Jellal caminhava de mãos dadas com a bela mulher ruiva durante o Festival de Ano Novo.
Tinha implorando de joelhos para que Erza o acompanhasse naquela bela noite. Deixaram Otsanda no quarto, a dormir, sendo cuidada pelas árvores e selos mágicos de Erza.
O festival era incrível. Cheio de barulhos, risadas altas e pessoas e isso deixava Jellal confortável.
O casal usava belos e novos kimonos que combinavam. Jellal usava um simples e longo kimono preto com detalhes em branco, enquanto, Erza vestia um longo kimono branco com um bela fita vermelha. O pano branco tinha um belo e simples padrão de flores vermelhas. Os cabelos ruivos estavam amarrados em um coque solto com um pequeno pingente dourado e vermelho.
Paravam em todas as barraquinhas de comida e jogos por conta de Jellal que estava muito mais animado e feliz que a mulher ruiva.
Mas, por incrível que pareça, uma pequena barraca tinha chamado à atenção dela. A barraquinha de máscaras.
- Gostaste de alguma? - Perguntou o homem dos cabelos azuis que olhou curioso para ela.
- Kitsune. - Apontou para a linda máscara fina e branca.
- Sim. Vou comprar para ti. Eu acho que vou levar a do Hyottoko. - Falou Jellal sorrindo, em direção do vendedor velho.
- Toma. - Estendeu a bela máscara de raposa para Erza que colocou na sua cara. Logo depois, Jellal colocou a sua máscara.
- Que máscara estranha. - Comentou a ruiva olhando curiosa para Jellal.
- Nunca ouviste falar sobre a lenda de Hyottoko? - Perguntou o homem de cabelos azuis pegando na mão macia e quente da mulher e caminhou pelas outras barracas parando na do joguinho dos peixes dourados.
- Vamos pegar um! - Exclamou Jellal animado pagando ao vendedor e dando uma das redes a Erza. - É muito difícil. - Avisou com um sorriso e abaixou-se para pegar um dos peixes, porém, a sua rede arrebentou.
Erza tentou, logo depois para a surpresa do homem, conseguiu pegar um peixe dourado que foi colocado num saco de plástico com água.
- Consegui! - Exclamou a ruiva dando um belo e grande sorriso.
Por uns longos segundos, Jellal via cabelos negros em vez dos ruivos.
- Kagura…- Sussurrou olhando para a mulher à sua frente.
- O quê? Não ouvi. Está muito barulhento! - Perguntou, mentindo, olhando para os belos olhos castanhos dele.
- N-Nada. - Respondeu Jellal corando de leve pela beleza da mulher.
Como poderia comparar a beleza da ruiva com a da Kagura?
Caminharam por mais algumas barracas, onde uma delas, Jellal ganhou um fofo peluche de um sapo amarelo com olhos castanhos.
E para terminar, subiram na ponte que estava vazia naquela altura da noite.
- Os fogos de artifício vão começar daqui a pouco. - Avisou Jellal encostando-se na parede da ponte, enquanto, Erza sentou-se no cimo.
- Já fazia um bom tempo que não saía da floresta. - Comentou a ruiva olhando para a água azul do rio segurando o saco do peixe dourado.
O silêncio durou uns longos e pesados minutos, até que, os simples sons que os grilos faziam soaram, quebrando a quieta noite de ano novo.
- Erza…- Chamou Jellal agarrando a mão da mulher que o olhou surpresa. - Eu quero proteger-te, eu quero proteger a nossa filha. Não importa se eu morra a fazer isso! Eu sou um humano, mas eu lutarei contra Laxus! Eu protegerei a nossa família! - Exclamou o humano apertando mais fortemente a mão da meia raposa.
Erza sorriu, corada de leve, olhando para o céu suspirando.
- Laxus é último das nossas preocupações.- Contou e logo de seguida, os fogos de artifício coloridos soaram.
- Que lindo…- Sussurrou Erza olhando apaixonada para as belas e coloridas flores de luzes que estavam no céu.
Jellal olhou para cima tentando, em vão, aliviar a sua preocupação.
