Ela por todos

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    Capítulo 4

    Cap 4

    Ele se levanta e Silå coloca sua roupas limpas e se arruma rapidamente e vai para cozinha onde come weifos com mel e vitamina de frutas vermelhas.

    Sai- Agora me conta o que foi aqueles gritos?

    Silå - Um sonho ruim.

    Sai- Parecia mais uma lembrança. Silå pode confiar em mim.

    Silå- Eu confio.

    Sai- Então me conta a verdade pq eu não vou acreditar nesse papo de que foi só um sonho ruim. Eu sei distingui oq é um sonho e o que é realidade.

    Silå- São coisas do passado que eu não gosto de relembrar.

    Sai- Isso pode doer, mas não podemos fugir da nossa história é depois do que aconteceu agora eu acho que seu passado está bem presente .

    Silå- Isso me faz muito mal eu não quero falar disso.

    Sai- Eu tô aqui pra tudo se vc precisar pode contar comigo. Amor conta pra mim eu preciso saber, agora estamos juntos nessa história diz pra mim por favor.

    Silå- Okay. Tudo começou quando meu pai morreu e minha mãe ficou desamparada, ela tentou arrumar um trabalho mas naquele tempo as mulheres eram muito desprezadas. A casa em que eu vivia com a minha mãe era alugada e logo o proprietário nos expulsou e fomos morar na rua foi um tempo muito triste pra nós duas mas minha mãe sempre dava um esperança pra mim que os dias iam melhorar e melhorou pelo menos por um tempo. Minha mãe conseguiu um trabalho numa fazenda de uma senhora boa que nos abrigou, infelizmente ela estava na risca de falência e teve que cortar empregados, como gostava muito de minha mãe e eu nos deixou ficar mas acabou sobrecarregando minha mãe, mesmo com a minha ajuda e de mais um empregado a minha mãe ficava exausta todas as noites eh já era de idade. Acabou adoecendo e morrendo é eu acabei ficando só a senhora dona da fazendo vendeu o lugar com uma condição que me desse emprego e um quarto na casa o comprador aceitou. Um homem de meia idade com maldade até a última ponta da alma ,eu só tinha 14 anos e aquele ser desprezível me olhava com aqueles olhos tenebrosos. Ele um dia me propôs o quarto mais bonito da casa, era o quarto da filha da ex dona um quarto de princesa todo cor de rosa e cheio de bonecas lindas de pano e porcelana, eu sonhava com aquele quarto e com aquela cama macia cheia de ursos e travesseiros com penas era meu maior desejo é ele tornou um pesadelo. Disse que se eu ficasse com ele aquele quarto seria meu para sempre eu me neguei resistentemente o deixando furioso pedindo para me levarem para um reformatório onde só iam delinquentes.

    Sai- Que horror.

    Ele a abraça e seca suas lágrimas.

    Sai- Querida se quiser parar tudo bem.

    Silå- Não agora que comecei tenho que terminar. Eu nunca contei isso pra ninguém então seria como um desabafo está me fazendo desinchar.

    Silå- Bem continuando aquele lugar era terrível mas eu era considerada tão nada que as pessoas não se importavam comigo. Aquele homem me visitava a cada um mês com a mesma proposta eu continuava incessantemente me negando à tal nojo e pra se vingar mandava os carcereiros me jogarem no quarto pânico.

    Um quarto escuro com máscaras e vozes que faziam qualquer um chorar.

    Mas eu dei um jeito de fugir de lá e comecei a trabalhar andando por aldeias procurando ajuda para centros de recuperação e acolhimento e oq mais gosto de fazer e até hoje faço isso só que agora eu além de buscar doações eu abro institutos e centros nas fronteiras de cada aldeia, coloco pessoas para trabalharem nesses locais e quando estão produtivos e firmes eu vou para outros lugares continuar ajudando pessoas que tem essa mesma história que eu mas com um final mais feliz.

    Sai- Nossa. Outras pessoas no seu lugar desistiria de tudo, vc é uma super mulher. Te admiro mais do que nunca é quero ajudar.

    Silå- Que fofo mas agora eu tenho que ir.

    Sai- Ah mas pq?

    Silå- Pq eu tenho um instituto pra cuidar e infelizmente não tenho ainda muitos funcionários.

    Sai- Quando a gente vai se ver de novo?

    Silå- Breve muito breve. Acho que não consigo ficar mais longe de vc.

    Sai- Owwn

    Silå- Bem agora eu tenho que ir.

    Ele leva ela até a porta e lhe dá um longo beijo e Silå sai chorando por ter que esconder coisas do Sai ela estava amando.

    Continua

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