Carmesim

Tempo estimado de leitura: 5 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 18

    Um novo propósito

    Álcool, Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência

    HIEI POV

    Marcar uma fêmea era uma decisão importante e crucial de vários modos. A escolha de uma parceira ideal, afinidade e, sobretudo, o laço que unirá até a morte sua vida com a dessa pessoa. Era um passo muito sério a se dar... E não hesitei por um instante. Ao procura-la na fortaleza, o caos que predominava mostrou que essa situação se estendeu até demais.

    Algo devia ser feito. Algo que relutava em pensar a dias e somente se fez claro quando a encontrei naquele pátio. Os olhos rosados amedrontados que ao me reconhecerem se encheram de alivio. De fato, essa emoção neles me surpreendeu... Até o momento que a trouxe para essa vila na colina decapitada e suas perguntas sobre o que fiz. Verdade seja, não tive palavras pra me explicar, exceto as que disse para ela.

    Não importava.

    Eles estavam mortos e pagaram pelo que fizeram. Então, não importava mais. No momento, eu precisava esclarecer do plano antes que nos encontrassem e causasse outra guerra. Miluki era uma “terra” neutra, de negócios hediondos e nefastos entre figuras importantes de vários países. O que fiz quebrou o tratado não verbal de trégua daquele lugar. Ainda que assassinei cada demônio que me viu e não usei meu ataque principal, era questão de tempo até ligarem a garota à mim.

    O rastro dela devia terminar aqui, ainda em Makai. Escondidos nessa vila era o local perfeito para fazer isso. Mas a mulher entrou em pânico. O soluço reprimido às minhas costas, enquanto vigiava a floresta ao redor me intrigou. Olhei sobre o ombro e o cheiro de medo misturado a nuance doce me deixou mais que irritado. Ver o quanto estremecia, apavorada, me causou uma sensação diferente de raiva. A mesma que senti quando acordou do desmaio em meus braços durante aquele cerco. Cáustica, latejante igual ao um corte de espada e detestei isso.

    Ela achava que a mataria. Ver que tinha medo de mim me deixou tão incomodado, abrindo esse corte invisível em meu peito. Tentei acalma-la, mas não adiantava. Foi quando notei traços de youki se aproximando da colina. Amorteci essa sensação e deixei de lado essa conversa. Lidaria com isso depois e ignorando suas perguntas histéricas cortei meu pulso. Raso sem romper os tendões e tomei um pouco do meu sangue guardando na boca.

    Ela sequer percebeu quando me ajoelhei em sua frente. Segurei sua nuca, afundando os dedos em seus cabelos e a puxei para mim, me apossando de sua boca. Ela reagiu é claro, eu esperava por isso e aprofundei enquanto nos jogava no chão. A segurei de modo que não se machucaria e não se desvencilharia de mim. Deitados desse jeito ela beberia com facilidade e esperei paciente até ingerir de tudo. Seu corpo estremeceu forte e rompi o beijo voltando o rosto para sua garganta.

    Quase a mordi ali, mas escolhi a junção do pescoço com o ombro. Um pouco mais alto na lateral do pescoço para ser visível e afundei o rosto no local, cerrando os olhos ao mordê-la. Um início de grito se propagou e rápido cobri sua boca, enlaçando sua cintura ao prendê-la a mim. Achei que lutaria, mas apenas segurou minha roupa pelas costas, logo onde Kiri me golpeou. Arquejei com a ardência súbita, aprofundando as presas na ferida com força moderada, sem violência. Tinha que ser assim. Quando estava bom o bastante, retirei as presas fechando os lábios na ferida e suguei sorvendo aos poucos. O sangue que brotava me surpreendeu, o gosto era agridoce e forte. Todos meus sentidos foram concentrados nisso. Mesmo após ter fechado os olhos, quanto mais o sangue dela enchia minha boca, mas entorpecido me sentia.

    Isso quase me distraiu se não tivesse ouvido um barulho.

