Yoo, n?o era para eu postar o capitulo de hoje, pois estou muito ocupado, problemas pessoais e bl? bl? bl?
Maaaaaaaaaaaaaas, quinta feira (09/03/17) fez 1 ano que posto samerda na social spirit, que foi onde postei meu primeiro capitulo (ava, ? mesmo ??)
E, j? que n?o vai ter especial, seria mo bosta ficar sem cap?tulo tamb?m, n??
Boa leitura ^^
Como todo mundo já estavam o mais recuperado o possível, e aquela guerra já havia tomado tempo demais, Edward se virou e começou a caminhar. Como ele percebeu que ninguém o seguiu e sentiu que os olhares estavam voltados a ele, virou-se para trás.
— Estão esperando o que? — perguntou ele.
— Acho que o seu discurso, capitão — respondeu Pietra sorrindo.
— Meu discurso? Por que o meu? O Tyrael está aqui.
— Mas pelo jeito tem que ser o seu.
— Mas eu não quero fazer discurso.
— Faz essa merda logo — disse Pietra ainda sorrindo, porém com um tom de voz ameaçador.
Edward levou a mão a cabeça e chacoalhou seu cabelo, como se estivesse pensando, então suspirou. Ele andou ficando de frente para as tropas, e começou a dizer:
— Bom, eu irei ser sincero. Vocês, anjos, falharam gravemente em defender o céu e a Deus. Obviamente, eu não lhes culpo por isso. Mas é um fato. Vocês falharam em proteger aquilo que seu Pai criou, aquilo que foi feito para vocês defenderem. O desiquilíbrio foi tanto que, nós, selos, tivemos que intervir. Mas... não se preocupem, o céu já é nosso novamente. Só basta retirar algumas impurezas restantes. Agora, é a hora de vocês conseguirem suas redenções, como muitos de nossos amigos anjos já fizeram, então... — Edward fez uma pausa para olhar por toda a extensão da tropa, estimando mais de cinco mil. — Hoje é um belo dia para morrer!
Todos os anjos da tropa ergueram suas lâminas, alguns estenderam seus braços e escudos, e começaram a berrar.
Edward virou de costas para a tropa, seu sobretudo se remexeu junto, então ele começou a caminhar, e os Selos, junto com os dois arcanjos e extensa tropa, começaram a segui-lo.
— Achei o final do discurso encorajador — zombou Pietra.
— Eles não são humanos, Pietra. Anjos não tem sentimento de culpa como os humanos e a nós, e também não sentem um amor tão aprofundado. Isso nos diferencia. O que eles sentem, é o dever de proteger o Pai deles, Deus, e o que ele criou. Além do mais, vocês sabem que nunca almejei comandar isso tudo. Nem mesmo vocês quatro.
— Isso é um dos motivos para te seguimos — disse Pietra com um sorriso.
— Não entendi o porquê disso ainda. Digo, de me seguirem.
— Porque você não fica forte para nos liderar. Fica forte para proteger este mundo. O que é nosso dever — esclareceu Dante.
— Por causa disso, nós nos espelhamos em você para ficarmos mais fortes para cumprirmos nosso dever — continuou Aiken.
— E, é claro, para sempre conseguirmos te acompanhar. Para não sermos inúteis — terminou Kleist.
— Nem pensem que ficarei feliz com essas palavras — disse Ed.
— Não diga isso enquanto está sorrindo, parece um idiota — sussurrou Liz.
— Fique quieta, Liz!
Tyrael e Uriel observavam os Selos.
— Não entendo eles — comentou Tyrael.
— É... passei a entender um pouco — disse Uriel sorrindo para Tyrael.
Todos continuaram a seguir Edward, até que, enfim, ele parou. Havia um caminho para seguir em frente e o outro para seguir a esquerda. Edward virou para trás, e já olhou para Tyrael.
— Agora é o momento de nos dividirmos — disse Ed.
— Vocês cinco ficaram menos arrogantes — comentou Tyrael se aproximando.
— É... todos dizem isso.
