Capitulo 3

– Ola , Lucy!- Juvia grita e me abraça, como se fossemos grandes amigas.- Não é maravilhoso?

– Sim – respondo e a olho com cautela. Preciso mesmo me livrar deste peso nos ombros que venho carregando desde a adolescência.

– Já encontrou seu quarto ? flores são lindos! – Ela se inclina para frente, invadindo completamente meu espaço.

– E colocaram um tigela de frutas e bombons, e também loções perfumadas no banheiro!- ela Poe a mão em frente ao meu rosto.- cheire.

Não quero mas dou uma cheirada pequena e educada, concordando:

– Muito bom .

Quero saber onde ela conseguiu a chefe do quarto, mas é difícil conseguir falar.

– Mal posso esperar só , nós dança, e você? É tão romântico! Imagine só ,nos dançando na televisão!

– é mesmo- respondo , sem entusiasmo.

Precisamos sair do caminho quando dois homens passam por nós carregando caixas enormes.

– o que será isso? – Juvia fica na ponta dos pés e se inclina para o lado ver o que esta escrito nas caixas.

Então vira-se para mim, animada.- Nossa, Lucy, são sapatos de dança! Será que não para nós?

– É provável – respondo , evitando olhar para cima.

Mas devo admitir que entusiasmo é contagiante e talvez ela não seja tão ruim quanto eu pensava. Dou-lhe um sorriso sincero desta vez, e me afasto quando ela parece prestes em geral abraças novamente . NÃO QUE EU SEJA CONTRA ABRAÇOS,mas em geral reservo minha efeito para familiares, amigos e rapazes bonitos, se possível.

– ola , meninas- diz uma voz rouca e sensual que sempre deixa meu coração aos pulos.

Tento manter o rosto inexpressivo e me viro para encarar Gray.

– Ola, Gray – Juvia cumprimenta, e espero que ele gaste toda sua atenção com ela, mas para minha surpresa,ele apenas assente e abre um sorriso para min.

– como esta sua caminhonete, Lucy? Subiu bem a montanha?.

– Ela reclamou um pouco, mas chegou ate aqui.

– Que bom – ele diz, próximo á minha orelha. Sei que ele faz isso porque há muito barulho no ambiente, mas ele parece flertar comigo.- Se ela causar problemas, é só me chamar que eu dou uma olhada.

Ele pisca e sorri de leve, e agora não há mais duvidas de que está flertando . olho de relance para Juvia , que não esta gostando nem um pouco da situação.Ela tenta chamar atenção dizendo:

– Esta animado com a competição, Gray? Sempre dançou tão bem!

Ela me olha , como para deixar claro que sabe disso por experiência própria mas Gray apenas da de ombros.

– Bem – Juvia diz com um sorriso forçado.-Vou subir para meu quarto e descansar um pouco. Vejo vocês mais tarde.

– Esta bem – respondo e Gray faz um sinal com a cabeça.

Percebo que estamos a Sós em meio ao caos.

– quer ir lá fora?.

– Claro – respondo , como se não estivesse nervosa.

Estar perto de Juvia me fez sentir como uma garota de dezesseis anos mais uma vez , não por que eu se velha , mais ter vinte três anos já e muito.Gray segura minha mão... Céus!..e desviamos dos trabalhadores em nosso caminho ate a varanda dos fundos.

– Nossa , que vista maravilhosa!

– Eu sempre gostei daqui . É mais bonito ainda no verão, quando tudo fica verde e cheio de vida.

Ele ergue uma sobrancelha impressionado.

– esteve caçando aqui?

– Não, não mesmo... no acampamento de verão , Eu era uma criança sem graça, não uma atleta como você. Não sei por que deixei meu Irma me convencer a participar deste competição. Sou péssima.

Gray me encara.

– Você não parece péssima para mim , nem sem graça .

– Nossas olhares se encontram.

“- Mas eu era , você provavelmente nem se lembra mais .”