    Baques surdos e chapinar de passos. Meu corpo ficou em alerta e sem me mexer da posição que estava, continuei bebendo do sangue dela. Barulhos de zunidos soaram acima de nós, se propagando e então desaparecendo. Com a chuva, não sentiriam nosso rastro tão facilmente. Apenas a energia que pulsava dela os atrairia e notei que estava evanescendo. A cada gole meu se apagava e enquanto a mim, sentia meu interior queimar, espalhando algo liquefeito e ardente. Diferente de quando implantei o jagan, não me sentia vazio, drenado. Apenas estranho. Queria sentir mais disso, prolongar a sensação enquanto ela diminuía ao ponto de ficar latente.

    Com pesar ergui o rosto, arquejando e notando que cerrava os braços em torno da mulher. A olhei por um momento, seus olhos rosados mal se abriam e estavam turvos, porem o que me atraiu foi a expressão de deleite em seu rosto. O tom rosado nos malares e a boca úmida e macia. Limpei com o polegar o filete em sua bochecha e tombei o rosto para o seu cobrindo seus lábios mais uma vez. Ela gemeu, mas não correspondeu. Desmaiou antes que me afastasse. Do seu ponto vista, talvez apenas tenha sentido o encostar dos lábios. De todo modo, não diminuía a sensação de contentamento que me tomou. Mesmo contrariado por isso, não podia negar. Emoções passionais e pensamentos em torno dela cresciam alarmantes. Embotavam minha mente ao observa-la, ao ponto que me refreei rápido, antes que fizesse algo. Não era momento nem lugar.

    Erguendo-os olhos até a passagem dessa alcova, notei a tempestade reduzindo. Era agora. Me sentei no chão, levando-a comigo até ajeitá-la sobre minhas pernas. Apoiando suas costas com um braço, soltei o obi com a mão livre e tirei o tabard jogando para o lado. Essa peça de roupa estava imunda. Peguei a bainha da camisa e ergui, retirando-a ao trocar de braço sem deixar de segurar a garota. Ao puxar pela cabeça, o movimento fez uma contusão nas costelas protestar. Soltei um silvo, surpreso e irritado. Não me lembro de ter ganhado isso. De qualquer modo, veria depois.

    Avaliando a roupa, rasguei a manga que restava e depois vesti a mulher. Sua nudez estava me incomodando. Ela enregelava até os ossos e me distraia. Foi quando notei o hematoma no seu cotovelo esquerdo. Estava inchado e com palpação descobri uma entorse. A espiei por um momento, checando se continuava desmaiada e puxei a articulação, colocando no lugar. Ela sequer se mexeu e aproveitando aquele trapo, fiz uma tipoia. Amanhã seria desnecessário.

    Levantando do chão com a garota nos braços, caminhei até a saída e pisei no punho da espada, fazendo a arma pular do piso até a minha mão. Abaixei as pernas dela e embainhei a espada no quadril. No intervalo dos relâmpagos corri, cruzando a floresta até o vale. O mesmo que ligava com as terras do santuário de Genkai.

    Havia duas fendas dimensionais por lá. Uma no céu e outra num desfiladeiro. Era para o último que seguia. Entre dois planaltos que margeavam esse ermo, corri por um e saltei. Em queda livre pude ouvir patrulhas áreas. Mascates e ladrões, montados em youkais alados sem inteligência. Seguiam em direção contraria. Antes que me vissem atravessei a luminosidade, visível apenas ao fundo nessa formação rochosa. A bruma esverdeada me envolveu por instantes até desaparecer. Um declive dentro da floresta surgiu na minha frente. O ângulo não tão acentuado, de modo que derrapei freando com as botas e mantive o equilíbrio até chegarmos embaixo e corri outra vez.

