Yoo, n?o deu para postar o cap?tulo mais cedo hoje, sorry
O importante ? que saiu e ter?o suas doses semanais de polui??o de mente /o/
Boa leitura ^^
Com o soco forte de Ira, Dante foi arremessado para o alto, a muitos metros do chão. O impacto do soco fez com que as costelas do Selo fossem quebradas e a marca do punho ficou no centro do seu peito. "Ele é forte", pensava enquanto caia em direção ao chão, "não consigo acompanhar a elevação do poder dele."
Ele sorriu.
— Estou animado e puto! Despertar: Deus da Fúria.
As chamas vermelhas do Dante se espalharam. Do ponto de vista do serafim, Dante parecia um gigantesco meteoro de fogo.
Com o dissipar das chamas vermelhas, Fúria estava com quatro braços, diversas fissuras pelo corpo que parecia que lava passava por elas; e seus olhos detinham um vermelho ainda mais intenso.
Ainda caindo, Dante concentrou suas chamas em seus braços direitos e acertou o serafim. A queda fez com que o dano fosse ainda mais crítico do que seria. Com o impacto, o chão todo se quebrou, os pedaços voaram para cima em meios as chamas vermelhas e, instantes depois, com a energia negra também. Ira havia segurado o punho superior direito do Dante, enquanto o inferior atingiu diretamente em sua armadura dourada. Primeiramente, a armadura trincou, mas depois se despedaçou. Em um intervalo muito curto, Dante direcionou seus dois braços esquerdos em direção ao serafim, que por sua vez deu um longo salto para trás, desviado dos socos.
— Quatro braços? Interessante — comentou Ira.
— Pois é, posso socar sua cara enquanto soco seu estômago.
— Você está me deixando irritado.
— Quando eu lhe matar, sua raiva vai passar — provocou ainda mais Dante, dando um leve risada no final da fala.
Ira nada disse.
O serafim postou seu corpo de lado, mantendo o braço esquerdo a frente em posição defensiva, enquanto mantinha o direto recuado. Fora a primeira vez desde do início que Ira havia mudado sua posição de luta, e o extinto do Dante não parava de perturbá-lo por todo seu corpo, pressentindo que algo diferente estava prestes a acontecer. Como sempre, o Selo decidiu escutar seus extintos, assim manteve-se parado, preparado para qualquer movimento súbito. O silêncio e a tensão ficaram no ar novamente. Nenhum dos dois movia um dedo. E Dante com certeza não seria o primeiro a se mover.
Ira fechou os olhos, inspirou e expirou, então abriu-os. Bruscamente, em grandes proporções, a energia negra engoliu o braço direito do serafim. Sem mesmo que percebesse, as chamas vermelhas do Dante começaram a envolver seu corpo com maior intensidade. Com algo parecido com um urro, Ira socou o ar e disparou aquela energia negra concentrada em forma de uma esfera. Por onde passava, a esfera maciça de energia negra vinha destruindo. Dante, com sufoco, conseguiu jogar-se para o lado, fazendo a esfera passar centímetros do seu peito, fazendo-o sentir o peso de tanta energia. A esfera maciça continuou seguindo até se encontrar com um muro, e uma explosão de alta escala aconteceu, fazendo que o vento soprasse entre eles fortemente. "Se pegasse em mim, no mínimo, eu ficaria sem metade do meu corpo", pensou Dante.
Aproveitando-se da distração de Dante, o serafim avançou em direção ao mesmo com a energia negra ondulando em seu braço esquerdo. Percebendo a aproximação a tempo, Dante voltou ao seu equilíbrio e segurou o soco de esquerda do Ira com seus braços direitos envolvidos em chamas. Em seguida, o Selo movimentou seus braços esquerdos em direção ao Ira, acertando-o em seu rosto com o punho superior e suas costelas com o punho inferior. Entretanto, Ira conseguiu se recuperar antes do previsto, e acertou uma cotovelada forte no estômago de Dante, dando, em seguida, uma sequência de socos. Utilizando seus braços superiores, Dante agarrou os punhos do serafim, e com os punhos inferiores, começou uma sequência de socos no estômago.
A cada golpe em seu estômago, Ira tinha sua fúria crescendo cada vez mais. E, com a sua fúria transbordando, o braço direito do Ira triplicou de tamanho, e imediatamente desferiu um soco forte no Dante, arremessando-o em uma grande distância. Assim como seu braço triplicou de tamanho, o resto de seu corpo começou a triplicar também. A energia negra continuava envolto do corpo do serafim enquanto seus músculos se expandiam.
Dante se levantou do chão com o mínimo de dificuldade, e limpou o sangue que escorria de sua boca com as costas de sua mão. Agora, ele observava o monstro que o serafim estava se transformando: detinha o triplo de sua altura (seis metros) de puro músculo.
— Isso não me parece bom — murmurou Dante para si.
Ira soltou um urro ensurdecedor, fazendo até com que Dante sentisse o lugar estremecendo.
— EU VOU LHE ESTRAÇALHAR! — berrou o serafim com sua voz furiosa.
Dante observou os olhos do Ira, e percebeu que estavam totalmente brancos.
— Perdeu-se em sua fúria. Agora só é um mostro atrás de destruição, que ficou tão grande ao ponto de suas asas não o aguentarem — disse Dante, mesmo sabendo que o serafim não o escutaria.
Ira começou a correr em direção ao Dante, mas, por seu corpo estar muito pesado, não parecia que estava correndo, e, a cada passo, tudo estremecia e fragmentava-se envolta dele. Ira desferiu um golpe de direta, e Dante, com seus braços direitos envolvidos em chamas vermelhas, desferiu também um golpe. Com o encontro dos punhos, a diferença era tão esmagadora que Dante fora arremessado facilmente.
Os ossos dos braços do Dante ficaram trincados e ele continuou caído no chão.
O serafim foi até o Dante e, sem nenhuma dificuldade, ergueu e atirou-o com toda sua força no chão. A dor se alastrou pelo corpo do Dante, assim como o sangue escorria pelo mesmo.
Ira ergueu sua perna direita e abaixou-a para esmagá-lo. Antes que fosse esmagado, as chamas do Dante rodearam seus quatro braços e seu torço, fazendo com que a pele dele ficasse parecida com escamas vermelhas, suas unhas foram revestidas por chamas deixando-a afiadas e, no centro de seu peito, havia uma concentração de chamas, assemelhando-se a um núcleo de lava. Dante segurou a pezada com os quatro braços. A força que ele fazia para segurar o pé era tanta que seu corpo começou a sangrar ainda mais e o solo a afundar. Com um grito de fúria, Dante forçou ainda mais seu corpo e empurrou o pé para cima, fazendo com que o serafim desequilibrasse e desse alguns passos para trás. Aproveitando-se disso, Fúria se afastou com suas chamas alguns metros do Ira.
— Essa armadura de dragão não vai ser suficiente para aguentar — disse Dante observando seu corpo ensanguentado enquanto aguentava a dor. — Vou precisar de uma armadura ainda mais resistente — ele sorriu.
Continua <3 :p
Curiosidades:
Serafim da Ira: assim como Dante, seu poder cresce de acordo com sua fúria. A única coisa de diferente entre eles é que o serafim cresce seu corpo junto com o aumento de poder.