Ele se apoia contra a amurada e diz.

– Deixe-me adivinhar... Eu a ignorei e você era apaixonada por min.

– eu e todos as outras meninas de Kyoto .

– Bem, aqueles dias de gloria se foram – ele diz, serio .

– Agora o rapaz popular e idolatrado da cidade é apenas um mecânico. Me desculpe se a tratei mal. Eu era muito metido, mas isso ficou para trás.

– Não me diga... – Encaro-o, seria.

– o que ?

– que acredita que não é bom bastante para Juvia.

– E o que a faz pensar isso?

Ele está ser imparcial, mas desvia o olhar do meu. Uma rajada de vendo nos atingir, bagunçando seu cabelo e fazendo-o parecer vulnerável. Acho que descobri exatamente o que o atormenta.

– consigo ver o que acontece nas entrelinhas, Gray. Algo se passou entre vocês e acredito que tenha flertado comigo para deixa-la com ciúme.

– Ah, por favor...- Ele ergue a mão, mas seu rosto esta um pouco corado, indicando que estou certa.

– Vocês dois não se desgrudavam no colégio. Formavam o casal perfeito, o rei e a rainha do baile. O que aconteceu, se não se importa de contar?

– Todos pensaram que eu iria para a faculdade e continuaria jogando como profissional, mas eu era pequeno demais. Ninguém me levou a serio. Pensei em tentar uma careira na segunda divisão, numa faculdade menor, porem não tinha boas notas para uma bolsa e meus pais não podiam pagar. Juvia decidiu que deveríamos nos separar e então cheguei á conclusão de que não era mais bom o bastante para ela. Juvia sempre gostou de glamour e queria um universitário a seu lado. Não havia como competir.

–Ela é uma cabeleireira,Gray. Todos somos trabalhadores, habitantes de uma cidade pequena. Não há nada de errado com isso!

– E eu não sei?

– Ela quer você de volta.

– Gray suspira.

– Bem, acho que agora tenho um pé atrás com situação toda.

– Então você a esta testando?

– Talvez seja isso que estou fazendo. Mas não quero uma mulher que ... como é que você dizem?

– Que se acomode?

– Isso.- ele fica serio por um momento,e então sorri.

– Não sou mais o mesmo.

Meneio a cabeça, refletindo que Gray ainda me deixa com arrepios pelo corpo todo. Contudo, não vou ficar chorando por um homem que esta envolvido com outra. Já fiz isso antes , e chega. O ar esta úmido e gelado, me fazendo tremer, mesmo que esteja usando uma jaqueta jeans e um blusa de gola alta por baixo.

– Sinto muito, Lucy. Fiz você ficar no frio escutando minhas lamentações. Por que não pediu que eu me calasse?

Uma mecha de cabelo cai em sua testa e seus olhos estão tão azuis quanto um céu de verão, e penso que Juvia é uma tola.

– Por que esta me olhando assim , Lucy ? O que esta pensando ?

– quer saber a verdade?

Gray faz que sim.

– Juvia é uma tola.

Ele ri.

– eu poderia beija-la por isso .

Devo estar encarando-o como um urso diante de um pote de mel, pois a azul de SUS olhos se intensifica e ele fica quieto. Ele dá um passo á frente , e eu também. Só Deus sabe de onde tiro a coragem, mas sussurro junto a seu ouvido:

– Então me beije. Gray .

Seus olhar se detém em minha boca, e quando ele desliza o dedo indicador sobre meu lábios inferior, fecho os olhos. Um segundo se passa e então sinto a pressão gentil de sua boca sobre a minha. Os lábios dele estão quentes, levemente molhados e tão suaves... sinto o toque de sua língua e um arrepios percorre minha espinha. Doce e gentil , o beijo acaba cedo demais , deixando-me sem fôlego e querendo mais.

– Gray sorri.

– Talvez devêssemos esquecer o passado e começar de novo agora.