    Já havia coberto uma certa distancia quando um ataque veio a direita. Vi um vulto pela visão periférica e me inclinei, desviando para trás ao sacar a espada. O sujeito escondia sua aura ao avançar mais uma vez contra mim. Girei me baixando quando tentou me socar, chutando seu pé de apoio. Quase que o derrubei, mas se equilibrou com a mão e no movimento conseguiu me chutar. Amparei a tempo o golpe com o braço, antes que atingisse a onna enquanto éramos jogados pra longe. Isso me irritou. Além de rápido era forte.

    Caí numa clareira, arrastando as botas ao frear na lama, quando ouvi um arquejo. Estranhando mirei a sombra parada perto das árvores. Os olhos vermelhos me encaravam e de repente, o demônio liberou sua aura correndo até aqui espantado. Suspirei enfadado e abaixei a espada ao me endireitar. Yusuke me olhava completamente confuso, deu pra perceber pela sua expressão.

     - Hiei? Mas o que...?

    Ele emudeceu reparando melhor no meu estado e ao ver quem eu segurava com o outro braço seu olhar ficou perplexo. Se demorou em notar o estado da mulher, principalmente que usava uma roupa minha e seus machucados visíveis. Ao me encarar seus olhos estreitaram sérios.

    - O que aconteceu?

    Embainhei a espada no quadril devolvendo o olhar.

    - Depois conversamos. Quem está no templo?

    Escorreguei o braço atrás das coxas dela, erguendo-a no chão e Yusuke piscou intrigado com o gesto deliberado. Fingi que não reparei.

    - Sua irmã, Kuwabara e Kurama. É tão grave assim o estado da Botan?

    Girei no lugar, escondendo meu rosto na sombra.

    - Ainda não sei.

    Saltei adiante sem avisar e Yusuke veio em seguida, mais intrigado com esse comportamento. Não queria demonstrar que me sentia perturbado. Aquela cena nauseante me veio e precisava que alguém olhasse os... Ferimentos dela. Minha irmã não suportaria, teria que ser outra pessoa.

    Não demorou muito que chegássemos. Assim que irrompemos das árvores, segui direto para a casa dando a volta enquanto o Yusuke caminhava ao meu lado. Ele me observava quieto, analisando cada atitude minha. Contrariado, engoli o orgulho subindo os degraus da varada até a porta de saída. Ele logo abriu me dando passagem e senti as auras dentro dessa casa se agitarem. Dei uma olhada para Yusuke e ele assentiu. Enquanto ia até os outros, fui rápido para onde ficavam os quartos. Puxei a porta de rolar, um shoji, de um aleatoriamente e o cheiro doce nele me saudou. Era fraco, mais ainda estava aqui. Entrei por ele, indo até a cama perto da parede e a deitei. Antes que me afastasse vi a corrente prateada no seu pescoço. Escorreguei a mão na sua nuca e abri o fecho, tirando-a dela. Por enquanto, não quero que ninguém veja com a mulher.

    Saí do quarto, fechando o shoji atrás de mim e guardei a pedra hirui no bolso da calça. Verifiquei onde estavam todos e segui pelo corredor. Tentava me preparar para uma conversa tensa e desgastante.

    ~*~*~*~*~*~*~

    - Então Hiei, pode começar a falar.

    Levantei os olhos para Yusuke. Ele estava sentado no tatame me encarando penetrante. Ao lado dele Kuwabara estava incrivelmente quieto. Desde que entrei na sala momentos atrás ele se espantou ao olhar para mim. Não, minha aura diferente. Seu queixo caiu ao entender e mandei mentalmente que calasse a boca. Kurama também percebeu, mas invés de surpreso seu semblante estava mais para compenetrado. O olhar que me dirigiu deixou claro que apenas queria respostas para uma pergunta. Por que?

    E isso estava me deixando mais incomodado.

    - Nós trouxemos Hinageshi como exigiu. Agora nos conte por que diabos Botan estava em Makai e você foi atrás dela sem avisar pra ninguém.

