My Last Breath

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 6

    O que somos agora?

    Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Porque o título do capítulo é esse? Simples... Segue a continuação do lemon da primeira vez vez dos dois e da também da segunda vez, na escola XD e do que o Genbu diz ao Seiya uehueheuhe

    Hey povo!! Demorei né??? Pois é..ainda a história do bendito TCC que ainda não sei quem será o meu orientador.. FMU pra nunca mais... Não façam essa faculdade u.u e também do estágio kkkkk mas aos poucos vou atualizando essa fic e as demais que não estão terminadas!

    Bom chega de lenga-lenga e bora pra história né uehueh XD

    Nessa hora, eu já não tinha mais forças para chorar naquele terraço. Fungava enquanto comtemplava o céu, e ele estava tão azul... Muito azul... E eu só me lembrava de seus olhos, aqueles belos olhos azuis que me fascinavam, aqueles belo olhos que algum tempo não via... Quero tanto te ver Genbu... Me sentei no chão, ajeitando-me melhor num canto qualquer e comecei a sorrir ao lembrar da nossa primeira vez... Você tinha o olhar tímido e medrosos, que fui me deixando levar nas boas lembraãs daquele época mais simples para nós...

    --- Anos Antes ---

    Mal haviamos entrado em minha casa e ele já vinha me falando “Q-que tal começar l-limpando seu q-quarto enquanto e-eu ajeito o que usaremos n-no trabalho?” Droga, eu acabei suspirando e revirei os olhos. Como ele é um chato! Que ele pensa que é? Hump... Comecei a juntar minha tralhas e passei os olhos na minha cama, eu tinha certeza de que havia algo lá que não deveria estar ali por meu esquecimento de jogar fora, só não sabia o que era. Mas agora não importava. Terei que arrumar tudo pra mocinha ali não ficar vermelha! Enquanto socava as minhas coisas embaixo da cama, senti meu estômago roncar e como eu estava bem atrás dele, acredito que encostei meu peito nas costas dele, mas não cheguei a me preocupar com isso, pegando o lanche e chutando mais algumas coisas pra debaixo da camae num determinado momento, meu olhar recai sobre você. Estava uma graça comento daquele jeito de olhos fechados e com uma parte do rosto sujo, precisava admitir que bem nessa hora, eu coração bateu mais forte de um modo que nunca que eu nunca senti... Você me deixava encantado desse jeito e espera um pouco... O que eu estou pensando? Você esta desejando a ruivinha? Controle-se Seiya!

    Depois de recolher minha bagunça do quarto, me sento à sua frente. Estava com um pouco de sede e estiquei meu braço para pegar uma dos copos e foi nesse momento que nossas mãos se esbarraram, e puei o mais rápido possível, corando ao notar que ele também corava. - N-não precisa pedir desculpas por isso... - Merda... Mas o que é isso? Porque estou ficando nervoso? Só posso estar enlouquecendo! Balancei a cabeça para afastar qualquer tipo de pensamento constrangedor e decidi que era hora de voltar a ser o velho Seiya de novo! Final não poderia dar bandeira né... Ele não podia perceber nada...

    - Então Genbinha... - Ele odeia quando eu fazia isso... Afeminar seu nome era a melhor coisa para vê-lo irritado. - O que foi? Não vai me dizer a que menininha esta bravinha com alguma coisa? - Nem reparei quando ele veio pra cima de mim, voando haha... Acabei caindo no chão com ele sentado em minha pernas, tentando me enforcar. Eu apenas sentia cócegas e não sabia se chorava ou se gargalhava com a tentativa de fazer sentir dor... Mas... Nesse momento, algo nele mexeu muito comigo e eu estava gostando daquilo e me... Divertindo? Não. Não era apenas isso, mas estava gostando e muito dessa proximidade... Tê-lo ali próximo de mim... Me fez sentir as batidas do meu coração cada vez mais descompassadas. Quando dei por mim, já havia invertido as posições, agora era eu quem estava por cima de seu frágil corpo e te ter assim... Me fez perceber o que eu há muito tempo ansiava. Algo que não sabia explicar... Algo que ia muito além de simples... Desejo...

    --- Atualmente ---

    Estava tão perdido eu meus pensamentos que não notei que sua pai apareceu ao eu lado e começava a conversar comigo, não prestava muita atenção, pois estava preso e meus pensamentos, mas quando ele disse “Genbu” , comecei a prestar mais atenção no que ele dizia que logo mais você estaria no quarto. Fomos descendo as escadas ansiosos, mal podia esperar para te ver outra vez, podia sentir meu coração sair pela boca de tanta ansiedade.

    No quarto, estava ipaciente! Os minutos só aumentavam a saudade e parecia ser a eternidade! Andava de um lado para o outro, até que fui na varando do seu quarto, respirar um pouco... Então voltei as minhas memórias do passado...

    --- Anos Antes ---

    Ambos estávamos com os olhares fixos um no outro, eu me sentia tão nervoso, mas mesmo assim, não conseguia desviar minha atenção de você, tão vulnerável aos meus toques, tão corado... Então e lembrei do dia em que lhe roubei um beijo, veio à tona. E todo aquele sentimento veio num baque forte. Você estava sem jeito e virou o rosto para o lado oposto, fixando num canto qualquer... Não faça isso... Não quero perder esse contato visual contigo... Quero ter certeza de todo aquele sentimento que sinto e que também vi em seu olhar... Não tive dúvidas! Puxei seu rosto de volta. Precisava te olhar e nessa hora, pude ver o que se passava ali entre nós dois... Era um sentimento bo que me aquecia o corpo todo e me fazia tão bem... Eu acho que... Eu realmente estou... Amando alguém de verdade?! Essa era a sensação de amar alguém? Me perdi nesse sentimento tão bom que nem notei que nossos rostos se aproximavam cada vez ais um do outro... Preciso te beijar... Preciso de sentir... Sentir a maciez dos teus lábios... Da tua pele... Teu cheiro... Oh Genbu... Eu preciso de você! Selei nossos lábios delicamente... Mais uma vez, pude sentir a maciez da tua boca na minha, doce... Céus!! Porque eu deorei tanto tempo para perceber que eu te quero! Que eu te amo como homem?

