Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 98

    Responsabilidade

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yoo,

    As vezes fico imaginando como ? voz dentro da sua cabe?a quando eu l? o que escrevo

    Essa voz ai mesmo que voc? est? escutando agora mesmo

    E como ser? que ? em cada personagem? Hmmmm

    Boa leitura ^^

    Na sala do trono...

    Ganância estava de pé andando pela longa extensão da gigantesca porta com fissuras que brilhavam em laranja. Ele deslizou o seu dedo indicador esquerdo enquanto caminhava. Levou a mão esquerda até o queixo e parou para refletir um pouco. Tranquilamente, Ganância andou até a frente de seu trono e, para os serafins, perguntou:

    — Não acham que Gula e Orgulho estão demorando demais para dar o sinal para nós cinco avançarmos?

    — Sim — responderam os serafins depois de um curto silêncio.

    — Algo pode estar dando errado.

    — E o que faremos, meu rei? — perguntou um dos serafins.

    — Que bom você tenha perguntado, Ira. — Ganância fez uma pausa para refletir. — Você, junto com Luxúria, deverá ir até aonde a guerra está sendo travada. Se perceberem que a situação não está ao nosso favor, vocês devem emitir o sinal para irmos imediatamente. Fui claro?

    — Sim, meu rei — disseram os dois.

    — Ótimo. Agora vão.

    Ganância retornou a observar a porta pensando em uma maneira para abri-la, enquanto os serafins Ira e Luxúria saíam da sala.

    ***

    Com os Selos...

    Os seis idiotas estavam caminhando em direção a sala do trono em silêncio. Edward, com a Lizzie em suas costas, estava caminhando alguns passos à frente dos quatro, que se mantinham juntos. Edward, sem contar com a Lizzie, era o mais baixo entre dentre eles, mas naquele momento, assim como em muitos outros, os Selos sentiam que as costas do Edward eram cinco vezes maior que a do Dante. Essa sensação, misturado com o silêncio, causava nos selos uma intimidação estranha. Era tanta que nem um dos quatro ousaria quebrar o silêncio. O único que poderia quebrar o silêncio era o próprio Edward, e foi o que ele fez:

    — Vocês conseguiram atingir, né?

    — Atingir o que? — perguntaram os selos se entreolhando com dúvida em seus olhares.

    Edward olhou para trás por cima de seu ombro com seu olho azul e penetrante.

    — A Personificação.

    — Sim — disseram eles sorrindo.

    — Que bom. Se um de vocês, ou até mesmo todos, dissesse não, eu o impediria de dar sequer um passo a mais.

    — Por quê? — perguntou Kleist.

    — Por quê? Você são idiotas, mas não são burros. Já sabem que o mundo está em nossas mãos, assim como na vez do Bahamut. Se alguém falhar, tudo isto talvez venha a falhar também. — Edward fez uma pausa para eles refletirem. — Pietra, não fique achando que o plano em sua cabeça vai dar errado. Faça-o sem hesitar por um instante se quer. Aiken, se acontecer algo que você não previu, não se desespere. Abrace o inesperado e torna-se imprevisível. Kleist, eu sei que ficar inexpressivo exige muito esforço mental do que aparenta. Eu já tentei por um dia, e desisti nas próximas horas. Dane-se isso, foque apenas em matar o inimigo. Dante, não precisa conter sua fúria e, por favor, utilize isso o que você chama de cérebro.

    — E eu? — perguntou Liz.

    — Continue sendo fofa e afiada.

    — Certo — disse ela determinada.

    Edward suspirou.

    — Entenderam?

    — Sim, capitão — responderam os Selos.

    — Ótimo, pois isso começa agora — disse ele apontando para dois serafins que estavam voando.