    Expirei relutante. Yusuke estava perdendo a paciência com meu silêncio. Desde que cheguei a este cômodo fiz duas exigências. A primeira que chamassem aquela shinigami ruiva para cuidar da mulher. A segunda, que não comentassem ou fizessem nada a respeito do que eu disser. Contrariados cumpriram o que pedi. Agora me encontrava em pé perto da janela vigiado pelos três. Kurama se mantinha um pouco afastado, próximo a saída observando de longe. De todo modo, me via obrigado a contar.

    - Os ataques que aconteceram visavam a mulher. Neste ultimo ela acabou caindo numa fenda dimensional situada numa área perigosa de Makai. Não havia tempo para explicar, então tomei a decisão de ir sozinho.

    Kuwabara e Yusuke se levantaram de repente. Ambos tinham os olhos arregalados. Principalmente o idiota.

    - Como? Por que não disse isso pra gente?

    O olhei entediado.

    - Não adiantaria nada.

    Ele arquejou ofendido, enquanto Yusuke avançou um passo.

    - Botan é nossa amiga. Devia ter dito que ela estava em perigo. Poderia até ter evitado isso.

    Suspirei, tremulo estreitando o olhar para ele e contrapartida me enfrentou, me deixando mais irritado.

    - Onde a encontrou?

    Voltei o olhar para Kurama. Ele estava sendo mais racional que esses dois.

    - No mercado negro de Miluki.

    Pela primeira vez nessa conversa Kurama se agitou, minimamente, e suspirou tentando se centrar.

    - Tomou a decisão certa. – se voltando para os outros dois, continuou – Existe um leilão de escravos nesse mercado que ocorre duas vezes ao ano. Ironicamente, hoje era uma das ocasiões. Mulheres e outros seres frágeis são arrematados por fortunas entre criminosos. Se Hiei não tivesse agido logo seria tarde demais.

    Na explicação tanto Yusuke e Kuwabara relaxaram, ainda que se olhassem confusos. Eles têm uma relação humana de amizade com a mulher, era notável que não se sentiam bem em ser deixados de fora. Mas não me importei com isso. Kuwabara de repente, franziu a testa intrigado.

    - Espera um pouco. Isso não explica o fato de estarem atrás da Botan pra começo de conversa.

    Todos me olharam e estranhamente, tive vontade de desviar o olhar. O escrutínio era tão palpável que me sufocava. Yusuke viu algo no meu rosto que o deixou preocupado. Avançou um passo agitado.

    - O que não está contando?

    Continuei calado e ele arquejou mais nervoso.

    - Que droga, o que você não quer nos dizer, Hiei?! O que pode ser tão grave assim pra esconder da gente?!

    Apenas o mirei apático, lembrando daquela memória repugnante.

    - Ai, meu Deus.

    Encarei o tolo e ele me olhava aparvalhado. Pálido feito cera me apontava um dedo tremulo.

    - É p.p..por isso que você... que você...

    - Desembucha logo Kuwabara!

    Yusuke perdeu a paciência. Com ar incrédulo, Kuwabara o mirou agitado.

    - Ele tirou a virgindade dela, Urameshi! É por isso que Hiei a marcou! Não notou a aura deles diferente?!

    Os olhos do ex-detetive se arregalaram de choque e por incrível que pareça senti vontade de rir. Voltando a me olhar o imbecil indignado.

    - Sinceramente... Isso não é coisa de homem, Hiei. Eu sabia que tinha uma coisa estranha com a Botan desde aquele dia. Você teve a coragem de ficar com ela... E a abandonou? Por isso que a coitadinha não podia ouvir seu nome.

    - Hun.

    Afundei as mãos nos bolsos da calça desviando o olhar. Pela primeira vez fiquei grato pelas asneiras de Kuwabara. Ouvi uma respiração falha e observei de soslaio Yusuke encarar o vazio.

    - Então... Por isso ela ficou com a energia baixa e passou a viver no Mundo dos Homens?

    - É um tabu uma shinigami perder sua pureza. É bem incomum, mas não impossível.