    No começo você ofereceu certa resistência, mas conforme te beijava com doçura, seus lábios se entreabrira um pouco, mas o suficiente para deixa minha língua adentrar. Seu gosto doce estava me embriagando e me fazendo perder o controle, e então eu o ouvir gemer docemente. Aquilo me deixou excitado...

    Aos poucos você não relutava mais e correspondia ao ósculo e isso fez co que eu o desejasse mais, eu precisava... Eu preciso te tocar e isso crescia que chegava a ficar ais difícil de me controlar. Desci minha mão por seu tórax ainda coberto pela camiseta do uniforme, e logo achei a barra da mesma e comecei a adentar, passando meus dedos por seu corpo, ah a sua pele.. Macia e quente... Nossas bocas se separaram e me perguntou o porque daquilo tudo.. Não sabia me explicar, colocando em palavras.

    - Shhh... - Voltei a te calar, mostrando com beijo o porque daquilo tudo, enquanto ainda o tocava por debaixo da sua veste.

    --- Atualmente ---

    Estava perdido em meus pensamentos co um sorriso bobo, quando escutei seus pais um pouco eufóricos e me virei. Vi teu corpo adorecido sendo colocado gentilmente na cama hospitalar. Sua mãe parecia estar desesperada e de certa forma eu me senti angustiado. Aproximei do leito preocupado, as seu pai pareceu notar e sorriu me tranquilizando um pouco, me pedindo para ficar um com seu filho. Ele saiu com a esposa e eu fique com o meu ruivinho amado.

    - Não se preocupe c-comigo senhor Akami! Pode ir, eu fico com ele. - Os vi saindo e aguardei um pouco para me aproximar ais do leito. Te ver sorrindo, mesmo dormindo... Ah Genbu... Esse teu sorriso, me fez perder a angústia que sentia. Eu estou do seu lado e pronto para te ajudar no que for preciso para sair desse mundo de trevas e voltar para a luz que é junto daqueles que ama. Teu sorriso era inocente, igual ao daquela época...

    --- Anos Antes ---

    A cada toque meu e teu corpo, sentia estremecer em meus braços. Senti vontade de continuar tomando-o para mim, já não estava mais conseguindo me conter minhas ações, agora não tinha mais volta! Quero tomar Genbu por completo só para mim e quero agora. Beijava seu pescoço enquanto o tateava sua pele por debaixo da roupa que ele usava. A cada gemido que soltava eu perdia o controle de minhas ações. Ele era tão inexplorado... Quente... Ignorava por completo seus pedidos para parar com aquilo e voltarmos para o trabalho de artes... Eu nem mais pensava nisso. Apenas queria te sentir, te beijar, fazer amor com você... Te levar até a beira da loucura em meus braços.. Voltei a te beijar, tentando fazer com que se esqueça completamente desse trabalho... E num movimento, apartei o beijo apenas para te livrar daquela peça de roupa que estava me atrapalhando de ver seu peito. Por favor Genbu, pare de relutar! É inútil! E você sabe disso! Parei o que fazia apenas para te admirar. Coo uma pessoa do mesmo sexo que eu, pode ser tão excitante, sensual e tímido assim? Jamais, em toda a minha vida, eu senti o que estou sentindo agora! Mas mesmo assim, as roupas ainda me atrapalhavam de ver a beleza que você escondia de mim. Então retirei peça por peça, maravilhado com seu belo corpo – agora – exposto apenas para mim. E céus! Como és belo Genbu! Eu te olhava e te via corado. Realmente uma bela visão! Assim eu não me responsabilizo. Tão inocente e provocante ao memso tempo, preciso de você agora mesmo! Quero lhe dar prazer e ter prazer apenas com você ruivinho. Peguei no colo, carregando par minha cama, deitando com extremo cuidado no colchão e te fitei por uns instantes e você parecia tremer e temer o que poderia lhe acontecer.

    - Shh... Calma! Não vou lhe machucar! - Lhe sorri gentil. Eu estou determinado a ter fazer sentir prazer e apenas isso.

    Minhas palavras parece que te fizeram acalmar um pouco. Comecei a deslizar meus dedos por cada pedaço do seu pequeno e belo corpo de forma urgente. Tocava cada centíetro sem perder nada de suas diversas reações. Sempre te apertando e te trazendo para mim. Mas tomando cuidado para não marcar seu corpo. Beijei-lhe os lábios num rápido selinho, senguindo para seu pescoço onde depositava beijos, mordidas e chupões leves. Aquilo estava me deixando louco... Resolvi descer um pouco mais, chegando em seus mamilos. Beijei cada um, e lambi devagar. Até que fechei meus lábios num deles e no outro, meus dedos brincavam de apertar, os deixando rijos. Seus gemidos me atiçavam a continuar passando meus dedos e boca por todo o seu corpo. E ao chegar nos quadris, dei-lhe um forte chupão, deixando uma pequena marca vermelha. Fui descendo um pouco mais até chegar em seu membro, que implorava para ser tocado e te livrar daquela dolorosa ereção. Notei que u líquido se formava na ponta e eu não pensei duas vezes antes de lamber, colhendo com a língua.

    - Awwm... - Gemi ao sentir teu gosto. Antes de te abocanhar por completo, lambi toda a extensão, sendo guiado por teus gemidos, ignorando qualquer coisa que fosse a respeito daquele maldito trabalho. Para te fazer esquecer completamente daquilo, abocanhei seu membro por completo, enquanto brincava com seus testículos, te levando a loucura apenas com aquilo. De nada saia de boca senão os seus mais belos gemidos de prazer. Pouco pouco, seu membro dava sinais que iria explodir a qualquer momento. Aumentei a velocidade do boquete até sentir teu gozo preenchendo minha boca. Suguei todo sem deixar uma gota sequer escapar por meu lábios. Voltei a te encarar, lambendo meus lábios. - Delicioso! - Lhe sorri com extrema malícia e te vi corar.

    Levei meus dedos aos seus lhe calando. - Não precisa se desculpar por isso! - Encarei ais alguns instantes e o beijei, dividindo seu delicioso gosto. Ao findar o beijo, afasto-me por alguns instantes.