    Um dos serafins que estava voando detinha um corpo grande e forte, sua armadura dourada era robusta; e seu cabelo era castanho levemente volumoso, este é o serafim Ira. A outra serafim, Luxúria, detendo um corpo feminino que expressa ser frágil, tem um cabelo negro de tamanho mediano; sua armadura dourada cobria apenas até um pouco abaixo de seus seios e, depois, da cintura até o fim da coxa.

    Em um ínfimo instante após Edward ter apontado para os dois serafins, Dante e Pietra passaram correndo na frente dele. Dante saltou e agarrou Ira ainda no ar, fazendo os dois rolarem pelo chão. Pietra também saltou e agarrou a perna da Luxúria, em seguida, arremessou-a para longe do lado oposto do Dante. Pietra deixou seu corpo envolvido em suas chamas verdes e, impulsionando suas chamas com a palma da mão contra o chão, ela voou em direção aonde Luxúria estava caindo. Edward e Lizzie, com Kleist e Aiken, passaram entre eles e começaram a subir a extensa escadaria em direção a sala do trono.

    Luxúria, ainda voando por ter sido arremessada por Pietra, começou a retomar o controle do voo utilizando suas asas. Porém, Pietra, que no ar estava indo em direção a serafim em uma velocidade superior, acertou-a com o pé no peito da Luxúria, e continuou a carrega-la.

    As duas chegaram a uma parte com construções com variados tamanhos, assemelhando-se a edifícios. As costas de Luxúrias acertava todos as construções de maior altura, enquanto Pietra impulsionava a serafim com mais força. Luxúria abriu um sorriso e agarrou a perna da Pietra, em seguida, arremessou-a para longe, fazendo com que Pietra se chocasse contra várias construções. Luxúria retomou o controle de seu voo, e ficou flutuando poucos centímetros do chão. Pietra tirou os escombros de cima dela com suas chamas verdes. Seus olhos já estavam com a esclera negra e com a íris verde cintilante, e girava seu pesado machado acima de sua cabeça.

    — O selo da Peste. Sempre me interessei em estraçalhar você. Nunca soube o porquê.

    — Deve ser porque sou mais bonita que você.

    — E o que isso tem a ver?

    — Ah, esqueci que esse tipo de provocação não funciona com anjos — sussurrou Pietra para si. Em seguida, ela fez uma cara de reprovação. — Suas asas são uma droga.

    Luxúria, em segundos, mudou para uma expressão furiosa.

    — O que você disse?!

    "Deu certo!", pensou Pietra.

    Energia rosa começou a emanar por todo corpo da Luxúria, então avançou em uma velocidade elevada. Pietra movimentou seu machado de encontro com a serafim, mas Luxúria, alguns centímetros da Pietra, voou um pouco acima dela, girou e acertou um chute na cabeça da Pietra, que afundou a cara no chão. As chamas verdes da Pietra subiram em direção a serafim, engolindo-a fazendo se afastar.

    Em meio as chamas verdes subindo, o machado da Pietra foi arremessado girando em direção a serafim, que desviou da arma com a lâmina passando centímetros do seu rosto. Segundos depois, Pietra agarrou a perna da Luxúria ainda no ar e jogou-a no chão. A serafim logo se levantou do chão, mas Pietra recuperou seu machado e caiu em direção a ela. Pietra, com uma guilhotina, deslizou o machado por cima da armadura e encontrou a desprotegida barriga, abrindo um corte e fazendo o sangue começar a jorrar. Porém, com o sangue jorrando, Luxúria abriu um largo sorriso. Pietra soube que ela cometera um erro. O sangue que estava sendo jorrado se cristalizou com finas e afiadas pontas, cortando por diversas partes do corpo da Pietra, sendo acertada por um chute no estomago pela Luxúria, em seguida.

    — Esqueceu do meu poder, Peste? — perguntou Luxúria fazendo com que o sangue no corte se cristalizasse, parando o sangramento.

    — Manipuladora do sangue, lembrei — disse Pietra com raiva de si por ter sido tão burra e sofrido tantos cortes em um único ataque.

    Continua <3 :p


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