— Humanos são incríveis, não acha? Sempre me surpreendia com a sabedoria de alguns quando entregava aqueles livros cheios de magias... aos Mephistos.
— Sim, muitos são sábios. Talvez conseguiriam alcançar aos céus, mas há aqueles humanos que só pensam no errado. — Edward olhou envolta. — Não muito diferente de anjos, pelo jeito.
Os dois deram um aperto de mão firme.
— Deixo a fenda sob seus cuidados, Tyrael.
— Acabe com o reinado do Ganância.
— Nunca houve reinado. — Edward virou de costas e voltou a caminhar. — Selos, vamos.
Dante e Uriel estavam um pouco afastados.
— Use o cérebro — implicou Uriel.
— Prefiro pensar com meus extintos.
Houve silêncio entre eles enquanto olhavam um para o outro.
— Não morra — disse ela.
— Você se importa?
— Um pouco.
Uriel deu as costas e caminhou em direção ao caminho da esquerda.
— Não morra — disse Dante.
— Por acaso você se importa?
— Muito.
Uriel parou. Ela olhou para trás movendo um pouco seu corpo, e Dante ainda mantinha seu olhar nela.
— Não irei morrer — disseram os dois.
Agora, seguindo os passos de Tyrael e Uriel, a tropa de cerca de cinco mil anjos se redirecionavam em direção ao pátio onde aconteciam as reuniões de toda as doze divisões. Onde seria o palco da guerra, onde está localizado a fenda que conecta esta linha temporal a outra. Se Tyrael e Uriel falhassem, todo a linha temporal poderia explodir para começar do zero novamente.
Depois de mais algum tempo caminhando escutando apenas os passos altos de toda tropa, finalmente eles chegaram no pátio.
Do outro lado pátio, estava a horda que lutavam a favor do Ganância. Com certeza chegavam a dez mil, sendo mais da metade Errantes. Atrás de toda essa horda, estava a fenda. E, perto da fenda, estavam dois serafins equipados com suas armaduras douradas.
A tropa do Tyrael avançou até a entrada do pátio, então parou. O silêncio percorreu por todos os cantos. Dava para apalpar a tensão, o nervosismo e a sede por sangue pelo ar.
Tyrael levantou voo, ficando acima de sua tropa, enquanto Uriel continuou no chão, na frente. Ele parecia observar todos os elementos ao seu redor.
— ESCUDOS! — berrou Tyrael.
Os anjos em sua tropa que seguravam escudos, tomaram a frente passando Uriel, e postaram seus escudos no chão, fazendo algo parecido como uma parede de escudos. Em seguida, os anjos lanceiros colocaram suas respectivas lanças passando à frente do escudo, trespassando pelas pequenas brechas da parede de escudos.
O silêncio retornou e o momento de tensão e nervosismo aumentou ainda mais.
— ATACAR! — berrou Tyrael.
Com berros, toda a tropa começou a avançar. E a horda dos inimigos fizeram o mesmo. A tropa do Tyrael marchava pisando rudemente contra o chão para fazer barulho.
— ARQUEIROS! — berrou ele novamente.
Todos os arqueiros carregaram seus respectivos arcos com as flechas, apontaram para cima, então atiraram. Uma chuva de flechas recaiu sobre a horda inimiga, que, por ser mais da metade composta por errantes, não tinham escudos suficientes para se defenderem, assim, acertando-os livremente enquanto alguns anjos se protegiam com seus escudos.
Quando a chuva de flechas cessou, foi a vez da horda inimiga dispará-las contra a tropa aliada. Mas, graças a parede de escudos e muitos outros anjos que detinham escudos, boa parte das flechas não conseguiram atingir os seus verdadeiros alvos.
Enfim, as tropas tiveram seu primeiro contato. Graças as lanças, muitos errantes e anjos inimigos foram mortos antes de chegar na parede de escudos, e aqueles que conseguiram chegar, ficaram tentando passar, mas não conseguiam, e eram perfurados por outras lâminas. Mas, depois de pouco tempo, a formação da parede escudos foi quebrada, e todos os anjos e errantes começaram seu confronto diretamente.
Continua <3 :p