    Já não poderia esperar mais nenhum minuto. Precisa dele e o quero agora. Meu corpo gritava para senti-lo por dentro e rapidamente, me despi voltando para a cama, junto de ti. O que eu precisava para continuar foi justamente a droga do trabalho de artes que você não parar de falar. Me diz... O que preciso fazer para esquecer dele? Sequer respondi o que falava. Apenas levei meus dedos à boca, deixando-os úmidos e os levei até sua entrada, provocando. Você queria que eu parasse e era até engraçado. Sorrindo maliciosamente e arteiro, adentrei com um dos dígitos em seu interior para ver sua reação e lhe sorri novamente. - Não quero e nem vou lhe machucar ruivinho... - Lhe disse com a voz rouca e adentro mais um dígito, lhe massageando.

    Nesse momento, vi lágrimas em teus belos olhos... Não Genbu... Não chore! Estiquei a mão livre, secando as lágrimas teimosas que insistiam em cair. Afagava teu rosto e massageava seu interior quente, tentando te fazer esquecer da dor inicial. Você gemeu diferente ao tocar seu ponto de prazer. Beijava seu rosto, falando palavras doces enquanto te fazia se acostumar com a movimentação dos dígitos em você, até que senti relaxar e sussurrei. - Prometo que não te machucar Genbu! Só quero... Lhe dar prazer... Por isso... Confie em mim e não tema! - Dizia retirando os dedos e me posicionando no meio de sua pernas, adentrando seu interior cuidadosamente e com alguma dificuldade... Você era tão... Apertado e... E quente... Que tive que forçar entrada, mas sempre sendo gentil, porém era uma tarefa extremamente difícil e com toda certeza de que sentia dor. Segui entrando com devagar, lhe beijando o rosto, enquanto prosseguia, levei uma das mão de encontro ao seu membro, acariciando-o. - Calma Ruivinho... Apenas tenha calma e relaxe um pouco mais... - Sussurrei baixo.

    Estava inteiro dentro dele e permaneci imovél, apenas aguardando um sinal para prosseguir. Quando se moveu, notei que poderia continuar, e comecei a e mover vagarosamente, sempre parando para se acostumar com a invasão. Gemia baixo, aproveitando daquele aperto, que voltei a me mover um pouco mais rápido que antes. As estocadas ficaram mais intensas e rápidas... Era tão bom ficar ali... Os movimentos intensificaram ainda mais quando você parou de chorar e agora gemia, pedindo por mais... Gostoso... Aquilo era tão gostoso...

    - Shh... Hmm... - Te calei mais uma vez e sorri gentil enquanto me movia. - Eu sei que virgem Genbinha... Esse seu jeitinho tímido e inocente te denunciou.... - Acaricei seu rosto e disse uma coisa que o deixou ainda mais vermelho de vergonha. - E também pelo fato de ser assim... Apertadinho... Aahhm é a maior prova, hmm tão bom... - Eu estava enlouquecendo com tudo aquilo... Apertado, quente, aconchegante... Já estava quase chegando no clímax, mas não quero chegar sozinho... Voltei a te masturbar na mesa velocidade que entrava e saia de você, te fazendo se esquecer de falar... Apenas gritava e gemia, sentindo estremecer. Aumentei ainda mais o que fazia. A cama batia na parede acompanhando nosso ritmo. Entrava cada vez mais fundo em seu canal... Estava perto... Agarrei seu membro o masturbando até que senti seu prazer em meus dedos, ele gemeu, erguendo o corpo e eu aproveitei para puxa-lo para mim, sem parar o que fazia. Em mais algumas estocadas em seu interior, gozei abundantemente, soltando um grito alto. - AAAAAAAHHHHH... G-Genbu...

    Fiquei mais um tempo ali dentro me recuperando do orgasmo que tive, e logo após me retirei com cuidado e me deitei ao seu lado, abraçando. Ainda estava tímido mesmo depois do que fizemos. Te deixei quieto, mas sem parar de lhe fazer carinho. Aquela era uma sensaçao nova para mim, isso nunca me ocorrera antes... Ficamos um tempo deitados, e depois nos vestimos e só aí, voltamos a fazer o trabalho, um pouco calados. Você ainda parecia tímido e eu estava ficando sem jeito...

    Quando enfim acabamos, eu insisti em te acompanhar. Não podia te deixar só e estava tarde. E eu fui o culpado por isso. Fomos andando em silêncio pela rua até chagarmos no portão da sua casa. Eu não aguentei e te puxei para um beijo e te abraçar antes de te deixar entrar. Fiquei esperando para você sumiu porta adentro e só assim eu retornei para casa, pensativo. A ficha caiu naquele segundo... Eu o queria para mim... Ainda andando na rua com um sorrisinho bobo na face, encontrei minha irmã carregando um monte de sacolas. Fui ajuda-la com as compras e ela estranhou... Chegou até dizer que eu era um bobão apaixonado... Apenas corei e sorri, concordando com ela.

    --- Atualmente ---

    Aguardava ancioso para enfi te ver acordado, que estava inquieto. Queria falar com você, beijar você, ver seu belos olhos azuis.. Toquei em sua mão com as minhas por um tempo, até que abriu os olhos mais lindos que já vi....

    - Genbuuuu...! E-espera... Eer... Eu... Bem eu... - Porra... A criatura acabou de acordar e eu já estava encrencado? Mentir para ele não ia dar certo como fiz com seus pais... Seria inútil! Odeio admitir, mas ele sempre sabe quando eu tenho esconder algo dele.. ele continuava me questionando, mas não queria que ele soubesse que eu fugiu da escola, fui atropelado no caminho... Comecei a suar frio e foi que eu tive uma ideia brilhante. Calei sua boca que não parava de me perguntar o que aconteceu! O beijo seguia carinhoso e necessitado por ambas as partes.