O longo e mágico espetáculo de fogos de artifício tinham terminado e o casal já caminhava, de mãos dadas, em direção da floresta. Não havia nenhuma alma viva na rua tal como na noite em que Jellal encontrou Erza.
O homem sorriu de felicidade deixando a ruiva muito confusa.
- O que foi? - Perguntou.
- Uma recordação maravilhosa…- Sussurrou, em resposta, pegando a mulher nos braços enquanto caminhava pela floresta.
- Eu tenho pernas! - Provocou ela de braços cruzados.
- Eu sempre quis fazer isto. Tu não deixaste fazer quando eu pedi no nosso casamento. - Reclamou ele fazendo beicinho em direção da pequena casa de madeira.
- Casamento? Aquela festa que tu fizeste para nós dois? - Perguntou.
- Sim e foi uma festa maravilhosa. Houve um padre bonitão com cabelo azul que por consequência era o noivo também. Usaste um belo kimono branco. Foi uma ótima festa, tá? - Respondeu Jellal abrindo a porta com o pé direito e caminhando em direção do seu quarto atirando a ruiva na cama de casal.
Erza caiu na gargalhada tapando o seus lábios em reflexo.
- Tens o mais belo sorriso que eu já vi. - Comentou o humano sentando-se no lado dela.
- Continuo a não entender muito bem essas tradições humanas, mas eu gostei muito do nosso casamento. Nós não temos casamentos ou algo assim. Nossas vidas depende dos nossos mestres, se eles quiserem tirar a nossa vida, nós só temos que obedecer. Normalmente, os mestres são outros seres míticos mais fortes que também comeram fruta proibida. - Contou a ruiva olhando para através da janela.
- Então aquela garota demônio que estava com Laxus era a mestre dele? - Perguntou Jellal.
- Sim, Mirajane é filha mais velha e a mais forte dos reis dos shinigamis. Laxus conheceu ela durante uma viagem de negócios entre o avô de Laxus e o rei shinigami por território. Foi aí que o selo dele despertou. - Completou Erza deitando-se na cama.
- Como eu posso ser o teu mestre se eu sou humano? - Perguntou Jellal pela primeira vez, durante este tempo todo juntos.
- Eu… Eu não sei. Apenas 7 seres míticos conseguiram comer as frutas. O kitsune, shinigami, jorōgumo, gashadokuro, kappa e tenome. - Explicou a ruiva suspirando. - Os kitsune são ditos mais fracos que os 6 outros seres. Principalmente do gashadokuro.
- O que eles são? - Perguntou Jellal confuso. Era a primeira vez que ele tinha ouvido essa palavra.
- Esqueletos de 15 metros. - Respondeu ela olhando para a expressão de horror do outro. - A mestre de Makarov, avô de Laxus e líder de todas os Kitsune, é uma gashadokuro de 3000 anos incrivelmente forte. Os ossos dela são extremamente fortes por causa dos humanos que morreram de fome durante as guerras, nem a katana celestial de Irene Belserion conseguiu fazer um arranhão nela.
- Quem é essa Irene? - Perguntou Jellal confuso.
- … Minha mãe. - Respondeu Erza triste. As suas orelhas de raposa se abaixaram. - Eu nunca cheguei a conhecê-la. Só sei que ela decidiu revoltar-se contra a tribo em busca do poder de Makarov, por isso, Laxus deixou-me nesta floresta. Porque eu sou a filha da traidora e eles não podem confiar em mim. - Contou, suspirando por fim, logo dando um sorriso de leve. - Eles tinham razão. Olha eu agora, lutei contra Laxus e Mirajane e estou aqui preparada para lutar contra todos incluindo, o general. Por ti e pela nossa filha. - Completou a ruiva dando um belo sorriso para o humano. - Eu vou dar a minha vida por vocês os dois.
- Erza… - Sussurrou o humano surpreso.
- Jellal, eu só peço-te uma coisa. Foge com Otsanda. - Pediu a ruiva pegando na mão quente do outro. - Eu não vou conseguir lutar e proteger vocês os dois ao mesmo tempo.