– Ah, os tempos do colégio não são algo que eu queria esquecer tão cedo, acredite.

Gray ri, e acha que estou brincando, mas na realidade estou falando a serio. Lembro muito bem do olhar apaixonado que ele resevava a Juvia e não estou nem um pouco convencida de que ele a tenha esquecido.

– o que foi? Você esta com o pensamento longe imagino que ele tenha me beijado por curiosidade ou apenas para tentar tirar Juvia de sua mente.

– Uma garota precisa ter seus segredos.

– Esta bem, então terei de me esforçar para descobri-los.

– E para ganhar cinquenta mil também, não é mesmo ? Acho que você tem uma boa chance de vencer.

– Ganhar o dinheiro e a garota... será que tenho tanta sorte?

– Bobo- Dou-lhe um empurrão de leve no ombro.

– é o que dizem. Mas lembre-se de que isto é um reality show do canto da comedia. Acho que podemos esperar o inesperado. O vencedor não necessariamente precisa ser o melhor dançarino, Lucy.

– O que quer dizer?

– Não assiste á televisão?

– não... na maioria das vezes alugo filmes.

– Reality show se baseiam em checar o participante e a ausência . Esteja preparada.

– apara o que, exatamente?

– para tudo.

Sinto-me arrepiar outra vez, mas não de frio . O que estou fazendo aqui no alto da montanha, Beijando Gray e me preparando para aparecer na tv?

– vamos entrar antes que você fique doente. Já se instalou no seu quarto?

– não .

– vamos , vou lhe mostrar onde pegar as chaves e ajuda-la a carregar suas coisas. Imagino que tenha trazido quase tudo que tem , não ?

– como adivinhou?

– tenho duas irmãs mais velhas , sei como a mente feminina funciona.

– então já sabe tudo sobre nós, não ? – pergunto enquanto nos dirigimos á porta que leva para dentro. Através da janelas de vidro, vejo os trabalhadores muito ocupados.

Gray ri e abre a porta para min.

– Bem , quase tudo.

– bom , se compreendêssemos tudo sobre o sexo oposto talvez a conquista não tivesse tanta graça – digo, como se tivesse grande conhecimento sobre o assunto. Namorei algumas vezes, mas nunca tive uma relação seria e nunca me apaixonei de verdade.

– tem razão.

Começo a pensar que talvez esteja aprendendo a delicada arte de flertar. Quem diria que eu seria capaz? Afasto os cabelos para o lado, e acabo dando uma cotovelada em Gray.

– Oh, me desculpe!

Ele esfrega seu abdômen com um sorrio nas lábios.

– eu vou sobreviver.

Realmente gosto dele, e detesto o fato de termos de competir entre nós.

– o que foi? Esta pensativa novamente.

– Vai ser difícil competir com pessoas que eu conheço e de quem gosto. Espera que não aconteça nada de ruim.

– mas pode acontecer , Lucy . esteja preparada e tome cuidado.

Sua expressão seria me alarma.

– acredita que algum pode querer trapacear?

– A natureza humana é muito delicada , especialmente quando cinquenta mil dólares estão em jogo. Pode ser uma disputa louca, e a canto da comedia deve estar contando com isso.

– Deus tenha piedade! No que foi que nos metemos, Gray?

– Não sei, mas pode apostar seu ultimo centavo que Kyoto jamais será a mesma.

– Pare... – mumuro quando o som de batidas interrompe um sonho envolvendo pinguins que tomam sol numa praia tropical, viro de lado e envolvo a cabeça com as mãos , tentador voltar aos pinguins, mas as batidas continuam. Alguém esta batendo na porta.

– Ah, não!

Levanto com um pulo , e afasto os cabelos do rosto. Com uma careta, vou ate a porta.

– Gray!

– Vim para acompanha-la a reunião.- Ele observa minha aparência e franze as sobrancelhas. –você vai, não vai?

– Sim , eu dormi – explico, por sobre o ombro.- Encontro você la embaixo. Preciso me arrumar.

