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Sorry hoje, chorry amanhã.
Não me importo com aquele cara. Posso estar agradecido mais não me importo, só que, alguém precisa contar a esses homens armados como seu companheiro morreu. Me trouxeram em segurança até seu quartel-general e dizer o que houve é o mínimo que posso fazer.
-Ele ficou para trás, para que pudéssemos escapar vivos. Ficou e distraiu o deus se tornando o foco de sua ira. - Não os ajudou muito ainda pareciam.. enfurecidos. Me pergunto como eu estaria se Mariana… mais não aconteceu e não deixarei acontecer.
Depois de ouvirem meu relato fui friamente jogado em um quarto escuro onde se encontravam Helena e Mariana, o tanto de besteira que passou na minha cabeça nesse momento não pode ser escrito nesse horário.
Já havia recuperado o movimento do corpo, pensei por um instante que não haveria outro problema desse nível por um tempo. Já devia ter me acostumado a estar errado.
-Ela ainda não acordou, esteve apagada desde que chegamos. - Helena tinha uma das mãos no pulso de Mariana que deitada mal se percebia seu corpo movimentar para respirar – Ao menos viva sei que está.
-Tudo bem – nada bem -Deve ser por causa do choque – será? O que eu faço se ela não acordar? -Fica tranquila, precisamos nos focar em sair daqui, não sabemos se eles vão nos liberar.
Tentei parecer frio perante Helena, fraquezas não são necessárias agora. Foi quando ele entrou com sua barba branca e rala, olhar severo e postura perfeita.
-Tenho o mapa com a localização de que precisam. Só quero que mantenham em sigilo nossa operação, caso contrário iremos eliminá-los.
-Sim senhor. - respondi.
Cautelosamente me entregou o mapa e as armas que de nos confiscou. Fomos guiados até a saída e largados sem dinheiro algum no meio da rua. Acho que vou dar uma surra neles.
Seguimos para o hospital mais próximo onde descobrimos que era melhor cuidar de Mariana nós mesmos, o lugar tinha pessoas o suficiente para mantê-lo ocupado ate o próximo ano. Essa é a triste situação dos hospitais públicos no Brasil, país triste.
-Ei vamos conseguir, ok? - Falou Helena, a pessoa que quase a matou.
-Quem é que fala ok no mundo real? - Tentei parecer calmo e despreucupado.
-Haha, vamos lá senhor ex-deus imortal. - Ela puxou o mapa – acho que deveríamos seguir o mapa, é melhor do que simplesmente vagar por ai com essa garota nas costas.
Nesse momento eu queria acabar com isso, por fim a esse jogo e com todas as forças tornar imperfeito o nariz de um certo deus do sol.
-Se ela morrer, você vai ficar com um deus do sol a menos.
-Mesmo que quisesse matá-lo, fracassaria. Não é mais uma divindade Luke, a morte pode te levar quando quiser.
Seguimos as coordenadas do mapa até chegarmos a uma pequena cabana de palha longe da cidade e em meio ao mato. Sem há localização exata seria impossível achá-la, muito bem escondida no meio da vegetação.
-É aqui não é? Faça sua magia e vamos embora. - Deitei Mariana no chão cuidadosamente, pus a mão em sua testa e a afastei quase que instantaneamente. - Muito quente, anda logo. Talvez Apolo possa curar ela.
-Preciso que venha comigo, não sei o que há do outro lado. O templo é muito mais do que vemos agora.