- Mas…
- Jellal, pára. Eu estou a pedir-te, por favor, quando eu sentir a presença de algum deles, tu pegas na Otsanda e corres para o centro da cidade e esconde-te. - Pediu, séria, olhando para os olhos castanhos do mesmo.
- Erza, tu estás a pedir que eu fuja e deixe-te para trás? Eu sei que sou um cobarde, porém não nesse nível! - Exclamou o humano levantando-se da cama irritado.
- Jellal! Eu estou a pedir-te para protegeres a NOSSA filha! Não para fugir porque não sabes lutar! - Gritou a ruiva com raiva.
Jellal olhava para o vazio em pé. Então, Erza decidiu levantar-se da cama e se colocou em joelhos atrás dos pés do mesmo. - Eu estou a implorar… Eu não sei se vou conseguir lutar contra eles, nem se ao menos irei sobreviver, mas eu prefiro morrer e saber que vocês os dois estão bem do que ficar viva e sem vocês. - Implorou com a testa roçando o chão de madeira.
O homem de cabelos azuis olhou para a parede com lágrimas em seus olhos e virou-se, abaixando-se na altura da ruiva, e pegou no rosto sedoso dela.
- O que eu farei se tu morreres, Erza? Eu não conseguirei tomar conta da Otsanda sozinho… Eu… Eu não consigo sobreviver sem ti… - Sussurrou entre as lágrimas olhando para os olhos surpresos de Erza.
Os olhos pretos da mesma, começaram a formar lágrimas e então, encostou a sua testa na do homem e sussurrou suavemente:
- Eu amo-te, Jellal.
O homem sorriu de leve.
- Eu também te amo, Erza.
{...}
Era uma manhã de inverno quando Erza levantou-se da cama de casal sobressaltada assustando o companheiro que antes dormia calmamente.
- Erza? - Chamou, confuso, esfregando os olhos vermelhos.
- Laxus e Mirajane estão vindo. - Avisou ela saindo da cama e correndo na direção do quarto da filha.
Jellal levantou-se da cama e vestiu roupas quentes, incluindo um gorro branco.
Enquanto isso, Erza vestiu roupas confortáveis na pequena bebé e embrulhou-a num pequeno cobertor azul com o peluche de sapo que Jellal tinha ganhado no festival de ano novo. A ruiva entregou a bebé ao marido, em lágrimas, e beijou o mesmo.
- Vai. - Ordenou, fechando os olhos, e sentando-se no sofá.
- Erza… Não morras por nós, vive por nós. - Falou Jellal, antes de sair da casa e correr por entre a floresta que abria o caminho para ele.
Erza suspirou e olhou para a parede. Estava nervosa e não conseguia-se acalmar. As palavras do humano ainda batia-lhe na sua cabeça.
E logo depois, deu um simples sorriso de leve.
Jellal era incrível.
Levantou-se do sofá e pegou nos papéis de invocação. Num dos papéis, ela escreveu os kanji da katana de sua mãe.
- Eu invoco a katana celestial! - Exclamou atirando o papel contra o chão.
O papel começou a tremer e de repente, uma grande fumaça envolveu o lugar. Logo depois da fumaça desaparecer, a longa e incrível katana estava no chão. Erza pegou na katana e respirou fundo. Era uma arma incrível.
Fechou os olhos e respirou fundo, de novo.
- Eu invoco as chamas do submundo! - Ordenou alto.
A katana, de repente, pegou fogo ao longo da lâmina.
- Já faz algum tempo que não luto assim… - Sussurrou dando um sorriso de canto.
{...}
O dia tinha chegado. Laxus e Mirajane esperavam por Erza na frente da casa e ao poucos, ela saiu da mesma, caminhando em passos lentos e sensuais com um belo sorriso de canto em seus lábios.
- Estão à minha procura? - Perguntou, dando altas gargalhadas, ao ver que os dois olhavam para a katana que estava em suas mãos. - É uma arma linda, não é?