– Esta bem.- ele olha para relógio de pulso.- mas é melhor se apressar, ou vai chegar atrasada.

– pode deixar.

– obrigada.- fecho a porta e vou correndo para o banheiro .- Céus, olhe para min!

Minhas coisas estão guardadas nas malas, mas não tenho tempo de procurar nada. Encontro um pente em minha bolsa e começo a arrumar meus cabelos amassados, amldicoando-me por ter deixado isso acontecer. Como consegui dormir por duas horas?

Reprovo minha aparência, mas não há o que fazer . com sorte , essa será apenas uma reunião informal. A caminho da porta, reparo no envelope com o dossiê, que não li. Espero que não haja nenhum tipo de teste ou coisa parecida, pois eu seria desclassificada logo de cara.

Enquanto corro pelos corredores, espero encontrar alguém, para não ter de chegar sozinha, mas isso não acontece. Assim que chego á entrada do salão , sei que o melhor é entrar silenciosamente e tentar passa despercebida, fico tão encantada com a elegância do outrora rústico refeitório que paro onde estou e levo a mão ate a boca. Velas largar sobre as mesas cobertas com toalhas longa de linho dão uma luminosidade amena ao local. Flores frescas então por todos os lados, enchendo o ar com seu perfume suave. Respiro fundo sorriso.

– Srta. Heartfilia, que gentileza sua nos fazer companhia

– Michell diz, de um tablado localizado diante das mesas.

Meu sorriso desaparece quando imagino que Michell esta bravo comigo, porem ele pisca para mim, e respiro aliviada. No entanto, todos me encaram , e espero que a luz difusa esconda meu embaraço. Gray faz um sinal discreto para que eu sente a seu lado. Isso faz com que Juvia que esta sentada diante dele, franza as sobrancelhas de leve. Bem se por algum segundo pensei que eles não sentem mais nada um pelo outro , é melhor pensar novamente.

– ola – digo para todos em nossa mesa .

Jet, o fazendeiro, sorri e me cumprimenta.

– ola , Lucy.

– ola, Lucy – rima me cumprimenta e então volta toda sua atenção para travis.

– ola, Lucy - Juvia , não muito simpática, mas sorrio para ela de qualquer forma.

Começamos a comer Juvia com certeza esta saci feita com o carta pior , Imagino só toda esse elegância é colocada diante de nos para nos dar as boas vindas ou se é apenas um truque para deixar pessoas simples como nós, sem jeito. Câmeras estão nos filmando silenciosamente. Quando servem o prato.

– Qual é o problema, Lucy – Gray pergunta.- parece que viu um fantasma.

– acredito que as câmeras já estão nos filmando.

– e, tem razão. Acha que vai acontecer algo? – ele sussurra de volta para ,min.

– A mãe de vocês não lhe ensinou que é falha de educação cochichar?- Juvia pergunta com um leve sorriso, mas há rispidez em seu tom de voz.

– Estamos apenas comentado que as câmeras já estão nos filmando – Gray se defende.

– Oh ? – Juvia olha ao redor , com surpresa.

Todos nos viramos para a frente do salão quando luzes começam a piscar e musica começa a tocar . então Michell sobe as tablado, o volume da musica diminui e ele diz:

– Sejam bem-vindos! Sou Michell , presidente do Canto da comedia e produtor de Dançando em Kyoto. Primeiramente, gostaria de dizer que estou tão impressionado e encantado com esta cidade e com os moradores de Kyoto que, embora eu normalmente deixe o programa nas mão do diretor a esta altura, decidi ficar e acompanhar a competição de perto.

Quando ele faz uma pausa, todos nós o aplaudimos, e ele bebe um pouco de água enquanto espera que os aplausos cessem.

– Vocês já tiveram oportunidade de ler o pacote de informações e sabem como acontecerá a competição. Teremos longas horas de ensaio durante a semana , com a ajuda de instrutores do Estúdio Star, o melhore grupo de professores de dança de salão do país .

