteve a voz calma.

    — Digamos que, se não o segurar ou correr atrás, ele nos deixa para trás.

    — Interessante.

    Quatro anjos que detinham asas cristalinas e armaduras prateadas saíram do breu que rodeavam essa repartição.

    — Eles são arcanjos?! — exclamou Aiken arregalando os olhos. — Rafael, Jael, Amtiel e Anahel — dizia Aiken olhando para os arcanjos.

    Preguiça riu.

    Rafael, mais robusto dentre os quatro, usava um machado; Jael utilizava uma foice, Amtiel empunhava uma espada e Anahel estava com as mãos nuas.

    Rafael avançou, utilizou suas asas para girar no ar e atacou Aiken com seu machado, porém foi bloqueado pelas katanas com muita dificuldade. Enquanto Aiken segurava Rafael, a arcanjo Anahel acertou uma joelhada na lateral do corpo do Selo, arremessando-o em direção a espada de Amtiel. Aiken conseguiu se recuperar ainda no ar, mas, mesmo assim, teve que confrontar sua katana esquerda contra a espada do arcanjo. Sem perceber a movimentação do Jael, Aiken recebeu um corte pela foice nas costas. Aiken novamente deixou seu corpo mais leve e se afastou o mais longe que pode. "Apesar de serem arcanjos, são apenas marionetes controladas pelo Preguiça, ou seja, só poderá usar os ataques físicos", pensava Aiken, "se usassem seus poderes, estaria ainda mais na pior". Os arcanjos se retorceram para olhar o Aiken. "Mesmo assim, seria suicídio lutar contra eles nessa forma". Os quartos arcanjos avançaram.

    — Despertar: Deus da Fome.

    As chamas prateadas do Aiken se espalharam alarmantemente pelo recinto, porém, não foi o suficiente para que os arcanjos parassem, assim, adentrando em meio as labaredas. Segundo depois, Anahel saiu em meio das chamas rolando pelo chão e Jael fora igualmente arremessado em seguida. Estrondos altos de lâminas se chocando ecoavam pela repartição, até Aiken ser arremessado entre chamas, deixando um rastro de destruição no chão.

    Aiken estava com uma máscara de chamas prateadas que deixava apenas o brilho do seu olhar e um manto, que assim como a máscara, era feito por suas chamas prateadas, e ficava ondulando em volta de seu corpo.

    — Era para eles terem sido arremessados das minhas chamas, não eu! Odeio essa história — resmungou Aiken. — Tenho que achar o serafim logo. Preciso dar conta das armaduras do arcanjo também... — Ele sorriu. — Já sei.

    Aiken colocou suas katanas negras na bainha. Seu dedo indicador direito começou a brilhar com a cor prateada; ele agachou, fez um círculo no chão e olhou para os arcanjos que começaram a voar em sua direção. Os cinco dedos da mão direita do Aiken começaram a brilhar. Suas chamas prateadas foram lançadas por debaixo do chão e explodiram fazendo com que os estilhaços envolvidos em chamas cortassem os arcanjos. Aiken aumentou a pressão exercida sobre os arcanjos, debilitando os movimentos dos quatro. Ele correu sacando lentamente suas katanas negras, que demostraram estar incorporadas pelas suas chamas, transformando-as em lâminas prateadas. Aiken cortou os quatro com apenas um movimento súbito, cortando as armaduras prateadas. O Selo viu uma movimentação no breu.

    — Achei você — sussurrou Aiken.

    Sem pensar duas vezes, Aiken deixou seu corpo leve a avançou em direção ao Preguiça. Ele cravou sua espada na cabeça do serafim, contudo, na verdade, era mais uma marionete errante. "Eu... eu fui enganado?!",  pensou Aiken arregalando os olhos.

    Ao se virar, Aiken pode ver o erro que ele cometera: estava cercado por mais de cem inimigos, incluindo errantes, anjos e os quatro arcanjos, todos indo ao mesmo tempo atacá-lo. E o pior, estava sendo cercando contra uma parede.

    — Nunca disse que só poderia controlar só dez — disse o serafim com uma leve risada ao fim.

    Aiken continuou parado, sem ter o que fazer.

    — Como pude ter sido tão burro e não ter previsto isso?!

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Serafim da Preguiça: Seu poder é simples e macabro; ele consegue controlar o corpo de seres mortos como uma marionete. Seu poder é capaz de criar uma “linha” que conecta no cérebro do ser e na ponta de seus dedos. As movimentações dependem de seus dedos ágeis e das capacidades do corpo de quem ele está controlando. Apensar disso, ele não consegue usar o poder especial que ser possui, apenas ataques físicos.


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