- Eles tinham razão… tu não és de confiança, traidora! Meu avô devia ter te matado, em vez, de mostrar misericórdia! - Exclamou o loiro retirando o casaco felpudo do corpo.
Mirajane olhou para os dois kitsune.
- Laxus, ela é só uma. - Falou para ele agarrando-o no pescoço do homem.
- Ahhh, Laxus, ela é foi aquela que lutou contra nós dois e chutou as nossas bundas e cortou as minhas asas. - Imitou a ruiva com altas risadas que preenchia o silêncio da floresta.
A shinigami olhou com raiva para a outra, mas logo deu um sorriso largo deixando a kitsune desconfiada.
- Eu devia de te matar, porém, eu vou agradecer-te. - Falou largando o pescoço do kitsune e se afastando um pouco. Ela sorriu de canto para a ruiva e transformou-se em demônio, mas ao contrário da outra vez, esta transformação era mais poderosa.
- Preferia a outra mesmo. Essa azul das escamas não te favorecem, amor. - Provocou a ruiva com um sorriso, escondendo a sua preocupação.
Aquela foi a última gota de água para Mirajane, que logo atirou-se de frente para atacar a kitsune ruiva que usou a katana para parar o ataque.
- Continuas a mesma idiota de sempre, Mira. - Sussurrou Erza sorrindo de canto para a shinigami e logo depois, a katana pegou fogo queimando as mãos da outra levemente. Erza aproveitou-se que ela tinha-se afastado para chutar a mesma na cabeça atirando-a para longe.
- Minha luta não é contigo, shinigami idiota, minha luta é com ele. - Exclamou a ruiva apontando a katana na direção de Laxus. - Estás com medo agora, Laxus? - Provocou com um sorriso de canto.
O loiro trincou os dentes irritado olhando para a mesma ao longe.
- Laxus! Ataca ela! É uma ordem! - Gritou Mirajane ao longe.
O selo no abdômen do loiro brilhou e logo o corpo dele mexeu-se, na direção de Erza que desviou-se sem problemas.
- É preciso ela mandar-te atacar-me, Laxus? - Provocou ela, de novo.
O kitsune estava irritado das provocações da outra, mas as suas pernas não queriam mexer-se. Sabia que Erza não era uma kitsune normal, afinal, kitsune não consegue produzir uma nova cauda, elas nascem com elas dependendo do seu poder.
A duas caudas amarelas e longas do mesmo apareceram junto com as orelhas de raposa.
- Finalmente! A luta está a começar. - Comentou a ruiva e logo depois, a mesma deixou as duas caudas vermelhas aparecerem junto com as orelhas compridas.
Os dois estavam frente a frente, concentrado num do outro. E com isso, Mirajane aproveitou-se para atacar Erza de costas. Porém, para seu azar, a ruiva percebeu do seu movimento e agarrou a shinigami pelo pescoço.
- Eu devia de te ter matado… já estás a encher o meu saco. - Falou a kitsune com os seus olhos pretos a mudarem para um forte vermelho.
Erza jogou a outra no chão e colocou-se em cima dela. Ela sorriu ao ver a cara de aterrorizada da shinigami.
- Erza, por favor…
A outra simplesmente ignorou e arrancou uma das asas de Mirajane com as próprias mãos, sem piedade.
Os gritos da de cabelos brancos preenchiam a floresta e Laxus olhava aterrorizado para Erza. Em reflexo de proteção, atacou a ruiva de frente, antes, que a mesma fosse arrancar a outra asa de sua mestre.
- Finalmente, decidiste lutar Laxus? Não eras tu o “ó senhor todo poderoso”? Porque eu vejo medo nos teus olhos?
Laxus chutou a ruiva, logo de seguida, atacando-a com vários ataques rápidos e fortes. Erza aproveitou-se que o loiro estava a ficar lento e cansado, para atacar de volta com a katana, cortando-o no abdômen, braços e pernas. Ambos sangravam, mas continuavam a lutar sem parar.
Mirajane ainda estava estendida no chão. O seu corpo de demônio não conseguia levantar-se por causa da dor que estava a sentir.