    - Hmm só te conto quando me falar porque você sorria enquanto sorria... - Queria me controlar, mas minha curiosidade era imensa... Corei ao saber o era... - I-idiota.. - Falei sem jeito.. Mas quando eu ia contar sobre o que aconteceu, os pais dele entraram no quarto. Eu agradeci aos céus por isso! Seu pai se aproximou de mim e me deu o que havia comprado. - Obrigado! - Eu sorri bem sem jeito e logo acabamos rindo com o comentário do eu ruivinho.

    Pouco tempo depois, a enfermeira entrou no quarto, trazendo a comida dele. A careta que ele fez foi ótima. Nesse momento, o médico entrou no quarto trazendo o diagnóstico, eu estava tremendo muito até que ouvimos que ele tem uma pequena chance de cura. O olhei animado e vi que ele se alegrava u pouco com isso.

    Estava próximo do horário de visitas acabar e seus pais nos deixaram a sós de novo. - Então Genbu... V-você vai lutar não é? - Olhava para ele animado, segundo suas mãos. - Eu quero te ver bom como antes ruivinha. - Você odiava quando eu fazia isso. Mas como eu não podia perder o hábito... Foi quando senti um tapa e eu claro, fingi que estava doendo, me aproveitando de minha aparência. - AAAIIII, aiaiaiai... Isso dói! - Acho que posso ser ator de teatro. Você tentava e bater de novo... - Ei calma aí seu bobo. Isso não dói nada! - Peguei suas mãos e as beijei – Te amo Genbu! E trate de melhorar logo, pois quero te levar a u lugar muito, mas muito bonito! - Sorri para ele.

    --- Anos Atrás ---

    Um dia depois da nossa primeira vez, seria a entrega do trabalho do professor Afrodite. Eu estava nervoso.. Como seria te ver depois... Depois do que fizemos.. O que estava acontecendo comigo, droga?! Minha vida parece que virou de perna pro ar! Ao chegar na escola, fui direto pra minha carteira e pouco tempo depois, você chegou, acenando para mim. Corei desviando o olhar. Você para o seu lugar ao meu lado. No decorrer da aula, eu já não prestava atenção em nada. Tenho certeza que você notou isso e se chateou... Droga... Não é minha intenção...! Faltava uma aula para o intervalo, e eu joguei um papel na sua mesa e caí fora daquele lugar, fingindo. Precisava me acalmar ates de conversar com você. No bilhete dizia: “Genbu, na hora do intervalo me encontre no terraço, embaixo de um tapete vai encontrar a chave, quando subir feche a porta... Preciso falar-lhe uma coisa.”.

    Era algo simples, mas no devido estado, não conseguia ficar perto de você sem ficar tremendo, gelar só de pensar em puxar assunto contigo! As horas estavam demorando a passar aquele dia...

    O intervalo seguia normal e eu no terraço da escola olhando para o horizonte. Até que percebi uma mão em meu ombro e levei um susto. A calma que eu havia conseguido sumiu quando vi teu rosto. Sua expressão e dava medo. Estava me dando bronca e falando de ontem, eu estava estranho, mas de repente, acabei soltando o que estava preso em minha garganta: - G-Genbu... Eu... Eu... G-gosto muito de você! - Eu deveria estava corado até a ponta dos cabelos e você emudeceu na hora. E eu todo atrapalhado. - E-eu.. Eu.. Err... Bem eu acho que sempre gostei...! - As palavras tão bem ensaiadas, teimavam em não sair. Eu já estava a ponto de arrancar meus cabelos, por tamanha força que usava para bagunça-los e você riu com esse gesto de nervosismo meu. Eu gelei nessa hora. Estava quase tremendo como uma vara verde, quando você pegou minhas mãos nas suas.. Meu coração falhou uma batida, quase parando de bater.

    .-.-.X.-.-.

    Mais uma vez, eu fiquei a sós com ele. Eu ainda teria que ficar mais um dia ali. E talvez outro, e mais outro e assim por diante. Mas queria que você ficasse lá comigo! Ao menos uma noite. Eu sentia tanta saudade de ti. Você segura em minhas mãos a as beijava-as. Que saudade eu tinha de quando você fazia as escondidas. Na verdade, eu amo tudo em você até suas atrapalhadas eu as acho fofas.

    - Você ouviu o médico! Tenho uma pequena chance de cura. Eu já comecei o tratamento com quimioterapia. Logo, logo eu ficarei careca. Se eu sair, e espero sair disso para sempre, meus cabelos vão demorar muito para crescer de novo. Será que você... Será que... Ainda irá gostar de mim? Eu... Eu o amo tanto que iria sofrer muito se você me deixar e... - Fui calado com o mais gostoso do beijo de amor que recebi. Ele era lento e cheio de desejo! O desejo era tanto naquele beijo que me dera que eu me sentia a ficar excitado apenas com um simples toque de seus lábios. Mesmo com o ar me faltando, eu não queria parar. Iria até o fim! Oh quanta saudade que eu sou capaz de arrancar todos os eletrodos que eu tenha no peito e ser seu ali. Mas precisava me conter.

    Você me disse algo para não pensar nisso. E que eu fique careca! Você não vai deixar de amar só por causa disso. Mesmo que tenha ficado um pouco triste, eu sou vaidoso com meus cabelos! Não posso negar. Mas lhe ouvir me dizendo isso me deixando esperançoso! - Muito bem Seiya! Vou lutar por minha vida e.. por nós dois. E vou sair dessa! - Lhe dou o mais belo sorriso que sempre será destinado a ti. - E Seiya... Eu... E-eu amo você. Muito! - Mesmo estando juntos, eu ainda sentia vergonha em lhe dizer que o amo! Deve ter corado até a raiz dos meus cabelos. - Certo! Não pense que escapou de mim, Seiya! Pode resumir o que lhe aconteceu! Sabe que me preocupo contigo, amor! Então pode ir falando! A-GO-RA! - Dessa vez, aproveitei que meus pais estavam demorando para voltar e o fiz contar o que houve! Porque nessa hora, era para esse irresponsável estar na escola e quando me contou eu fiquei muito bravo! Mas não o culpei e logo tratei de acalmar. - Então... Você recebeu minha carta? - O vi ficar triste por um momento era agora ou nunca. - Seiya eu tenho mais um pedido para lhe fazer... - Retiro um pequeno papel que eu carregava comigo quando cheguei aqui e lhe entregava. - Aqui! Esta escrito meu último bilhete. Afinal eu tenho uma grande chance de... Bom você sabe... Nele diz que eu não quero ser mutilado caso aconteça algo comigo. Não quero ser cortado para identificar a causa da morte. Eu não queria te falar essas coisas, mas pode vir a acontecer. Me desculpe se o magoei agora, Seiya. Mas não quero pensar nisso! Não agora! O que eu quero é... Matar a saudade de ti. - Mordi meu lábio e corei. Ainda queria sentir mais daqueles lábios mesmo que o nosso fosse curto. Afinal alguém pode entrar a qualquer momento. Aquilo era perigoso e tão... Excitante.