– Vocês poderão deixar o acampamento em situações de emergência ou relacionadas a trabalho e família, mas de forma limitada. Caso não tenham reparado ainda , são todos solteiros.

– Fizemos isto de propósito.

– Primeiro porque torna mais fácil o fato de se ausentarem por semanas, e segundo porque estamos em um reality show.

– Parte do que intriga os espectadores será a interação entre os participantes, e aviso: câmeras estarão por todos os lados, exceto, é claro na privacidade de seus quartos . Quero lembrar de que todos assinaram documentos autorizando que qualquer imagem seja transmitida ao publico. Também temos regras .

–Leiam-nas com cuidado e as respeitem. Detestaria que um de vocês perdesse a chance de ganhar cinquenta mil dólares por ter desrespeitado as regras.

Ao mencionar o valor do premio, Michell cria uma onda de excitação que parece contagiar a todos. A musica volta a tocar suavemente, e feixes de luz se cruzam sobre o tablado, passando de um lado para o outro. É obvio que algo está prestes a acontecer. Ajeito-me melhor em minha cadeira, sentindo o coração acelerar.

– sei que disse a todos para esperarem o inesperado.

Num programa com este, tudo pode acontecer. Bem , fui informado alguns momentos atrás que seus instrutores de dança já chegaram e estão ansiosos por conhecê-los.

Eles faz uma pausa , na qual eu e os demais participantes não aguentamos de ansiedade. Uma cortina brilhante pendurada atrás do tablado começa a se abrir lentamente, enquanto a musica fica alta. Finalmente , doze instrutores são revelados, parados em uma plataforma semelhante a um palco. As mulheres usam vestido de dança justo e curto e os homens usam traje social. Com uma mesura, eles formam pares e começam a dançar.

Observo atentamente enquanto eles giram, rodopiam e deslizam com facilidade e beleza. Imagino qual será o meu instrutor e se algum dia chegarei a dançar como eles. Então a musica acaba e eles fazem uma pose. Flashes de câmeras disparam de todos os lados , e fico chateada de ter esquecido a minha no quarto. Aplaudimos entusiasticamente . Na minha empolgação, fico de pé e por sorte outros me imitam.

Michell parece satisfeito,com um sorriso de orelha a orelha.

– E agora – Michell retorna ao microfone-, permitam me apresenta-los aos seus respectivos instrutores.

A luz do salão vai de suave a intensa, quando ele começa a chamar nossos nomes. Então meus olhos são atraídos para o homem pensativo parado na extremidade do tablado. Ele esta com os braços cruzados diante do peito, e é alto, moreno e lindo. Os cabelos rosados estão penteados para trás, emoldurando um rosto de galã. Tem uma aparência perigosa e sensual, que me deixa impressionada. Sua camisa branca esta aberta ate a metade, deixando á mostra o peito bronzeado e com músculos definidos. A calça preta e justa e um lenço vermelho amarrado á cintura lhe dão a aparência de um pirata charmoso e sedutor...

– Lucy- Gray interrompe minha fantasia de ser atirada sobre o ombro do pirata.- Eles chamaram seu nome.

Eu engasgo.

– Quer dizer que o pirata é meu instrutor?

– É o que parece.

– Não quero!- viro –me para Levy.- vamos trocar?

– Ah, querida eu trocaria com você com imenso prazer.

Ele é maravilhoso. Mas eles não permitem que troquemos de instrutor, Não leu o dossiê?.

–Lucy Heartfilia! – Michell torna a chamar.- Venha conhecer seu parceiro,  Natsu dragneel, lustre instrutor e campeão de dança de salão da cidade do México.

Engulo em seco e me levanto. Natsu, o pirata dançarino, me olha, muito serio, e tropeço ao empurrar minha cadeira para trás . Me forço a caminhar ate a frente do salão , quando meu desejo é dar meia-volta e sair correndo dali.