Os Cinco Selos

Tempo estimado de leitura: ontem

    14
    Capítulos:

    Capítulo 99

    Sadomasoquismo

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yoo, estava com saudades de dar nomes doentios aos meus cap?tulos

    A gente nunca perde as origens n?

    Ah, mudei a edi??o do cap?tulo, aposto que agora vai estar beeem melhor

    Boa leitura ^^

    Dante e Ira rolaram pelo chão, até pararem com Ira por baixo e Dante por cima. Com sua esclera negra e a íris com um vermelho cintilante, as chamas vermelhas se espalharam pelo corpo de Dante, de imediato, começou uma forte sequência de socos alternando entre os punhos acertando o rosto do serafim. Enquanto ainda levava sequência de socos, Ira acertou uma forte joelhada nas costas do Dante, fazendo com que fosse arremessado a metros do serafim, mas Dante rolou e levantou em seguida.

    Já de pé, Ira deslizou seu polegar esquerdo sobre o canto do de seus lábios, e, ao olhar seu dedo, viu seu sangue vermelho carmesim. Ele olhou para Dante com um olhar sério. Logo depois, deixou seu braço direito envolto em uma quantidade considerável de energia negra. Prontamente, imaginando o que estava por vir, Dante aumentou a concentração de suas chamas vermelhas em seu braço direito.

    — Sempre quis saber como seria uma luta contra você — comentou Dante.

    — Por quê?

    — Isso não óbvio? A propriedade de nossos poderes são as mesmas, afinal.

    — Sim, a dádiva de ficarmos mais forte em meio a nossa fúria.

    O serafim e o selo saíram em disparada em direção um ao outro, com seus respectivos braços direitos envolvidos em uma quantidade considerável de poder. Com o impacto dos punhos direitos, nada aconteceu. No momento do impacto, tanto o ângulo do soco quanto a quantidade de energia concentrada em ambos estavam equivalentes, por causa disso nada aconteceu. Porém, dois segundos depois, as chamas vermelhas e a energia negra se espalharam, o chão embaixo deles começou a se despedaçar por completo e ambos, ao mesmo tempo, foram repelidos pela força, sendo distanciados metros um do outro.

    Dante freou utilizando os pés e de imediato concentrou suas chamas vermelhas em suas pernas. Correu até o serafim e desferiu um chute de direita, entretanto, Ira se defendeu utilizando seu braço esquerdo para aparar o golpe. Intensificando a energia negra em seu braço direito, Ira acertou um soco no estômago do Selo, fazendo-o cuspir sangue e ser arremessado a metros de distância.

    — Como ousa interferir no caminho do meu rei?! — exprimiu o serafim com fúria em sua voz.

    Ira, em questão de segundos, chegou até Dante e acertou-o com uma joelhada no estômago. Em seguida, desferiu um golpe de esquerda, mas Dante conseguiu segurar o soco com sua mão direita.

    — E como você ousa entrar no caminho do meu capitão?! — vociferou Dante enfurecido.

    Dante centralizou suas chamas em seu braço esquerdo e acertou o serafim com um soco embaixo do queixo, arremessando-o para cima e fazendo-o cair no chão em seguida.

    Sem fraquejar, Ira levantou do chão com a mão em seu maxilar, remexendo-o para endireitá-lo. Dante sentia fortes dores em seu estômago após ter recebi dois golpes seguidos no mesmo, se não fosse suas chamas o protegendo como uma armadura, ele estaria bem debilitado.

    Dante começou a sentir a aura negra do serafim ficar mais intensa, e, ao olhar para Ira, viu-o aumentar seus músculos, fazendo sua armadura expandir juntamente. Ira olhou para o selo com raiva transbordando por ele.

    — O meu rei irá acabar com o seu capitão medíocre, nós sabemos o quão forte ele é.

    Dante riu.

    — Essa é uma das diferenças entre meu capitão e seu “rei”. Eu não sei até onde pode chegar a extensão do poder do meu capitão, assim como nenhum outro selo sabe. Mas isso não importa, pois ele nos comanda não pela força e medo. Nós respeitamos nosso capitão por coisas além de sua força. E o seu “rei”, tem algo a mais para ser respeitado além de sua força?

    Ira não respondeu.

    ***

    Pietra havia sofrido múltiplos cortes pelo seu corpo. Enquanto Luxúria havia recebido apenas um em sua barriga, porém, graças ao seu poder de manipulação do sangue, ela cristalizou-o em sua ferida, fazendo-o cicatrizar.

    Com um sorriso sádico no rosto, Luxúria deslizou a mão em uma ponta afiada em sua armadura, abrindo um corte. O sangue escorrendo na palma da mão se esticou e, após se cristalizar, tornou-se uma espada afiada. A serafim rompeu o ligamento da espada e o corte em sua mão, e a lâmina carmesim ressoou em seu balançar.

    — Que estranho. Um anjo como você não deveria abrir sorrisos sádicos tão maravilhosos — observou Pietra.

    — Eu sou a única anjo que pode sangrar no céu. — Ela alargou o sorrio. — Acabei adorando a sensação maravilhosa de ver o sangue carmesim escorrendo pelo meu corpo. — Deu um breve suspiro. — Mas tive que me reprimir até meu rei conquistar o trono.

    — Masoquista.

    — Eu também adoro sentir a sensação de vê-lo escorrendo pelos corpos dos outros. É ainda mais magnifico!

    — Sadomasoquista — corrigiu Pietra a si mesma.

    Luxúria aplumou suas asas laranjas e avançou rapidamente com sua espada de sangue. Pietra, em instantes, agarrou seu machado e ergueu-o, quando a serafim se aproximou, abaixou-o com toda sua força. Luxúria moveu sua espada de sangue contra o machado. Com a colisão entra as armas, todas as construções estremeceram, as chamas verdes da Pietra e a energia rosa da Luxúria se espalharam. Luxúria mordeu seu lábio inferior bem forte, fazendo-o sangrar, tomou a sangue e cuspiu pequenos pedaços afiados de cristalizados em Pietra, atingindo-a na região do pescoço. Pietra fraquejou ao ser atingida, dessa forma, Luxúria empurrou o machado para cima. Com um sorriso sádico, a serafim redirecionou sua espada de sangue, perfurando o ombro direito da Pietra, fazendo-a soltar o machado.

    — Que lindo... — disse Luxúria com olhos arregalados observando o sangue da Pietra escorrendo pelo corte e espada.

    Com o próprio braço direito mesmo, Pietra agarrou a espada de sangue, concentrou suas chamas verdes em seu braço esquerdo e acertou um soco no rosto da serafim, fazendo-a voar mais de cinquenta metros. "Como um ser assim poderia estar no céu?",  pensava Pietra, "mas espera..." Ela retirou a espada de sangue do seu ombro e jogou para a serafim. Em seguida, andou até seu machado e o pegou. Pietra abriu um sorriso sádico em direção a Luxúria.

    — Eu também sou assim.

    Pietra girou seu pesado machado deixando-o envolto em chamas verdes e jogou em direção a serafim.

    — Despertar: Deusa da Peste.

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Serafim Luxúria: Detém o poder da manipulação do próprio sangue, conseguindo cristaliza-lo. É muito difícil conseguir moldar o sangue da forma que ela quer, por isso as formas que consegue cristalizar é bem limitada.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!