    - Eu quero você Seiya... Mas aqui não podemos... Mas eu quero... faz tanto tempo que nós não...que não... Fazemos amor!!! Isso não é justo eu... hmm... - Você disse que sentia o mesmo, mas ali era meio que impossível. Mesmo se usássemos o banheiro não daria certo. Nada ali daria certo. Teria que esperar para poder sair de lá para isso. - Sabe, você bem que poderia passar essa noite aqui comigo! Já que amanhã é sábado, acho que podemos matar a saudade... - O puxei para mim e sussurrei em seu ouvido. - Será meio estranho e nojento, mas... Mas bem que poderíamos fazer uma “rapidinha” no... No banheiro! - Mordi meu lábio antes de te beijar no pescoço e também de lhe morder a cartilagem da orelha. Eu estava corado. Ainda sentia muita vergonha de falar essas coisas para ti. Mas eu sou assim. Você riu e se avermelhou com a minha proposta mas me devolveu um belo olhar de malícia para mim e lambeu os lábios me olhando. Eu sabia que você iria concordar.

    Tivemos que nos separar mais uma vez pois meus pais entraram no quarto avisando que quem ficaria comigo seria a minha mãe. Eu logo falei sobre deixar você comigo e eles iriam para casa descansar um pouco. Eles sofriam mais que eu no momento.

    - Mas meu filho, não será nada ficar aqui essa noite com você!

    - Eu sei mais vocês ficam acordados quase todas as noites comigo! E eu agradeço! Mas gostaria de passar um tempo com ele conversando sobre as novidades da escola. Eu tive que parar lembram-se?

    - Eu só fiz isso para o seu bem, Genbu! Mas se você aceita assim, o que eu não quero é lhe ver irritado. - Comecei a fazer uma cara conhecida pelos meus pais. Com ela, eu conseguia o que quisesse. Minha cara de “cão sem dono tristonho.”. - Tudo bem Genbu! Não precisa fazer essa cara. Seiya por favor se você ficar, como o acompanhante dele eu agradeço. Sem falar que vocês devem ter muito o que conversar. Mas não seria melhor avisar a Seika de que está aqui com o meu filho? - Apenas via Seiya falando que depois ligaria para a irmã avisando. - Certo! Conto com você hein, Seiya. Você é o melhor amigo dele estou deixando meu tesouro com você. Então cuide bem dele! - Certo por essa eu não esperava da minha mãe. Odeio que me chamem de “tesouro” mas não adianta falar isso para ela. Minha mãe sempre falava que eu sou e sempre serei seu maior tesouro.

    - Mãe para com isso! Não gosto quando me chama de tesouro na frente dos outros! É constrangedor! - Devo ter feito bico pois todos naquele quarto riram de mim. Ótimo... Virei motivo de piada! E justo na frente do cara mais idiota sarrista do mundo, o meu namorado Seiya!

    Meus pais ficaram um pouco mais até quase o final do horário de vizitas. Eu é claro, adormeci. Eu me cansava fácil. E agora que soube o mal que tenho, já sei porque eu adormeço rápido. E voltei a sonhar. Foi no dia seguinte da minha primeira vez. E eu estava tão feliz.

    .-.-.-. Anos Antes .-.-.-.

    No dia seguinte, eu cheguei parecendo um bobo alegre na escola. Tive que me conter durante a noite e agora cedo. Meus pais perceberam minha felicidade em meus olhos. Minha mãe começou dizendo que era por causa de alguma namoradinha. Fiquei corado, mas não disse nem que sim, nem que não. Eu já ia podia ir sozinho para a escola mesmo com meus desmaios e fraquezas, podia ir sozinho. Menos quando eu falava que estava estranho então eu ia acompanhado.

    Assim que cheguei na sala, lhe avistei, acenei para ti, contente. E te vi corar e sorri. E assim fui para meu lugar. A aula estava boa. Gosto muito de fazer contas. A matemática era sagrada para mim. Mas eu tive uma leve impressão de que você ficou me evitando. O que eu lhe fiz? Foi... Foi alguma coisa de ontem? Você se arrependeu? Mas eu estava tão feliz ontem que relutei em tomar banho para não tirar o seu cheiro do meu corpo. Então porque você ficou assim de rente? Isso me deixou triste, mas eu tinha que me concetrar na aula. Quando faltava uma aula para o intervalo, eu olhei para o seu lado e não o vi lá. Fiquei muito bravo, mas me contive. Você ouviria poucas e boas depois!

    Quando voltei minha atenção para minha mesa para procurar uma caneta, eu vi um papel dobrado ali em cima. Mas o que era aquilo? Peguei e abri e logo eu li a mensagem que continha nele: “Genbu, na hora do intervalo me encontre no terraço, embaixo de um tapete vai encontrar a chave, quando subir feche a porta... Preciso falar-lhe uma coisa.”“. Meu coração começou a bater tão rápido que eu achei que fosse ter uma parada cardíaca a qualquer hora! Será que você se arrependeu do que fizemos? Eu pedi para parar mas você não ouviu! Mas eu amei o que aconteceu entre nós dois. Teria que esperar o intervalo chegar.