    Kurama se aproximou ganhando atenção dos dois. Yusuke ainda parecia abismado. Meneava a cabeça sem parar.

    - Mesmo assim... Os dois terem... Essa não! Agora não consigo parar de imaginar.

    Cerrei os dentes, vendo-o cogitar uma cena de horror. Maldito...

    - Vá cuidar da sua vida, invés de fantasiar com os assuntos dos outros.

    Isso o fez parar com os lamentos, seu olhar surpreso ao arquear a sobrancelha pra mim. Iria dizer alguma coisa, porem, algo no meu rosto o fez calar. Estalei a língua, incomodado com esse assunto e dei meia volta saindo da sala. Atrás de mim pude ouvir os dois comentando o que poderia ter acontecido e suspirei enfadado. Anos se correriam e esse aspecto não iria mudar.

    Ao seguir o corredor, abri um shoji saindo na varanda frontal e fitei o vazio. O vento soprava mais lento, sem sinais da chuva de outrora. Não demorou muito para que sentisse outra presença aqui.

    - Está mais aliviado?

    Estreitei o olhar.

    - Com o que exatamente?

    Kurama se aproximou até ficar ao meu lado.

    - Deixar os dois acharem que deflorou a Botan quando não foi bem isso que aconteceu.

    Preferi não responder. A retórica era clara mesmo que me recusasse a admitir. O silencio se prolongou até o ponto que ouvi um suspiro.

    - Encontrou quem foi?

    Curvei os lábios perversamente.

    - Claro.

    - Imagino que ficou bem ocupado.

    Parei de sorrir, lembrando o que fiz com todos eles. De como gostei até certo ponto de torturar antes de mata-los e sentir aquele vazio nauseante.

    - Não estava lá quando aconteceu. Tive que ver a memória dela, precisava saber quem foram.

    Ele susteve o fôlego com o plural e cerrei os punhos dentro dos bolsos. Um fantasma daquele ódio voltava quando me lembrei dos cretinos.

    - Botan sabe disso?

    Meu corpo ficou tenso e contra vontade cedi.

    - Sabe.

    Pela falta de perguntas ele entendeu que não diria mais nada. O silêncio se estendeu mais uma vez, se tornando desconfortável. Em outra época, já teria ido embora, mas algo me prendia aqui. Precisamente instinto e uma espécie de anseios voltados para a criatura desacordada naquele quarto.

    - Por que fez isso?

    Entendi a que se referia e pensei a respeito. Por que? Nem eu mesmo sei.

    - No momento me pareceu lógico.

    Senti o olhar dele. Pela visão periférica vi Kurama indeciso entre sorrir e ficar boquiaberto.

    - Lógica não tem nada haver com uma decisão dessas.

    Não disse nada.

    - Emoções e instinto, isso sim faz bem mais sentido.

    Soltei o fôlego. Desfazendo minha expressão neutra, ao grunhir irritado.

    - Foda-se, Kurama. Não preciso desfiar razões por algo que tinha que fazer.

     - Claro, apenas um estímulo suficiente para reivindicar sua pretendida.

    O termo me agitou por dentro e expirei com força. Vendo que não diria nada, continuou com o tom brando.

    - Se deixar envolver pelo o que aconteceu com ela terminaria assim. Deveria saber. Quais sejam seus motivos, a marca é irreversível. Botan mesmo com a energia reduzida ainda é um ser sobrenatural. Você é um demônio. Uma ligação dessas não passará despercebido.

    - Sei o que quer dizer.

    O mundo espiritual não ficará alheio e provavelmente, certos youkais em Makai também. De todo jeito, isso não me importava. Desde que tinha alcançado o objetivo que persegui minha vida inteira, senti falta de um novo. Mesmo satisfeito com o que conquistei nos últimos anos. Se os fatos recentes me levaram a considerar a mulher um novo propósito, não desistiria tão fácil assim.


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