{...}
Jellal olhava para as pessoas da cidade que o olhavam confusas. Era diferente do que daquela vez do festival. Ele estava sentir-se desconfortável no meio daquelas pessoas. E por causa disso, correu para o seu antigo apartamento onde se trancou com a bebê em seus braços.
O apartamento estava mais arrumado que antes, graças a Erza. Ligou o aquecimento e retirou o cobertor de Otsanda que logo sorriu ao ver a cara do pai.
- És mesmo a minha cara. - Comentou Jellal dando leves gargalhadas, mas logo o seu sorriso desapareceu.
Estava preocupado com Erza.
Leves batidas na porta, assustaram-no. Quem seria?
Pousou a bebê no sofá por uns segundos e respirou fundo, aproximando-se da porta lentamente.
- Quem é? - Perguntou alto.
- Jellal, sou eu a Levy. Eu vi que tinhas voltado para o seu apartamento e… - Ele abriu a porta devagar deixando a humana de cabelos azuis entrar. - Onde foste parar? Eu tenho estado super preocupada contigo! - Exclamou a mesma abraçando o amigo e vizinho.
- Levy, eu… Desculpa por não ter dado nenhuma noticia. - Falou Jellal fechando a porta logo de seguida.
- Foi a tal mulher misteriosa? - Provocou a mesma com um sorriso de canto para Jellal que corou de leve. - Sabia! - Exclamou animada.
Os sons de de um bebé soaram pela sala chamando a atenção dos dois humanos.
- T-Tu és pai? - Perguntou a mesma, surpresa, aproximando-se da pequena bebé.
- É uma história bem longa… - Sussurrou Jellal. - Queres mesmo ouvi-la? - Perguntou sorrindo de leve.
- Tu sabes que eu amo uma boa história!
{...}
Os dois kitsune respiravam com dificuldade. Ambos com várias feridas que escorriam sangue de seus corpos.
- Estás com ideia de fugir de novo, Laxus? - Perguntou a ruiva provocadora com um sorriso de canto.
- E-Erza… - A voz do mesmo falhava causada pelo corte profundo da katana da outra. Uma grande quantidade de sangue escorregava pelo corpo do loiro fazendo com que ele caísse no chão de joelhos.
Erza olhava para ele, mas não era aquele Laxus bruto e sim, aquele pequeno menino kitsune loiro que brincava com ela quando eram crianças. As lágrimas escorriam pela cara da mesma e fechou os seus olhos.
- T-Tem piedade com M-Mirajane… - Sussurrou ele.
- D-Desculpe, Laxus, por terminar assim. Você não me deu outra escolha. - Despediu-se Erza e deslizando a katana lentamente na garganta do kitsune.
Os gritos fortes de Mirajane chamou a atenção de Erza que caminhou, curiosa, para o perto da shinigami que se contorcia em dor.
A ruiva olhava surpresa.
- E-Então é isto que acontece quando o selo é quebrado? - Olhou aterrorizada para a shinigami albina que a olhava com ódio puro mesmo com a dor que sentia.
- E-Eles irão atrás de ti, E-Erza, e e-eu irei e-esperar por ti na n-nossa próxima reencarnação! - Exclamou a shinigami com ódio cuspindo sangue pela boca. - Eu irei atrás d-de você! - Gritou antes que a afiada lâmina da katana tenha lhe atingido.
Erza suspirou fundo olhando para os dois corpos.
{...}
- Essa Erza é uma estrangeira? Que legal! - Exclamou Levy animada. - Eu queria viajar para o ocidental também, mas Gajeel não pode ir.
- E porque ele não pode? E como ele está? - Perguntou Jellal curioso.
- Ele tem uma obrigação aqui e não pode sair. Gajeel está bem, como sempre, resmungão e convencido. - Comentou Levy sorrindo animada.
Jellal deu uma leve risada e olhou para a bebé que dormia calmamente.
- Então, quando eu poderei conhecer essa famosa Erza? - Perguntou ela para o homem de cabelos azuis que sorria de leve.
- Um dia. - Respondeu ele com um sorriso.