    Aquela aula estava demorando muito a passar. E eu não estava tão concentrado quanto eu queria nela. Era história. E eu gostava muito. Mas esse seu recado não saia de minha mente. Eu respondia as perguntas da professora corretamente, mas não estava me concentrando na matéria mesmo sabendo do que se tratava. A minha sorte era que eu estudava as matérias antes de ter as aulas. Então era mais fácil. Sempre que eu olhava o relógio. Ele demorava para passar os minutos. Droga! Eu estava com medo de você querer me bater, brigar comigo... Vai relógio me ajuda! Não demore uma eternidade para dar a hora do intervalo, por favor. Isso esta me matando.

    Finalmente depois de uma eternidade naquela sala de aula, o sinal bate anunciando o intervalo. Eu saio apressado da sala e vou para onde ele me mandou ir. Achei o tapete e a chave. Abri a porta e ele se encontrava de costas para mim. Tomei coragem e fui até ele. Mas não antes de fechar a porta a trancando, mas deixei a chave na porta. Assim que cheguei até você, coloquei minha mão em seu ombro. Não pude deixar de notar que você deu um pulo, mas ainda não me olhava. Quando teve coragem de me olhar, eu já estava bravo jogando os acontecimentos na sua fuça!

    - Porque você esta tão estranho comigo? O que eu ti fiz? O-ontem, ontem eu estava tão feliz depois que aquilo aconteceu... Então o que eu lhe fiz? Está estranho comigo desde que cheguei aqui... Você se arrependeu do fizemos... E-espera... O que d-disse? - Eu fiquei sem chão... Ele disse que gostava de mim? E que sempre gostou? Comecei a rir de suas atitudes bagunçando os cabelos e lhe segurei as mãos nas minhas. - V-você... G-gosta de mim? Isso é... S-sério? Não esta me iludindo? - Você balançou a cabeça negando sobre estar me iludindo. Eu sorrio para ti e levo sua mão direita para meu peito, a colocando em cima de meu coração. Ele esta batendo forte. Senti seu braço esquerdo me rodear e me puxar mais perto de si, me apertando num abraço forte. Corei forte com isso. Puxou-me para um canto um pouco mais afastado de onde estávamos. Parecia um lugar onde guardavam coisas de ginástica que nunca mais fora usada. Você abriu a porta com uma chave e me levou para dentro a trancando.

    Me prensou na parede e ergueu meus braços para o alto da cabeça e passou seu braço livre por dentro da minha roupa. Via seu sorriso malicioso e me beijou tão ou mais intenso dos beijos que me deu ontem. Neles continham o seu amor e sua felicidade de estar comigo.

    A cada enroscada de nossas línguas, ficava mais desejoso. Eu já podia sentir um aperto dentro de minhas calças. Parece que notou isso e posicionou uma perna nos meio da minhas e me apertava, fazendo uma pressão gostosa ali. Gemia dentro de sua boca com isso. Enfim, enfiava a mão por dentro de minha camiseta do uniforme e ficou brincando com meus mamilos. Apertava, enrolava e puxava cada um deles. Eu gemia cada vez mais com isso. Não queria mais me separar de você, mas precisamos voltar. O intervalo deve estar para terminar, mas nada do que eu falava o fazia me soltar para voltarmos.

    - Hmm...S-Seiya... Precisamos v-voltar. Logo vão começar as três últimas aulas.. Aah... Vamos voltar... - Você me calou me beijando. E foi arrancando minhas roupas. Corei muito com isso e logo começou a retirar as suas próprias roupas. Você se sentou no chão e me puxou para o seu colo. - S-Seiya... E-eu ainda estou dolorido... Mas eu quero muito... Só que precisamos voltar... aahhah... - Senti seus dedos rondando minha entrada. Eu deveria estar bem corado! Mas também estava muito dolorido. Só que meu corpo clamava o seu. Eu o queria o mais rápido possível e só parei de relutar quando senti seu dedo adentrando delicadamente em mim.

    Foi colocando um a um dentro de mim, me preparando. Eu gemia meloso em seu ouvido, querendo mais. Muito mais. Continua metendo seus dedos em mim até que gemi diferente. Pelo que sentia, acabou localizando minha próstata. E ali ficou, os movendo gostoso para o mesmo lugar. Até que retirou seus dedos e acabei gemendo em protesto. Estava tão gostoso me fazendo aquela massagem... Porém sentia seu membro grande procurando minha entrada. Seguro em seu pescoço enquanto se empurrava, rompendo meus limites mais uma vez.

    Fiquei sentado em seu colo com seu membro dentro de mim mais uma vez. Estava doendo e me segurava com força em seu pescoço, segurando meus gemidos e minhas lágrimas. Assim que me acostumei um pouco, me afastei de você e viu que eu sentia uma pouco de dor. - Dói, S-Seiya... Hmm... Mas c-continua... Aahhh... Q-quero te sentir se mexendo... Haa... - Dito e feito! Me segurou em minha cintura e me ajudou nas cavalgadas. Segurei-me em ti ainda em seu pescoço e arranhava um pouco, mas cuidando para não marcar. Quando peguei o jeito das cavalgadas, o senti me masturbando como ontem, me levando mais uma vez à loucura.

    Fui deitado no chão sem que você parasse de se arremeter em mim. E aí passei a lhe arranhar as costas. Ali eu resolvi caprichar em te marcar com minhas unhas. Sua boca passava em meu peito e chupou forte, perto de um dos meus mamilos me deixando uma bela marca roxa ali. Não consegui ficar bravo contigo. Eu estava amando tudo aquilo que estava acontecendo conosco ali! Corriámos o risco de sermos pegos, mas só de saber daquilo, me excitava mais e mais.

    - Aahh... S-seiya... M-mais... Hmm r-rápido e fundo... Aahahh... - Pequenas gotículas de lágrimas se acumularam nos meus olhos enquanto ele arremetia com força e velocidade. Estava amando aquele ser sobre mim. Não consigo mais viver sem ele. Sem seus toques, sem seus beijos, sem suas gracinhas me chamando de “Genbinha” nada mais faria sentido em minha vida sem ele ao meu lado. - Aahhahhh... M-mais Seiya... Hhumm... R-rápido... - Eu não queria que acabasse tão rápido. Mas precisamos voltar. Ele estremece e acelera o movimento em mim. Eu já estava perto de liberar a mesma coisa de ontem em sua mão e ele em mim. E mais uma vez, o vejo lamber os dedos e dizendo que eu tenho um gosto bom. E que ele gostava muito!

    Não aguento mais e finco as unhas em suas costas, liberando um líquido quente que saiu de mim. O apertei dentro mim. O que lhe dificultava suas investidas. Ele se moveu um pouco mais rápido e forte e logo libera seu líquido quente em mim. - Aaannh... Seiya... E-eu te amo... Ahh... - Acabei falando demais. O senti se mover e depois foi parando aos poucos, mas não se retirou de mim. Deitou seu corpo no meu e me beijou lentamente. Ele foi se retirando aos poucos, falando que queria ficar ali que era quentinho, apertado e aconchegante. Simplesmente o impedi de se retirar. O envolvi com minhas pernas e lhe puxava para meu interior gemendo num misto de dor e prazer e não o deixei sair. - Fica m-mais um pouco! Já perdemos essa aula mesmo. Qualquer coisa.... Eu não estava bem e você me encontrou no banheiro e ficou comigo lá. Mas agora... Fique mais... Gosto de ter você em mim. Quando você deixa meu corpo, eu sinto um vazio. - O vejo sorrindo e me beijou delicadamente em meus lábios. Mas só fiquei um pouco triste, pois eu acabei falando que o amava e não me disse mais nada. Até aquele momento. “Eu te amo, ruivinho”. Não foi bem assim que me disse, mas foi o que eu interpretei. Algo ficava mole dentro de mim e eu precisei abaixar as pernas para que pudesse se retirar de mim. Você se levantou e me estendeu a mão. Segurei-a e me levantei, mas minhas pernas estavam bambas. Prendeu-me em seus braços e retirou meu fôlego com mais um beijo. A tremedeira nas pernas passou como veio e começamos a nos vestir. E fomos embora para entramos na próxima aula. Mas uma pergunta se instalou em minha mente. O nós somos agora? Amigos? Amantes? Namorados? Amizade colorida? Eu não sabia a resposta e o puxei pela mão. Você se virou para mim e viu a dúvida em meus olhos. Mas mesmo assim eu perguntei.

    - Seiya... O que somos agora? Quer dizer... Nós nunca fomos.. Er... Bem... Amigos. Você sempre implicava comigo e depois de eu falar aquelas palavras me declarando e obtendo a sua confirmação... E-eu queria saber... O que nós somos... - Olhei triste querendo saber da resposta. Foi quando eu o vejo sorrir e se agachar e segurar a minha mão. Depositou um beijinho curto e me fez um pedido que eu não sabia o que fazia. Você me pediu em namoro! Minha felicidade naquele era tamanha que me ajoelhei e chorei com o pedido e o abracei e molhei sua roupa com minha lágrimas. Mas eu chorava de felicidade! - E-eu... Eu, Seiya eu... Aceito! Eu aceito ser seu namorado! Oh seiya... Eu nunca pensei que... Que você fosse me pedir em namoro... Eu quero muito namorar com você! - Beijei o seu rosto todo e passei a beijar sua boca com selinhos e você me surpreendeu e deu um belo de um beijo delicioso.

    Depois de nos separamos, abrimos a porta e fechou atrás de si, guardando a chave no mesmo lugar e ainda me comunicou sobre usarmos aquele local para nos encontramos mais vezes ali. Segurou-me em minha mão entrelaçando os dedos no meus e seguimos para algum banheiro para que a mentira desse certo, mas soltamos as mãos quando estávamos perto. Eu fiz minha cara teatral fingindo sair do banheiro com você me ajudando. O sinal toca e a troca de professores foi feita. A nossa sorte, é o professor que saiu de nossa sala não nos notou. Suspirei aliviado com isso. Fiquei em minha carteira e perguntei ao Shaka o que foi passado na aula. Ele me disse que não teve nada de bom e que assistiram a um filme e que o professor queria um relatório. A minha sorte foi que eu já visto o filme e que assistiria de novo para pode fazer e entregar na semana que vem. Teria tempo para fazê-lo com calma.

    .-.-.-. Tempo Atual .-.-.-.

    Fui tirado de minha memórias pela enfermeira, voltando a realidade. Ela precisava tirar minha temperatura e levou a minha janta. Olho em volta e meus pais não estavam mais lá. Apenas você ao meu lado segurando minha mão por debaixo das cobertas brancas. Faço o mesmo por pouco tempo. Mas foi o suficiente para percorrer um choque gostoso em meu corpo.

    Ele me ajudou com a cama levantando a parte das costas o máximo que deu fiquei sentado com um belo prato de comida na minha frente numa mesa apropriada para isso. Até que estava cheirosa por ser comida de hospital. A enfermeira colocou o termômetro em mim enquanto eu começava a ver o que tinha de comida. Estava com fome. Seiya me olhava curioso enquanto eu comia. Eu ri sem parar de comer.

    O termômetro apita e a moça o retira. Temperatura normal. Ainda bem. Eu estava me sentindo bem ali, apesar de estar num hospital. Ela faz algumas anotações e retira o soro do meu braço colocando um curativo. Retirava mais algumas coisas de mim e se retirou do quarto ficando apenas eu e ele.

    - Você já ligou para sua irmã Seiya? - Ele fez que sim com a cabeça e disse que o fez quando meus pais saíram. - Acho bom! Não quero que a mate de preocupação. Afinal ela se preocupa e muito com você, seu bobo! - Ele riu e logo chegou mais perto e me deu um beijo na bochecha. - Já jantou? Eles podem dar almoço, janta, e acho que café da manhã. Se não comeu acho bom pedir antes que fique com fome. - Sorri para ele e me devolveu o sorriso e disse que iria sair um pouco para poder o jantar, antes dele sair eu apenas lhe disse que fosse pago, meus pais acertariam depois. E que não era para se preocupar com isso.

    Ele voltou logo em seguida e disse que iriam trazer a sua refeição depois, mas que primeiro estavam servindo os que estavam internados. Até que aquela gororoba que eles chamam de comida era gostosa. Ou eu estava com muita fome mesmo e pelo que eu sei, só como se estiver com muita fome algo que não tão bom assim. Ele solta mais uma de suas piadinhas até naquela hora. Mas agora eu já estava acostumado a isso. Mas ai ele me chama de “tesouro”? Ahh muito obrigado mamãe por expor esse apelido horroroso. - P-pare! Não pode me chamar assim... Apenas a minha mãe! - Mas aí você diz que é exatamente isso o que sou. Um tesouro. Um belo tesouro e que ele era o DONO desse tesouro. Ele era o pirata que roubou o tesouro, que no caso sou eu, de meus pais e eles nem se deram conta disso. Não tive como não sorrir. Terminei minha janta e ele retirou as coisas de cima de mim. Então eu comecei a me levantar. Ficar deitado naquela cama toda hora do dia não dá. Cansa. E eu levantava da cama em casa. Andar um pouco não faz a ninguém. Você me ajudou mesmo insistindo para que eu ficasse deitado, mas não aguentava mais ficar naquela cama e depois, ninguém me disse nada que eu não poderia levantar um pouco. Ainda sei andar. Então ele me levou até o sofá e sentou e me trouxe para seu colo ficando com minhas pernas em cima das suas, mas eu tinha me sentado no sofá. Apenas deixei minhas pernas em ti. E fui abraçado forte. Nossa a quanto tempo não sentia isso? Parecia uma eternidade. - Quer dizer que... O Capitão roubou o tesouro mais precioso da realeza o levando para seu navio? Conte-me como foi isso? Quando a rainha souber que sua joia mais preciosa foi levada por um bandido ela o manda prender num calabouço e recuperara o tesouro perdido, ou deveria dizer... Roubado?! - Não aguentou a brincadeira e riu, mas mesmo assim, entrou na brincadeira sendo esse pirata. Eu deitei minha cabeça em seu ombro enquanto ele ia narrando o roubo do tesouro. Passei a mexer em seus cabelos. Mas tive que parar por a porta foi aberta. A janta do meu pirata acabou de chegar e tive que me ajeitar direito no sofá. A nossa sorte foi que a enfermeira que entregava não reparou em nada suspeito e se viu não falou nada. Mas pela a cara dela, se quer viu alguma coisa.

    - Menino Akami o que faz fora da cama? Não pode sair... - Blá, blá, blá. - Só lhe comuniquei que eu cansei de ficar nela e quis andar um pouco que fosse. Ela me pareceu compreender e disse para não ficar fora dela muito tempo. Ficaria o tempo que fosse aproveitando o meu namorado ali. Ela se retirou e finalmente ficamos só eu e ele sozinhos mais uma vez. E que fosse assim um pouco mais.

    Seiya começou a comer e o olhava com vontade de comer um pouco daquela comida que parecia ser muito melhor que a minha. Seu olhar recaiu sobre mim e me ofereceu um pouco e aceitei. Realmente era muito melhor que a minha!

    - Não vai mais me contar a história do pirata e o tesouro roubado? Quero saber o que acontece no final! - Lhe sorrio um pouco cheio de malicia e ele também mais volta a me contar sobre o relato. Enquanto ele jantava eu ficava lhe provocando. Seiya aguentava firme só que minha provocações eram inocentes. Não queria atrapalhar sua refeição.

    Liguei a TV num canal qualquer. Uma pena que lá não tinha canal porno. Poderia aprender algumas coisas para depois lhe aplicar. Sorri com esse pensamento e tive a atenção do meu moreno me olhando com uma cara nada maliciosa. Mordi o lábio recomeçando com as provocações agora um pouco mais... Ousadas. Mas não muito. Não queria vê-lo se engasgar por minha causa. Esperei que ele terminasse de comer e partir para cima mordendo seu pescoço como nunca fiz. Gemeu baixinho e passou a me torturar também enquanto terminava a história que eu comecei. A gota d'água foi quando eu desci minha mão “sem querer” em cima de seu membro num breve segundo e fazendo uma pressão nele e afastei ela de lá, voltando para seu tórax. O torturando um pouco mais, lambi seu pescoço e fui afastando um pouco a camiseta dele descendo a lambida quase perto de seu peito. Pude ouvi-lo gemer de leve. Afinal, não podemos fazer barulho. Teria que me conter.

    - Seiya... Eu o quero agora... Nossa única saída é de nos trancarmos no banheiro e sermos rápidos! Tenho tanta saudade de ti dentro de mim... Não sei como não enlouqueci com a sua falta. - Contornei seus lábios com o indicador e me sentei em seu colo quando ele afastou a mesinha com a bandeja de comida e fiquei olhando para ele com uma carinha pidona. Ele me olhava quase concordando comigo, queria que ele aceitasse logo essa proposta maluca. Eu tinha medo dele não aceitar e fazer esperar mais tempo. Não sei se aguento esperar mais por ele. Eu o quero tanto que eu sou capaz de cometer uma loucura. - Quero você Seiya! Por favor! Não me faça esperar mais para tê-lo de novo! - Acho que iria chorar se ele me dissesse que não. Já podia sentir as lágrimas em meus olhos. Até que me puxou para me sentar em seu colo mais precisamente, em cima de seu membro e adentrava com as mãos por minha camiseta. Meu corpo ficava quente aos poucos com os seus movimentos em meu peito. Então desceu as duas para o cós da calça e afastou olhando o que eu guardava ali apenas para ele e sorriu levando a mão direita para me masturbar devagar enquanto me beijava e eu ficava gemendo dentro de sua boca.

    Ele se levantou do sofá e me levou para o banheiro. Colocou-me sentado no vaso e fechou a porta a trancando. Caso alguém entrasse ele diria que estava comigo porque eu precisei usar o banheiro. Não pude me conter de felicidade assim que se voltou para mim e me pegou mais uma vez no colo e finalmente, voltou a me acariciar como antes. Podia sentir meu membro ganhar vida depois de anos de separação. E sabia que não seria a última vez que o teria.

    - V-Você me disse que quer me levar para um lugar... aahh... Q-que lugar é esse, meu pirata? - Ele apenas sorriu e não me disse nada. Apenas ficou brincando com o meu membro para a diversão que viria a seguir.


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